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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 44 — O verda<strong>de</strong>iro sinal<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 15:29-39; 16:1-12; Marcos 7:31-37; 8:1-21.<br />

E Ele, tornando a sair dos termos <strong>de</strong> Tiro e <strong>de</strong> Sidom, foi até ao Mar da Galiléia, pelos confins <strong>de</strong><br />

Decápolis”. Marcos 7:31. Fora na região <strong>de</strong> Decápolis que haviam sido curados os en<strong>de</strong>moninhados <strong>de</strong><br />

Gergesa. Ali o povo, alarmado com a <strong>de</strong>struição dos <strong>por</strong>cos, constrangera <strong>Jesus</strong> a retirar-Se <strong>de</strong>ntre eles.<br />

Escutara, <strong>por</strong>ém, os mensageiros <strong>por</strong> Ele <strong>de</strong>ixados atrás <strong>de</strong> Si, e <strong>de</strong>spertara-se o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> vê-Lo. Ao chegar<br />

outra vez àquela região, muito povo se reuniu em torno dEle, e foi-Lhe levado um homem surdo e gago. <strong>Jesus</strong><br />

não curou o homem com uma só palavra, como <strong>de</strong> costume. Tomando-o à parte <strong>de</strong> entre a multidão, pôs-lhe<br />

os <strong>de</strong>dos nos ouvidos e tocou-lhe a língua; olhando para o Céu, suspirou ao pensamento dos ouvidos que se<br />

não abriam à verda<strong>de</strong>, das línguas que se recusavam a reconhecê-Lo como o Re<strong>de</strong>ntor.<br />

À palavra: “Abre-te”, foi restituída ao homem a fala e, <strong>de</strong>saten<strong>de</strong>ndo à recomendação <strong>de</strong> o não dizer a<br />

ninguém, ele propalou <strong>por</strong> toda parte a história <strong>de</strong> sua cura. <strong>Jesus</strong> subiu a uma montanha, e para ali afluiu a<br />

multidão, reunindo-se-Lhe ao redor, trazendo os enfermos e coxos, e <strong>de</strong>pondoos aos Seus pés. Ele os curou a<br />

todos; e o povo, pagão como era, glorificou ao Deus <strong>de</strong> Israel. Por três dias continuou a se aglomerar em torno<br />

do Salvador, dormindo à noite ao ar livre, e durante o dia comprimindo-se ansiosamente para ouvir as palavras<br />

<strong>de</strong> Cristo, e testemunhar Suas obras. Ao fim <strong>de</strong> três dias, acabaram-se os alimentos que tinham. <strong>Jesus</strong> não os<br />

queria <strong>de</strong>spedir com fome, e chamou os discípulos para que lhes <strong>de</strong>ssem alimento. Novamente manifestaram<br />

sua incredulida<strong>de</strong>.<br />

Viram em Betsaida como, com a bênção <strong>de</strong> Cristo, o pouco que tinham <strong>de</strong>ra para alimentar a multidão;<br />

todavia, não Lhe foram levar agora a pequena provisão, confiando em Seu po<strong>de</strong>r para multiplicá-la, a fim <strong>de</strong><br />

alimentar o povo faminto. Demais, os que Ele alimentara em Betsaida, eram ju<strong>de</strong>us; estes eram gentios 348 e<br />

pagãos. O preconceito judaico era ainda forte no coração dos discípulos, e respon<strong>de</strong>ram a <strong>Jesus</strong>: “De on<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>rá alguém satisfazê-los <strong>de</strong> pão aqui no <strong>de</strong>serto?” Marcos 8:4. Obedientes à Sua palavra, no entanto,<br />

trouxeram-Lhe o que havia — sete pães e uns poucos <strong>de</strong> peixinhos. A multidão foi alimentada, ficando sete<br />

gran<strong>de</strong>s cestos cheios das sobras. Quatro mil homens, além <strong>de</strong> mulheres e crianças, foram assim revigorados,<br />

e <strong>Jesus</strong> os <strong>de</strong>spediu cheios <strong>de</strong> alegria e reconhecimento.<br />

Tomando então um barco em companhia dos discípulos, dirigiuSe a Magdala, do outro lado do lago,<br />

no extremo sul da planície <strong>de</strong> Genesaré. Nas fronteiras <strong>de</strong> Tiro e Sidom, fora Seu espírito refrigerado pela<br />

sincera confiança da mulher siro-fenícia. O povo pagão <strong>de</strong> Decápolis O recebera com alegria. Agora, ao<br />

<strong>de</strong>sembarcar mais uma vez na Galiléia, on<strong>de</strong> se realizara a maior parte <strong>de</strong> Suas obras <strong>de</strong> misericórdia, e tiveram<br />

lugar os Seus ensinos, foi Ele recebido com <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosa incredulida<strong>de</strong>. A uma <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> fariseus, unira-se<br />

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