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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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a vida <strong>de</strong> Cristo, da manjedoura ao tempo em que estas palavras foram proferidas, havia glorificado a Deus; e<br />

na provação que se avizinhava, Seus sofrimentos divino-humanos haviam <strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong>, glorificar o nome<br />

<strong>de</strong> Seu Pai. Ao ser ouvida a voz, um clarão irrompeu da nuvem, circundando a Cristo, como se os braços do<br />

Po<strong>de</strong>r Infinito se atirassem em torno dEle qual muralha <strong>de</strong> fogo. Com espanto e terror contemplou o povo esta<br />

cena. Ninguém ousou falar. Lábios cerrados e respiração suspensa, quedaram todos, olhos fixos em <strong>Jesus</strong>.<br />

Dado o testemunho do Pai, ergueu-se a nuvem dispersando-se no céu. Por então cessara a comunhão visível<br />

entre o Pai e o Filho.<br />

“Ora, a multidão que ali estava, e que a tinha ouvido, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam:<br />

Um anjo Lhe falou”. João 12:29. Mas os indagadores gregos viram a nuvem, ouviram a voz, compreen<strong>de</strong>ramlhe<br />

o sentido, e discerniram na verda<strong>de</strong> a Cristo; foi-lhes revelado como o Enviado <strong>de</strong> Deus. A voz <strong>de</strong> Deus se<br />

fizera ouvir no batismo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, ao princípio <strong>de</strong> Seu ministério, e outra vez no monte da transfiguração. Agora,<br />

ao fim <strong>de</strong>sse ministério, era ouvida pela terceira vez, <strong>por</strong> maior número <strong>de</strong> pessoas, e sob circunstâncias<br />

especiais. <strong>Jesus</strong> acabara <strong>de</strong> proferir as mais solenes verda<strong>de</strong>s a respeito da condição dos ju<strong>de</strong>us. Fizera Seu<br />

último apelo, e pronunciara-lhes a con<strong>de</strong>nação. Então pôs Deus o selo na missão <strong>de</strong> Seu Filho. Reconheceu<br />

Aquele a quem Israel rejeitara. “Não veio esta voz <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> Mim”, disse <strong>Jesus</strong>, “mas <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós”.<br />

João 12:30. Era a prova suprema <strong>de</strong> Sua messianida<strong>de</strong>, o sinal, da parte do Pai, <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> falara a verda<strong>de</strong>,<br />

e era o Filho <strong>de</strong> Deus. “Agora é o juiz <strong>de</strong>ste mundo”, continuou Cristo; “agora será expulso o príncipe <strong>de</strong>ste<br />

mundo. E Eu, quando for levantado da Terra, todos atrairei a Mim. E dizia isto significando <strong>de</strong> que morte<br />

havia <strong>de</strong> morrer”. João 12:31-33.<br />

Esta é a crise do mundo. Se Me torno a propiciação pelos pecados dos homens, o mundo será<br />

iluminado. O domínio <strong>de</strong> Satanás sobre as almas dos homens será <strong>de</strong>spedaçado. A <strong>de</strong>sfigurada imagem <strong>de</strong><br />

Deus será restaurada na humanida<strong>de</strong>, e uma família <strong>de</strong> crentes santos herdará afinal o lar celestial. Este é o<br />

resultado da morte <strong>de</strong> Cristo. O Salvador per<strong>de</strong>-Se na contemplação da cena <strong>de</strong> triunfo ante Ele evocada. A<br />

cruz, a cruel, ignominiosa cruz, com todos os horrores que a cercam, Ele a vê resplen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> glória. Mas a<br />

obra da re<strong>de</strong>nção humana não resume tudo quanto é realizado pela cruz. O amor <strong>de</strong> Deus manifesta-se ao<br />

Universo. São refutadas as acusações que Satanás fez contra Deus. O príncipe <strong>de</strong>ste mundo é expulso. É para<br />

sempre removida a mancha que ele atirou sobre o Céu. Os anjos, da mesma maneira que os homens, são<br />

atraídos para o Re<strong>de</strong>ntor. “E Eu, quando for levantado da Terra”, disse, “todos atrairei a Mim.”. João 12:32.<br />

Muita gente estava aglomerada em volta <strong>de</strong> Cristo ao proferir Ele estas palavras, e um disse: “Nós<br />

temos ouvido da lei, que o Cristo permanece para sempre; e como dizes Tu que convém que o Filho do homem<br />

seja levantado? Quem é esse Filho do homem? Disse-lhe pois <strong>Jesus</strong>: A luz ainda está convosco <strong>por</strong> um pouco<br />

<strong>de</strong> tempo; andai enquanto ten<strong>de</strong>s luz, para que as trevas vos não apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe<br />

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