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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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para a vida eterna. Quando vemos a <strong>Jesus</strong>, um Homem <strong>de</strong> dores e familiarizado com os trabalhos,esforçando-<br />

Se <strong>por</strong> salvar os perdidos, rejeitado, escarnecido, expulso <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> em cida<strong>de</strong>, até que se cumprisse Sua<br />

missão; quando O contemplamos no Getsêmani, suando gran<strong>de</strong>s gotas <strong>de</strong> sangue, e na cruz, morrendo em<br />

agonia — quando vemos isto, não mais o próprio eu clama <strong>por</strong> atenções.<br />

Olhando a <strong>Jesus</strong>, envergonhamo-nos <strong>de</strong> nossa frieza, nossa letargia, nosso espírito interesseiro.<br />

Estaremos dispostos a ser qualquer coisa e a não ser nada, contanto que façamos um serviço <strong>de</strong> amor para o<br />

Mestre. Regozijar-nos-emos em levar a cruz após Cristo, su<strong>por</strong>tar a prova, a vergonha ou a perseguição <strong>por</strong><br />

amor dEle. “Nós, que somos fortes, <strong>de</strong>vemos su<strong>por</strong>tar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos”.<br />

Romanos 15:1. Nenhuma pessoa que creia em Cristo, embora seja fraca a sua fé, e seus passos vacilantes como<br />

os <strong>de</strong> uma criancinha, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rada. Por tudo que nos confere vantagem sobre outros — seja<br />

educação e refinamento, seja nobreza <strong>de</strong> caráter, educação cristã ou experiência religiosa — achamo-nos em<br />

dívida para com os menos favorecidos; e, o quanto estiver ao nosso alcance, cumpre-nos ajudá-los. Se somos<br />

fortes, <strong>de</strong>vemos sustentar as mãos do fraco.<br />

Anjos <strong>de</strong> glória, que contemplam continuamente a face do Pai no Céu, regozijamse em servir aos Seus<br />

pequeninos. Almas trementes, com muitos objetáveis traços <strong>de</strong> caráter, são seu particular encargo. Os anjos se<br />

acham sempre presentes on<strong>de</strong> mais necessários são, ao lado dos que têm a mais dura batalha a combater contra<br />

o próprio eu, e cujo ambiente é o mais <strong>de</strong>sanimador. E neste ministério hão <strong>de</strong> cooperar os verda<strong>de</strong>iros<br />

seguidores <strong>de</strong> Cristo. Se um <strong>de</strong>sses pequeninos for vencido, e cometer uma falta contra vós, é vosso trabalho<br />

então buscar restaurá-lo. Não espereis que ele faça o primeiro esforço para a reconciliação. “Que vos parece?”<br />

disse <strong>Jesus</strong>. “Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma <strong>de</strong>las se <strong>de</strong>sgarrar, não irá pelos montes, <strong>de</strong>ixando as<br />

noventa e nove, em busca da que se <strong>de</strong>sgarrou? E, se <strong>por</strong>ventura a acha, em verda<strong>de</strong> vos digo que maior prazer<br />

tem <strong>por</strong> aquela do que pelas noventa e nove que não se <strong>de</strong>sgarraram. Assim também não é vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> vosso<br />

Pai que está nos Céus, que um <strong>de</strong>stes pequeninos se perca”. Mateus 18:12-14.<br />

Em espírito <strong>de</strong> mansidão, “olhando <strong>por</strong> ti mesmo, para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1),<br />

vai ter com o que está em falta, e “repreen<strong>de</strong>-o entre ti e ele só”. Mateus 18:15. Não o exponhas à vergonha,<br />

contando sua falta aos outros, nem <strong>de</strong>sonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro <strong>de</strong> uma pessoa que<br />

Lhe usa o nome. Muitas vezes, a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser francamente dita ao que está em erro; ele <strong>de</strong>ve ser levado a<br />

ver esse erro, para que se emen<strong>de</strong>. Mas não te compete julgar nem con<strong>de</strong>nar. Não faças tentativas <strong>de</strong><br />

justificação própria. Sejam todos os teus esforços no sentido <strong>de</strong> o restabelecer. Exige o mais <strong>de</strong>licado tato, a<br />

mais fina sensibilida<strong>de</strong>, o tratamento das feridas da alma.<br />

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