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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> Cristo o Senhor perdoa aos que O temem. Não vê neles a vileza do pecador. Neles reconhece a semelhança<br />

<strong>de</strong> Seu Filho, em quem eles crêem.<br />

O Senhor fica <strong>de</strong>cepcionado quando Seu povo se estima como <strong>de</strong> pouco valor. Deseja que Sua<br />

escolhida herança se avalie segundo o preço que Ele lhe <strong>de</strong>u. Deus a queria, do contrário não enviaria Seu<br />

Filho em tão dispendiosa missão <strong>de</strong> a redimir. Tem para eles uma utilida<strong>de</strong>, e agrada-Se muito quando Lhe<br />

fazem os maiores pedidos, a fim <strong>de</strong> que Lhe glorifiquem o nome. Po<strong>de</strong>m esperar gran<strong>de</strong>s coisas, se têm fé em<br />

Suas promessas. Mas orar em nome <strong>de</strong> Cristo significa muito. Quer dizer que havemos <strong>de</strong> aceitar-Lhe o caráter,<br />

manifestar-Lhe o espírito e fazer Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. “Se Me amar<strong>de</strong>s”,<br />

diz, “guardareis os Meus mandamentos”. João 14:15. Ele salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e<br />

os que O amam manifestarão seu amor pela obediência. Toda a verda<strong>de</strong>ira obediência vem do coração. Deste<br />

procedia também a <strong>de</strong> Cristo.<br />

E se consentirmos, Ele <strong>por</strong> tal forma Se i<strong>de</strong>ntificará com os nossos pensamentos e i<strong>de</strong>ais, dirigirá nosso<br />

coração e espírito em tanta conformida<strong>de</strong> com o Seu querer, que, obe<strong>de</strong>cendoLhe, não estaremos senão<br />

seguindo nossos próprios impulsos. A vonta<strong>de</strong>, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado <strong>de</strong>leite em<br />

fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio <strong>de</strong> O conhecer, nossa vida será<br />

<strong>de</strong> contínua obediência. Mediante o apreço do caráter <strong>de</strong> Cristo, <strong>por</strong> meio da comunhão com Deus, o pecado<br />

se nos tornará aborrecível. Como Cristo viveu a lei na humanida<strong>de</strong>, assim po<strong>de</strong>mos fazer, se nos apegarmos<br />

ao Forte em busca <strong>de</strong> força. Mas não <strong>de</strong>vemos pôr a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>ver sobre outros, e esperar<br />

que eles nos digam o que fazer. Não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da humanida<strong>de</strong> quanto a conselhos. O Senhor nos<br />

ensinará nosso <strong>de</strong>ver com tanta boa vonta<strong>de</strong> como o faz a qualquer outro. Se a Ele nos achegarmos com fé,<br />

transmitir-nos-á pessoalmente os Seus mistérios.<br />

Nosso coração ar<strong>de</strong>rá muitas vezes <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós ao aproximar-Se Alguém para comungar conosco<br />

como fez com Enoque. Os que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m não fazer, em qualquer sentido, coisa alguma que <strong>de</strong>sagra<strong>de</strong> a Deus,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Lhe apresentarem seu caso saberão a orientação que hão <strong>de</strong> tomar. E não receberão unicamente<br />

sabedoria, mas força. Serlhes-á comunicado po<strong>de</strong>r para a obediência e para o serviço, assim como Cristo<br />

prometeu. Tudo quanto foi dado a Cristo — “todas as coisas” para suprir as necessida<strong>de</strong>s dos homens caídos<br />

— foi-Lhe dado como Cabeça e Representante da humanida<strong>de</strong>. E “qualquer coisa que Lhe pedirmos, dEle a<br />

receberemos; <strong>por</strong>que guardamos os Seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à Sua vista”. 1 João 3:22.<br />

Antes <strong>de</strong> Se oferecer como a vítima sacrifical, Cristo buscou o mais essencial e completo dom para outorgar a<br />

Seus seguidores, um dom que lhes <strong>por</strong>ia ao alcance os ilimitados recursos da graça. “Eu rogarei ao Pai”, disse,<br />

“e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre; o Espírito <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, que o mundo<br />

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