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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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chamoulhes a atenção para as profecias que lhes mostrariam seu perigo. Buscou, <strong>por</strong> todos os meios possíveis,<br />

mostrar-lhes claramente a natureza do ato que estavam para praticar. E Suas palavras tinham outro <strong>de</strong>sígnio.<br />

Ao fazer a pergunta: “Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?” (Mateus 21:40) era<br />

intuito <strong>de</strong> Cristo que os fariseus respon<strong>de</strong>ssem como fizeram. Tinha em vista que eles mesmos se con<strong>de</strong>nassem.<br />

Suas advertências, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertá-los para o arrependimento, selar-lhes-iam a con<strong>de</strong>nação, e Ele<br />

queria que vissem que eles próprios haviam trazido sobre si a ruína. Intentava mostrar-lhes a justiça <strong>de</strong> Deus<br />

em retirar-lhes os privilégios nacionais, o que já começara e terminaria, não somente na <strong>de</strong>struição do templo<br />

e da cida<strong>de</strong>, mas na dispersão da nação. Os ouvintes reconheceram a advertência. Não obstante, <strong>por</strong>ém, a<br />

sentença que eles mesmos haviam proferido, os sacerdotes e príncipes estavam prontos a completar o quadro,<br />

dizendo: “Este é o her<strong>de</strong>iro; vin<strong>de</strong>, matemo-lo.” “E, preten<strong>de</strong>ndo prendê-Lo, recearam o povo” (Mateus 21:46),<br />

<strong>por</strong>que o sentimento público era a favor <strong>de</strong> Cristo. Citando a profecia da pedra rejeitada, referia-Se Cristo a<br />

uma ocorrência verda<strong>de</strong>ira da história <strong>de</strong> Israel.<br />

O inci<strong>de</strong>nte relacionava-se com a edificação do primeiro templo. Conquanto tivesse especial aplicação<br />

ao tempo do primeiro advento <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>vendo ter tocado com po<strong>de</strong>r especial aos ju<strong>de</strong>us, encerra também<br />

uma lição para nós. Ao ser erigido o templo <strong>de</strong> Salomão, as imensas pedras para as pare<strong>de</strong>s e os fundamentos<br />

foram inteiramente preparadas na pedreira; <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> serem levadas para o local da construção, nenhum<br />

instrumento <strong>de</strong>via ser nelas empregado; os obreiros só tinham que as colocar em posição. Fora trazida para ser<br />

empregada nos fundamentos uma pedra <strong>de</strong> dimensões extraordinárias, e <strong>de</strong> singular feitio; mas os construtores<br />

não conseguiam achar lugar para ela e não a queriam aceitar. Era-lhes um estorvo, jazendo para ali, sem<br />

utilida<strong>de</strong>. Por muito tempo assim ficou como pedra rejeitada.<br />

Mas, ao chegarem os edificadores à ocasião <strong>de</strong> colocar a pedra angular, procuraram <strong>por</strong> muito tempo<br />

uma <strong>de</strong> tamanho e resistência suficientes e do <strong>de</strong>vido formato, para ocupar aquele lugar e su<strong>por</strong>tar o gran<strong>de</strong><br />

peso que sobre ela repousaria. Fizessem uma impru<strong>de</strong>nte escolha para esse im<strong>por</strong>tante lugar, e estaria em risco<br />

a segurança <strong>de</strong> todo o edifício. Deveriam encontrar uma pedra capaz <strong>de</strong> resistir à influência do Sol, da geada<br />

e da tempesta<strong>de</strong>. Várias pedras foram escolhidas, diversas vezes, mas, sob a pressão <strong>de</strong> imensos pesos, haviamse<br />

<strong>de</strong>spedaçado. Outras não pu<strong>de</strong>ram su<strong>por</strong>tar a prova das súbitas mudanças atmosféricas. Afinal, a atenção<br />

dos construtores foi atraída para a pedra <strong>por</strong> tanto tempo rejeitada. Ficara exposta ao ar, ao Sol e à tempesta<strong>de</strong>,<br />

sem apresentar a mais leve fenda.<br />

Os edificadores examinaram essa pedra. Su<strong>por</strong>tara todas as provas, menos uma. Se pu<strong>de</strong>sse resistir à<br />

prova <strong>de</strong> vigorosa pressão, <strong>de</strong>cidirse-iam a aceitá-la para pedra angular. Foi feita a prova. A pedra foi aceita,<br />

levada para o lugar que lhe era <strong>de</strong>signado, verificando-se a ele ajustar-se perfeitamente. Em profética visão,<br />

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