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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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escuro, tão profundo, que Seu espírito tremeu diante <strong>de</strong>le. Para escapar a essa agonia, não <strong>de</strong>ve exercer Seu<br />

po<strong>de</strong>r divino. Como homem, cumpre-Lhe sofrer as conseqüências do pecado do homem. Como homem, <strong>de</strong>ve<br />

su<strong>por</strong>tar a ira divina contra a transgressão. Cristo Se achava então em atitu<strong>de</strong> diversa daquela em que sempre<br />

estivera. Seus sofrimentos po<strong>de</strong>m melhor ser <strong>de</strong>scritos nas palavras do profeta: “Ó espada, ergue-te contra o<br />

Meu Pastor e contra o varão que é Meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos”. Zacarias 13:7.<br />

Como substituto e refém do pecador, estava Cristo sofrendo sob a justiça divina. Viu o que significa<br />

justiça. Até então, fora como um intercessor <strong>por</strong> outros; agora, ansiava alguém que <strong>por</strong> Ele interce<strong>de</strong>sse. Ao<br />

sentir Cristo interrompida Sua unida<strong>de</strong> com o Pai, temia que, em Sua natureza humana, não fosse capaz <strong>de</strong><br />

resistir ao vindouro conflito com os po<strong>de</strong>res das trevas. No <strong>de</strong>serto da tentação, estivera em jogo o <strong>de</strong>stino da<br />

raça humana. Cristo saíra então vitorioso. Agora viera o tentador para a última e tremenda luta. Para isso se<br />

preparara ele durante os três anos <strong>de</strong> ministério <strong>de</strong> Cristo. Tudo estava em jogo para ele. Falhasse aqui, e estava<br />

perdida sua esperança <strong>de</strong> domínio; os reinos do mundo tornar-se-iam afinal possessão <strong>de</strong> Cristo; ele próprio<br />

seria <strong>de</strong>rrotado e expulso. Mas se Cristo pu<strong>de</strong>sse ser vencido, a Terra se tornaria para sempre o reino <strong>de</strong><br />

Satanás, e a raça humana estaria perpetuamente em seu po<strong>de</strong>r. Com os resultados do conflito perante Si, a<br />

alma <strong>de</strong> Cristo Se encheu <strong>de</strong> terror da separação <strong>de</strong> Deus. Satanás dizia-Lhe que, se Se tornasse o penhor <strong>de</strong><br />

um mundo pecaminoso, seria eterna a separação. Ele Se i<strong>de</strong>ntificaria com o reino <strong>de</strong> Satanás, e nunca mais<br />

seria um com Deus.<br />

E que se lucraria com esse sacrifício? Quão <strong>de</strong>sesperadas pareciam a culpa e a ingratidão humanas!<br />

Satanás apertava o Re<strong>de</strong>ntor, apresentando a situação justamente em seus piores aspectos: “A nação que<br />

preten<strong>de</strong> achar-se acima <strong>de</strong> todas as outras quanto às vantagens tem<strong>por</strong>ais e espirituais, rejeitou-Te. Procuram<br />

<strong>de</strong>struir-Te, a Ti, fundamento, centro e selo das promessas que lhes foram feitas como povo particular. Um <strong>de</strong><br />

Teus próprios discípulos, que tem ouvido Tuas instruções e sido um dos <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>staque nas ativida<strong>de</strong>s da<br />

igreja, trair-Te-á. Um <strong>de</strong> Teus mais zelosos seguidores Te há <strong>de</strong> negar. Todos Te abandonarão.” Cristo repeliu<br />

esse pensamento com todo Seu ser. Que aqueles a quem empreen<strong>de</strong>ra salvar, aqueles a quem tanto amava, se<br />

unissem aos tramas <strong>de</strong> Satanás — isto Lhe traspassava a alma. Terrível era o conflito. Media-se pela culpa da<br />

nação, <strong>de</strong> Seus acusadores e traidor, pela culpa <strong>de</strong> um mundo imerso na impieda<strong>de</strong>. Os pecados dos homens<br />

pesavam duramente sobre Cristo, e esmagava-Lhe a alma o sentimento da ira divina. Contemplai-O<br />

consi<strong>de</strong>rando o preço a ser pago pela alma humana. Em Sua agonia, apega-Se ao solo frio, como a impedir <strong>de</strong><br />

ser levado para longe <strong>de</strong> Deus. O enregelante orvalho da noite cai-Lhe sobre o corpo curvado, mas não atenta<br />

para isso. De Seus pálidos lábios irrompe o amargo brado: “Meu Pai, se é possível, passe <strong>de</strong> Mim este cálice.”<br />

Mas mesmo então acrescenta: “Todavia não como Eu quero, mas como Tu queres”. Mateus 26:39.<br />

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