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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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um ajuste pelo qual aqueles que recebem a Cristo se unem a Deus em concerto. Fé genuína é vida. Uma fé<br />

viva significa acréscimo <strong>de</strong> vigor, segura confiança pela qual a alma se torna uma força vitoriosa. Após a cura<br />

da mulher, <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>sejava que ela reconhecesse a bênção que recebera. Os dons oferecidos pelo evangelho não<br />

<strong>de</strong>vem ser adquiridos às furta<strong>de</strong>las, nem fruídos em segredo. Assim o Senhor nos chama a confessar Sua<br />

bonda<strong>de</strong>. “Vós sois as Minhas testemunhas, diz o Senhor; Eu sou Deus”. Isaías 43:12.<br />

Nossa confissão <strong>de</strong> Sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo. Temos<br />

<strong>de</strong> reconhecer-Lhe a graça segundo nos é dada a conhecer através dos santos homens da antiguida<strong>de</strong>; mas o<br />

que será mais eficaz é o testemunho <strong>de</strong> nossa própria experiência. Somos testemunhas <strong>de</strong> Deus ao revelar em<br />

nós mesmos a atuação <strong>de</strong> um po<strong>de</strong>r que é divino. Cada indivíduo tem uma vida diversa da <strong>de</strong> todos os outros,<br />

uma experiência que difere essencialmente da sua. Deus <strong>de</strong>seja que nosso louvor a Ele ascenda, com o cunho<br />

<strong>de</strong> nossa própria individualida<strong>de</strong>. Esses preciosos reconhecimentos para louvor da glória <strong>de</strong> Sua graça, quando<br />

confirmados <strong>por</strong> uma vida semelhante à <strong>de</strong> Cristo, possuem irresistível po<strong>de</strong>r, eficaz para a salvação. Quando<br />

os <strong>de</strong>z leprosos foram ter com <strong>Jesus</strong>, em busca <strong>de</strong> cura, Ele lhes or<strong>de</strong>nou que fossem, e se mostrassem ao<br />

sacerdote. No caminho, foram purificados, mas unicamente um voltou atrás para Lhe dar glória. Os outros<br />

seguiram seu caminho, esquecendo Aquele que os pusera sãos. Quantos estão ainda fazendo a mesma coisa!<br />

O Senhor opera continuamente em benefício da humanida<strong>de</strong>. Está sem cessar conce<strong>de</strong>ndo Suas<br />

dádivas. Ergue o enfermo do leito em que sofre, livra os homens <strong>de</strong> perigos a eles invisíveis, envia anjos<br />

celestes para os salvar <strong>de</strong> calamida<strong>de</strong>s, guardá-los <strong>de</strong> “peste que an<strong>de</strong> na escuridão” e <strong>de</strong> “mortanda<strong>de</strong> que<br />

assole ao meio-dia” (Salmos 91:6); mas os corações não são impressionados. Ele entregou todas as riquezas<br />

do Céu para os redimir, e todavia andam alheios ao Seu gran<strong>de</strong> amor. Por sua falta <strong>de</strong> reconhecimento, cerram<br />

o coração à graça divina. Como a planta do <strong>de</strong>serto, não sabem quando vem o bem, e sua alma habita os<br />

endurecidos lugares da terra árida. É para nosso próprio benefício que conservamos sempre vívidos na<br />

memória todos os dons divinos. Assim se robustece a fé para pedir e receber mais e mais. Há mais animação<br />

para nós na menor bênção que nós mesmos recebemos <strong>de</strong> Deus, do que em todas as narrações que possamos<br />

ler acerca da fé e experiência <strong>de</strong> outros.<br />

A alma que correspon<strong>de</strong> à graça <strong>de</strong> Deus, será como jardim regado. Sua saú<strong>de</strong> brotará apressadamente;<br />

sua luz rompeu nas trevas, e a glória do Senhor se verá sobre ela. Lembremos, pois, a amorável bonda<strong>de</strong> O<br />

toque da fé do Senhor e a multidão <strong>de</strong> Suas ternas misericórdias. Como o povo <strong>de</strong> Israel, empilhemos nossas<br />

pedras <strong>de</strong> testemunho, e sobre elas inscrevamos a preciosa história do que Deus tem feito <strong>por</strong> nós. E, ao<br />

recordarmos Seu trato para conosco em nosso peregrinar, corações enternecidos <strong>de</strong> gratidão, <strong>de</strong>claremos: “Que<br />

darei eu ao Senhor, <strong>por</strong> todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o<br />

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