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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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alguém comer <strong>de</strong>ste pão, viverá para sempre.” A esta figura acrescenta Cristo outra. Somente morrendo, podia<br />

Ele comunicar vida aos homens, e nas palavras que seguem, aponta Sua morte como o meio <strong>de</strong> salvação. Diz<br />

Ele: “E o pão que Eu <strong>de</strong>r é a Minha carne, que Eu darei pela vida do mundo.” Os ju<strong>de</strong>us estavam para celebrar<br />

a páscoa em Jerusalém, em comemoração da noite da libertação <strong>de</strong> Israel, quando o anjo <strong>de</strong>struidor feriu os<br />

lares egípcios. No cor<strong>de</strong>iro pascoal Deus <strong>de</strong>sejava que vissem o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, e mediante o símbolo<br />

recebessem Aquele que Se <strong>de</strong>u pela vida do mundo.<br />

Mas os ju<strong>de</strong>us tinham chegado a dar toda a im<strong>por</strong>tância ao símbolo, enquanto passavam <strong>por</strong> alto sua<br />

significação. Não discerniam o corpo do Senhor. A mesma verda<strong>de</strong> simbolizada na cerimônia pascoal, foi<br />

ensinada nas palavras <strong>de</strong> Cristo. Mas ficaram ainda <strong>por</strong> perceber. Então os rabinos exclamaram, irados: “Como<br />

nos po<strong>de</strong> dar Este a Sua carne a comer?” Fingiram compreen<strong>de</strong>r-Lhe as palavras no mesmo sentido literal que<br />

lhes <strong>de</strong>ra Nico<strong>de</strong>mos quando perguntara: “Como po<strong>de</strong> um homem nascer, sendo velho?” João 3:4.<br />

Compreendiam, até certo ponto, o que <strong>Jesus</strong> queria dizer, mas não estavam dispostos a reconhecê-Lo.<br />

Torcendo-Lhe as palavras, esperavam indis<strong>por</strong> o povo contra Ele.<br />

Cristo não suavizou Sua simbólica representação. Reiterou a verda<strong>de</strong> em linguagem ainda mais<br />

vigorosa: “Na verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo que, se não comer<strong>de</strong>s a carne do Filho do homem, e não beber<strong>de</strong>s<br />

o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida<br />

eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne verda<strong>de</strong>iramente é comida, e o Meu sangue<br />

verda<strong>de</strong>iramente é bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele.”<br />

Comer a carne e beber o sangue <strong>de</strong> Cristo é recebê-Lo como Salvador pessoal, crendo que Ele perdoa nossos<br />

pecados, e nEle estamos completos. É contemplando o Seu amor, <strong>de</strong>tendo-nos sobre ele, sorvendo-o, que nos<br />

havemos <strong>de</strong> tornar participantes <strong>de</strong> Sua natureza.<br />

O que a comida é para o corpo, <strong>de</strong>ve ser Cristo para a alma. O alimento não nos aproveita se o não<br />

ingerimos; a menos que se torne parte <strong>de</strong> nosso corpo. Da mesma maneira Cristo fica sem valor para nós, se<br />

O não conhecemos como Salvador pessoal. Um conhecimento teórico não nos fará bem nenhum. Precisamos<br />

alimentar-nos dEle, recebê-Lo no coração, <strong>de</strong> modo que Sua vida se torne nossa vida. Seu amor, Sua graça,<br />

<strong>de</strong>vem ser assimilados. Mesmo essas figuras, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> apresentar o privilégio da relação do crente<br />

para com Cristo. <strong>Jesus</strong> disse: “Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim, quem <strong>de</strong><br />

Mim se alimenta, também viverá <strong>por</strong> Mim.” Como o Filho <strong>de</strong> Deus vivia pela fé no Pai, assim <strong>de</strong>vemos nós<br />

viver pela fé em Cristo.<br />

Tão plenamente estava Cristo submetido à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, que unicamente o Pai aparecia em Sua<br />

vida. Embora tentado em todos os pontos como nós, manteve-Se diante do mundo imaculado do mal que O<br />

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