20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 64 — Um povo con<strong>de</strong>nado<br />

Este capítulo é baseado em Marcos 11:11-14; Mateus 21:17-19.<br />

A entrada triunfal <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em Jerusalém foi um imperfeito símbolo da Sua vinda nas nuvens do céu<br />

com po<strong>de</strong>r e glória, <strong>por</strong> entre as aclamações dos anjos e o regozijo dos santos. Então, cumprir-se-ão as palavras<br />

<strong>de</strong> Cristo aos fariseus: “Des<strong>de</strong> agora Me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do<br />

Senhor”. Mateus 23:39. Em visão profética, foi mostrado a Zacarias aquele dia <strong>de</strong> triunfo final; e ele viu<br />

também a con<strong>de</strong>nação dos que, no primeiro advento, rejeitaram a Cristo: “E olharão para Mim, a quem<br />

traspassaram; e O prantearão como quem pranteia <strong>por</strong> um unigênito; e chorarão amargamente <strong>por</strong> Ele, como<br />

se chora amargamente pelo primogênito”. Zacarias 12:10. Esta cena anteviu Cristo quando contemplou a<br />

cida<strong>de</strong> e chorou sobre ela. Na ruína tem<strong>por</strong>al <strong>de</strong> Jerusalém viu Ele a final <strong>de</strong>struição daquele povo que era<br />

culpado do sangue do Filho <strong>de</strong> Deus. Os discípulos notavam o ódio dos ju<strong>de</strong>us para com Cristo, mas não viam<br />

ainda até aon<strong>de</strong> ele os levaria. Não compreendiam ainda a verda<strong>de</strong>ira condição <strong>de</strong> Israel, nem entendiam a<br />

retribuição que estava impen<strong>de</strong>nte sobre Jerusalém. Isto lhes revelou Cristo mediante significativa lição<br />

prática.<br />

O último apelo a Jerusalém fora em vão. Os sacerdotes e principais tinham ouvido a voz profética do<br />

passado ecoando através da multidão, em resposta à pergunta: “Quem é Este?” mas não a aceitaram como<br />

sendo a voz da inspiração. Irados, confundidos, procuraram fazer silenciar o povo. Havia oficiais romanos<br />

entre a turba, e os inimigos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> O <strong>de</strong>nunciaram aos mesmos como chefe <strong>de</strong> uma rebelião. ApresentaramnO<br />

como estando para Se apo<strong>de</strong>rar do templo, e dominar como rei <strong>de</strong> Jerusalém. Mas a voz calma <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

fez <strong>por</strong> momentos silenciar a multidão clamorosa, enquanto <strong>de</strong>clarava não ter vindo estabelecer um reino<br />

tem<strong>por</strong>al; havia <strong>de</strong> subir em breve a Seu Pai, e Seus acusadores não mais O veriam, até que volvesse em glória.<br />

Então, <strong>de</strong>masiado tar<strong>de</strong> para sua salvação, O reconheceriam.<br />

Estas palavras, proferiuas <strong>Jesus</strong> com tristeza e vigor singulares. Os funcionários romanos foram<br />

reduzidos ao silêncio. Ainda que estranhos à divina influência, comoveu-se-lhes o coração como nunca antes.<br />

No calmo e solene rosto <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, leram amor, benevolência e serena dignida<strong>de</strong>. Foram possuídos <strong>de</strong> uma<br />

simpatia que não podiam compreen<strong>de</strong>r. Ao invés <strong>de</strong> pren<strong>de</strong>r a <strong>Jesus</strong>, sentiram-se mais inclinados a ren<strong>de</strong>r-Lhe<br />

homenagem. Voltando-se para os sacerdotes e principais, acusaramnos <strong>de</strong> criar o distúrbio. Esses chefes,<br />

envergonhados e <strong>de</strong>rrotados, viraram-se para o povo com suas queixas e questionaram, zangados, uns com os<br />

outros. Entretanto, passou <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>spercebidamente para o templo. Tudo ali estava tranqüilo, pois a cena sobre<br />

o Olivete para lá atraíra o povo. Por breve espaço <strong>de</strong>morou-Se <strong>Jesus</strong> no templo, olhando-o dolorosamente.<br />

Depois, retirou-Se com os discípulos e voltou para Betânia. Quando o povo O procurou para colocá-Lo no<br />

trono, não O pô<strong>de</strong> achar.<br />

378

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!