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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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A experiência obtida mediante a aceitação individual da Palavra <strong>de</strong> Deus, não tinha lugar no sistema<br />

educativo. Absorvido na rotina das coisas exteriores, o estudante não encontrava horas <strong>de</strong> sossego para estar<br />

com Deus. Não Lhe escutava a voz falando ao coração. Em sua procura <strong>de</strong> conhecimentos, <strong>de</strong>sviava-se da<br />

Fonte <strong>de</strong> sabedoria. Os gran<strong>de</strong>s elementos do serviço <strong>de</strong> Deus eram negligenciados, obscurecidos os princípios<br />

da lei. O que se consi<strong>de</strong>rava como educação superior constituía o maior obstáculo ao verda<strong>de</strong>iro<br />

<strong>de</strong>senvolvimento. Sob a influência dos rabis, as faculda<strong>de</strong>s dos jovens eram reprimidas. Seu espírito se tornava<br />

constrangido e estreito. O menino <strong>Jesus</strong> não Se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi Seu primeiro<br />

mestre humano. Dos lábios <strong>de</strong>la e dos rolos dos profetas, apren<strong>de</strong>u as coisas celestiais.<br />

As próprias palavras <strong>por</strong> Ele ditas a Moisés para Israel, eram-Lhe agora ensinadas aos joelhos <strong>de</strong> Sua<br />

mãe. Ao avançar da infância para a juventu<strong>de</strong>, não procurou as escolas dos rabis. Não necessitava da educação<br />

obtida <strong>de</strong> tais fontes; pois Deus Lhe servia <strong>de</strong> instrutor. A pergunta feita durante o ministério do Salvador:<br />

“Como sabe Este letras, não as tendo aprendido?” (João 7:15) não quer dizer que <strong>Jesus</strong> não soubesse ler, mas<br />

simplesmente que não recebera instrução dos rabinos. Uma vez que Ele obteve conhecimento como o po<strong>de</strong>mos<br />

fazer, Sua familiarização com as Escrituras mostra quão diligentemente os primeiros anos <strong>de</strong> Sua vida foram<br />

consagrados ao estudo da Palavra <strong>de</strong> Deus. E perante Ele estendia-se a gran<strong>de</strong> biblioteca das obras criadas <strong>por</strong><br />

Deus. Aquele que fizera todas as coisas, estudou as lições que Sua própria mão escrevera na Terra e no mar e<br />

no céu.<br />

Desviados dos profanos métodos do mundo, adquiriu da natureza acumulados conhecimentos<br />

científicos. Estudava a vida das plantas e dos animais bem como a dos homens. Des<strong>de</strong> a mais tenra ida<strong>de</strong>,<br />

possuía-O um único <strong>de</strong>sígnio: vivia para beneficiar os outros. Para isso encontrava recursos na natureza; novas<br />

idéias <strong>de</strong> meios e modos brotavam-Lhe na mente, ao estudar a vida das plantas e dos animais. Procurava<br />

continuamente tirar, das coisas visíveis, ilustrações pelas quais pu<strong>de</strong>sse apresentar os vivos oráculos <strong>de</strong> Deus.<br />

As parábolas pelas quais, durante Seu ministério, gostava <strong>de</strong> ensinar lições acerca da verda<strong>de</strong>, mostram quão<br />

aberto Lhe estava o espírito às influências da natureza, e como colhera do ambiente que O cercava na vida<br />

diária, os ensinos espirituais. Assim se revelava a <strong>Jesus</strong> o significado da palavra e das obras <strong>de</strong> Deus, ao buscar<br />

compreen<strong>de</strong>r a razão das coisas. Os seres celestiais serviam-Lhe <strong>de</strong> assistentes, e cultivava santos pensamentos<br />

e comunhão.<br />

Des<strong>de</strong> os primeiros clarões da inteligência, foi sempre crescendo em graça espiritual e no conhecimento<br />

da verda<strong>de</strong>. Toda criança po<strong>de</strong> adquirir conhecimento como <strong>Jesus</strong> o adquiriu. Ao procurarmos relacionar-nos<br />

com nosso Pai celestial através <strong>de</strong> Sua Palavra, anjos se achegarão a nós, nossa mente será fortalecida, nosso<br />

caráter elevado e apurado. Tornar-nos-emos mais semelhantes a nosso Salvador. E, ao contemplarmos o que<br />

é belo e gran<strong>de</strong> na natureza, nossas afeições crescem para com Deus. Ao mesmo tempo que o espírito se enche<br />

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