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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 43 — Barreiras <strong>de</strong>rrubadas<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.<br />

Depois do encontro com os fariseus, retirou-Se <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> Cafarnaum e, atravessando a Galiléia, dirigiu-<br />

Se para a região montanhosa das fronteiras da Fenícia. Olhando para o oeste, avistava, esten<strong>de</strong>ndose pelas<br />

planícies embaixo, as antigas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Tiro e Sidom, com os templos pagãos, os magnificentes palácios e<br />

mercados, e os <strong>por</strong>tos cheios <strong>de</strong> embarcações. Além, achava-se a extensão azul do Mediterrâneo, <strong>por</strong> sobre o<br />

qual os mensageiros do evangelho <strong>de</strong>veriam levar as boas-novas aos centros do gran<strong>de</strong> império do mundo.<br />

Mas ainda não era o tempo. A obra que se achava diante dEle agora, era preparar os discípulos para a missão<br />

que lhes seria confiada. Ao buscar essa região, esperava Ele encontrar o retiro que não conseguira obter em<br />

Betsaida. Todavia, não era esse o único <strong>de</strong>sígnio que tinha ao empreen<strong>de</strong>r essa viagem. “Eis que uma mulher<br />

cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho <strong>de</strong> Davi, tem misericórdia <strong>de</strong> mim, que<br />

minha filha está miseravelmente en<strong>de</strong>moninhada.”<br />

O povo <strong>de</strong>ssa região pertencia à antiga raça cananéia. Eram idólatras, e <strong>de</strong>sprezados e odiados pelos<br />

ju<strong>de</strong>us. A essa classe pertencia a mulher que foi ter então com <strong>Jesus</strong>. Era pagã, sendo <strong>por</strong>tanto excluída das<br />

vantagens dia a dia gozadas pelos ju<strong>de</strong>us. Residiam entre os fenícios muitos ju<strong>de</strong>us, e a notícia da obra <strong>de</strong><br />

Cristo penetrara nessa região. Alguns <strong>de</strong>ntre o povo Lhe ouviram as palavras e testemunharam as maravilhosas<br />

obras que realizava. Essa mulher ouvira falar do profeta que, dizia-se curava toda espécie <strong>de</strong> doenças. Ao ser<br />

informada <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r, nasceu-lhe a esperança no coração. Inspirada pelo amor materno, <strong>de</strong>cidiu apresentar-<br />

Lhe o caso <strong>de</strong> sua filha. Tinha o firme <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> levar sua aflição a <strong>Jesus</strong>. Este <strong>de</strong>via curar-lhe a filha. Ela<br />

buscara auxílio dos <strong>de</strong>uses pagãos, mas não obtivera melhoras.<br />

E <strong>por</strong> vezes era tentada a pensar: Que po<strong>de</strong>rá fazer <strong>por</strong> mim esse Mestre judaico? Mas fora-lhe dito:<br />

Ele cura toda espécie <strong>de</strong> doenças, sejam 342 Barreiras <strong>de</strong>rrubadas ricos ou pobres os que Lhe vão pedir ajuda.<br />

Decidiu não per<strong>de</strong>r sua única esperança. Cristo conhecia a situação <strong>de</strong>ssa mulher. Sabia que O anelava ver, e<br />

colocara-Se-lhe no caminho. Mitigando-lhe a dor, po<strong>de</strong>ria dar viva representação do que pretendia ensinar.<br />

Para esse fim levara os discípulos àquele lugar. Desejava que vissem a ignorância existente em al<strong>de</strong>ias e<br />

cida<strong>de</strong>s vizinhas da terra <strong>de</strong> Israel. O povo a quem se <strong>de</strong>ra todo o ensejo <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a verda<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>sconhecia as necessida<strong>de</strong>s dos que os ro<strong>de</strong>avam. Esforço algum se fazia para ajudar as almas em trevas. O<br />

muro <strong>de</strong> separação, criado pelo orgulho judaico, impedia os próprios discípulos <strong>de</strong> se compa<strong>de</strong>cerem do mundo<br />

pagão. Cumpria, <strong>por</strong>ém, quebrar essas barreiras.<br />

Cristo não aten<strong>de</strong>u imediatamente à súplica da mulher. Recebeu essa representante <strong>de</strong> uma raça<br />

<strong>de</strong>sprezada, como o teriam feito os próprios ju<strong>de</strong>us. Assim proce<strong>de</strong>ndo, era Seu intuito impressionar os<br />

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