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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto”. Salmos 51:10. E, <strong>por</strong> meio <strong>de</strong><br />

Ezequiel, fora dada a promessa: “E vos darei um coração novo, e <strong>por</strong>ei <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós um espírito novo; e tirarei<br />

o coração <strong>de</strong> pedra da vossa carne, e vos darei um coração <strong>de</strong> carne.<br />

E <strong>por</strong>ei <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós o Meu Espírito, e farei que an<strong>de</strong>is nos Meus estatutos, e guar<strong>de</strong>is os Meus juízos,<br />

e os observeis”. Ezequiel 36:26, 27. Nico<strong>de</strong>mos lera essas passagens com o espírito obscurecido; agora, <strong>por</strong>ém,<br />

começava a compreen<strong>de</strong>r-lhes a significação. Via que a mais rígida obediência à simples letra da lei, no que<br />

respeitava à vida exterior, não po<strong>de</strong>ria habilitar homem algum para entrar no reino do Céu. No conceito dos<br />

homens, sua vida fora justa e digna <strong>de</strong> honra; em presença <strong>de</strong> Cristo, no entanto, sentia que seu coração era<br />

impuro, sua vida <strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>. Nico<strong>de</strong>mos estava sendo atraído para Cristo. Ao explicar-lhe o<br />

Salvador o que dizia respeito ao novo nascimento, anelava experimentar essa mudança em si mesmo. Por que<br />

meio po<strong>de</strong>ria isso realizar-se? <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong>u à não formulada pergunta: “Como Moisés levantou a serpente<br />

no <strong>de</strong>serto, assim im<strong>por</strong>ta que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça,<br />

mas tenha a vida eterna”. João 3:14, 15.<br />

Ali estava um terreno familiar a Nico<strong>de</strong>mos. O símbolo da serpente levantada tornou-lhe clara a missão<br />

do Salvador. Quando o povo <strong>de</strong> Israel estava perecendo da picada das serpentes ar<strong>de</strong>ntes, Deus instruíra Moisés<br />

para fazer uma serpente <strong>de</strong> metal, e colocá-la no alto, em meio da congregação. Fora então anunciado no<br />

acampamento que todos os que olhassem para a serpente, viveriam. Bem sabia o povo que, em si mesma, não<br />

possuía ela po<strong>de</strong>r algum para os ajudar. Era um símbolo <strong>de</strong> Cristo. Como a imagem feita à semelhança das<br />

serpentes <strong>de</strong>struidoras era erguida para cura <strong>de</strong>les, assim Alguém nascido “em semelhança da carne do pecado”<br />

(Romanos 8:3), havia <strong>de</strong> lhes ser Re<strong>de</strong>ntor. Muitos dos israelitas olhavam o serviço sacrifical como possuindo<br />

em si mesmo virtu<strong>de</strong> para os libertar do pecado. Deus lhes <strong>de</strong>sejava ensinar que esse serviço não tinha mais<br />

valor que aquela serpente <strong>de</strong> metal.<br />

Visava a dirigir-lhes o espírito para o Salvador. Fosse para a cura <strong>de</strong> suas feridas, fosse para o perdão<br />

dos pecados, não podiam fazer <strong>por</strong> si mesmos coisa alguma, se não mostrar sua fé no Dom <strong>de</strong> Deus. Cumprialhes<br />

olhar, e viver. Os que haviam sido mordidos pelas serpentes po<strong>de</strong>riam haver <strong>de</strong>morado a olhar. Po<strong>de</strong>riam<br />

ter posto em dúvida a eficácia daquele símbolo metálico. Po<strong>de</strong>riam haver pedido uma explicação científica.<br />

Nenhuma explicação lhes era dada, <strong>por</strong>ém. Deviam aceitar a palavra que Deus lhes dirigia através <strong>de</strong> Moisés.<br />

Recusar-se a olhar, era morrer. Não é <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates e discussões que a mente é iluminada. Devemos<br />

olhar e viver. Nico<strong>de</strong>mos recebeu a lição, e levou-a consigo. Examinou as Escrituras <strong>de</strong> maneira nova, não<br />

para a discussão <strong>de</strong> uma teoria, mas a fim <strong>de</strong> receber a vida eterna. Começou a ver o reino <strong>de</strong> Deus, ao<br />

submeter-se à direção do Espírito Santo. Milhares existem,hoje em dia,que necessitam da mesma verda<strong>de</strong><br />

ensinada a Nico<strong>de</strong>mos mediante a serpente levantada. Confiam em sua obediência à lei <strong>de</strong> Deus para se<br />

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