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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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esforço para se salvarem, esqueceram a <strong>Jesus</strong>; e foi apenas quando, <strong>de</strong>sesperando <strong>de</strong> si mesmos, se voltaram<br />

para Ele, que os pô<strong>de</strong> socorrer.<br />

Quantas vezes se repete em nós a experiência dos discípulos Quando as tempesta<strong>de</strong>s das tentações se<br />

levantam, e fuzilam os terríveis relâmpagos,e as ondas se avolumam <strong>por</strong> sobre nossa cabeça, sozinhos<br />

combatemos contra a tormenta, esquecendo-nos <strong>de</strong> que existe Alguém que nos po<strong>de</strong> valer. Confiamos em<br />

nossa própria força até que nos foge a esperança, e vemo-nos quase a perecer. Lembramo-nos então <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>,<br />

e se O invocarmos para nos salvar, não o faremos em vão. Embora nos reprove magoado a incredulida<strong>de</strong> e a<br />

confiança em nós mesmos, nunca <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> nos conce<strong>de</strong>r o auxílio <strong>de</strong> que necessitamos. Seja em terra ou no<br />

mar, se, temos no coração o Salvador, nada há a temer. A fé viva no Re<strong>de</strong>ntor serena o mar da vida, e Ele nos<br />

guardará do perigo pela maneira que sabe ser a melhor.<br />

Outra lição espiritual há neste milagre <strong>de</strong> acalmar a tempesta<strong>de</strong>. A vida <strong>de</strong> todo homem testifica da<br />

veracida<strong>de</strong> das palavras da Escritura: “Os ímpios são como o mar bravo, que se não po<strong>de</strong> aquietar. [...] Os<br />

ímpios, diz o meu Deus, não têm paz”. Isaías 57:20, 21. O pecado <strong>de</strong>struiu-nos a paz. E enquanto o eu não é<br />

subjugado, não po<strong>de</strong>mos encontrar repouso. As paixões dominantes do coração, po<strong>de</strong>r algum humano po<strong>de</strong><br />

sujeitar. Somos aí tão impotentes, quanto os discípulos para acalmar a esbravejante tempesta<strong>de</strong>. Mas Aquele<br />

que mandou aquietarem-se as ondas da Galiléia, proferiu para cada alma a palavra <strong>de</strong> paz.<br />

Por mais furiosa que seja a tormenta, os que para <strong>Jesus</strong> se volverem com o grito: “Senhor, salva-nos”,<br />

encontrarão livramento. Sua graça, que reconcilia a alma com Deus, acaba com a luta da paixão humana, e em<br />

Seu amor encontra paz o coração. “Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as ondas. Então se alegram com a<br />

bonança; e Ele assim os leva ao <strong>por</strong>to <strong>de</strong>sejado”. Salmos 107:29, 30. “Sendo pois justificados pela fé, temos<br />

paz com Deus, <strong>por</strong> nosso Senhor <strong>Jesus</strong> Cristo.” “E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça repouso<br />

e segurança, para sempre”. Romanos 5:1; Isaías 32:17. De manhã cedo o Salvador e Seus companheiros<br />

chegaram à praia, e a luz do Sol nascente banhava a terra como bênção <strong>de</strong> paz. Mas assim que pisaram a terra,<br />

<strong>de</strong>parou-se-lhes uma cena ainda mais terrível que a fúria da tempesta<strong>de</strong>. De um lugar oculto, entre os sepulcros,<br />

dois loucos avançaram sobre eles, como se os quisessem <strong>de</strong>spedaçar. Pendiam-lhes pedaços <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias que<br />

haviam partido para fugir à prisão.<br />

Tinham a carne dilacerada e sangrando nos lugares em que se haviam ferido com pedras agudas.<br />

Brilhavamlhes os olhos <strong>por</strong> entre os longos e emaranhados cabelos; como que se apagara neles a própria<br />

semelhança humana, pela presença dos <strong>de</strong>mônios que os possuíam, parecendo mais feras que criaturas<br />

humanas. Os discípulos e seus companheiros fugiram aterrorizados; notaram, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>pois, que <strong>Jesus</strong> não Se<br />

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