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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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erguer os olhos para as terras distantes. Cristo <strong>de</strong>rruba o muro divisório, os separadores preconceitos <strong>de</strong><br />

nacionalida<strong>de</strong>, ensinando amor <strong>por</strong> toda a família humana. Ergue os homens do estreito círculo que o egoísmo<br />

lhes prescreve; apaga todas as fronteiras territoriais e as artificiais distinções <strong>de</strong> classe.<br />

Não faz diferença entre vizinhos e estranhos, amigos e inimigos. Ensina-nos a olhar a toda alma<br />

necessitada como nosso irmão, e o mundo como nosso campo. Quando o Salvador disse: “I<strong>de</strong>, ensinai todas<br />

as nações”, disse também: “Estes sinais seguirão aos que crerem: Em Meu nome expulsarão os <strong>de</strong>mônios;<br />

falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum;<br />

e <strong>por</strong>ão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”. Marcos 16:17, 18. A promessa é tão vasta como a comissão.<br />

Não que todos os dons sejam comunicados a cada crente. O Espírito reparte “particularmente a cada um como<br />

quer”. 1 Coríntios 12:11. Mas os dons do Espírito são prometidos a todo crente segundo sua necessida<strong>de</strong> para<br />

a obra do Senhor. A promessa é, hoje, exatamente tão categórica e digna <strong>de</strong> confiança, como nos dias dos<br />

apóstolos. “Estes sinais seguirão aos que creram”. Marcos 16:17.<br />

Este é o privilégio dos filhos <strong>de</strong> Deus, e a fé <strong>de</strong>ve lançar mão <strong>de</strong> tudo quanto é possível possuir como<br />

apoio. “Porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” Este mundo é um vasto hospital, mas Cristo veio<br />

curar os enfermos, proclamar liberda<strong>de</strong> aos cativos <strong>de</strong> Satanás. Era em Si mesmo saú<strong>de</strong> e vigor. Comunicava<br />

Sua vida aos doentes, aos aflitos, aos possessos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios. Não repelia ninguém que viesse receber Seu<br />

po<strong>de</strong>r vivificador. Sabia que os que Lhe pediam auxílio haviam trazido sobre si mesmos a doença; todavia,<br />

não Se recusava a curá-los. E quando a virtu<strong>de</strong> provinda <strong>de</strong> Cristo penetrava nessas pobres almas, sentiam a<br />

convicção do pecado, e muitos eram curados <strong>de</strong> suas enfermida<strong>de</strong>s espirituais, bem como das do corpo. O<br />

evangelho possui ainda o mesmo po<strong>de</strong>r, e <strong>por</strong> que não <strong>de</strong>veríamos testemunhar hoje idênticos resultados?<br />

Cristo sente as misérias <strong>de</strong> todo sofredor. Quando os espíritos maus arruínam o organismo<br />

humano,Cristo sente essa ruína. Quando a febre consome a corrente vital, Ele sente a agonia. E está tão<br />

disposto a curar o enfermo hoje, como quando Se achava em pessoa na Terra. Os servos <strong>de</strong> Cristo são Seus<br />

representantes, instrumentos pelos quais opera. Ele <strong>de</strong>seja, <strong>por</strong> intermédio dos mesmos, exercer Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

curar. Na maneira <strong>por</strong> que o Salvador curava, havia lições para os discípulos. Uma ocasião, ungiu com terra<br />

os olhos <strong>de</strong> um cego, dizendo-lhe: “Vai, lava-te no tanque <strong>de</strong> Siloé. [...] Foi pois, e lavouse, e voltou vendo”.<br />

João 9:7.<br />

A cura só se podia operar pelo po<strong>de</strong>r do gran<strong>de</strong> Médico; todavia, Cristo fez uso dos simples agentes da<br />

natureza. Conquanto não recomendasse as medicações compostas <strong>de</strong> drogas, sancionou o emprego <strong>de</strong><br />

remédios simples e naturais. A muitos dos aflitos que foram curados, disse Cristo: “Não peques mais, para que<br />

te não suceda alguma coisa pior”. João 5:14. Assim ensinou que a doença é o resultado da violação das leis <strong>de</strong><br />

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