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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>Jesus</strong> indagou quanto alimento se encontraria entre a multidão. “Está aqui um rapaz”, disse André,<br />

“que tem cinco pães <strong>de</strong> cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” <strong>Jesus</strong> or<strong>de</strong>nou que os mesmos<br />

Lhe fossem trazidos. Pediu então aos discípulos que fizessem o povo assentar-se na relva, em grupos <strong>de</strong><br />

cinqüenta ou <strong>de</strong> cem, para manter a or<strong>de</strong>m, e todos po<strong>de</strong>rem ver o que Ele estava para realizar. Feito isto, <strong>Jesus</strong><br />

tomou os alimentos, “e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e <strong>de</strong>u-os aos Seus discípulos para os<br />

<strong>por</strong>em diante da multidão”. “E comeram todos, e ficaram fartos, e levantaram doze cestos <strong>de</strong> pedaços <strong>de</strong> pão<br />

e <strong>de</strong> peixe.”<br />

Aquele que ensinou ao povo o meio <strong>de</strong> conseguir a paz e a felicida<strong>de</strong>, era tão solícito <strong>por</strong> suas<br />

necessida<strong>de</strong>s materiais como pelas espirituais. O povo estava cansado e fraco. Havia mães com criancinhas<br />

nos braços, e pequenos pendurados às saias. Muitos tinham permanecido <strong>de</strong> pé <strong>por</strong> horas. Haviam estado tão<br />

intensamente interessados nas palavras <strong>de</strong> Cristo, que nem uma vez pensaram em sentar-se e era tão gran<strong>de</strong> a<br />

multidão que havia perigo <strong>de</strong> pisarem-se uns aos outros. <strong>Jesus</strong> lhes <strong>de</strong>u o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scansar,<br />

mandandoos sentar-se. Havia no lugar muita relva, e todos podiam repousar confortavelmente. Cristo nunca<br />

operou um milagre, senão para satisfazer uma necessida<strong>de</strong> real, e todo milagre era <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a dirigir o povo à<br />

árvore da vida, cujas folhas são para cura das nações.<br />

A simples refeição passada em torno, pela mão dos discípulos, encerra todo um tesouro e lições. Era<br />

um mo<strong>de</strong>sto artigo, o que se pro<strong>por</strong>cionou; os peixes e os pães <strong>de</strong> cevada eram o alimento diário dos pescadores<br />

dos arredores do Mar da Galiléia. Cristo po<strong>de</strong>ria haver exibido diante do povo um rico banquete, mas a comida<br />

preparada para a mera satisfação do apetite não teria transmitido nenhuma lição para benefício <strong>de</strong>les. <strong>Jesus</strong><br />

lhes ensinou nesta lição que as naturais provisões <strong>de</strong> Deus para o homem foram pervertidas. E nunca se <strong>de</strong>liciou<br />

alguém com os luxuosos banquetes preparados para satisfação do pervertido gosto, como esse povo fruiu o<br />

<strong>de</strong>scanso e a simples refeição pro<strong>por</strong>cionada <strong>por</strong> Cristo, tão longe <strong>de</strong> habitações humanas. Se os homens<br />

fossem hoje em dia simples em seus hábitos, vivendo em harmonia com as leis da natureza, como faziam Adão<br />

e Eva no princípio, haveria abundante provisão para as necessida<strong>de</strong>s da família humana. Haveria menos<br />

necessida<strong>de</strong>s imaginárias, e mais o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalhar em harmonia com os <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong> Deus. Mas o<br />

egoísmo e a con<strong>de</strong>scendência com os gostos naturais têm trazido pecado e miséria ao mundo, <strong>por</strong> excesso <strong>de</strong><br />

um lado e carência <strong>de</strong> outro.<br />

<strong>Jesus</strong> não procurava atrair a Si o povo mediante a satisfação do <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> luxo. Àquela gran<strong>de</strong> massa,<br />

fatigada e faminta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> longo e emocionante dia, a singela refeição era uma prova, não somente <strong>de</strong> Seu<br />

po<strong>de</strong>r, mas do terno cuidado que tinha para com eles quanto às necessida<strong>de</strong>s comuns da vida. O Salvador não<br />

prometeu a Seus seguidores os luxos do mundo; sua manutenção po<strong>de</strong> ser simples e mesmo escassa; sua sorte<br />

se po<strong>de</strong> limitar à pobreza; mas Sua palavra está empenhada quanto à satisfação das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>les, e <strong>Jesus</strong><br />

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