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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão”. João 21:9. Estavam <strong>de</strong>masiado surpresos para<br />

perguntar <strong>de</strong> on<strong>de</strong> viera o fogo e a comida. “Disse-lhes <strong>Jesus</strong>: Trazei dos peixes que agora apanhastes”. João<br />

21:10.<br />

Pedro correu para a re<strong>de</strong> que ele lançara, e ajudou os irmãos a arrastá-la para a praia. Depois <strong>de</strong> tudo<br />

pronto, <strong>Jesus</strong> convidou os discípulos para comer. Partiu o alimento e o dividiu entre eles, sendo conhecido e<br />

reconhecido <strong>por</strong> todos os sete. O milagre feito na encosta da montanha, para alimentar os cinco mil, acudiulhes<br />

à memória; mas estavam tomados <strong>de</strong> misterioso respeito e, em silêncio, contemplavam o Salvador<br />

ressuscitado. Recordavam vivamente a cena junto ao mar, quando <strong>Jesus</strong> lhes or<strong>de</strong>nara que O seguissem.<br />

Lembraram-se <strong>de</strong> como, ao Seu mando, se haviam feito ao mar alto e lançado a re<strong>de</strong>, e a pesca fora tão<br />

abundante que a enchera a ponto <strong>de</strong> romper-se. Então <strong>Jesus</strong> os convidara a <strong>de</strong>ixar os barcos <strong>de</strong> pesca e lhes<br />

prometera torná-los pescadores <strong>de</strong> homens. Fora para trazer-lhes esta cena à lembrança e aprofundar-lhes a<br />

impressão, que Ele tornara a realizar o milagre. Seu ato era uma renovação da comissão confiada aos<br />

discípulos. Isso lhes mostrava que a morte <strong>de</strong> seu Mestre não lhes diminuíra a obrigação para com a obra que<br />

lhes <strong>de</strong>signara.<br />

Embora houvessem <strong>de</strong> ser privados <strong>de</strong> Sua companhia em pessoa, e dos meios <strong>de</strong> subsistência providos<br />

<strong>por</strong> sua antiga ocupação, o Salvador ressuscitado cuidaria <strong>de</strong>les ainda. Enquanto estivessem fazendo Sua obra,<br />

Ele provi<strong>de</strong>nciaria quanto às suas necessida<strong>de</strong>s. E <strong>Jesus</strong> tinha um <strong>de</strong>sígnio em or<strong>de</strong>nar-lhes que <strong>de</strong>itassem a<br />

re<strong>de</strong> do lado direito do barco. Daquele lado estava Ele, na praia. Era o lado da fé. Se trabalhassem em ligação<br />

com <strong>Jesus</strong> — combinando-se Seu divino po<strong>de</strong>r com o esforço humano <strong>de</strong>les — não <strong>de</strong>ixariam <strong>de</strong> ter êxito.<br />

Outra lição tinha Cristo a ensinar, a qual dizia respeito especialmente a Pedro. A negação do Senhor <strong>por</strong> parte<br />

do mesmo era um vergonhoso contraste com sua anterior profissão <strong>de</strong> lealda<strong>de</strong>. Ele <strong>de</strong>sonrara a Cristo e<br />

incorrera na <strong>de</strong>sconfiança dos irmãos. Estes pensavam que Pedro não teria permissão <strong>de</strong> ocupar sua posição<br />

anterior entre eles, e ele próprio sentia haver perdido o direito ao <strong>de</strong>pósito que lhe fora confiado. Antes <strong>de</strong> ser<br />

chamado a retomar sua obra apostólica, <strong>de</strong>via dar, perante todos eles, testemunho <strong>de</strong> seu arrependimento. Sem<br />

isso, seu pecado, embora <strong>de</strong>le se houvesse arrependido, po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>struir-lhe a influência como ministro <strong>de</strong><br />

Cristo.<br />

O Salvador <strong>de</strong>u-lhe o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconquistar a confiança dos irmãos e, tanto quanto possível,<br />

afastar a mancha que trouxera sobre o evangelho. Aí se dá uma lição a todos os seguidores <strong>de</strong> Cristo. O<br />

evangelho não transige com o mal. Não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpar o pecado. Os pecados secretos <strong>de</strong>vem em segredo ser<br />

confessados a Deus; mas o pecado público requer pública confissão. A vergonha do discípulo <strong>de</strong> Cristo é<br />

lançada sobre Cristo. Faz com que Satanás triunfe e tropecem as almas vacilantes. Dando provas <strong>de</strong><br />

arrependimento, <strong>de</strong>ve o discípulo remover a injúria, tanto quanto esteja ao seu alcance. Enquanto Cristo e os<br />

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