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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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O barco ondula ao sabor das ondas; os olhares achamse voltados para essa visão <strong>de</strong> um homem a<br />

caminhar sobre as alvacentas vagas do mar todo espumejante. Julgam-nO um fantasma a lhes anunciar a ruína,<br />

e gritam atemorizados. <strong>Jesus</strong> avança como se lhes quisesse passar adiante; reconhecem-nO, <strong>por</strong>ém, e clamam<br />

<strong>por</strong> socorro. Seu amado Mestre volve-Se, Sua voz acalma-lhes os temores: “Ten<strong>de</strong> bom ânimo; sou Eu, não<br />

temais.” Logo que pu<strong>de</strong>ram acreditar no assombroso fato, Pedro ficou como fora <strong>de</strong> si <strong>de</strong> alegria. Como se<br />

ainda mal pu<strong>de</strong>sse crer, exclamou: “Senhor se és Tu, manda-me ir ter contigo <strong>por</strong> cima das águas. E Ele disse:<br />

Vem.” Olhando para <strong>Jesus</strong>, Pedro caminha firmemente; como satisfeito consigo mesmo, <strong>por</strong>ém, volta-se para<br />

os companheiros no barco, <strong>de</strong>sviando os olhos do Salvador.<br />

O vento ruge. As ondas encapelamse, alterosas, e interpõem-se exatamente entre ele e o Mestre; e ele<br />

teme. Por um momento, Cristo fica-lhe oculto, e sua fé <strong>de</strong>sfalece. Começa a afundar. Mas ao passo que as<br />

ondas prenunciam morte, Pedro ergue os olhos para <strong>Jesus</strong> e brada: “Senhor, salva-me!” <strong>Jesus</strong> segura<br />

imediatamente a estendida mão, dizendo: “Homem <strong>de</strong> pequena fé, <strong>por</strong> que duvidaste?” Andando lado a lado,<br />

a mão <strong>de</strong> Pedro na do Mestre, entraram juntos no barco. Mas Pedro estava agora rendido e silencioso. Nenhuma<br />

razão tinha <strong>de</strong> se vangloriar sobre os companheiros, pois <strong>por</strong> causa da incredulida<strong>de</strong> e da exaltação quase<br />

per<strong>de</strong>ra a vida. Ao <strong>de</strong>sviar <strong>de</strong> Cristo o olhar, foi-se-lhe o pé, e ei-lo a submergir-se. Quantas vezes, ao sobrevirnos<br />

aflição, fazemos como Pedro! Olhamos para as ondas, em lugar <strong>de</strong> manter os olhos fixos no Salvador. Os<br />

pés vacilam, e as orgulhosas águas passam <strong>por</strong> sobre nossa alma.<br />

<strong>Jesus</strong> não disse a Pedro que fosse ter com Ele para que perecesse; não nos chama a segui-Lo, para<br />

<strong>de</strong>pois nos abandonar. “Não temas”, diz-nos; “<strong>por</strong>que Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu. Quando<br />

passares pelas águas, estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo,<br />

não te queimarás, nem a chama ar<strong>de</strong>rá em ti. Porque Eu sou o Senhor teu Deus, o Santo <strong>de</strong> Israel, o teu<br />

Salvador”. Isaías 43:1-3. <strong>Jesus</strong> lia o caráter dos discípulos. Sabia quão dolorosamente seria provada a sua fé.<br />

Nesse inci<strong>de</strong>nte no mar, <strong>de</strong>sejava mostrar a Pedro sua própria fraqueza — que sua segurança <strong>de</strong>pendia<br />

constantemente do po<strong>de</strong>r divino. Em meio das tempesta<strong>de</strong>s da tentação, só podia andar em segurança, quando,<br />

<strong>de</strong>sconfiando inteiramente <strong>de</strong> si mesmo, <strong>de</strong>scansasse no Salvador.<br />

Era no ponto que mais forte se julgava, que Pedro era fraco; e enquanto não discernisse sua fraqueza,<br />

não po<strong>de</strong>ria compreen<strong>de</strong>r quanto necessitava <strong>de</strong> confiar em Cristo. Houvesse aprendido a lição que <strong>Jesus</strong> lhe<br />

buscou ensinar naquele inci<strong>de</strong>nte no lago, e não teria fracassado quando a gran<strong>de</strong> prova lhe sobreveio. Dia a<br />

dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida diária, prepara-os para a parte que têm <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenhar naquele mais vasto cenário que Sua providência lhes <strong>de</strong>signou. É o resultado <strong>de</strong> sua diária prova<br />

que <strong>de</strong>termina a vitória ou <strong>de</strong>rrota <strong>de</strong>les na gran<strong>de</strong> crise da vida. Os que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r sua contínua<br />

<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> Deus, serão vencidos pela tentação. Po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r agora que nosso pé se acha firme e<br />

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