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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong>dicação ao serviço dos outros. Depois, havendo lavado os pés aos discípulos, Ele disse: “Eu vos <strong>de</strong>i o<br />

exemplo, para que como Eu vos fiz, façais vós também”. João 13:15.<br />

Nestas palavras Cristo não somente estava or<strong>de</strong>nando a prática da hospitalida<strong>de</strong>. Queria significar mais<br />

do que a lavagem dos pés dos hóspe<strong>de</strong>s para tirar-lhes o pó dos caminhos. Cristo estava aí instituindo um culto.<br />

Pelo ato <strong>de</strong> nosso Senhor, esta cerimônia humilhante tornou-se uma or<strong>de</strong>nança consagrada. Devia ser<br />

observada pelos discípulos, a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem conservar sempre em mente Suas lições <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong> e serviço.<br />

Essa or<strong>de</strong>nança é o preparo <strong>de</strong>signado <strong>por</strong> Cristo para o serviço sacramental. Enquanto o orgulho,<br />

<strong>de</strong>sinteligência e luta <strong>por</strong> superiorida<strong>de</strong> forem nutridos, o coração não po<strong>de</strong> entrar em associação com Cristo.<br />

Não estamos preparados para receber a comunhão <strong>de</strong> Seu corpo e <strong>de</strong> Seu sangue. Por isso <strong>Jesus</strong> indicou que<br />

se observasse primeiramente a comemoração <strong>de</strong> Sua humilhação. Ao chegarem a esta or<strong>de</strong>nança, os filhos <strong>de</strong><br />

Deus <strong>de</strong>vem evocar as palavras do Senhor da vida e da glória: “Enten<strong>de</strong>is o que vos tenho feito? Vós Me<br />

chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, <strong>por</strong>que Eu o sou.<br />

Ora se Eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós <strong>de</strong>veis também lavar os pés uns dos outros. Porque<br />

Eu vos <strong>de</strong>i o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também. Na verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo que<br />

não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas<br />

coisas, bemaventurados sois se as fizer<strong>de</strong>s”. João 13:16, 17. Existe no homem a disposição <strong>de</strong> se estimar em<br />

mais alta conta do que a seu irmão, <strong>de</strong> trabalhar para si mesmo, <strong>de</strong> procurar o mais alto lugar; e muitas vezes<br />

isso dá em resultado ruins suspeitas e amargura <strong>de</strong> espírito. A or<strong>de</strong>nança que prece<strong>de</strong> à ceia do Senhor, <strong>de</strong>ve<br />

remover esses <strong>de</strong>sentendimentos, tirar o homem <strong>de</strong> seu egoísmo, fazê-lo baixar <strong>de</strong> seus tacões <strong>de</strong> exaltação<br />

própria à humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> coração que o levará a servir a seu irmão.<br />

O santo Vigia do Céu acha-Se presente nesses períodos para torná-los uma ocasião <strong>de</strong> exame <strong>de</strong><br />

consciência, <strong>de</strong> convicção <strong>de</strong> pecado, e <strong>de</strong> bendita segurança <strong>de</strong> pecados perdoados. Cristo, na plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Sua graça, acha-Se aí para mudar a corrente dos pensamentos que têm seguido direções egoístas. O Espírito<br />

Santo aviva as sensibilida<strong>de</strong>s dos que seguem o exemplo <strong>de</strong> seu Senhor. Ao ser lembrada a humilhação do<br />

Salvador <strong>por</strong> nós, pensamento liga-se a pensamento; evoca-se uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> lembranças, a recordação da<br />

gran<strong>de</strong> bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus e do favor e ternura dos amigos terrestres. Bênçãos esquecidas, misericórdias <strong>de</strong> que<br />

se abusou, bonda<strong>de</strong>s menosprezadas são trazidas à memória. Patenteiam-se raízes <strong>de</strong> amargura que expulsaram<br />

a preciosa planta do amor. São trazidos à lembrança <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> caráter, negligência <strong>de</strong> <strong>de</strong>veres, ingratidão<br />

para com Deus, frieza para com nossos irmãos.<br />

O pecado é visto sob o aspecto <strong>por</strong> que o vê o próprio Deus. Nossos pensamentos não são <strong>de</strong><br />

complacência com nós mesmos, mas <strong>de</strong> severa censura ao próprio eu, e <strong>de</strong> humilhação. Fortalece-se a mente<br />

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