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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> Maria. Seu ato <strong>de</strong> beijar os pés <strong>de</strong> Cristo e ungir-Lhos com o ungüento foi exasperante para seu coração<br />

endurecido. Pensou que se Cristo fosse profeta, reconheceria os pecadores e os repreen<strong>de</strong>ria. A esse inexpresso<br />

pensamento, respon<strong>de</strong>u o Salvador: “Simão, uma coisa tenho a dizer-te. [...] Um certo credor tinha dois<br />

<strong>de</strong>vedores; um <strong>de</strong>via-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo ele com que pagar, perdooulhes<br />

a ambos. Dize pois: qual <strong>de</strong>les o amará mais? E Simão, respon<strong>de</strong>ndo, disse: Tenho para mim que é aquele<br />

a quem mais perdoou. E Ele lhe disse: Julgaste bem”. Lucas 7:40-43.<br />

Como fizera Natã com Davi, Cristo ocultou Seu bem atirado golpe sob o véu <strong>de</strong> uma parábola. Lançou<br />

sobre o hospe<strong>de</strong>iro a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proferir a própria sentença. Simão induzira ao pecado a mulher que<br />

ora <strong>de</strong>sprezava. Fora <strong>por</strong> ele profundamente prejudicada. Pelos dois <strong>de</strong>vedores da parábola, eram representados<br />

Simão e a mulher. <strong>Jesus</strong> não intentava ensinar que diferentes graus <strong>de</strong> obrigação houvessem <strong>de</strong> ser sentidos<br />

pelas duas pessoas, pois cada uma tinha um débito <strong>de</strong> gratidão que nunca se po<strong>de</strong>ria solver. Mas Simão se<br />

julgava mais justo que Maria, e <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>sejava fazerlhe ver quão gran<strong>de</strong> era na verda<strong>de</strong> a sua culpa. Queria<br />

mostrar-lhe que seu pecado era maior que o <strong>de</strong>la, tão maior, como um débito <strong>de</strong> quinhentos dinheiros é superior<br />

a uma dívida <strong>de</strong> cinqüenta. Simão começou então a ver-se sob um novo aspecto. Observou como Maria era<br />

consi<strong>de</strong>rada <strong>por</strong> Alguém que era mais que profeta. Notou que, com o penetrante olhar profético, Cristo lhe lera<br />

o amorável e <strong>de</strong>votado coração.<br />

A vergonha apo<strong>de</strong>rou-se <strong>de</strong>le, e percebeu achar-se em presença <strong>de</strong> Alguém que lhe era superior. “Entrei<br />

em tua casa”, continuou Cristo, “e não Me <strong>de</strong>ste água para os pés”; mas com lágrimas <strong>de</strong> arrependimento<br />

originadas no amor, Maria lavou-Me os pés e enxugou-os com os próprios cabelos. “Não Me <strong>de</strong>ste ósculo,<br />

mas esta mulher” a quem tu <strong>de</strong>sprezas, “<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que entrou, não tem cessado <strong>de</strong> Me beijar os pés”. Lucas 7:44,<br />

45. Cristo contava as o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>s que Simão tivera <strong>de</strong> manifestar seu amor pelo Senhor, e o apreço pelo que<br />

fora feito <strong>por</strong> ele. Claramente, se bem que com <strong>de</strong>licada poli<strong>de</strong>z, o Salvador assegurou a Seus discípulos que<br />

o coração se Lhe magoa quando Seus filhos se <strong>de</strong>scuidam <strong>de</strong> manifestar gratidão para com Ele <strong>por</strong> palavras e<br />

atos <strong>de</strong> amor.<br />

O Perscrutador do coração lera os motivos que <strong>de</strong>ram lugar ao ato <strong>de</strong> Maria, e viu também o espírito<br />

que instigara as palavras <strong>de</strong> Simão. “Vês tu esta mulher?” disse-lhe. É uma pecadora. Digo-te “que os seus<br />

muitos pecados lhe são perdoados, <strong>por</strong>que muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama”.<br />

Lucas 7:47. A frieza <strong>de</strong> Simão e sua negligência para com o Salvador mostravam quão pouco apreciava a<br />

bênção que recebera. Julgava honrar a <strong>Jesus</strong>, convidando-O à sua casa. Mas viu-se então como na realida<strong>de</strong><br />

era. Enquanto pensara ler seu Hóspe<strong>de</strong>, Este o estivera lendo a ele. Viu quão justo era o juízo <strong>de</strong> Cristo a seu<br />

respeito. Sua justiça fora um vestido <strong>de</strong> farisaísmo. Desprezara a compaixão <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Não O reconhecera<br />

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