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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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não compreendiam que tinham <strong>de</strong> tratar com algum outro além do ignorante homem que nascera cego; não<br />

conheciam Aquele com quem se achavam em conflito.<br />

Luz divina brilhou nos recessos da alma do cego. Enquanto esses hipócritas procuravam fazê-lo<br />

<strong>de</strong>screr, Deus o ajudou a mostrar, pelo vigor e precisão das respostas, que não seria enlaçado. Respon<strong>de</strong>u: “Já<br />

vo-lo disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós <strong>por</strong>ventura fazer-vos também Seus<br />

discípulos? Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dEle sejas tu; nós, <strong>por</strong>ém, somos discípulos <strong>de</strong> Moisés.<br />

Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas Este não sabemos <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é”. João 9:27-29. O Senhor <strong>Jesus</strong><br />

sabia a provação <strong>por</strong> que o homem estava passando, e <strong>de</strong>u-lhe graça e expressão <strong>de</strong> modo que se tornou uma<br />

testemunha em Seu favor. Respon<strong>de</strong>u ele aos fariseus, em palavras que constituíam incisiva censura a seus<br />

interrogadores.<br />

Pretendiam ser os expositores das Escrituras, os guias religiosos da nação; e, todavia, ali estava Alguém<br />

realizando milagres, e eles confessavam ignorar tanto a fonte do po<strong>de</strong>r que Ele tinha, como Seu caráter e<br />

títulos. “Nisto pois está a maravilha”, disse o homem, “que vós não sabeis <strong>de</strong> on<strong>de</strong> Ele é, e me abrisse os olhos;<br />

ora nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a Sua vonta<strong>de</strong>, a esse<br />

ouve. Des<strong>de</strong> o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego <strong>de</strong> nascença. Se<br />

Este não fosse <strong>de</strong> Deus, nada po<strong>de</strong>ria fazer”. João 9:30-33.<br />

O homem havia enfrentado seus inquiridores com as próprias armas <strong>por</strong> eles manejadas. Seu raciocínio<br />

era irrefutável. Os fariseus estavam pasmados e calaram-se — estupefatos diante <strong>de</strong> suas precisas e <strong>de</strong>cididas<br />

palavras. Por alguns momentos houve silêncio. Depois, os sacerdotes e rabinos, <strong>de</strong> sobrecenho carregado,<br />

apanharam e aconchegaram a si as vestes, como a temer contaminação do contato com ele; sacudindo o pó dos<br />

pés, atiraram-lhe as acusadoras palavras: “Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós?” João 9:34. E<br />

excomungaram-no. <strong>Jesus</strong> ouviu o que acontecera; e, encontrando-o pouco <strong>de</strong>pois, disse: “Crês tu no Filho <strong>de</strong><br />

Deus?” João 9:35. Pela primeira vez contemplou o cego o rosto <strong>de</strong> seu Restaurador. Ante o conselho vira seus<br />

pais turbados e perplexos; olhara a severa fisionomia dos rabinos; agora seus olhos <strong>de</strong>scansavam sobre o<br />

amorável e sereno semblante <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

Com gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>, já O reconhecera como Delegado do po<strong>de</strong>r divino; agora lhe foi concedida<br />

maior revelação. Ante à pergunta do Salvador: “Crês tu no Filho <strong>de</strong> Deus?” o cego replicou, perguntando:<br />

“Quem é Ele, Senhor, para que nEle creia?” E <strong>Jesus</strong> disse: “Tu já O tens visto, e é Aquele que fala contigo”.<br />

João 9:35, 37. O homem lançou-se aos pés do Salvador, em adoração. Não somente lhe fora restaurada a visão<br />

natural, mas haviam-lhe sido abertos os olhos do entendimento. Cristo lhe fora revelado à alma, e ele O recebeu<br />

como o Enviado <strong>de</strong> Deus. Próximo, reunira-se um grupo <strong>de</strong> fariseus, e a vista <strong>de</strong>les trouxe à mente <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> o<br />

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