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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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que <strong>de</strong>sse um testemunho <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r que levasse os fariseus a ver que era o que pretendia ser. Que seria se Ele<br />

fosse o Messias, o Príncipe <strong>de</strong> Israel!<br />

Nutriam esse pensamento com gran<strong>de</strong> satisfação. Tão ansiosos estavam a esse respeito, que insistiram<br />

com Cristo em que fosse a Jerusalém. “Sai daqui”, disseram, “e vai para a Judéia, para que também os Teus<br />

discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça alguma coisa<br />

em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-Te ao mundo”. João 7:3, 4.<br />

O “se” manifestava dúvida e incredulida<strong>de</strong>. Atribuíam a Cristo fraqueza e covardia. Se Ele sabia ser o<br />

Messias, <strong>por</strong> que essa estranha reserva e inação? Se possuía na verda<strong>de</strong> esse po<strong>de</strong>r, <strong>por</strong> que não ir ousadamente<br />

a Jerusalém e afirmar Seus direitos? Por que não realizar em Jerusalém as maravilhosas obras que dEle se<br />

contavam na Galiléia? Não Te ocultes em retiradas províncias, diziam, fazendo Tuas po<strong>de</strong>rosas obras em<br />

benefício <strong>de</strong> ignorantes camponeses e pescadores. Apresenta-Te na capital,conquista o apoio dos sacerdotes e<br />

principais, e une a nação no estabelecimento do novo reino. Os irmãos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> raciocinavam, partindo do<br />

motivo egoísta tantas vezes encontrado no coração dos ambiciosos <strong>de</strong> ostentação. Este espírito era que<br />

predominava no mundo. Escandalizavam-se <strong>por</strong>que, em vez <strong>de</strong> buscar um trono tem<strong>por</strong>al, Cristo <strong>de</strong>clarava<br />

ser o pão da vida. Ficaram <strong>de</strong>cepcionados quando tantos <strong>de</strong> Seus discípulos O abandonaram.<br />

Eles próprios <strong>de</strong>sviaram-se dEle para escapar à cruz <strong>de</strong> terem <strong>de</strong> reconhecer o que Suas obras revelam<br />

— que era o Enviado <strong>de</strong> Deus. “Disse-lhes, pois, <strong>Jesus</strong>: Ainda não é chegado o Meu tempo, mas o vosso tempo<br />

sempre está pronto. O mundo não vos po<strong>de</strong> aborrecer, mas ele Me aborrece a Mim, <strong>por</strong>quanto <strong>de</strong>le testifico<br />

que as suas obras são más. Subi vós a esta festa; <strong>por</strong>que ainda o Meu tempo não está cumprido. E, havendolhes<br />

dito isto, ficou na Galiléia”. João 7:6-9. Seus irmãos Lhe haviam falado em tom <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>, ditando o<br />

caminho que <strong>de</strong>via seguir. Ele lhes <strong>de</strong>volveu a censura, classificando-os, não com Seus abnegados discípulos,<br />

mas com o mundo. “O mundo não vos po<strong>de</strong> aborrecer”, disse Ele, “mas ele Me aborrece a Mim, <strong>por</strong>quanto<br />

<strong>de</strong>le testifico que as suas obras são más”. João 7:7.<br />

O mundo não aborrece os que se lhe assemelham no espírito; louva-os como seus. O mundo, para<br />

Cristo, não era um lugar <strong>de</strong> comodida<strong>de</strong> nem engran<strong>de</strong>cimento do próprio eu. Ele não estava à espreita da<br />

o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar seu po<strong>de</strong>r e glória. O mundo não Lhe oferecia esse prêmio. Era simplesmente o lugar<br />

a que Seu Pai O enviara. Ele fora dado pela vida do mundo, para executar o gran<strong>de</strong> plano da re<strong>de</strong>nção. Estava<br />

realizando Sua obra em favor da raça caída. Mas não <strong>de</strong>via ser presunçoso, nem Se precipitar no perigo, nem<br />

apressar a crise. Cada acontecimento em Sua obra tinha sua hora <strong>de</strong>terminada. Cumpria-Lhe esperar<br />

pacientemente. Sabia que havia <strong>de</strong> ser objeto do ódio do mundo; sabia que Sua obra Lhe traria em resultado a<br />

morte; mas ex<strong>por</strong>-Se antecipadamente não seria a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu Pai.<br />

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