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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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palavras que <strong>Jesus</strong> lhe dirigira não continuaram mais um mistério para ele. Sentiu haver perdido muito <strong>por</strong> não<br />

se ter ligado ao Salvador enquanto vivera. Recordou então os acontecimentos do Calvário.<br />

A súplica <strong>de</strong> Cristo <strong>por</strong> Seus assassinos, e a resposta que <strong>de</strong>ra ao pedido do ladrão moribundo, tocaram<br />

a alma do douto membro do conselho. Contemplou <strong>de</strong> novo o Salvador em Sua agonia; tornou a ouvir o último<br />

grito: “Está consumado” (João 19:30), proferido como palavras <strong>de</strong> um vencedor. Viu novamente a terra<br />

cambaleando, os Céus entenebrecidos, o véu rasgado, as rochas fendidas, e sua fé para sempre se estabeleceu.<br />

O mesmo acontecimento que <strong>de</strong>struiu a esperança dos discípulos, convenceu José e Nico<strong>de</strong>mos da divinda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Seus temores foram vencidos pela coragem <strong>de</strong> uma firme, inabalável fé. Jamais Cristo atraíra a<br />

atenção do povo como quando jazia no túmulo. Como <strong>de</strong> costume, levaram os doentes e sofredores para os<br />

átrios do templo, indagando: Quem nos po<strong>de</strong> informar acerca <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> Nazaré? Muitos vieram <strong>de</strong> longe<br />

para encontrar Aquele que curava os enfermos e ressuscitava os mortos. De todos os lados, ouvia-se o clamor:<br />

Queremos Cristo, o Médico.<br />

Nessa ocasião, examinavam os sacerdotes os suspeitos <strong>de</strong> lepra. Muitos eram forçados a ouvir seu<br />

marido, sua esposa ou filhos serem <strong>de</strong>clarados leprosos, e con<strong>de</strong>nados a sair do abrigo <strong>de</strong> seu lar e <strong>de</strong> sob o<br />

cuidado dos queridos, para advertir os estranhos com o lamentoso grito: “Imundo! imundo!” As mãos amigas<br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> Nazaré, que nunca se recusaram ao toque comunicador <strong>de</strong> cura ao repugnante leproso, achavamse<br />

cruzadas sobre o próprio peito. Os lábios que lhes respondiam às petições com as confortadoras palavras:<br />

“Quero, sê limpo” (Mateus 8:3), estavam agora mudos. Muitos apelavam para os principais dos sacerdotes e<br />

os príncipes em busca <strong>de</strong> simpatia e auxílio, mas em vão. Aparentemente, estavam <strong>de</strong>cididos a ter outra vez<br />

entre si o Cristo vivo. Com persistente ansieda<strong>de</strong>, indagavam <strong>por</strong> Ele. Não queriam ser mandados embora.<br />

Mas eram expulsos dos átrios do templo, e foram postados soldados às <strong>por</strong>tas para <strong>de</strong>ter a multidão que<br />

chegava com os doentes e moribundos, solicitando entrada.<br />

Os sofredores que tinham ido para ser curados pelo Salvador, sucumbiam ante a <strong>de</strong>cepção. As ruas<br />

estavam cheias <strong>de</strong> lamentos. Os doentes pereciam à míngua do toque vivificante <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Médicos eram<br />

consultados em vão; não havia eficiência como a dAquele que jazia no túmulo <strong>de</strong> José. Os lamentos dos que<br />

sofriam levaram a milhares à convicção <strong>de</strong> que se fora do mundo uma gran<strong>de</strong> luz. Sem Cristo,a Terra era<br />

sombra e escuridão. Muitos daqueles cuja voz havia avolumado o grito <strong>de</strong> “Crucifica-O, crucifica-O” (Lucas<br />

23:21), compreendiam agora a calamida<strong>de</strong> que lhes sobreviera, e teriam com igual veemência clamado — Dános<br />

<strong>Jesus</strong>! — houvesse Ele estado ainda vivo. Quando o povo soube que <strong>Jesus</strong> fora morto pelos sacerdotes,<br />

fez indagações quanto a Sua morte. Os <strong>por</strong>menores <strong>de</strong> Seu julgamento foram o mais possível conservados em<br />

segredo; mas durante o tempo em que Ele permaneceu no sepulcro Seu nome andava em milhares <strong>de</strong> lábios, e<br />

notícias <strong>de</strong> Seu irrisório julgamento, e da <strong>de</strong>sumanida<strong>de</strong> dos sacerdotes e principais circulavam <strong>por</strong> toda parte.<br />

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