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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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pessoa pu<strong>de</strong>sse receber o dom que Ele ansiava conce<strong>de</strong>r-lhe, seria preciso que fosse levada a reconhecer seu<br />

pecado e seu Salvador. Disse-lhe Ele: “Vai, chama o teu marido, e vem cá”. Ela respon<strong>de</strong>u: “Não tenho<br />

marido”. Assim esperava evitar qualquer interrogação nesse sentido. Mas o Salvador continuou: “Disseste<br />

bem: Não tenho marido; <strong>por</strong>que tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com<br />

verda<strong>de</strong>”. João 4:16-18.<br />

A ouvinte tremeu. Misteriosa mão estava voltando as páginas <strong>de</strong> sua vida, apresentando aquilo que<br />

esperava manter sempre oculto. Quem era Esse que podia ler-lhe os segredos da vida? Acudiram-lhe<br />

pensamentos da eternida<strong>de</strong>, do juízo futuro, quando tudo que é agora oculto será revelado. A esse clarão,<br />

<strong>de</strong>spertou a consciência. Não podia negar nada; mas buscou escapar a qualquer menção <strong>de</strong> um assunto tão<br />

in<strong>de</strong>sejado. Com profunda reverência, disse: “Senhor, vejo que és profeta”. João 4:19. Então, esperando abafar<br />

a convicção, voltou-se para pontos <strong>de</strong> controvérsia religiosa. Se Este fosse profeta, certamente lhe po<strong>de</strong>ria dar<br />

instruções a respeito <strong>de</strong>sses assuntos tão longamente discutidos. Pacientemente <strong>Jesus</strong> permitiu que ela dirigisse<br />

a conversa à sua vonta<strong>de</strong>. Espreitava, entretanto, o ensejo <strong>de</strong> fazer penetrar-lhe a verda<strong>de</strong> no coração. “Nossos<br />

pais adoraram neste monte”, disse ela, “e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve adorar”. João<br />

4:20.<br />

Achava-se mesmo à vista o monte Gerizim. Seu templo estava <strong>de</strong>molido, e só o altar restava. O lugar<br />

<strong>de</strong> culto havia sido motivo <strong>de</strong> rivalida<strong>de</strong> entre ju<strong>de</strong>us e samaritanos. Alguns dos ancestrais dos últimos<br />

pertenceram outrora a Israel; <strong>de</strong>vido a seus pecados, <strong>por</strong>ém, o Senhor permitira que fossem subjugados <strong>por</strong><br />

uma nação idólatra. Durante muitas gerações haviam estado misturados com adoradores <strong>de</strong> ídolos, cuja religião<br />

lhes contaminara gradualmente a sua. Verda<strong>de</strong> é que afirmavam que seus ídolos se <strong>de</strong>stinavam apenas a<br />

lembrar-lhes o Deus vivo, o Soberano do Universo; não obstante, o povo era levado a reverenciar as imagens<br />

<strong>de</strong> escultura. Quando o templo <strong>de</strong> Jerusalém fora reconstruído, nos dias <strong>de</strong> Esdras, os samaritanos <strong>de</strong>sejaram<br />

unir-se aos ju<strong>de</strong>us nessa ereção. Este privilégio lhes foi negado, e amarga animosida<strong>de</strong> suscitou-se entre os<br />

dois povos. Os samaritanos construíram um templo rival no monte Gerizim. Ali adoravam segundo o ritual<br />

mosaico, conquanto não renunciassem inteiramente à idolatria.<br />

Mas sobrevieram-lhes <strong>de</strong>sastres, seu templo foi <strong>de</strong>struído pelos inimigos, e pareciam acharse sob<br />

maldição; apegavam-se, todavia, a suas tradições e formas <strong>de</strong> culto. Não queriam reconhecer o templo <strong>de</strong><br />

Jerusalém como a casa <strong>de</strong> Deus, nem admitir que a religião dos ju<strong>de</strong>us era superior à sua. Respon<strong>de</strong>ndo à<br />

mulher, <strong>Jesus</strong> disse: “Crê-Me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.<br />

Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos, <strong>por</strong>que a salvação vem dos ju<strong>de</strong>us”. João 4:21,<br />

22. <strong>Jesus</strong> mostrara ser isento do preconceito judaico contra os samaritanos. Agora procurava <strong>de</strong>rribar o mesmo<br />

preconceito da parte <strong>de</strong>sta samaritana contra os ju<strong>de</strong>us. Ao mesmo tempo que aludia à corrupção da fé dos<br />

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