20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

pecadores e <strong>de</strong>samparados como ele, haviam sido curados; até mesmo leprosos tinham sido purificados. E os<br />

amigos que relatavam essas coisas animavam-no a crer que também ele po<strong>de</strong>ria ser curado, caso fosse<br />

conduzido a <strong>Jesus</strong>. Desfaleceu-se-lhe, no entanto, a esperança ao lembrar-se da maneira <strong>por</strong> que lhe sobreviera<br />

a enfermida<strong>de</strong>. Temeu que o imaculado médico não o tolerasse em Sua presença. Não era, entretanto, o<br />

restabelecimento físico, que <strong>de</strong>sejava tanto, mas o alívio ao fardo do pecado. Se pu<strong>de</strong>sse ver a <strong>Jesus</strong>, e receber<br />

a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente <strong>de</strong> viver ou morrer, segundo a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. O<br />

grito do moribundo, era: Oh! se eu pu<strong>de</strong>sse chegar à Sua presença! Não havia tempo a per<strong>de</strong>r; já sua consumida<br />

carne começava a mostrar indícios <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição. Rogou aos amigos que o conduzissem em seu leito a<br />

<strong>Jesus</strong>, o que empreen<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong>. Tão compacta, <strong>por</strong>ém, era a multidão que se apinhara <strong>de</strong>ntro e<br />

nos arredores da casa em que Se achava o Salvador, que impossível foi ao doente e aos amigos ir até Ele, ou<br />

mesmo chegar-Lhe ao alcance da voz. <strong>Jesus</strong> estava ensinando na casa <strong>de</strong> Pedro. Segundo seu costume, os<br />

discípulos sentaram-se-Lhe bem próximo, em torno, e “estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que<br />

tinham vindo <strong>de</strong> todas as al<strong>de</strong>ias da Galiléia e da Judéia, e <strong>de</strong> Jerusalém”. Estes tinham ido como espias,<br />

buscando motivo <strong>de</strong> acusação contra <strong>Jesus</strong>.<br />

Além <strong>de</strong>sses oficiais, apinhava-se a multidão mista — os sinceros, os reverentes, os curiosos e os<br />

incrédulos. Nacionalida<strong>de</strong>s diversas, e todos os graus sociais se achavam representados. “E a virtu<strong>de</strong> do Senhor<br />

estava com Ele para curar.” O Espírito <strong>de</strong> vida pairava <strong>por</strong> sobre a assembléia, mas fariseus e doutores não<br />

Lhe discerniam a presença. Não experimentavam nenhum sentimento <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, e a cura não era para<br />

eles. “Encheu <strong>de</strong> bens os famintos, e <strong>de</strong>spediu vazios os ricos”. Lucas 1:53. Repetidamente procuraram os<br />

condutores do paralítico abrir caminho <strong>por</strong> entre a multidão, mas em vão. O enfermo olhava em <strong>de</strong>rredor <strong>de</strong> si<br />

com indizível angústia. Quando o tão ansiado socorro tão perto estava, como po<strong>de</strong>ria renunciar à esperança?<br />

Por sugestão sua, os amigos o levaram ao telhado e, abrindo um buraco no teto, baixaram-no aos pés <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

O discurso foi interrompido.<br />

O Salvador contemplou o doloroso semblante, e viu os suplicantes olhos fixos nEle. Compreen<strong>de</strong>u;<br />

tinha atraído a Si aquele perplexo e duvidoso espírito. Enquanto o paralítico ainda se achava em casa, o<br />

Salvador infundira-lhe convicção na consciência. Quando se arrepen<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> seus pecados, e crera no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong> para o curar, as vitalizantes misericórdias do Salvador haviam começado a beneficiar-lhe o anelante<br />

coração. <strong>Jesus</strong> observara o primeiro lampejo <strong>de</strong> fé transformar-se em crença <strong>de</strong> que Ele era o único auxílio do<br />

pecador, e vira-o tornar-se mais e mais forte a cada novo esforço para chegar a Sua presença. Agora, em<br />

palavras que soaram qual música aos ouvidos do enfermo, o Salvador disse: “Filho, tem bom ânimo; perdoados<br />

te são os teus pecados”. Mateus 9:2.<br />

163

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!