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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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como representante <strong>de</strong> Deus. Ao passo que Maria era uma pecadora perdoada, ele era um não perdoado<br />

pecador. A rigorosa regra <strong>de</strong> justiça que quisera im<strong>por</strong> contra ela, con<strong>de</strong>nava-o a ele próprio.<br />

Simão foi tocado pela bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em não o repreen<strong>de</strong>r abertamente diante dos hóspe<strong>de</strong>s. Não<br />

fora tratado como <strong>de</strong>sejara que Maria o fosse. Viu que <strong>Jesus</strong> não <strong>de</strong>sejava ex<strong>por</strong> sua culpa diante dos outros,<br />

mas buscava, <strong>por</strong> uma exata exposição do fato, convencer-lhe o espírito e <strong>por</strong> piedosa bonda<strong>de</strong> vencer-lhe o<br />

coração. Uma severa acusação haveria endurecido Simão contra o arrependimento, mas a paciente<br />

admoestação o convenceu <strong>de</strong> seu erro. Viu a magnitu<strong>de</strong> do débito que tinha para com seu Senhor. Seu orgulho<br />

humilhou-se, ele se arrepen<strong>de</strong>u, e o altivo fariseu tornou-se um humil<strong>de</strong> e abnegado discípulo. Maria fora<br />

consi<strong>de</strong>rada gran<strong>de</strong> pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida. Po<strong>de</strong>ria ter<br />

acabado com sua esperança, mas não o fez. Fora Ele que a erguera do <strong>de</strong>sespero e da ruína. Sete vezes ouvira<br />

ela Sua repreensão aos <strong>de</strong>mônios que lhe dominavam o coração e a mente. Ouvira-Lhe o forte clamor ao Pai<br />

em benefício <strong>de</strong>la. Sabia quão ofensivo é o pecado à Sua imaculada pureza, e em Sua força vencera.<br />

Quando, aos olhos humanos, seu caso parecia <strong>de</strong>sesperado, Cristo viu em Maria aptidões para o bem.<br />

Viu os melhores traços <strong>de</strong> seu caráter. O plano da re<strong>de</strong>nção dotou a humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s possibilida<strong>de</strong>s, e<br />

em Maria se <strong>de</strong>viam as mesmas realizar. Mediante Sua graça, tornou-se participante da natureza divina. Aquela<br />

que caíra e cuja mente fora habitação <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios, chegara bem perto do Salvador em associação e serviço.<br />

Foi Maria que se assentou aos pés <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e dEle apren<strong>de</strong>u. Foi ela que Lhe <strong>de</strong>rramou na cabeça o precioso<br />

ungüento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se ao pé da cruz e O seguiu ao sepulcro. Foi a<br />

primeira junto ao sepulcro, <strong>de</strong>pois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador ressuscitado. <strong>Jesus</strong><br />

conhece as circunstâncias <strong>de</strong> toda alma. Po<strong>de</strong>is dizer: Sou pecador,muito pecador. Talvez o sejais; mas quanto<br />

pior for<strong>de</strong>s,tanto mais necessitais <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Ele não repele nenhuma criatura que chora, contrita. Não diz a<br />

ninguém tudo quanto po<strong>de</strong>ria revelar, mas manda a toda alma tremente que tenha ânimo. Perdoará<br />

abundantemente todos quantos a Ele forem em busca <strong>de</strong> perdão e restauração.<br />

Cristo po<strong>de</strong>ria comissionar os anjos do Céu para <strong>de</strong>rramar as taças <strong>de</strong> Sua ira sobre nosso mundo, a<br />

fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir a todos quantos estão cheios <strong>de</strong> ódio contra Deus. Po<strong>de</strong>ria apagar essa mancha negra do Seu<br />

Universo. Mas assim não faz. Acha-Se hoje ante o altar <strong>de</strong> incenso, apresentando perante Deus as orações dos<br />

que <strong>de</strong>sejam Seu auxílio. A pessoa que a Ele se volve em busca <strong>de</strong> refúgio, Cristo erguerá acima da acusação<br />

e da contenda das línguas. Nenhum homem ou anjo mau po<strong>de</strong> incriminar a essas almas. Cristo as liga a Sua<br />

própria natureza humano-divina. Acham-se ao lado dAquele que tomou sobre Si os pecados, na luz que<br />

proce<strong>de</strong> do trono divino. “Quem intentará acusação contra os escolhidos <strong>de</strong> Deus? É Deus quem os justifica.<br />

Quem os con<strong>de</strong>nará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos, o qual está à<br />

direita <strong>de</strong> Deus, e também interce<strong>de</strong> <strong>por</strong> nós”. Romanos 8:33, 34.<br />

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