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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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manchadas do sangue <strong>de</strong> João Batista. Ao ouvir falar <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, a princípio ficou aterrorizado e disse: “Este é<br />

João, que man<strong>de</strong>i <strong>de</strong>golar; ressuscitou dos mortos” (Marcos 6:16); “<strong>por</strong> isso estas maravilhas operam nele”.<br />

Mateus 14:2.<br />

Todavia Hero<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sejava ver a <strong>Jesus</strong>. Havia agora o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> salvar a vida <strong>de</strong>sse profeta, e o rei<br />

esperou banir para sempre <strong>de</strong> sua memória aquela cabeça sangrenta a ele levada num prato. Desejava também<br />

satisfazer sua curiosida<strong>de</strong> e pensava que, se oferecesse a <strong>Jesus</strong> alguma perspectiva <strong>de</strong> libertação, faria qualquer<br />

coisa que Lhe fosse solicitada. Um gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> sacerdotes e anciãos acompanhara Cristo a Hero<strong>de</strong>s. E ao<br />

ser o Salvador introduzido, esses dignitários, falando todos com agitação, insistiram em suas acusações contra<br />

Ele. Mas Hero<strong>de</strong>s pouca atenção lhes <strong>de</strong>u. Impôs silêncio, <strong>de</strong>sejando ensejo <strong>de</strong> interrogar a Cristo. Or<strong>de</strong>nou<br />

que soltassem as ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, repreen<strong>de</strong>ndo ao mesmo tempo Seus inimigos <strong>de</strong> O atarem ru<strong>de</strong>mente.<br />

Olhando compassivamente o sereno rosto do Re<strong>de</strong>ntor do mundo, nEle leu unicamente sabedoria e pureza. Da<br />

mesma maneira que Pilatos, ficou convencido <strong>de</strong> que Cristo fora acusado <strong>por</strong> malignida<strong>de</strong> e inveja. Hero<strong>de</strong>s<br />

interrogou a Cristo com muitas palavras, mas o Salvador Se manteve em profundo silêncio. Ao mando do rei,<br />

foram introduzidos <strong>de</strong>crépitos e mancos, sendo or<strong>de</strong>nado a Cristo que provasse Suas reivindicações pela<br />

operação <strong>de</strong> um milagre. Afirmam que po<strong>de</strong>s curar os enfermos, disse-Lhe Hero<strong>de</strong>s. Estou ansioso <strong>por</strong> ver que<br />

Tua gran<strong>de</strong> fama não é mentira. <strong>Jesus</strong> não respon<strong>de</strong>u, e o rei continuou a insistir:<br />

Se po<strong>de</strong>s operar milagres <strong>por</strong> outros, faze-os agora para Teu próprio bem, e isso Te servirá para um<br />

bom <strong>de</strong>sígnio. Outra vez or<strong>de</strong>nou: Mostra-nos um sinal <strong>de</strong> que possuis o po<strong>de</strong>r que a fama Te tem atribuído.<br />

Mas Cristo era como alguém que não visse nem ouvisse. O Filho <strong>de</strong> Deus tomara sobre Si a natureza humana.<br />

Devia agir como o tem <strong>de</strong> fazer o homem em idênticas circunstâncias. Portanto, não operaria um milagre para<br />

Se poupar à dor e à humilhação que o homem <strong>de</strong>ve sofrer, quando colocado em condições semelhantes.<br />

Hero<strong>de</strong>s prometeu que, se <strong>Jesus</strong> realizasse algum milagre em sua presença, seria solto. Os acusadores dEle<br />

eram testemunhas oculares das po<strong>de</strong>rosas obras feitas <strong>por</strong> Seu po<strong>de</strong>r. Tinham-nO ouvido or<strong>de</strong>nar à sepultura<br />

que <strong>de</strong>sse os mortos. Viram-nos sair em obediência à Sua voz. Apo<strong>de</strong>rou-se <strong>de</strong>les o temor, não operasse <strong>Jesus</strong><br />

agora um milagre. De tudo, o que mais temiam, era uma manifestação <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r. Essa manifestação se<br />

<strong>de</strong>monstraria um golpe mortal para seus planos, e talvez lhes custasse a vida. Outra vez sacerdotes e príncipes,<br />

em gran<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>, insistiram em suas acusações contra Ele. Elevando a voz, <strong>de</strong>clararam: É um traidor, um<br />

blasfemo. Opera milagres <strong>por</strong> meio do po<strong>de</strong>r que Lhe é dado <strong>por</strong> Belzebu, o príncipe dos <strong>de</strong>mônios. A sala<br />

tornou-se cenário <strong>de</strong> confusão, uns gritando uma coisa, outros, outra.<br />

A consciência <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s estava agora muito menos sensível do que quando tremera <strong>de</strong> horror ante o<br />

pedido <strong>de</strong> Herodias, para que lhe <strong>de</strong>sse a cabeça <strong>de</strong> João Batista. Durante algum tempo sentira os agudos<br />

espinhos do remorso <strong>por</strong> seu terrível ato; mas suas percepções morais se tinham rebaixado mais e mais em<br />

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