20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

parábola”, disse Cristo. “Houve um homem, pai <strong>de</strong> família, que plantou uma vinha, circundou-a <strong>de</strong> um valado,<br />

e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores,e ausentou-se para longe.<br />

E,chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os<br />

lavradores, apo<strong>de</strong>rando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros<br />

servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo; e, <strong>por</strong> último, enviou-lhes seu<br />

filho, dizendo: Terão respeito ao meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o<br />

her<strong>de</strong>iro; vin<strong>de</strong>, matemo-lo, e apo<strong>de</strong>remo-nos da sua herança. E, lançando mão <strong>de</strong>le, o arrastaram para fora da<br />

vinha, e o mataram. Quando pois vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?” Mateus 21:33-40.<br />

<strong>Jesus</strong> Se dirigiu a todo o povo presente; mas os sacerdotes e principais respon<strong>de</strong>ram. “Dará afrontosa<br />

morte aos maus”, disseram, “e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos”.<br />

Mateus 21:41. Os que assim falavam não perceberam, a princípio, a aplicação da parábola, mas viram <strong>de</strong>pois<br />

haver proferido a própria con<strong>de</strong>nação. Na parábola, o pai <strong>de</strong> família representava Deus, a vinha a nação judaica,<br />

e o valado a lei divina que lhes servia <strong>de</strong> proteção. A torre era um símbolo do templo. O dono da vinha fizera<br />

tudo que era para prosperida<strong>de</strong> da mesma. “Que mais se podia fazer à Minha vinha”, diz Ele, “que lhe não<br />

tenha feito?” Isaías 5:4. Assim foi representado o incessante cuidado <strong>de</strong> Deus para com Israel. E como os<br />

lavradores <strong>de</strong>viam <strong>de</strong>volver ao pai <strong>de</strong> família a <strong>de</strong>vida pro<strong>por</strong>ção <strong>de</strong> frutos da vinha, assim o povo <strong>de</strong> Deus O<br />

<strong>de</strong>via honrar <strong>por</strong> uma vida em correspondência com os sagrados privilégios que tinham. Mas, como os<br />

lavradores mataram os servos que o senhor lhes enviara em busca <strong>de</strong> frutos, assim os ju<strong>de</strong>us fizeram morrer<br />

os profetas que Deus mandara para os chamar ao arrependimento.<br />

Mensageiro após mensageiro fora morto. Até aí a aplicação da parábola não podia ser posta em dúvida,<br />

e no que se seguiu não foi menos clara. No amado filho a quem o senhor da vinha afinal mandara a seus<br />

<strong>de</strong>sobedientes servos, e <strong>de</strong> quem se apo<strong>de</strong>raram para matar, viram os sacerdotes e principais uma distinta<br />

figura <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e a sorte que sobre Ele impendia. Já estavam planejando tirar a vida Àquele a quem o Pai lhes<br />

enviara em um último apelo. Na retribuição infligida aos ingratos lavradores, estava <strong>de</strong>scrita a sorte dos que<br />

haviam <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nar Cristo à morte. Olhando-os com pieda<strong>de</strong>, continuou o Salvador: “Nunca lestes nas<br />

Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta <strong>por</strong> cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito<br />

isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?<br />

Portanto Eu vos digo que o reino <strong>de</strong> Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus<br />

frutos. E quem cair sobre esta pedra <strong>de</strong>spedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó”. Mateus<br />

21:42-44. Essa profecia repetiram os ju<strong>de</strong>us muitas vezes nas sinagogas, aplicando-a ao Messias que havia <strong>de</strong><br />

vir. Cristo era a pedra <strong>de</strong> esquina da dispensação judaica, e <strong>de</strong> todo o plano da salvação. Essa pedra<br />

fundamental os edificadores judaicos, os sacerdotes e príncipes <strong>de</strong> Israel, estavam agora rejeitando. O Salvador<br />

388

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!