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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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acusados pela própria consciência, acharam-se culpados <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> injustiça. Nenhum gracejo ou riso <strong>de</strong><br />

escárnio se ouviu em meio daquela terrível escuridão; e, dissipada ela, fizeram o caminho <strong>de</strong> volta a casa em<br />

solene silêncio. Estavam convencidos <strong>de</strong> que as acusações dos sacerdotes eram falsas, <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> não era<br />

nenhum impostor; e algumas semanas mais tar<strong>de</strong>, quando Pedro pregou no dia <strong>de</strong> Pentecostes, achavam-se<br />

entre os milhares que se converteram a Cristo. Mas os guias judaicos não se mudaram pelos acontecimentos<br />

que haviam presenciado. Não arrefecera seu ódio para com <strong>Jesus</strong>.<br />

A treva que cobria a Terra durante a crucifixão, não era mais <strong>de</strong>nsa que a que ainda envolvia o espírito<br />

dos sacerdotes e principais. Em Seu nascimento, a estrela conhecera a Cristo e guiara os magos à manjedoura<br />

on<strong>de</strong> jazia. As hostes celestiais conheceram-nO e entoaram-Lhe o louvor <strong>por</strong> sobre as planícies <strong>de</strong> Belém.<br />

Conhecera-Lhe o mar a voz e obe<strong>de</strong>cera a Sua or<strong>de</strong>m. A doença e a morte reconheceram-Lhe a autorida<strong>de</strong>,<br />

entregando-Lhe sua presa. O Sol O conhecera e, à vista <strong>de</strong> Sua agonia e morte, ocultara a face luminosa.<br />

Conheceram-nO as rochas, e fen<strong>de</strong>ram-se, fragmentando-se ao Seu brado. A natureza inanimada conhecera a<br />

Cristo, e <strong>de</strong>ra testemunho <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. Mas os sacerdotes e príncipes <strong>de</strong> Israel não conheceram o Filho<br />

<strong>de</strong> Deus. Todavia, esses sacerdotes e príncipes não estavam tranqüilos. Levaram a cabo seu <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> matar<br />

a <strong>Jesus</strong>; não experimentavam, no entanto, a sensação da vitória que esperavam. Mesmo na hora <strong>de</strong> seu aparente<br />

triunfo, assaltavam-nos dúvidas quanto ao que viria <strong>de</strong>pois. Ouviram o brado: “Está consumado”. João 19:30.<br />

“Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito”. Lucas 23:46.<br />

Viram as rochas fen<strong>de</strong>rem-se, sentiram o forte terremoto e estavam <strong>de</strong>sassossegados, inquietos.<br />

Tinham invejado a influência <strong>de</strong> Cristo para com o povo, enquanto vivo; sentiam o mesmo ainda <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

Ele morto. Temiam mais, muito mais o Cristo morto do que haviam temido o Cristo vivo. Receavam que a<br />

atenção do povo fosse atraída ainda para os acontecimentos que acompanhavam a crucifixão. Temiam os<br />

resultados da obra daquele dia. Por coisa alguma queriam que Seu corpo permanecesse na cruz, durante o<br />

sábado. Este se vinha aproximando, e seria uma violação <strong>de</strong> sua santida<strong>de</strong> o ficarem os corpos pen<strong>de</strong>ntes da<br />

cruz. Assim, servindo-se disso como pretexto, os principais ju<strong>de</strong>us solicitaram <strong>de</strong> Pilatos que se apressasse a<br />

morte das vítimas, e seus corpos fossem tirados antes do pôr-do-sol. Pilatos tinha tão pouca vonta<strong>de</strong> como eles<br />

<strong>de</strong> que o corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> ficasse na cruz. Obtido seu consentimento, quebraram as pernas dos dois ladrões para<br />

lhes apressar a morte; mas verificaram estar <strong>Jesus</strong> já morto. Os ru<strong>de</strong>s soldados abrandaram-se pelo que ouviram<br />

e testemunharam <strong>de</strong> Cristo, e abstiveram-se <strong>de</strong> Lhe quebrar os membros.<br />

Assim, na oferta do Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus cumpriu-se a lei da páscoa: “Dela nada <strong>de</strong>ixarão até à manhã, e<br />

<strong>de</strong>la não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão”. Números 9:12. Os sacerdotes<br />

e principais surpreen<strong>de</strong>ram-se ao verificar que <strong>Jesus</strong> já estava morto. A morte pela cruz constituía processo<br />

vagaroso; difícil era <strong>de</strong>terminar quando cessara a vida. Nunca se ouvira que alguém morrera <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seis<br />

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