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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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mais fundo no pecado, até que foi preso, julgado como criminoso e con<strong>de</strong>nado a morrer na cruz. No tribunal<br />

e a caminho para o Calvário, estivera em companhia <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Ouvira Pilatos <strong>de</strong>clarar: “Não acho nEle crime<br />

algum”. João 19:4.<br />

Notara-Lhe o <strong>por</strong>te divino, e Seu piedoso perdão aos que O atormentavam. Na cruz, vê os muitos<br />

gran<strong>de</strong>s doutores religiosos esten<strong>de</strong>rem <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamente a língua, e ridicularizarem o Senhor <strong>Jesus</strong>. Vê o<br />

menear das cabeças. Ouve a ultrajante linguagem repetida <strong>por</strong> seu companheiro <strong>de</strong> culpa. “Se Tu és o Cristo,<br />

salva-Te a Ti mesmo, e a nós”. Lucas 23:39. Ouve, entre os transeuntes, muitos a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem <strong>Jesus</strong>. Ouve-os<br />

repetindo-Lhe as palavras, narrando-Lhe as obras. Volve-lhe a convicção <strong>de</strong> que Este é o Cristo. Voltando-se<br />

para seu companheiro no crime, diz: “Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma con<strong>de</strong>nação?” Lucas<br />

23:40. Os ladrões moribundos não mais têm a temer os homens. Mas um <strong>de</strong>les é assaltado pela convicção <strong>de</strong><br />

que há um Deus a temer, um futuro a fazê-lo tremer. E agora, todo poluído pelo pecado como se acha, a história<br />

<strong>de</strong> sua vida está a findar. “E nós, na verda<strong>de</strong>, com justiça”, geme ele, “<strong>por</strong>que recebemos o que nossos feitos<br />

mereciam; mas Este nenhum mal fez”. Lucas 23:41.<br />

Não há questão agora. Não há dúvidas, nem censuras também. Quando con<strong>de</strong>nado <strong>por</strong> seu crime, o<br />

ladrão ficara possuído <strong>de</strong> <strong>de</strong>sânimo e <strong>de</strong>sespero; mas pensamentos estranhos, ternos, surgem agora. Evoca<br />

tudo quanto ouvira <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, como Ele curara os doentes e perdoara os pecados. Ouvira as palavras dos que<br />

nEle criam e O seguiram em pranto. Vira e lera o título <strong>por</strong> sobre a cabeça do Salvador. Ouvira-o repetido<br />

pelos que passavam, alguns com lábios tristes e trêmulos, outros com gracejos e zombarias. O Espírito Santo<br />

ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga a ca<strong>de</strong>ia das provas. Em <strong>Jesus</strong> ferido, zombado e pen<strong>de</strong>nte da<br />

cruz, vê o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto <strong>de</strong> esperança e <strong>de</strong> agonia em sua voz, a<br />

<strong>de</strong>samparada, moribunda alma atira-se sobre o agonizante Salvador. “Senhor, lembra-Te <strong>de</strong> mim, quando<br />

vieres no Teu reino” (Lucas 23:42, Trad. Trinitariana). A resposta veio pronta. Suave e melodioso o acento,<br />

cheias <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> compaixão e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r as palavras: “Na verda<strong>de</strong> te digo hoje, que serás comigo no Paraíso”.<br />

Lucas 23:43.<br />

Por longas horas <strong>de</strong> agonia, injúrias e escárnios caíram aos ouvidos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Pen<strong>de</strong>nte da cruz, ouve<br />

ainda em volta o som das zombarias e maldições. Coração anelante, estivera atento a ver se ouvia alguma<br />

expressão <strong>de</strong> fé da parte dos discípulos. E ouvira apenas as lamentosas palavras: “Nós esperávamos que fosse<br />

Ele o que remisse a Israel”. Lucas 24:21. Quão grata foi, pois, ao Salvador a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> fé e amor do ladrão<br />

prestes a morrer! Enquanto os dirigentes ju<strong>de</strong>us negam a <strong>Jesus</strong> e Seus próprios discípulos duvidam <strong>de</strong> Sua<br />

divinda<strong>de</strong>, o pobre ladrão, no limiar da eternida<strong>de</strong>, Lhe chama Senhor. Muitos estavam dispostos a chamá-Lo<br />

Senhor quando operava milagres, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver ressurgido do sepulcro; ninguém, no entanto, O reconheceu<br />

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