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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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e perseguições. Abandoná-los-ia na provação? Alguns cogitaram se se haviam enganado a respeito <strong>de</strong> Sua<br />

missão. Todos ficaram profundamente perturbados. Depois <strong>de</strong> esperar dois dias, disse <strong>Jesus</strong> aos discípulos:<br />

“Vamos outra vez para a Judéia”. João 11:7. Os discípulos reflexionavam <strong>por</strong> que, se <strong>Jesus</strong> ia para a Judéia,<br />

esperara dois dias? Mas a ansieda<strong>de</strong> <strong>por</strong> Cristo e <strong>por</strong> eles próprios tomou então o primeiro plano no espírito<br />

<strong>de</strong>les. Não podiam ver senão perigos no passo que Ele ia dar. “Rabi”, disseram, “ainda agora os ju<strong>de</strong>us<br />

procuravam apedrejar-Te, e tornas para lá? <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong>u: Não há doze horas no dia?” AchoMe sob a direção<br />

<strong>de</strong> Meu Pai; enquanto fizer Sua vonta<strong>de</strong>, Minha vida está segura. As doze horas do Meu dia ainda não<br />

findaram. Entrei em suas últimas horas; mas enquanto restar algumas <strong>de</strong>las, acho-Me a salvo. “Se alguém<br />

andar <strong>de</strong> dia”, continuou, “não tropeça, <strong>por</strong>que vê a luz <strong>de</strong>ste mundo.” Aquele que faz a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, que<br />

anda no caminho <strong>por</strong> Ele indicado, não po<strong>de</strong> tropeçar nem cair.<br />

A luz do Espírito <strong>de</strong> Deus, a guiá-lo, dá-lhe clara percepção <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>ver, conduzindo-o direito até ao<br />

fim <strong>de</strong> sua obra. “Mas, se andar <strong>de</strong> noite, tropeça, <strong>por</strong>que nele não há luz.” Aquele que anda em caminho <strong>de</strong><br />

sua própria escolha, ao qual Deus não o chamou, tropeçará. Para esse o dia se torna em noite, e on<strong>de</strong> quer que<br />

esteja, não se acha seguro. “Assim falou; e <strong>de</strong>pois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou <strong>de</strong>spertálo<br />

do sono.” “Lázaro, o nosso amigo, dorme”. João 11:9-11. Que tocantes essas palavras! quão repassadas <strong>de</strong><br />

simpatia! Ao pensamento do perigo que seu Mestre ia correr indo a Jerusalém, os discípulos quase esqueceram<br />

a enlutada família <strong>de</strong> Betânia. Tal, <strong>por</strong>ém, não se <strong>de</strong>ra com Cristo. Os discípulos sentiram-se repreendidos.<br />

Tinham ficado <strong>de</strong>cepcionados <strong>por</strong> Cristo não aten<strong>de</strong>r mais prontamente à mensagem. Foram tentados a pensar<br />

que não possuía <strong>por</strong> Lázaro e suas irmãs a terna afeição que Lhe atribuíam, do contrário Se teria apressado a<br />

ir com o mensageiro. Mas as palavras: “Lázaro, o nosso amigo, dorme”, <strong>de</strong>spertaram-lhes os <strong>de</strong>vidos<br />

sentimentos. Convenceram-se <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> não esquecera os amigos em aflição. “Disseram pois os Seus<br />

discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas <strong>Jesus</strong> dizia isto da sua morte; eles, <strong>por</strong>ém, cuidavam que falava<br />

do repouso do sono”. João 11:12, 13.<br />

Cristo apresenta a morte, para Seus filhos crentes, como um sono. Sua vida está escondida com Cristo<br />

em Deus, e até que soe a última trombeta, os que morrem dormirão nEle. Então <strong>Jesus</strong> lhes disse claramente:<br />

“Lázaro está morto; e folgo, <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós <strong>de</strong> que Eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter<br />

com ele”. João 11:14, 15. Tomé não podia ver senão morte reservada a seu Mestre, caso fosse para a Judéia;<br />

mas encheuse <strong>de</strong> ânimo, e disse aos outros discípulos: “Vamos nós também, para morrermos com Ele”. João<br />

11:16. Ele conhecia o ódio dos ju<strong>de</strong>us para com Cristo. Era <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong>les tramar-Lhe a morte, mas não<br />

alcançaram esse objetivo, <strong>por</strong>que Lhe restava ainda algum do tempo que Lhe estava <strong>de</strong>terminado. Durante<br />

esse tempo, <strong>Jesus</strong> tinha a guarda dos anjos celestiais, e mesmo nas regiões da Judéia, on<strong>de</strong> os rabis estavam<br />

tramando a maneira <strong>de</strong> se apo<strong>de</strong>rar dEle e entregá-Lo à morte, mal algum Lhe po<strong>de</strong>ria sobrevir. Os discípulos<br />

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