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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>Jesus</strong> reprovava Seus discípulos, advertia-os e avisava-os; mas João e seus irmãos não O <strong>de</strong>ixavam; preferiam<br />

a <strong>Jesus</strong>, apesar das reprovações. O Salvador não Se afastava <strong>de</strong>les <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> suas fraquezas e erros.<br />

Continuaram até ao fim a partilhar-Lhe as provações e apren<strong>de</strong>r as lições <strong>de</strong> Sua vida. Contemplando a Cristo,<br />

transformaram-se no caráter.<br />

Os apóstolos diferiam largamente em hábitos e disposição. Havia o publicano Levi Mateus e o ar<strong>de</strong>nte<br />

zelote Simão, o intransigente inimigo da autorida<strong>de</strong> romana; o generoso e impulsivo Pedro, e Judas, <strong>de</strong> vil<br />

espírito; Tomé, leal, se bem que tímido e temeroso; Filipe, tardio <strong>de</strong> coração e inclinado à dúvida, e os<br />

ambiciosos e francos filhos <strong>de</strong> Zebe<strong>de</strong>u, com seus irmãos. Estes foram reunidos, com suas diferentes faltas,<br />

todos com herdadas e cultivadas tendências para o mal; mas, em Cristo e <strong>por</strong> meio dEle, <strong>de</strong>viam fazer parte<br />

da família <strong>de</strong> Deus, apren<strong>de</strong>ndo a tornar-se um na fé, na doutrina, no espírito. Teriam suas provas, suas ofensas<br />

mútuas, suas divergências <strong>de</strong> opinião; mas enquanto Cristo habitasse no coração, não po<strong>de</strong>ria haver discórdia.<br />

Seu amor levaria ao amor <strong>de</strong> uns pelos outros; as lições do Mestre conduziriam à harmonização <strong>de</strong><br />

todas as diferenças, pondo os discípulos em unida<strong>de</strong>, até que fossem <strong>de</strong> um mesmo espírito, <strong>de</strong> um mesmo<br />

parecer. Cristo é o gran<strong>de</strong> centro, e eles se <strong>de</strong>veriam aproximar uns dos outros exatamente na pro<strong>por</strong>ção em<br />

que se aproximassem do centro. Quando Cristo concluiu as instruções aos discípulos, reuniu em torno <strong>de</strong> Si o<br />

pequeno grupo, bem achegados a Ele e, ajoelhando no meio <strong>de</strong>les e pondo-lhes as mãos sobre a cabeça, fez<br />

uma oração consagrando-os à Sua sagrada obra. Assim foram os discípulos do Senhor or<strong>de</strong>nados para o<br />

ministério evangélico.<br />

Cristo não escolheu, para Seus representantes entre os homens, anjos que nunca pecaram, mas seres<br />

humanos, homens semelhantes em paixões àqueles a quem buscavam salvar. Cristo tomou sobre Si a<br />

humanida<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> chegar à humanida<strong>de</strong>. A divinda<strong>de</strong> necessitava da humanida<strong>de</strong>; pois era necessário tanto<br />

o divino como o humano para trazer salvação ao mundo. A divinda<strong>de</strong> necessitava da humanida<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong><br />

que esta pro<strong>por</strong>cionasse meio <strong>de</strong> comunicação entre Deus e o homem. O mesmo se dá com os servos e<br />

mensageiros <strong>de</strong> Cristo. O homem necessita <strong>de</strong> um po<strong>de</strong>r fora e acima <strong>de</strong>le, para restaurá-lo à semelhança com<br />

Deus e habilitá-lo a fazer Sua obra; isso, <strong>por</strong>ém, não faz com que o instrumento humano <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser essencial.<br />

A humanida<strong>de</strong> apo<strong>de</strong>ra-se do po<strong>de</strong>r divino, Cristo habita no coração pela fé; e, <strong>por</strong> meio da cooperação<br />

com o divino, o po<strong>de</strong>r do homem torna-se eficiente para o bem. Aquele que chamou os pescadores da Galiléia,<br />

chama ainda homens ao Seu serviço. E está tão disposto a manifestar <strong>por</strong> nosso intermédio o Seu po<strong>de</strong>r, como<br />

<strong>por</strong> meio dos primeiros discípulos. Imperfeitos e pecadores como possamos ser, o Senhor esten<strong>de</strong>nos o<br />

oferecimento da comunhão com Ele, do aprendizado com Cristo. Convida-nos a colocar-nos sob as instruções<br />

divinas, para que, unindo-nos a Cristo, possamos realizar as obras <strong>de</strong> Deus. “Temos, <strong>por</strong>ém, este tesouro em<br />

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