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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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com Ele. As palavras: “Ainda não é chegada a Minha hora”, indicam que todo ato da vida <strong>de</strong> Cristo na Terra<br />

era cumprimento do plano que existira <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os dias da eternida<strong>de</strong>. Antes <strong>de</strong> vir à Terra, o plano jazia perante<br />

Ele, perfeito em todos os seus <strong>de</strong>talhes. Ao andar entre os homens, <strong>por</strong>ém, era guiado passo a passo pela<br />

vonta<strong>de</strong> do Pai. Não hesitava em agir no tempo <strong>de</strong>signado. Com a mesma submissão, esperava até que<br />

houvesse chegado a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>. Ao dizer a Maria que Sua hora ainda não chegara, respondia <strong>Jesus</strong> ao<br />

inexpresso pensamento <strong>de</strong>la — à expectativa que, juntamente com seu povo, ela acariciara.<br />

Maria esperava que Ele Se revelasse como o Messias, e tomasse o trono <strong>de</strong> Israel. Mas o tempo não<br />

havia chegado. Não como Rei, mas como Homem <strong>de</strong> dores, e experimentado nos trabalhos, aceitara <strong>Jesus</strong> a<br />

sorte da humanida<strong>de</strong>. Mas se bem que Sua mãe não possuísse conceito exato da missão <strong>de</strong> Cristo, nEle confiava<br />

implicitamente. A essa fé correspon<strong>de</strong>u <strong>Jesus</strong>. Foi para honrar a confiança <strong>de</strong> Maria, e fortalecer a fé dos<br />

discípulos, que realizou o primeiro milagre. Os discípulos haveriam <strong>de</strong> encontrar muitas e gran<strong>de</strong>s tentações<br />

para a incredulida<strong>de</strong>. Para eles, as profecias haviam tornado claro, indiscutível, que <strong>Jesus</strong> era o Messias.<br />

Esperavam que os guias religiosos O recebessem com confiança ainda maior que a <strong>de</strong>les próprios. Declararam<br />

entre o povo as maravilhosas obras <strong>de</strong> Cristo e sua própria confiança na missão dEle, mas pasmaram e<br />

sentiram-se cruelmente <strong>de</strong>cepcionados pela incredulida<strong>de</strong>, o preconceito profundamente arraigado e a<br />

inimiza<strong>de</strong> para com <strong>Jesus</strong>, manifestados pelos sacerdotes e rabis. Os primeiros milagres do Salvador<br />

fortaleceram os discípulos para enfrentar a oposição. Sem se <strong>de</strong>sconcertar absolutamente com as palavras <strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong>, Maria disse aos que serviam à mesa: “Fazei tudo quando Ele vos disser”. João 2:5. Assim fez ela o que<br />

podia para preparar o caminho para a obra <strong>de</strong> Cristo. Ao lado da entrada estavam seis gran<strong>de</strong>s talhas <strong>de</strong> pedra,<br />

e <strong>Jesus</strong> pediu aos servos que as enchessem d’água. Assim foi feito. Então, como o vinho era necessário para<br />

uso imediato, disse: “Tirai agora, e levai ao mestre-sala”. João 2:8.<br />

Em lugar da água com que haviam sido cheias as talhas, saiu vinho dali. Nem o mestre-sala nem os<br />

convidados, em geral, tinham percebido que a provisão <strong>de</strong> vinho se acabara. Provando o que os servos levaram,<br />

o mestre-sala achou-o superior a qualquer vinho que já tivesse provado, e muito diverso do que fora servido<br />

ao princípio da festa. Voltando-se para o noivo, disse: “Todo homem põe primeiro o vinho bom, e quando já<br />

têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”. João 2:10. Como os homens<br />

servem primeiro o vinho melhor, e <strong>de</strong>pois o inferior, assim faz o mundo com seus dons. O que ele oferece<br />

po<strong>de</strong> agradar aos olhos e fascinar os sentido, mas se <strong>de</strong>monstra incapaz <strong>de</strong> satisfazer. O vinho se transforma<br />

em amargura, o espírito folgazão em tristeza. Aquilo que começara com cânticos e alegria, termina em fadiga<br />

e <strong>de</strong>sgosto. Os dons <strong>de</strong> Cristo, <strong>por</strong>ém, são sempre novos e sãos. A bênção que provêm não <strong>de</strong>ixa nunca <strong>de</strong><br />

pro<strong>por</strong>cionar satisfação e alegria.<br />

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