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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Toda a noite passou <strong>Jesus</strong> em oração, e pela manhã, tornou a ir ao templo. No caminho encontrou um<br />

figueiral. Tinha fome, “e vendo <strong>de</strong> longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa;<br />

e, chegando a ela, não achou senão folhas, <strong>por</strong>que não era tempo <strong>de</strong> figos”. Marcos 11:13. Não era estação <strong>de</strong><br />

figos maduros, senão em certas localida<strong>de</strong>s; e nas montanhas das cercanias <strong>de</strong> Jerusalém podia-se na verda<strong>de</strong><br />

dizer: “Não era tempo <strong>de</strong> figos”. Marcos 11:13. No pomar a que <strong>Jesus</strong> chegou,<strong>por</strong>ém,uma árvore parecia<br />

adiantada a todas as <strong>de</strong>mais. Estava já coberta <strong>de</strong> folhas. A natureza da figueira é que, antes <strong>de</strong> se abrirem as<br />

folhas, apareça o fruto. Portanto, essa árvore cheia <strong>de</strong> folhagem era uma promessa <strong>de</strong> bem <strong>de</strong>senvolvidos<br />

frutos. Sua aparência, <strong>por</strong>ém, era enganosa. Depois <strong>de</strong> procurar entre os ramos, dos mais baixos aos mais altos,<br />

<strong>Jesus</strong> “não achou senão folhas”.<br />

Era uma massa <strong>de</strong> pretensiosa folhagem, nada mais. Cristo proferiu contra ela uma maldição, para que<br />

secasse. “Nunca mais coma alguém fruto <strong>de</strong> ti”, disse Ele. Na manhã seguinte, quando Ele e os discípulos se<br />

achavam outra vez a caminho para a cida<strong>de</strong>, os ressequidos ramos e as folhas caídas atraíramlhes a atenção.<br />

“Mestre”, disse Pedro, “eis que a figueira que Tu amaldiçoaste, se secou”. Marcos 11:21. O ato <strong>de</strong> Cristo em<br />

amaldiçoar a figueira, surpreen<strong>de</strong>ra os discípulos. Parecia-lhes diverso <strong>de</strong> Suas maneiras e obras. Muitas vezes<br />

O tinham ouvido dizer que viera, não para con<strong>de</strong>nar o mundo, mas para que <strong>por</strong> meio dEle o mundo se pu<strong>de</strong>sse<br />

salvar. Lembravam-se <strong>de</strong> Suas palavras: “O Filho do homem não veio para <strong>de</strong>struir as almas dos homens, mas<br />

para salvá-las”. Lucas 9:56.<br />

Suas maravilhosas obras foram realizadas para restaurar, nunca para <strong>de</strong>struir. Os discípulos O haviam<br />

conhecido unicamente como o Restaurador, o Médico. Esse ato era único. Qual seria seu <strong>de</strong>sígnio? indagaram.<br />

Deus “tem prazer na benignida<strong>de</strong>”. Miquéias 7:18. “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tomo prazer na<br />

morte do ímpio”. Ezequiel 33:11. Para Ele a obra <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição e acusação é uma “estranha obra” (Isaías<br />

28:21), Trad. Figueiredo. Mas é em misericórdia e amor que ergue o véu do futuro, e revela aos homens os<br />

resultados <strong>de</strong> um caminho <strong>de</strong> pecado. A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril,<br />

ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto <strong>de</strong> Cristo, era um símbolo da nação judaica. O Salvador<br />

<strong>de</strong>sejava tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Israel. Para esse fim como que<br />

investiu a árvore <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s morais, e tornou-a expositora da verda<strong>de</strong> divina. Os ju<strong>de</strong>us distinguiam-se <strong>de</strong><br />

todas as outras nações, professando fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> para com Deus. Haviam sido especialmente favorecidos <strong>por</strong><br />

Ele, e pretendiam ser mais justos que todos os outros povos.<br />

Mas estavam corrompidos pelo amor do mundo e a avareza. Jactanciavam-se <strong>de</strong> seu conhecimento,<br />

mas eram ignorantes das reivindicações divinas, e cheios <strong>de</strong> hipocrisia. Como a árvore estéril, estendiam os<br />

pretensiosos ramos para o alto, luxuriantes na aparência, belos à vista, mas não dando “senão folhas”. A<br />

religião judaica, com o magnificente templo, os altares sagrados, os sacerdotes mitrados e cerimônias<br />

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