20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

maravilharam-se às palavras <strong>de</strong> Cristo, quando disse: “Lázaro está morto; e folgo [...] que Eu lá não estivesse”.<br />

João 11:14, 15. Esquivar-Se-ia o Salvador, <strong>por</strong> Sua própria vonta<strong>de</strong>, do lar <strong>de</strong> Seus amigos em sofrimento?<br />

Aparentemente. Maria, Marta e o moribundo<br />

Lázaro foram <strong>de</strong>ixados sós. Mas não estavam sós. Cristo testemunhou toda a cena e, <strong>de</strong>pois da morte<br />

<strong>de</strong> Lázaro, Sua graça susteve as <strong>de</strong>soladas irmãs. <strong>Jesus</strong> testemunhou a dor <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>spedaçados corações, ao<br />

lutar o irmão contra o po<strong>de</strong>roso inimigo — a morte. Sentiu todo o transe da agonia, quando disse aos discípulos:<br />

“Lázaro o nosso amigo, dorme.” Mas Cristo não tinha somente os amados <strong>de</strong> Betânia em quem pensar; o<br />

preparo <strong>de</strong> Seus discípulos exigia-Lhe a consi<strong>de</strong>ração. Deviam ser Seus representantes perante o mundo, para<br />

que a bênção do Pai a todos pu<strong>de</strong>sse abranger. Por amor <strong>de</strong>les permitiu que Lázaro morresse. Houvesse-o Ele<br />

restabelecido à saú<strong>de</strong>, e não se teria realizado o milagre que é a mais positiva prova <strong>de</strong> Seu caráter divino. Se<br />

Cristo Se achara no quarto do doente, este não teria morrido; pois Satanás nenhum po<strong>de</strong>r sobre ele exerceria.<br />

A morte não alvejaria a Lázaro com seu dardo, em presença do Doador da vida. Portanto, Cristo Se conservou<br />

distante. Consentiu que o maligno exercesse seu po<strong>de</strong>r, a fim <strong>de</strong> o fazer recuar como um inimigo vencido.<br />

Permitiu que Lázaro passasse pelo po<strong>de</strong>r da morte; e as consternadas irmãs viram seu amado ser <strong>de</strong>posto no<br />

sepulcro.<br />

Cristo sabia que ao contemplarem o rosto inanimado do irmão, severa seria a prova <strong>de</strong> sua fé no<br />

Re<strong>de</strong>ntor. Mas sabia que, em virtu<strong>de</strong> da luta <strong>por</strong> que estavam então passando essa fé resplan<strong>de</strong>ceria com brilho<br />

incomparavelmente maior. Sofreu cada transe da dor que pa<strong>de</strong>ceram. Não os amava menos, pelo fato <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>morar-Se; mas sabia que <strong>por</strong> elas, <strong>por</strong> Lázaro, <strong>por</strong> Ele próprio e os discípulos, <strong>de</strong>veria ser obtida uma vitória.<br />

“Por amor <strong>de</strong> vós”, “para que acrediteis.” A todos quantos estão buscando sentir a mão guiadora <strong>de</strong> Deus, o<br />

momento do maior <strong>de</strong>sânimo é justamente aquele em que mais perto está o divino auxílio. Olharão para trás<br />

com reconhecimento, à parte mais sombria do caminho que percorreram. “Assim sabe o Senhor livrar da<br />

tentação os piedosos”. 2 Pedro 2:9.<br />

De toda tentação e <strong>de</strong> toda prova, tirá-los-á Ele com mais firme fé e mais rica experiência. Retardando<br />

Sua ida para junto <strong>de</strong> Lázaro, tinha Cristo um <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> misericórdia para com os que O não receberam.<br />

Demorou-Se para que, erguendo Lázaro dos mortos, pu<strong>de</strong>sse dar a Seu incrédulo, obstinado povo, outra prova<br />

<strong>de</strong> que era na verda<strong>de</strong> “a ressurreição e a vida”. Custava-Lhe renunciar a toda esperança quanto ao povo, as<br />

pobres, extraviadas ovelhas da casa <strong>de</strong> Israel. Partia-se-Lhe o coração <strong>por</strong> causa da sua impenitência.<br />

Determinou, em Sua misericórdia, dar mais uma prova <strong>de</strong> que era o Restaurador, Aquele que, unicamente,<br />

podia trazer à luz a vida e a imortalida<strong>de</strong>. Havia <strong>de</strong> ser um testemunho que os sacerdotes não pu<strong>de</strong>ssem torcer.<br />

345

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!