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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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no Egito, quando feriu aos egípcios”. Êxodo 12:27. Assim, <strong>de</strong> geração em geração <strong>de</strong>via ser narrada a história<br />

<strong>de</strong>sse maravilhoso livramento.<br />

A Páscoa era seguida pela festa dos sete dias <strong>de</strong> pães asmos. No segundo dia da festa, os primeiros<br />

frutos da colheita anual, um molho <strong>de</strong> cevada, eram apresentados ao Senhor. Todas as cerimônias da festa<br />

eram símbolos da obra <strong>de</strong> Cristo. A libertação <strong>de</strong> Israel do Egito era uma lição objetiva da re<strong>de</strong>nção, que a<br />

Páscoa se <strong>de</strong>stinava a conservar na memória. O cor<strong>de</strong>iro imolado, o pão asmo, o molho dos primeiros frutos,<br />

representavam o Salvador. Para a maioria das pessoas, ao tempo <strong>de</strong> Cristo, a observância <strong>de</strong>ssa festa<br />

<strong>de</strong>generara em mera formalida<strong>de</strong>. Qual, <strong>por</strong>ém, sua significação para o Filho <strong>de</strong> Deus?! Pela primeira vez,<br />

contemplou o menino <strong>Jesus</strong> o templo. Viu os sacerdotes <strong>de</strong> vestes brancas, realizando seu solene ministério.<br />

Viu a ensangüentada vítima sobre o altar do sacrifício. Com os adoradores, inclinou-Se em oração, enquanto<br />

ascendia perante Deus a nuvem <strong>de</strong> incenso. Testemunhou os impressivos ritos da cerimônia pascoal. Dia a dia,<br />

observava mais claramente a significação dos mesmos. Cada ato parecia estar ligado a Sua própria vida. No<br />

íntimo acordavam-se-Lhe novos impulsos.<br />

Silencioso e absorto, parecia estudar a solução <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> problema. O mistério <strong>de</strong> Sua missão<br />

<strong>de</strong>svendava-se ao Salvador. Enlevado pela contemplação <strong>de</strong>ssas cenas, não permaneceu ao lado dos pais.<br />

Buscou estar sozinho. Ao terminarem as cerimônias pascoais, <strong>de</strong>morou-Se ainda no pátio do templo; e, ao<br />

partirem os adoradores <strong>de</strong> Jerusalém, <strong>Jesus</strong> foi <strong>de</strong>ixado ali. Nessa visita a Jerusalém, os pais <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>sejavam<br />

pô-Lo em contato com os gran<strong>de</strong>s mestres <strong>de</strong> Israel. Conquanto fosse obediente em todos os particulares à<br />

Palavra <strong>de</strong> Deus, não Se conformava com os ritos e usos dos rabis. José e Maria esperavam que fosse levado<br />

a reverenciar os doutos rabinos, e a aten<strong>de</strong>r mais diligentemente a suas exigências.<br />

Mas <strong>Jesus</strong>, no templo, fora instruído <strong>por</strong> Deus. Aquilo que recebera, começou imediatamente a<br />

comunicar. Naquela época, um aposento ligado ao templo estava sendo ocupado <strong>por</strong> uma escola sagrada, à<br />

maneira das escolas dos profetas. Ali se reuniam mestres <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque, com os alunos, e ali foi ter o menino<br />

<strong>Jesus</strong>. Sentando-Se aos pés <strong>de</strong>sses homens sérios e doutos, ouvia-lhes as instruções. Como pessoa que busca<br />

saber, interrogava esses mestres relativamente às profecias, e a acontecimentos que estavam então ocorrendo<br />

e indicavam o advento do Messias. <strong>Jesus</strong> Se apresentou como pessoa se<strong>de</strong>nta <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> Deus. Suas<br />

perguntas eram sugestivas <strong>de</strong> profundas verda<strong>de</strong>s que havia muito jaziam obscurecidas, e eram, todavia, vitais<br />

para a salvação das pessoas.<br />

Ao mesmo tempo que revelavam quão limitado e superficial era o conhecimento dos sábios, cada<br />

pergunta punha perante eles uma lição divina, e apresentava a verda<strong>de</strong> sob novo aspecto. Falavam os rabis da<br />

maravilhosa elevação que a vinda do Messias havia <strong>de</strong> trazer à nação judaica; mas <strong>Jesus</strong> apresentava a profecia<br />

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