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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Mas, conquanto pacificamente sujeitos às leis da Terra, <strong>de</strong>viam em todos os tempos manter<br />

primeiramente lealda<strong>de</strong> para com Deus. As palavras do Salvador: “Dai [...] a Deus o que é <strong>de</strong> Deus” (Lucas<br />

20:25), foram uma severa repreensão aos intrigantes ju<strong>de</strong>us. Houvessem cumprido fielmente suas obrigações<br />

para com Deus, e não teriam chegado a ser uma nação falida, subjugada a uma potência estrangeira. Nenhuma<br />

insígnia romana haveria tremulado sobre Jerusalém, nenhuma sentinela romana lhe jazeria às <strong>por</strong>tas, nem<br />

romano governo teria reinado <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seus muros. A nação judaica estava então pagando a pena <strong>de</strong> sua<br />

apostasia <strong>de</strong> Deus. Ao ouvirem os fariseus a resposta <strong>de</strong> Cristo, “maravilharamse e, <strong>de</strong>ixando-O, se retiraram”.<br />

Mateus 22:22. Ele lhes censurara a hipocrisia e presunção e, assim fazendo, expressara um gran<strong>de</strong> princípio,<br />

princípio que <strong>de</strong>fine claramente os limites do <strong>de</strong>ver do homem para com o governo civil, e seu <strong>de</strong>ver para com<br />

Deus. Para muitos espíritos, ficara assentada uma aflitiva questão. Depois disso, apegaram-se para sempre ao<br />

justo princípio.<br />

E conquanto muitos se retirassem mal-satisfeitos, viram que o princípio fundamental da questão fora<br />

claramente apresentado, e maravilharam-se do vasto alcance do discernimento <strong>de</strong> Cristo. Tão logo os fariseus<br />

se calaram, os saduceus surgiram com suas astutas interrogações. Os dois partidos achavam-se em oposição<br />

amarga. Os fariseus eram rígidos a<strong>de</strong>ptos da tradição. Meticulosos nas cerimônias exteriores, diligentes em<br />

abluções, jejuns e longas orações, exibiam-se no dar esmolas. Mas Cristo <strong>de</strong>clarou que eles tornavam vã a lei<br />

divina, pelo ensino <strong>de</strong> mandamentos <strong>de</strong> homens como doutrinas. Como classe, eram fanáticos e hipócritas;<br />

havia, no entanto, entre eles pessoas <strong>de</strong> genuína pieda<strong>de</strong>, que aceitaram os ensinos <strong>de</strong> Cristo e se tornaram<br />

discípulos Seus. Os saduceus rejeitavam as tradições dos fariseus. Professavam crer a maior parte das<br />

Escrituras, e consi<strong>de</strong>rá-las como regra <strong>de</strong> conduta; eram, <strong>por</strong> assim dizer, céticos e materialistas. Os saduceus<br />

negavam a existência dos anjos, a ressurreição dos mortos e a doutrina da vida futura, com suas recompensas<br />

e castigos. Em tudo isso, diferiam dos fariseus.<br />

A ressurreição, especialmente, constituía assunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates entre esses dois partidos. Os fariseus<br />

haviam sido firmes a<strong>de</strong>ptos da ressurreição, mas nessas discussões seus pontos <strong>de</strong> vista a respeito da vida<br />

futura tornaram-se confusos. A morte viera a ser para eles inexplicável mistério. Sua incapacida<strong>de</strong> para<br />

enfrentar os argumentos dos saduceus dava lugar a contínua irritação. Das discussões entre as duas facções<br />

resultavam <strong>de</strong> ordinário zangadas disputas, <strong>de</strong>ixando-os mais distanciados que antes. Os saduceus ficavam,<br />

em número, muito abaixo <strong>de</strong> seus oponentes, e não mantinham tão forte domínio sobre o povo comum; mas<br />

muitos <strong>de</strong>les eram ricos e possuíam a influência pro<strong>por</strong>cionada pela fortuna. Em suas fileiras achavam-se<br />

incluídos os sacerdotes na sua maior parte, e <strong>de</strong>ntre eles era em geral escolhido o sumo sacerdote. Isso<br />

acontecia, entretanto, com a expressa estipulação <strong>de</strong> não salientarem suas céticas opiniões.<br />

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