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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 74 — Getsêmani<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 26:36-56; Marcos 14:32-50; Lucas 22:39-53; João 18:1-12.<br />

Em companhia dos discípulos, fez o Salvador vagarosamente o caminho para o jardim <strong>de</strong> Getsêmani.<br />

A Lua pascoal, clara e cheia, brilhava num céu sem nuvens. Silenciara a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tendas <strong>de</strong> peregrinos. <strong>Jesus</strong><br />

estivera conversando animadamente com os discípulos, instruindo-os; mas ao aproximar-Se do Getsêmani,<br />

tornou-Se estranhamente mudo. Muitas vezes lá estivera, para meditar e orar; mas nunca com o coração tão<br />

cheio <strong>de</strong> tristeza como nessa noite <strong>de</strong> Sua última agonia. Durante Sua vida na Terra, andara à luz da presença<br />

<strong>de</strong> Deus. Quando em conflito com homens que eram inspirados pelo próprio espírito <strong>de</strong> Satanás, podia dizer:<br />

“Aquele que Me enviou está comigo; o Pai não Me tem <strong>de</strong>ixado só, <strong>por</strong>que Eu faço sempre o que Lhe agrada”.<br />

João 8:29. Agora, <strong>por</strong>ém, parecia excluído da luz da mantenedora presença <strong>de</strong> Deus. Era então contado entre<br />

os transgressores. Devia su<strong>por</strong>tar a culpa da humanida<strong>de</strong> caída. Sobre Aquele que não conheceu pecado, <strong>de</strong>via<br />

pesar a iniqüida<strong>de</strong> da raça caída. Tão terrível Lhe parece o pecado, tão gran<strong>de</strong> o peso da culpa que <strong>de</strong>ve levar<br />

sobre Si, que é tentado a temer que ele O separe para sempre do amor do Pai.<br />

Sentindo quão terrível é a ira <strong>de</strong> Deus contra a transgressão, exclama: “A Minha alma está<br />

profundamente triste até à morte”. Marcos 14:34. Ao aproximarem-se do jardim, os discípulos notaram a<br />

mudança que se operara em seu Mestre. Nunca antes O tinham visto tão indizivelmente triste e silencioso. À<br />

medida que avançava, mais se aprofundava essa estranha tristeza; todavia, não ousavam interrogá-Lo quanto<br />

a causa da mesma. Seu corpo cambaleava como se estivesse prestes a cair. Ao chegar ao jardim, os discípulos,<br />

ansiosos, procuraram o lugar habitual do retiro do Mestre, para que Ele pu<strong>de</strong>sse <strong>de</strong>scansar. Cada passo que<br />

dava agora, fazia-o com extremo esforço. Gemia alto, como sob a opressão <strong>de</strong> terrível fardo. Por duas vezes<br />

os companheiros O sustiveram, do contrário teria tombado <strong>por</strong> terra. Próximo à entrada do horto, <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>ixou<br />

todos os discípulos, com exceção <strong>de</strong> três, pedindo-lhes que orassem <strong>por</strong> si mesmos e <strong>por</strong> Ele. Em companhia<br />

<strong>de</strong> Pedro, Tiago e João, penetrou nos mais retirados recessos do mesmo horto. Esses três discípulos eram os<br />

mais íntimos companheiros <strong>de</strong> Cristo.<br />

Contemplaram-Lhe a glória no monte da transfiguração; viram Moisés e Elias conversando com Ele;<br />

ouviram a voz do Céu; agora, em Sua gran<strong>de</strong> luta, Cristo os <strong>de</strong>sejava ter perto <strong>de</strong> Si. Muitas vezes passaram a<br />

noite ao Seu lado nesse retiro. Nessas ocasiões, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> vigília e oração, costumavam dormir<br />

imperturbados a pequena distância do Mestre, até que os <strong>de</strong>spertava pela manhã, para irem novamente ao<br />

trabalho. Agora, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>sejava que passassem a noite com Ele em oração. No entanto, não podia admitir<br />

que nem mesmo eles testemunhassem a agonia que <strong>de</strong>via su<strong>por</strong>tar. “Ficai aqui”, disselhes, “e velai comigo”.<br />

Mateus 26:38. Foi a uma pequena distância <strong>de</strong>les — não tão afastado que O não pu<strong>de</strong>ssem ver e ouvir — e<br />

caiu prostrado <strong>por</strong> terra. Sentia que, pelo pecado, estava sendo separado do Pai. O abismo era tão largo, tão<br />

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