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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Abusara do alto posto <strong>de</strong> juiz, submetendo seus princípios e sua autorida<strong>de</strong> às exigências da turba. <strong>Jesus</strong> não<br />

tinha mais luz para ele. Mortificado com Seu silêncio, disse Pilatos altivamente: “Não me falas a mim? não<br />

sabes Tu que tenho po<strong>de</strong>r para Te crucificar e tenho po<strong>de</strong>r para Te soltar?” Respon<strong>de</strong>u <strong>Jesus</strong>: “Nenhum po<strong>de</strong>r<br />

terias contra Mim, se <strong>de</strong> cima te não fosse dado; mas aquele que Me entregou a ti maior pecado tem”. João<br />

19:10, 11.<br />

Assim o piedoso Salvador, em meio <strong>de</strong> Seus intensos sofrimentos e dor, <strong>de</strong>sculpou o quanto possível<br />

o ato do governador romano que O entregou para ser crucificado. Que cena esta, para ser transmitida ao mundo<br />

<strong>de</strong> século em século! Que luz projeta sobre o caráter dAquele que é o Juiz <strong>de</strong> toda a Terra! “Aquele que Me<br />

entregou a ti”, disse <strong>Jesus</strong>, “maior pecado tem”. João 19:11. Com estas palavras referia-Se Cristo a Caifás que,<br />

como sumo sacerdote, representava a nação judaica. Esta conhecia os princípios que governavam as<br />

autorida<strong>de</strong>s romanas. Tivera luz nas profecias que testificavam <strong>de</strong> Cristo, bem como nos próprios ensinos e<br />

milagres dEle. Os juízes judaicos receberam inequívocas provas da divinda<strong>de</strong> dAquele a quem con<strong>de</strong>navam à<br />

morte. E segundo a luz que tinham, seriam julgados. A maior culpa e mais grave responsabilida<strong>de</strong>, pesava<br />

sobre os que ocupavam os mais altos postos na nação, os <strong>de</strong>positários das sagradas verda<strong>de</strong>s que estavam<br />

vilmente traindo. Pilatos, Hero<strong>de</strong>s e os soldados romanos, ignoravam, relativamente, o que dizia respeito a<br />

<strong>Jesus</strong>. Pensavam agradar aos sacerdotes e príncipes, maltratando-O. Não tinham a luz que a nação judaica<br />

recebera em tanta abundância. Houvesse essa luz sido dada aos soldados, e não teriam tratado a Cristo tão<br />

cruelmente como o fizeram. Outra vez propôs Pilatos soltar o Salvador. “Mas os ju<strong>de</strong>us clamavam, dizendo:<br />

Se soltas Este, não és amigo <strong>de</strong> César”. João 19:12.<br />

Assim pretendiam esses hipócritas ser zelosos da autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> César. De todos os adversários do<br />

governo romano, eram os ju<strong>de</strong>us os mais terríveis. Quando lhes era dado fazê-lo com segurança, mostravamse<br />

os mais tirânicos em im<strong>por</strong> suas exigências nacionais e religiosas; em querendo, <strong>por</strong>ém, executar qualquer<br />

cruel <strong>de</strong>sígnio, exaltava o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> César. Para consumar o aniquilamento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, eram capazes <strong>de</strong> professar<br />

lealda<strong>de</strong> ao governo estrangeiro que odiavam. “Qualquer que se faz rei é contra o César”, continuaram. Isso<br />

era tocar num ponto fraco <strong>de</strong> Pilatos. Ele estava suspeito ao governo romano, e sabia que tal notícia constituía<br />

a ruína para si. Sabia que se os ju<strong>de</strong>us fossem contrariados, sua cólera se voltaria contra ele. Não recuariam<br />

diante <strong>de</strong> coisa nenhuma para realizar sua vingança. Tinha diante <strong>de</strong> si o exemplo na persistência com que<br />

buscavam a vida dAquele a quem aborreciam sem causa. Pilatos assentou-se então no tribunal, no assento do<br />

juiz, e tornou a apresentar <strong>Jesus</strong> ao povo, dizendo: “Eis aqui o vosso Rei.” De novo se fez ouvir o furioso<br />

brado: “Tira, tira, crucifica-O.” Numa voz que se podia ouvir até longe, Pilatos perguntou: “Hei <strong>de</strong> crucificar<br />

o vosso Rei?” Mas <strong>de</strong> profanos e blasfemos lábios partiram as palavras: “Não temos rei, senão o César”. João<br />

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