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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Escrituras do Antigo Testamento e mostrar sua aplicação a Ele próprio e a Sua obra <strong>de</strong> expiação, haviam sido<br />

<strong>de</strong>spertados <strong>por</strong> Seu Espírito e erguidos à atmosfera celestial.<br />

Tinham, das verda<strong>de</strong>s espirituais <strong>de</strong> que falavam os profetas, uma compreensão mais clara do que<br />

possuíam os próprios que originalmente as escreveram. Daí em diante, po<strong>de</strong>riam ler as Escrituras do Antigo<br />

Testamento não segundo as doutrinas dos escribas e fariseus, não como <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> sábios já mortos, mas<br />

como uma nova revelação vinda <strong>de</strong> Deus. Contemplavam Aquele “que o mundo não po<strong>de</strong> receber, <strong>por</strong>que não<br />

O vê nem O conhece; mas vós O conheceis <strong>por</strong>que habita convosco, e estará em vós”. João 14:17. A única<br />

maneira <strong>por</strong> que po<strong>de</strong>mos obter mais perfeita compreensão da verda<strong>de</strong>, é conservar o coração brando e<br />

submisso ao Espírito <strong>de</strong> Cristo. A alma <strong>de</strong>ve ser purificada da vaida<strong>de</strong> e do orgulho, esvaziada <strong>de</strong> tudo quanto<br />

a tem dominado, e Cristo entronizado no interior. A ciência humana é <strong>de</strong>masiado limitada para compreen<strong>de</strong>r<br />

a expiação.<br />

O plano da re<strong>de</strong>nção é <strong>de</strong> tão vasto alcance que a filosofia não o po<strong>de</strong> explicar. Permanecerá para<br />

sempre um mistério que o mais profundo raciocínio não logra aprofundar. Não é possível explicar a ciência<br />

da salvação; po<strong>de</strong>-se, no entanto, conhecê-la pela experiência; unicamente aquele que vê a própria<br />

pecaminosida<strong>de</strong> é [349] capaz <strong>de</strong> discernir a preciosida<strong>de</strong> do Salvador. Repletas <strong>de</strong> instruções foram as lições<br />

dadas <strong>por</strong> Cristo, enquanto caminhavam lentamente da Galiléia para Jerusalém. O povo escutava ansiosamente<br />

Suas palavras. Na Peréia como na Galiléia, a população estava menos sob a influência do fanatismo judaico<br />

que na Judéia, e Seus ensinos encontraram mais acolhimento no coração <strong>de</strong>les. Foi durante esses últimos meses<br />

do ministério <strong>de</strong> Cristo, que proferiu muitas <strong>de</strong> Suas parábolas.<br />

Os sacerdotes e rabis O perseguiam com amargura cada vez maior, e Ele velava em símbolos as<br />

advertências que lhes dirigia. Eles não se podiam enganar quanto à Sua intenção, mas também não Lhe podiam<br />

encontrar nas palavras coisa alguma em que basear uma acusação contra Ele. Na parábola do fariseu e do<br />

publicano, a presunçosa oração: “Ó Deus, graças Te dou, <strong>por</strong>que eu não sou como os <strong>de</strong>mais homens”, ficou<br />

em frisante contraste com a contrita súplica: “Tem misericórdia <strong>de</strong> mim, pecador”. Lucas 18:11, 13. Assim<br />

repreendia Cristo a hipocrisia dos ju<strong>de</strong>us. E sob a figura da figueira estéril e da gran<strong>de</strong> ceia, predisse a<br />

con<strong>de</strong>nação prestes a cair sobre o impenitente povo. Os que haviam <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamente rejeitado o convite ao<br />

banquete evangélico, ouviram-Lhe as palavras <strong>de</strong> advertência: “Eu vos digo que nenhum daqueles varões que<br />

foram convidados provará a Minha ceia”. Lucas 14:24. Muito preciosas foram as instruções dadas aos<br />

discípulos. A parábola da viúva im<strong>por</strong>tuna e do amigo que pedia pão à meia-noite, <strong>de</strong>u novo vigor a Suas<br />

palavras: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”. Lucas 11:9.<br />

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