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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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a seu próprio juízo e confia sua salvação aos guias. A pregação e ensino <strong>de</strong> Sua Palavra é um dos meios<br />

or<strong>de</strong>nados <strong>por</strong> Deus para difusão da luz; mas <strong>de</strong>vemos submeter o ensino <strong>de</strong> todo homem à prova da Escritura.<br />

Quem quer que estu<strong>de</strong> a Bíblia com oração, <strong>de</strong>sejando conhecer a verda<strong>de</strong> a fim <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer-lhe,<br />

receberá divina iluminação. Esse compreen<strong>de</strong>rá as Escrituras. “Se alguém quiser fazer a vonta<strong>de</strong> dEle, pela<br />

mesma doutrina conhecerá.” No último dia da festa, os oficiais enviados pelos sacerdotes e principais para<br />

pren<strong>de</strong>rem a <strong>Jesus</strong>, voltaram sem Ele. Foram raivosamente interrogados: “Por que O não trouxestes?” Com<br />

solene expressão, respon<strong>de</strong>ram: “Nunca homem algum falou assim como este Homem”. João 7:45, 46.<br />

Endurecidos como se achavam seus corações, abrandaram-se às palavras dEle. Enquanto <strong>Jesus</strong> estava falando<br />

no pátio do templo, haviam vagueado ali <strong>por</strong> perto, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir qualquer coisa que pu<strong>de</strong>sse ser voltada<br />

contra Ele. Escutando-O, <strong>por</strong>ém, esqueceram o objetivo para o qual ali os tinham enviado. Ficaram como<br />

arrebatados.<br />

Cristo revelou-Se-lhes à alma. Viram aquilo que sacerdotes e principais não queriam ver — a<br />

humanida<strong>de</strong> inundada com a glória da divinda<strong>de</strong>. Voltaram, tão cheios <strong>de</strong>sse pensamento, tão impressionados<br />

<strong>por</strong> Suas palavras, que ante a pergunta: “Por que O não trouxestes?” só pu<strong>de</strong>ram replicar: “Nunca homem<br />

algum falou assim como este Homem.” Os sacerdotes e principais, ao acharem-se a princípio na presença <strong>de</strong><br />

Cristo, experimentaram a mesma convicção. Comovera-se-lhes profundamente o coração, possuindo-os o<br />

pensamento: “Nunca homem algum falou assim como este Homem.” Mas sufocaram a convicção do Espírito<br />

Santo. Agora, enfurecidos <strong>por</strong> serem os próprios instrumentos da lei influenciados pelo odiado Galileu,<br />

exclamaram: “Também vós fostes enganados? Creu nEle <strong>por</strong>ventura algum dos principais ou dos fariseus?<br />

Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita”. João 7:47-49.<br />

Aqueles aos quais é pregada a mensagem da verda<strong>de</strong>, raras vezes perguntam se ela é verda<strong>de</strong>ira, mas<br />

sim: “Por quem é ela <strong>de</strong>fendida?” Multidões a avaliam pelo número dos que a aceitam; e faz-se ainda a<br />

pergunta: “Creu qualquer dos homens eruditos ou dos guias religiosos?” Os homens não são hoje em dia mais<br />

favoráveis à verda<strong>de</strong>ira pieda<strong>de</strong>, do que nos dias <strong>de</strong> Cristo. Acham-se com o mesmo intento em busca dos bens<br />

terrestres, com negligência das riquezas eternas; e não é um argumento contra a verda<strong>de</strong> que gran<strong>de</strong> número<br />

<strong>de</strong> pessoas não estejam dispostas a aceitá-la, ou que ela não seja recebida pelos gran<strong>de</strong>s do mundo, ou mesmo<br />

pelos guias religiosos. Novamente os sacerdotes e principais procuraram combinar planos para o<br />

aprisionamento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Insistiam em que, fosse Ele <strong>por</strong> mais tempo <strong>de</strong>ixado em liberda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sviaria o povo<br />

dos chefes estabelecidos, e o único meio seguro era fazê-Lo emu<strong>de</strong>cer quanto antes. No maior calor <strong>de</strong> sua<br />

discussão, foram repentinamente <strong>de</strong>tidos. Nico<strong>de</strong>mos perguntou: “Porventura con<strong>de</strong>na a nossa lei um homem<br />

sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?” Fez-se silêncio na assembléia.<br />

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