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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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(Gênesis 22:8), e na provisão feita <strong>por</strong> Deus <strong>de</strong> um sacrifício em lugar <strong>de</strong> Isaque, <strong>de</strong>clarou-se que homem<br />

algum po<strong>de</strong>ria fazer expiação <strong>por</strong> si mesmo.<br />

O sistema pagão <strong>de</strong> sacrifício era inteiramente inaceitável a Deus. Pai nenhum <strong>de</strong>via oferecer o filho<br />

ou a filha <strong>por</strong> oferta do pecado. Unicamente o Filho <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> tomar sobre Si a culpa do mundo. Por meio<br />

<strong>de</strong> seu próprio sofrimento, Abraão foi habilitado a contemplar a missão <strong>de</strong> sacrifício do Salvador. Mas Israel<br />

não quis compreen<strong>de</strong>r aquilo que lhes era tão <strong>de</strong>sagradável ao coração orgulhoso. As palavras <strong>de</strong> Cristo com<br />

referência a Abraão não tiveram para Seus ouvintes nenhum significado profundo. Os fariseus não viram nelas<br />

senão novo pretexto para seus ardis. Retorquiram zombeteiramente, como se quisessem provar que <strong>Jesus</strong> era<br />

um <strong>de</strong>sequilibrado: “Ainda não tens cinqüenta anos, e viste a Abraão?” Com solene dignida<strong>de</strong>, respon<strong>de</strong>u<br />

<strong>Jesus</strong>: “Em verda<strong>de</strong>, em ver da<strong>de</strong> vos digo que antes que Abraão existisse Eu Sou”. João 8:58. Fez-se silêncio<br />

na vasta assembléia.<br />

O nome <strong>de</strong> Deus, dado a Moisés para exprimir a idéia da presença eterna, fora reclamado como Seu<br />

pelo Rabi da Galiléia. Declarara-Se Aquele que tem existência própria, Aquele que fora prometido a Israel,<br />

“cujas saídas são <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os tempos antigos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os dias da eternida<strong>de</strong>”. Miquéias 5:2. Novamente os<br />

sacerdotes e rabinos clamaram contra <strong>Jesus</strong> como blasfemo. O afirmar Ele ser um com Deus, incitara-os antes<br />

a tirarLhe a vida e, poucos meses mais tar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>clararam abertamente: “Não Te apedrejamos <strong>por</strong> alguma obra<br />

boa, mas pela blasfêmia; <strong>por</strong>que, sendo Tu homem, Te fazes Deus a Ti mesmo”. João 10:33. Porque Ele era e<br />

confessava ser o Filho <strong>de</strong> Deus, intentavam matáLo. Então, muitos <strong>de</strong>ntre o povo, pondo-se do lado dos<br />

sacerdotes e rabinos, apanharam pedras para Lhe atirarem.<br />

“<strong>Jesus</strong> ocultou-Se, e saiu do templo, passando pelo meio <strong>de</strong>les, e assim Se retirou”. João 8:59. A Luz<br />

estava brilhando nas trevas; mas “as trevas não a compreen<strong>de</strong>ram”. João 1:5. “E, passando <strong>Jesus</strong>, viu um<br />

homem cego <strong>de</strong> nascença. E os Seus discípulos Lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus<br />

pais, para que nascesse cego? <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong>u: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestasse<br />

nele as obras <strong>de</strong> Deus. [...] Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os<br />

olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque <strong>de</strong> Siloé (que significa o Enviado). Foi pois, e lavou-se, e<br />

voltou vendo”. João 9:1, 2, 6, 7. Geralmente, acreditavam os ju<strong>de</strong>us que o pecado é punido nesta vida. Toda<br />

enfermida<strong>de</strong> era consi<strong>de</strong>rada como o castigo <strong>de</strong> qualquer mau procedimento, fosse da própria pessoa, fosse <strong>de</strong><br />

seus pais. É verda<strong>de</strong> que todo sofrimento é resultado da transgressão da lei divina, mas esta verda<strong>de</strong> fora<br />

pervertida. Satanás, o autor do pecado e <strong>de</strong> todas as suas conseqüências, levara os homens a consi<strong>de</strong>rarem a<br />

doença e a morte como proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Deus — como castigos arbitrariamente infligidos <strong>por</strong> causa do pecado.<br />

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