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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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eivindicando quando O tinham ao próprio lado em carne, e não O conheciam. Essas coisas tornaram espinhosa<br />

a vereda que <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>via trilhar.<br />

Tão penosos Lhe eram os mal-entendidos no próprio lar, que experimentou alívio em ir para on<strong>de</strong> os<br />

mesmos não existiam. Um lar havia que Ele gostava <strong>de</strong> visitar — o <strong>de</strong> Lázaro, Maria e Marta; pois na atmosfera<br />

<strong>de</strong> fé e amor Seu espírito tinha repouso. Ninguém, entretanto, havia no mundo capaz <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r-Lhe a<br />

divina missão, ou saber a responsabilida<strong>de</strong> que sobre Ele pesava pelo bem da humanida<strong>de</strong>. Muitas vezes só<br />

podia encontrar conforto em isolar-Se, e comungar com Seu Pai celestial. Os que são chamados a sofrer <strong>por</strong><br />

amor <strong>de</strong> Cristo, que têm <strong>de</strong> su<strong>por</strong>tar injustos conceitos e <strong>de</strong>sconfianças, mesmo no próprio seio da família,<br />

po<strong>de</strong>m encontrar conforto no pensamento <strong>de</strong> haver <strong>Jesus</strong> sofrido o mesmo. Ele é tocado <strong>de</strong> compaixão <strong>por</strong><br />

eles. Convida-os a serem Seus companheiros, e a buscar alívio on<strong>de</strong> Ele próprio o encontrava — na comunhão<br />

com o Pai. Os que aceitam a Cristo como seu Salvador pessoal, não são <strong>de</strong>ixados órfãos, su<strong>por</strong>tando sozinhos<br />

as provações da vida. Ele os recebe como membros da família celeste; pe<strong>de</strong>-lhes que chamem Pai a Seu próprio<br />

Pai. São Seus “pequeninos”, caros ao coração <strong>de</strong> Deus, a Ele ligados <strong>por</strong> ternos e indissolúveis laços.<br />

Tem <strong>por</strong> eles inexcedível ternura, sobrepujando tanto a que nosso pai e nossa mãe sentiam <strong>por</strong> nós<br />

mesmos em nosso <strong>de</strong>samparo como o divino ultrapassa o humano. Uma bela ilustração das relações <strong>de</strong> Cristo<br />

para com Seu povo, encontra-se nas leis dadas a Israel. Quando, em virtu<strong>de</strong> da pobreza, um hebreu se via<br />

forçado a abrir mão <strong>de</strong> seu patrimônio, e a ven<strong>de</strong>rse como escravo, o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> resgatá-lo a eles e a sua herança,<br />

recaía no parente mais chegado. Levítico 25:25; Levítico 47-49; Rute 2:20. Assim a obra <strong>de</strong> nos redimir a nós<br />

e a nossa herança, perdida <strong>por</strong> causa do pecado, recaiu sobre Aquele que nos é “parente chegado”. Foi para<br />

resgatar-nos que Ele Se tornou nosso parente. Mais achegado que o pai, mãe, irmão, amigo ou noivo é o Senhor<br />

nosso Salvador. “Não temas”, diz Ele, “<strong>por</strong>que Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu.” “Des<strong>de</strong> que<br />

tu te fizeste digno <strong>de</strong> honra diante <strong>de</strong> Meus olhos, e glorioso, Eu te amei; e entregarei os homens <strong>por</strong> ti, e os<br />

povos pela tua vida”. Isaías 43:1, 4.<br />

Cristo ama os seres celestiais, que Lhe circundam o trono; mas quem explicará o gran<strong>de</strong> amor com que<br />

nos tem amado? Não o po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r, mas po<strong>de</strong>mos sabê-lo real em nossa própria vida. E se<br />

mantemos para com Ele relações <strong>de</strong> parentesco, com que ternura <strong>de</strong>vemos olhar os que são irmãos e irmãs <strong>de</strong><br />

nosso Senhor! Não <strong>de</strong>vemos estar prontos a reconhecer as responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nosso divino parentesco?<br />

Adotados na família <strong>de</strong> Deus, não <strong>de</strong>vemos honrar a nosso Pai e nossos parentes?<br />

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