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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Aguardava quase com impaciência ouvir o Salvador <strong>de</strong>clarar Sua missão; no entanto nenhuma palavra<br />

foi proferida, não foi dado nenhum sinal. <strong>Jesus</strong> não correspon<strong>de</strong>u ao anúncio do Batista a Seu respeito, mas<br />

misturou-Se com os discípulos <strong>de</strong> João, não dando nenhum testemunho visível <strong>de</strong> Sua obra especial, nem<br />

tomando nenhuma providência para Se fazer notado. No dia seguinte, João viu <strong>Jesus</strong>, que para ele Se dirigia.<br />

Com a glória <strong>de</strong> Deus a repousar sobre ele, João esten<strong>de</strong> a mão, <strong>de</strong>clarando: “Eis o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira<br />

o pecado do mundo. Este é Aquele do qual eu disse: Após mim vem um Varão que foi antes <strong>de</strong> mim;... e eu<br />

não O conhecia; mas, para que fosse manifestado a Israel, vim eu, <strong>por</strong> isso, batizando com água. [...] Vi o<br />

Espírito <strong>de</strong>scer do céu como uma pomba, e repousar sobre Ele. E eu não O conhecia, mas O que me mandou<br />

a batizar com água, Esse me disse: Sobre Aquele que vires <strong>de</strong>scer o Espírito, e sobre Ele repousar, Esse é O<br />

que batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que Este é o Filho <strong>de</strong> Deus”. João 1:29-34.<br />

Era esse o Cristo? Com respeito e curiosida<strong>de</strong> olhou o povo Àquele <strong>de</strong> quem se acabava <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar<br />

ser o Filho <strong>de</strong> Deus. Haviam sido profundamente comovidos pelas palavras <strong>de</strong> João. Ele lhes falara em nome<br />

<strong>de</strong> Deus. Tinham-no escutado dia a dia, ao reprovarlhes os pecados, e <strong>de</strong> dia para dia neles se fortalecera a<br />

convicção <strong>de</strong> ser ele enviado pelo Céu. Mas quem era Esse, maior que João Batista? Não havia em Seu trajar<br />

coisa alguma que indicasse posição. Era, na aparência, um personagem simples, vestido, como eles, nos<br />

humil<strong>de</strong>s trajes dos pobres. Havia entre a multidão alguns que, <strong>por</strong> ocasião do batismo <strong>de</strong> Cristo, tinham<br />

testemunhado a glória divina, e ouvido a voz <strong>de</strong> Deus. Des<strong>de</strong> então, <strong>por</strong>ém, mudara gran<strong>de</strong>mente a aparência<br />

do Salvador. Em Seu batismo, tinham-Lhe visto o semblante transfigurado à luz do Céu; agora, pálido,<br />

esgotado, emagrecido, ninguém O reconhecera senão o profeta João. Ao olhar o povo para Ele, no entanto,<br />

viram uma fisionomia em que se uniam a divina compaixão e o po<strong>de</strong>r consciente. Toda a expressão do olhar,<br />

todo traço do semblante, assinalava-se pela humilda<strong>de</strong>, e exprimia indizível amor.<br />

Parecia circundado duma atmosfera <strong>de</strong> influência espiritual. Ao passo que Suas maneiras eram suaves<br />

e <strong>de</strong>spretensiosas, imprimia nos homens um sentimento <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r que, embora oculto, não podia inteiramente<br />

velar. Era esse Aquele <strong>por</strong> quem Israel tão longamente esperava? <strong>Jesus</strong> veio em pobreza e humilda<strong>de</strong>, para<br />

que pu<strong>de</strong>sse ser nosso exemplo, ao mesmo tempo que nosso Re<strong>de</strong>ntor. Houvesse aparecido com pompa real,<br />

e como po<strong>de</strong>ria ter ensinado a humilda<strong>de</strong>? como po<strong>de</strong>ria haver apresentado tão incisivas verda<strong>de</strong>s como as do<br />

sermão da montanha? On<strong>de</strong> estaria a esperança dos humil<strong>de</strong>s da vida, houvesse <strong>Jesus</strong> vindo habitar como rei<br />

entre os homens? Para a multidão, no entanto, parecia impossível que Aquele que era <strong>de</strong>signado <strong>por</strong> João Se<br />

pu<strong>de</strong>sse relacionar com suas elevadas antecipações. Assim, muitos ficaram <strong>de</strong>cepcionados e gran<strong>de</strong>mente<br />

perplexos. As palavras que os sacerdotes e rabis tanto <strong>de</strong>sejavam ouvir, <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> havia <strong>de</strong> restaurar então<br />

o reino a Israel, não foram proferidas.<br />

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