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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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minha vida em harmonia com a lei divina? “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não<br />

crê no Filho não verá a vida.” “E nisto sabemos que O conhecemos: se guardamos os Seus mandamentos”.<br />

João 3:36; 1 João 2:3.<br />

<strong>Jesus</strong> não fez tentativa alguma para justificar a Si ou aos discípulos. Não Se referiu às acusações que<br />

Lhe eram feitas, mas começou a mostrar o espírito que movia esses ardorosos <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong> ritos humanos.<br />

Deu-lhes um exemplo do que estavam repetidamente fazendo, e tinham feito mesmo antes <strong>de</strong> ir procurá-Lo.<br />

“Bem invalidais o mandamento <strong>de</strong> Deus”, disse Ele, “para guardar<strong>de</strong>s a vossa tradição. Porque Moisés disse:<br />

Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, morrerá <strong>de</strong> morte. Porém, vós dizeis: Se um<br />

homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que po<strong>de</strong>rias aproveitar <strong>de</strong> mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor”;<br />

“esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe”. Punham <strong>de</strong> parte o quinto mandamento como não<br />

sendo <strong>de</strong> nenhuma im<strong>por</strong>tância, mas eram <strong>por</strong> <strong>de</strong>mais exatos em executar a tradição dos anciãos.<br />

Ensinavam ao povo que a <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong> ao templo era um <strong>de</strong>ver mais sagrado que o<br />

próprio sustento dos pais; e que, <strong>por</strong> maior que 340 O Desejado <strong>de</strong> Todas as Nações fossem a necessida<strong>de</strong>,<br />

seria sacrilégio dar ao pai ou à mãe qualquer parte do que fora assim consagrado. Um filho <strong>de</strong>sobediente só<br />

tinha que proferir a palavra “Corbã” acerca <strong>de</strong> seus bens, <strong>de</strong>dicando-os assim a Deus, e podê-los-ia conservar<br />

enquanto vivesse, e <strong>por</strong> sua morte ficariam pertencendo ao serviço do templo. Estava assim, tanto em vida<br />

como na morte, na liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sonrar e prejudicar os pais, sob a capa <strong>de</strong> pretendida <strong>de</strong>voção a Deus. Nunca,<br />

<strong>por</strong> palavra ou ato, diminuiu <strong>Jesus</strong> a obrigação do homem <strong>de</strong> apresentar dádivas e ofertas a Deus. Fora Cristo<br />

que <strong>de</strong>ra todas as instruções da lei quanto a dízimos e ofertas. Quando na Terra, louvou a mulher pobre que<br />

<strong>de</strong>u ao tesouro do templo tudo que tinha. Mas o aparente zelo dos sacerdotes e rabis, era um fingimento para<br />

acobertar seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se engran<strong>de</strong>cerem.<br />

O povo era enganado <strong>por</strong> eles. Estava su<strong>por</strong>tando pesados encargos que Deus lhe não impusera. Os<br />

próprios discípulos <strong>de</strong> Cristo não estavam libertos, inteiramente, do jugo sobre eles posto pelos preconceitos<br />

herdados e pela autorida<strong>de</strong> dos rabinos. Manifestando agora o verda<strong>de</strong>iro espírito <strong>de</strong>sses rabis, buscava Cristo<br />

livrar da escravidão da tradição todos quantos na verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejassem servir a Deus. “Hipócritas”, disse Ele<br />

dirigindo-Se aos espias, “bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os seus<br />

lábios, mas o seu coração está longe <strong>de</strong> Mim. Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos<br />

dos homens.”<br />

As palavras <strong>de</strong> Cristo eram uma acusação a todo o sistema <strong>de</strong> farisaísmo. Declarou que, pondo suas<br />

próprias exigências acima dos preceitos divinos, os rabis se estavam colocando acima <strong>de</strong> Deus. Os <strong>de</strong>legados<br />

<strong>de</strong> Jerusalém encheram-se <strong>de</strong> raiva. Não podiam acusar a Cristo <strong>de</strong> transgressor da lei dada no Sinai, pois Ele<br />

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