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17<br />

Boletim de Tecnologia da HARTING<br />

AutomAtion it<br />

Artigo de convidado por Prof. Dr. Steusloff<br />

EngEnharia da automação – tEcnologia da informação a sErviço da humanidadE<br />

o switch é a solução


tec.News 17: Editorial<br />

2 harting tec.News 17 (2009)


Philip <strong>Harting</strong><br />

Harmonia perfeita – crescendo!<br />

soluções de sistemas integrados e empresas com uma cultura de aprendizagem<br />

inata são as forças que vão moldar o futuro.<br />

As empresas do HARTING Technology Group fazem suas contribuições específicas dentro da estrutura de uma or-<br />

ganização altamente afinada, assim como os diversos instrumentos de uma orquestra sinfônica. Para entregar o<br />

nível de desempenho que é necessário para alcançar e manter o sucesso, as empresas têm que evoluir para sistemas<br />

adaptativos.<br />

Há boas razões pelas quais grandes “conjuntos” como a<br />

Orquestra Sinfônica de Berlim e a Orquestra Sinfônica<br />

de Londres preservaram suas distintas reputações musicais<br />

durante tantos anos. Músicos excelentes, os melhores<br />

maestros do mundo, repertórios atraentes e coordenação<br />

detalhada entre todos os participantes são parte da história.<br />

O outro fator chave é a constante regeneração destas<br />

orquestras, que aprendem com suas experiências e continuam<br />

evoluindo.<br />

Este nível de harmonia é resultado de um longo processo<br />

de desenvolvimento que envolve o contínuo refinamento de<br />

cada elemento individual. A meta é assegurar que uma mudança<br />

em qualquer dos elementos desencadeie mudanças<br />

no sistema inteiro. Estes sistemas tem o mais alto nível de<br />

desempenho, porque o sucesso global depende do sucesso<br />

de suas partes constituintes. Quando um se beneficia,<br />

todo mundo se beneficia. Uma empresa de alta tecnologia<br />

como a HARTING não é diferente. Em outras palavras, a<br />

criatividade não é o resultado do caos. Ao invés disso, ela<br />

resulta da organização perfeita e de sistemas adaptativos<br />

que continuam melhorando porque querem melhorar.<br />

As empresas de tecnologia de hoje operam em um ambiente<br />

que muda rapidamente, e estas próprias empresas contri-<br />

buem para a dinâmica do mercado desenvolvendo novas<br />

soluções, aplicações, abordagens e tecnologias. Empresas<br />

como a HARTING ampliaram rapidamente suas competên-<br />

cias básicas e continuaram desenvolvendo extensões ló-<br />

gicas de suas linhas. São elas que definem o ritmo, e elas<br />

são igualmente adeptas da reação rápida e habilidosa ao<br />

que acontece no ambiente. A expansão de nossa experiên-<br />

cia e know-how não é um processo linear. Ela segue uma<br />

curva de aprendizagem lógica, mas complexa. A experiên-<br />

cia da empresa inteira aumenta a cada nova solução que a<br />

HARTING desenvolve internamente. Cada nova aplicação,<br />

cada novo requisito que conseguimos atender e cada nova<br />

abordagem que adotamos estimula o desenvolvimento de<br />

novas idéias e soluções potenciais para outras aplicações<br />

nas quais a HARTING também está trabalhando ativamen-<br />

te.<br />

Esta é a base da história de sucesso da HARTING, e foi<br />

ela que também nos deu o conhecimento básico que nos<br />

permite abordar e atender requisitos de cliente altamente<br />

complexos. Atualmente a HARTING tem clientes no setor<br />

de engenharia mecânica e no setor industrial inteiro, in-<br />

cluindo produtores de sistemas automotivos, médicos e de<br />

energia. A HARTING está envolvida no espectro inteiro da<br />

tecnologia de produção, e suas tecnologias de comunicação,<br />

conectividade e produção são intimamente relacionadas e<br />

totalmente compatíveis. Para voltar à metáfora musical,<br />

estas tecnologias soam um acorde harmonioso. Na músi-<br />

ca, uma melodia harmoniosa equivale a uma organização<br />

altamente afinada e bem coordenada em uma empresa de<br />

tecnologia.<br />

3<br />

3


tec.News 17: Editorial<br />

O desenvolvimento conceitual no HARTING Technology<br />

Group tem um amplo horizonte, mas também tem uma só-<br />

lida base pragmática. Nós criamos soluções que são feitas<br />

exatamente sob medida para atender as necessidades de<br />

clientes individuais, e nós sabemos como transformar o<br />

conceito em realidade (e se não soubermos, então vamos<br />

achar um jeito). O que aprendemos em um projeto é usado<br />

no próximo.<br />

A base tecnológica da história de sucesso da HARTING é<br />

nossa competência básica em tecnologia de conectividade,<br />

que está intimamente relacionada com nossa tecnologia e<br />

know-how em comunicações e controle, e que também é<br />

apoiada por nossa experiência na produção e fabricação<br />

de ferramentas. A HARTING usa um sistema comum para<br />

distribuição de sinais, comunicações e distribuição de<br />

energia, assegurando que o encaixe de cada componente<br />

seja perfeito, e que a quantidade de cabeamento e conecto-<br />

res possa ser minimizada. Os componentes ocupam menos<br />

espaço, e a instalação e manutenção são menos complexas.<br />

Os sistemas são mais amigáveis ao usuário, e mais fáceis<br />

de operar e manter.<br />

Nada disto seria possível sem uma estrutura corporativa<br />

integrada, que atua como uma plataforma comum para<br />

promover a troca de informações e fazer da mudança uma<br />

instituição permanente. Nós temos todo o direito de chamar<br />

isto de um acorde musical que, no sentido figurado<br />

do termo “crescendo”, vem desempenhando um papel cada<br />

vez mais vital.<br />

06<br />

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4 harting tec.News 17 (2009)<br />

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Conteúdo<br />

Editorial: Harmonia perfeita – crescendo! _02<br />

Artigo de convidado – Engenharia da Automação _06<br />

Prêmio _78<br />

Calendário de feiras HARTING _79<br />

TRansmissão PRoFissionaL<br />

Aventure-se no novo Mundo da TV _16<br />

Refletores nas Estrelas _42<br />

Aplicações Nuas _49<br />

auTomaTion iT<br />

O switch é a solução _10<br />

Notícias móveis _26<br />

Resistente a choques _30<br />

O Senhor dos Anéis _46<br />

www.messstrassenbahn.de _58<br />

EnERgia EóLiCa<br />

Olhos luminosos _18<br />

Novas fontes de energia<br />

para uma nação altamente energética _37<br />

Conectores de segurança _54<br />

Detalhes da Publicação.<br />

HaRTing TECHnoLogy gRouP<br />

Conectores para todos os ambientes _22<br />

Padrão global no fornecimento de energia _35<br />

Soluções sempre concretas _40<br />

Sem bola de cristal _50<br />

tec.News 17: Indíce<br />

Operações em rede (networking) –<br />

A PICMG desenvolve padrões de interface abertos _56<br />

O melhor desempenho _60<br />

Teste prático _64<br />

CaLEidosCóPio<br />

Saudações da fada do dente _44<br />

Conhecimento é bom,<br />

mais conhecimento é melhor ainda _66<br />

Bom Apetite! _70<br />

Aplicação especial – construção _72<br />

Energia indiana _75<br />

Publicado por: harting KGaA, M. <strong>Harting</strong>, P.O. Box 1133, 32325 Espelkamp (Germany), Tel. +49 5772 47-0, Fax: +49 5772 47-400, Internet: www.harting.com<br />

Editor Chefe: A. Bentfeld | Vice-Editor-Chefe: Dr. H. Peuler | Coordenação geral: Departamento de Comunicação e Relações Públicas, A. Bentfeld<br />

Projeto e Layout: Contrapunkt Visuelle Kommunikation GmbH, Berlin | Produção e impressão: Druckerei Meyer GmbH, Osnabrück<br />

Circulação: 30.000 cópias em todo o mundo (Alemão, Inglês e 11 outros idiomas)<br />

Fonte: Se você estiver interessado em obter este boletim de forma regular e gratuita, entre em contato com sua filial harting mais próxima, seu parceiro de vendas harting ou um<br />

dos distribuidores locais harting. Você também pode solicitar Novidades técnicas online em www.harting.com.<br />

Reimpressões: Reimpressões completas e trechos de contribuições estão sujeitos a aprovação por escrito do Editor. Isto também se aplica a contribuições com bases de dados eletrônicas<br />

e reprodução em mídia eletrônica (p.ex. CD-ROM e Internet).<br />

Todas as designações de produto utilizadas são marcas registradas ou nomes de produtos pertencentes à harting KGaA ou outras empresas.<br />

Apesar da cuidadosa edição, não é possível eliminar completamente os erros de impressão ou fazer alterações às especificações de produto mediante notificação de curto prazo. Por<br />

este motivo, a harting KGaA só é vinculada pelos detalhes no catálogo apropriado. Impresso por método ecologicamente correto em papel alvejado totalmente com cloro e com alta<br />

proporção de papel reciclado.<br />

© 2009 by harting KGaA, Espelkamp. Todos os direitos reservados.<br />

5


tec.News 17: Artigo de convidado<br />

Prof. Dr. Hartwig Steusloff<br />

Engenharia da Automação<br />

tecnologia da informação a serviço da humanidade<br />

Havia algo muito chato em relação à máquina a vapor. Assim que o fogo era atiçado sob a caldeira, a máquina começava a<br />

funcionar mais rapidamente. Se um torno adicional fosse conectado à máquina a vapor através de uma correia, a máquina<br />

reduzia sua velocidade, e junto com ela todo o maquinário ligado a ela. No século XIX, James Watt teve a idéia de usar um<br />

regulador centrífugo preso à válvula de vapor para ajustar mecanicamente o motor, de forma que a velocidade permane-<br />

cesse relativamente constante apesar das flutuações de carga (Fig. 1). James Watt baseou sua idéia no princípio de controle<br />

da reação que já era conhecido desde a antiguidade, no qual um sensor (pesos centrífugos) e um mecanismo de controle<br />

(alavanca e válvula) produziam o efeito desejado sobre um processo técnico (fluxo de vapor movendo um pistão).<br />

PRoCEssamEnTo da inFoRmação<br />

Este é um dos primeiros exemplos do processamento da informação.<br />

Informações derivadas de dados do sensor em um<br />

sistema de reação são usadas para iniciar uma série de ações<br />

que asseguram que uma função desejada pré-definida seja alcançada<br />

e mantida. É exatamente isso que os sistemas de automação<br />

altamente complexos de hoje fazem, utilizando moderna<br />

tecnologia eletrônica e de processamento de informações.<br />

As demandas por desempenho, segurança, confiabilidade e<br />

precisão em tempo real aumentaram significativamente, e a<br />

complexidade dos sistemas de hoje resulta da necessidade de<br />

administrar simultaneamente um grande número de circuitos.<br />

Os sistemas devem ser projetados para lidar com (virtualmente)<br />

qualquer tipo de falha, e os engenheiros precisam garantir<br />

que o sistema como um todo permaneça estável.<br />

Qual é a relação entre a informação, os objetivos desejados<br />

e as ações? A figura 2 mostra como informações derivadas<br />

de dados em um contexto bem definido, e apoiadas em uma<br />

estrutura satisfatória, são transformadas em conhecimento. A<br />

competência desenvolvida com este conhecimento desencadeia<br />

as ações assim que forem necessárias. Os efeitos, que acontecem<br />

como resultado destas ações, se refletem nas mudanças<br />

que são detectadas pelos subsistemas de aquisição de dados,<br />

fechando o ciclo de realimentação.<br />

Cada categoria mostrada na Figura 2 desempenha um papel<br />

essencial nos sistemas de automação. As informações têm que<br />

representar da forma mais completa possível, em modelos dinâmicos,<br />

a diversidade de características e comportamentos<br />

6 harting tec.News 17 (2009)


de sistemas técnicos ou sociais, criando sistemas de automa-<br />

ção que sejam verdadeiramente autônomos no sentido estrito<br />

do termo.<br />

Essa base de conhecimentos essenciais também inclui uma<br />

compreensão ampla das perturbações esperadas que podem<br />

afetar o sistema. A administração destas perturbações, junta-<br />

mente com a conformidade com características e parâmetros<br />

de qualidade predefinidos, é a própria essência da automação.<br />

Não importa que tipo de perturbação interna (por exemplo,<br />

um curto-circuito) ou externa (um raio) aconteça, o sistema<br />

Fig. 1: Regulador centrífugo<br />

tem que permanecer estável dentro de limites operacionais<br />

seguros, ou ser interrompido de forma segura.<br />

auTomação<br />

Porém, o que acontece se a inteligência incorporada a um sistema<br />

técnico não for suficiente para iniciar automaticamente<br />

as ações apropriadas em uma situação particular? Neste caso,<br />

conhecimentos adicionais devem ser alimentados no sistema,<br />

freqüentemente em tempo real, para que o sistema possa reagir<br />

a tempo. Normalmente, seres humanos fornecem este<br />

conhecimento. A competência humana criativa e situacional,<br />

que não é menos aumentada pelo conhecimento tácito (inconsciente),<br />

é capaz de lidar com situações inesperadas que não<br />

foram previstas pelos projetistas de sistemas e armazenadas<br />

na forma de conhecimento explícito. Para que seres humanos<br />

intervenham de forma rápida e correta nestas situações, todo<br />

dados dados<br />

contexto<br />

informações<br />

online<br />

online<br />

classificação<br />

relações<br />

ambiente de sistema<br />

interface-homemsistema<br />

online/<br />

offline<br />

explícitas tácitas<br />

conhecimentos<br />

online<br />

Fig. 2: o ciclo de automação<br />

Experiência<br />

objetivos<br />

ação<br />

razão<br />

competência<br />

sistema de automação necessita de uma interface adequada de<br />

dados e de informações, geralmente conhecida como interface<br />

homem-máquina (HMI).<br />

Este cenário, incluindo o fator humano, é a essência da automação<br />

tal como definida em um modelo de referência pela<br />

VDI/VDE Measurement and Automation Technology Association<br />

(Fig. 3). O ciclo interno de realimentação que consiste na<br />

aquisição de informações, no processamento das informações,<br />

e na intervenção iniciada pelas informações, é complementado<br />

por uma infra-estrutura de logística da informação junto com<br />

elementos essenciais de planejamento e projeto de sistemas<br />

(engenharia). O sistema como um todo existe dentro de uma<br />

estrutura legal e econômica, que determina sua implementação<br />

e operação. Agora vamos dar uma olhada mais de perto<br />

em alguns destes aspectos.<br />

o PRoCEsso TéCniCo<br />

Vamos começar com o processo técnico. Em termos simples,<br />

um processo é caracterizado pelo número das – assim chamadas<br />

– variáveis de estado, que descrevem o armazenamento de<br />

energia ou matéria ou informações, cujos conteúdos mudam<br />

durante o curso do processo. A máquina a vapor de Watt tinha<br />

apenas algumas variáveis de estado, por exemplo, o nível de<br />

energia da caldeira ou do volante. Porém, as centrais elétricas<br />

de hoje podem ter 10.000 ou até mais de 100.000 variáveis de<br />

estado, se incluirmos as “operações auxiliares” que são neces-<br />

3<br />

7


tec.News 17: Artigo de convidado<br />

ProcEsso<br />

sárias para proteger o meio ambiente. Os sistemas de automação<br />

e os seres humanos precisam de informações sobre estas<br />

variáveis de estado, que são constantemente atualizadas.<br />

Os sistemas de aquisição de informações fazem uma contribuição<br />

crucial a todas as funções de automação. Os sensores<br />

devem capturar um conjunto completo de dados em todos os<br />

estados do processo, e isto inclui especificamente a detecção<br />

de situações excepcionais. A pressão dos custos, ou simplesmente<br />

“não pensar sobre isto”, freqüentemente restringe o<br />

investimento nos- assim-chamados- “sistemas básicos de<br />

sensores” para todo um conjunto de variáveis de estado aparentemente<br />

“simples”. Situações aparentemente “simples” não<br />

recebem atenção suficiente durante o treinamento do operador,<br />

porque todo mundo sabe por experiência que “nada pode<br />

dar errado”.<br />

O acidente com o reator de Three Mile Island é um exemplo<br />

clássico. Uma falha de projeto em combinação com deficiências<br />

de treinamento causou uma catástrofe: Nenhuma<br />

informação do estado ABERTO/FECHADO foi fornecida para<br />

indicar o estado da válvula de alívio ativa no sistema de arrefecimento<br />

primário. Apesar de outras indicações indiretas<br />

não terem sido decifradas corretamente, ninguém notou que a<br />

rEquisitos-rEstriçõEs<br />

aquisição dE informação<br />

EfEitos da informação<br />

logística da informação/ comunicação<br />

mEtodologias E fErramEntas caE<br />

fundamEntos E mEtodologias<br />

fig. 3: Elementos básicos da tecnologia de instrumentação, controle e automação<br />

água estava escapando do sistema de arrefecimento primário<br />

quando a válvula de alívio ficou travada aberta. Horas depois,<br />

houve a fusão do núcleo. Os projetistas e operadores da planta<br />

aparentemente não tinham previsto que uma válvula de alívio<br />

poderia ficar travada na posição aberta, e que uma válvula<br />

de alívio ativa pudesse exibir um comportamento “excepcio-<br />

nal”. Com os métodos de engenharia que foram introduzidos<br />

desde então (por exemplo FMEA), esta falha provavelmente<br />

teria sido notada.<br />

ProcEssamEnto<br />

da informação<br />

comunicação<br />

homEm-<br />

ProcEsso<br />

inTERFaCE dE ComuniCação HomEm-máquina<br />

A interface de comunicação homem-máquina em sistemas<br />

de automação deve assegurar que os seres humanos sejam<br />

sempre capazes de entender completamente e corretamente<br />

o estado do sistema, para que eles caso necessário, modifique<br />

os estados designados (Fig. 2), usando as informações e os<br />

atuadores disponíveis mantendo o sistema pelo qual são responsáveis<br />

em um estado desejado ou válido. Os seres humanos<br />

também usam os dados/informações que adquirem com seus<br />

“sensores” naturais (olfato, tato, audição), juntamente com o<br />

conhecimento disponível (explícito) e interno (freqüentemente<br />

tácito) para determinar que novas ações devem ser adotadas. É<br />

8 harting tec.News 17 (2009)


importante que aumentemos nossa compreensão das caracte-<br />

rísticas tanto físicas quanto humanas (capacidades sensoriais,<br />

comportamento), e nosso conhecimento pela educação e trei-<br />

namento (vide, por exemplo, VDI/VDE 3546 Folha 1). Em um<br />

processo automatizado os operadores ficam ociosos durante<br />

a operação normal, mas eles devem intervir rapidamente e<br />

corretamente, caso ocorrá uma situação em que o sistema de<br />

automação seja incapaz de controlar. Esta situação causa uma<br />

significativa tensão psicológica nos operadores, o que recente-<br />

mente desencadeou um debate sobre a ética do trabalho.<br />

LogísTiCa da inFoRmação<br />

A logística da informação oferece uma plataforma de informações<br />

para funções de automação. Assim como a logística de<br />

armazenagem, o familiar “Rs” se aplica igualmente à logística<br />

de informação. Informações com o nível certo de qualidade<br />

devem ser entregues ao usuário certo (autorizado) no lugar<br />

certo e no momento certo. A logística de informação envolve<br />

a distribuição (“comunicação”), o armazenamento e o acesso<br />

às informações. A atual logística de informação é baseada na<br />

digitalização do conjunto de dados inteiro em um processo<br />

técnico, junto com a garantia do desempenho da transferência<br />

dos dados em tempo real, e garantia da disponibilidade dos<br />

dados. A integridade das informações está se tornando um<br />

aspecto cada vez mais essencial (a questão da segurança é<br />

tratada, por exemplo, em VDI/VDE 2182 Folha 1).<br />

Sistemas padronizados de campo unificados (DIN EN 50170;<br />

IEC 61158) e plataformas de objeto padronizadas (p. ex. COR-<br />

BA, COM/DCOM e DOT.NET) estão disponíveis para apoiar<br />

estas metas. Sistemas sem fios (por exemplo WIFI baseado no<br />

IEEE 802.11) estão sendo cada vez mais utilizados na redução<br />

do custo de aquisição de informações. O padrão ETHERNET,<br />

que é extensamente usado no ambiente de escritórios, estabeleceu<br />

uma posição segura no mundo da automação sob a<br />

forma da Ethernet Industrial Aberta. Com isso, a segurança da<br />

informação se tornou uma questão essencial. Sem sistemas de<br />

segurança de informação adequados, comunicações de dados<br />

sem fios podem ser interceptadas ou alteradas. A necessidade,<br />

pelo pessoal da planta, de acesso remoto a informações do processo<br />

está sendo atendida conectando-se o sistema de logística<br />

da informação à INTERNET, e isto aumenta à necessidade de<br />

se tornar a segurança de informação mais robusta.<br />

sisTEmas dE REdE ComPLExos<br />

Em sistemas conectados a redes complexas, freqüentemente<br />

os dados são usados em vários contextos diferentes. Os modelos<br />

de dados e informações precisam ser os mais formais<br />

e precisos possível. Vários padrões foram lançados recentemente<br />

(por exemplo, VDI/VDE 3682), que exploram completamente<br />

o conceito de objeto transmitido via rede. Esta camada<br />

de abstração suporta a formalização padronizada de dados,<br />

informações e até mesmo conhecimentos. A união deste tipo<br />

de padrão aos padrões da “Web Semântica” publicados pelo<br />

World Wide Web Consortium (http://www.w3.org /) deve<br />

permitir o planejamento e operação segura de sistemas de<br />

automação que estão firmemente enraizados no mundo das<br />

informações transmitidas em rede.<br />

Esta abordagem cria uma perspectiva e uma “linguagem”<br />

comuns para qualquer um que faça uma contribuição ativa<br />

ou passiva para a definição do ciclo de vida de sistemas complexos.<br />

A automação permeia cada fase deste ciclo de vida,<br />

incluindo processos de produção e entrega de serviços, e também<br />

dos próprios produtos. A tecnologia de informação contribui<br />

com mais de 30% do valor agregado de um carro moderno<br />

de passageiros, incluindo sistemas de automação essenciais<br />

para praticamente cada subsistema do veículo (trem de força,<br />

freios, segurança de condução, segurança em acidentes<br />

e muito mais).<br />

A aplicação da tecnologia de informação na forma de tecnologia<br />

de automação é uma bênção e uma maldição para muitos<br />

sistemas que desempenham um papel principal em nossas<br />

vidas. Nós dependemos destes sistemas: Sem um controle de<br />

atitude automático, um piloto humano teria grande dificuldade<br />

para manter um helicóptero em vôo estável, devido às<br />

influências da física que temos de aceitar. Porém não devemos<br />

permitir que a automação, que foi criada pela mão humana,<br />

atinja um nível de complexidade que os seres humanos não<br />

sejam mais capazes de controlar. Os métodos do mundo da<br />

engenharia nos ajudarão a ter sucesso.<br />

Prof. dr. hartwig stEusloff<br />

Universität Karlsruhe (TH), Fakultät für Informatik,<br />

Authorized Adviser, Fraunhofer Institute for<br />

Information and Data Processing (IITB), Karlsruhe<br />

hst@iitb.fraunhofer.de<br />

9


tec.News 17: Automation IT<br />

10 harting tec.News 17 (2009)


Andreas Huhmann & Stefan Korf<br />

o switch é a solução<br />

chaveamento garante desempenho para a ti de automação<br />

A TI de Automação causou um tremendo impacto no mercado porque concentrou as discussões sobre o uso da<br />

Ethernet pela indústria no fator mais importante – os benefícios para o cliente. Os benefícios são gerados pelo uso<br />

consistente de redes Ethernet padrão IEEE 802.3. Para a automação, o genuíno desempenho da automação, como o<br />

transporte de dados determinístico, é essencial. Como a atual tecnologia de chaveamento para o padrão Ethernet não<br />

pode alcançar isto, os benefícios da TI de Automação para o cliente só podem ser percebidos combinando o padrão<br />

Ethernet com a nova tecnologia de chaveamento.<br />

a) ComuniCação Em aPLiCaçõEs indusTRiais:<br />

ETHERnET<br />

As altas expectativas associadas à euforia do Ethernet ocor-<br />

rida em 2000 incluíam, por exemplo, uma rede para todas<br />

as aplicações. Logo ficou claro que, embora o Ethernet fosse<br />

a tecnologia certa, ele não podia satisfazer completamente<br />

os requisitos de automação em termos de redes consisten-<br />

tes. Então, o que aconteceu?<br />

Quando aplicado à automação, o desempenho do Ethernet<br />

provou ainda não ser suficiente para substituir totalmente<br />

os sistemas de barramento de campo utilizados até o<br />

momento, e portanto, os esforços para desenvolver ainda<br />

mais o Ethernet foram significativamente aumentados. Isto<br />

levou a vários perfis industriais do Ethernet incompatíveis.<br />

O que muitos destes perfis tinham em comum era o fato<br />

de que, conforme o IEEE 802.3, eles haviam transformado<br />

o Ethernet em uma solução proprietária, significando<br />

incompatibilidade com os dispositivos e as aplicações que<br />

utilizavam o padrão Ethernet. O problema de desempenho<br />

foi resolvido mudando a camada 2 (Enlace) do modelo OSI.<br />

O desempenho destes perfis geralmente é bom. Em outras<br />

palavras, seu desempenho em termos de determinismo,<br />

velocidade, topologias e instalação é semelhante ao dos sistemas<br />

atuais de barramento de campo, e é este ponto de<br />

referência que o Ethernet precisa alcançar para o uso na<br />

automação. Porém, naquele momento, ainda não se sabia<br />

que havia uma alternativa à mudança do padrão Ethernet.<br />

Como resultado, hoje o ciclo de vida do Ethernet Industrial<br />

se desassociou do padrão Ethernet, e consequentemente,<br />

este momento também marcou o nascimento da TI de Automação.<br />

A abordagem visionária da TI de Automação aconteceu<br />

em 2006 para contrariar a divergência do padrão<br />

Ethernet, e assegurar uma plataforma de comunicação uniforme<br />

para a TI de escritório e Automação Industrial. Um<br />

Ethernet como padrão para a plataforma de comunicação.<br />

B) PLaTaFoRma PaRa Todas as aPLiCaçõEs:<br />

Ti dE auTomação<br />

A TI de Automação é a plataforma de comunicação para todas<br />

as aplicações de uma empresa de produção industrial.<br />

O princípio é o seguinte: todas as aplicações são interligadas<br />

por uma rede Ethernet uniforme. Isto assegura uma<br />

comunicação direta entre as diversas aplicações que determinam<br />

o processo de negócio, por exemplo, ERP e MES.<br />

Evitando transições complexas e acelerando os processos.<br />

Os resultados são processos empresariais eficientes. Redes<br />

baseadas em TI de Automação oferecem múltiplos benefícios<br />

ao cliente: redução dos custos, simplificação da instalação<br />

e aumento da disponibilidade.<br />

C) a PRinCiPaL TECnoLogia da Ti dE auTomação:<br />

CHaVEamEnTo RáPido<br />

Ao selecionar o padrão de comunicação, não há nenhuma<br />

alternativa porque o padrão já foi definido para a comunicação<br />

de MES e ERP. O Ethernet ficou estabelecido na TI de<br />

escritório em âmbito mundial. Em ambientes de TI de escritório,<br />

a comunicação depende da estrita observância da<br />

especificação Ethernet IEEE 802.3. Consequentemente, as<br />

3<br />

11


tec.News 17: Automation IT<br />

plataformas de comunicação somente são possíveis dentro<br />

do padrão Ethernet IEEE 802.3. Porém, como o desempenho<br />

apropriado também é necessário nas redes de automação,<br />

tecnologias satisfatórias sempre foram investigadas sob<br />

esta premissa. A inovação veio em 2008 quando a HARTING<br />

estabeleceu que alguns componentes podem oferecer à<br />

rede o desempenho da automação e o chaveamento é a tec-<br />

nologia fundamental para isto. De fato, o Ethernet só pode<br />

ser aplicado à automação com esta tecnologia. Ela trabalha<br />

com protocolos Ethernet inalterados, reconhece os protoco-<br />

los de automação e os acelera deterministicamente.<br />

sTaTus quo:<br />

ETHERnET E a TECnoLogia dE CHaVEamEnTo<br />

O desempenho da tecnologia de chaveamento é consideralvelmente<br />

melhorado na utilização da tecnologia Cut-<br />

Through, ao invés da tecnologia Store-and-Forward (vide<br />

a Fig. 1). Porém, o determinismo não pode ser alcançado<br />

com tecnologia Store-and-Forward ou com a tecnologia<br />

Cut-Through, ou seja, seus resultados não são suficientes<br />

para a automação. A priorização de protocolos conforme<br />

IEEE 802.1q também é ineficaz porque os protocolos de<br />

automação competem com todos os protocolos de mesma<br />

prioridade e também, com os protocolos de prioridades<br />

mais altas. Por esta razão, há um atraso estatístico que<br />

consequentemente é inaceitável para automação. Os dois<br />

principais mecanismos de atraso são:<br />

Atrasos na porta de entrada:<br />

Se a fila de uma porta de entrada (memória) é saturada com<br />

tráfego de outros protocolos que tem a mesma prioridade<br />

ou prioridade mais alta que a dos protocolos de automação,<br />

então as mensagens de automação são atrasadas (vide a<br />

Fig. 2). Isto ocasiona atrasos imprevisíveis para os protocolos<br />

de automação.<br />

μsec<br />

0<br />

10<br />

20<br />

30<br />

40<br />

50<br />

60<br />

70<br />

80<br />

90<br />

100<br />

110<br />

120<br />

μsec 0<br />

10<br />

20<br />

30<br />

40<br />

50<br />

60<br />

70<br />

80<br />

90<br />

100<br />

110<br />

120<br />

cut through in fast<br />

track switching<br />

fast track<br />

switching<br />

store & forward<br />

switching<br />

Fig. 2: o efeito de protocolos de prioridade mais alta ou de mesma<br />

prioridade sobre protocolos de automação<br />

Engarrafamento na porta de saída:<br />

Se a porta de saída de um switch estiver saturada de mensagens,<br />

os protocolos de automação de alta prioridade também<br />

têm que esperar pela liberação da porta (vide a Fig.<br />

voiP<br />

store & forward<br />

switching<br />

Fig. 1: o efeito dos métodos de chaveamento sobre protocolos de<br />

automação<br />

12 harting tec.News 17 (2009)


3). Uma mensagem de baixa prioridade com um compri-<br />

mento de 1500 bytes deixa a porta de saída. A mensagem<br />

de automação de alta prioridade tem que esperar até 125<br />

μsegundos pela liberação da porta.<br />

Se o tráfego na rede estiver muito baixo, então só a taxa de<br />

transmissão Ethernet, o comprimento da mensagem e os<br />

μsec<br />

0<br />

10<br />

20<br />

30<br />

40<br />

50<br />

60<br />

70<br />

80<br />

90<br />

100<br />

110<br />

120<br />

fast track<br />

switching<br />

store & forward<br />

switching<br />

Fig. 3: o efeito de um protocolo de baixa prioridade na porta de<br />

saída sobre protocolos de automação<br />

períodos de latência do switch determinam o atraso de tran-<br />

sição da mensagem. Neste exemplo, os atrasos mínimos de<br />

transição da mensagem são de aprox. 160 μsegundos. Se a<br />

carga na rede Ethernet aumentar, isto resulta em atrasos<br />

nas portas de entrada e também em engarrafamentos nas<br />

portas de saída dos switches. Se uma mensagem muito<br />

longa deixar uma porta de saída na rota acima, e se uma<br />

mensagem de automação de alta prioridade precisar deixar<br />

o switch na mesma porta, a mensagem de automação tem<br />

que esperar pela liberação da porta. Estatisticamente, este<br />

efeito pode ser repetido na rota e culminar em vários milis-<br />

segundos. Em uma linha, basta que isso aconteça em um<br />

switch enquanto ambas as mensagens percorrem a rota:<br />

A mensagem de automação sempre segue a mensagem lon-<br />

ga, e sempre tem que esperar até ela deixar as portas; ela<br />

não pode mais ultrapassá-la ao longo da rota. A probabi-<br />

lidade deste efeito indesejável aumenta conforme a carga<br />

na rede. Com apenas 16 switches, há atrasos de transição<br />

de mensagem de vários milissegundos.<br />

colos de TI causam atrasos nos protocolos de automação.<br />

Estes atrasos se acumulam em topologias de linha.<br />

ETHERnET dETERminísTiCa Com CHaVEamEnTo<br />

O princípio do chaveamento rápido oferece uma solução<br />

para este problema. O switch Fast Tracking detecta protocolos<br />

de automação de alta prioridade para passá-los<br />

adiante de todos os outros protocolos. Deste modo, ele dá<br />

à automação prioridade sobre outras aplicações na Ethernet.<br />

O switch Fast Tracking acelera todas as mensagens<br />

de automação detectadas utilizando o método Cut-Through<br />

integrado, evitando atrasos. Além disso, com o chaveamento<br />

rápido, as mensagens de automação podem ultrapassar<br />

as outras mensagens se estas estiverem ocupando a porta<br />

requisitada. Isto significa que não há mais nenhum “tempo<br />

de espera.” Se uma mensagem de TI estiver sendo enviada<br />

e a porta estiver ocupada por uma mensagem de automação,<br />

o encaminhamento da mensagem de TI é encerrado de<br />

maneira controlada para que a mensagem de automação<br />

possa ser encaminhada diretamente, de acordo com o método<br />

Cut-Through. Em seguida, a mensagem de TI armazenada<br />

em um buffer é então repassada. O chaveamento<br />

garante um desempenho melhor nos atrasos de transição<br />

de mensagem do que os atuais sistemas de barramento<br />

de campo.<br />

ComPaRação das TECnoLogias dE CHaVEamEnTo<br />

O chaveamento também tem que se estabelecer no ambiente<br />

tecnológico. O chaveamento Store-and-Forward estabelecida<br />

atualmente é o ponto de referência em termos de<br />

universalidade. No mundo inteiro, há um imenso número<br />

de dispositivos com interfaces Ethernet. Todos estes dispositivos<br />

podem ser conectados através do método de chaveamento<br />

Store-and-Forward. Nem todos estes dispositivos<br />

são relevantes para a automação. Porém, geralmente as<br />

inovações em automação são incentivadas por novas tecnologias<br />

que são integradas a novos dispositivos. Deste<br />

modo, os tópicos de visão e RFID não são derivados da automação<br />

clássica. Os dispositivos geralmente não suportam<br />

tecnologias específicas de automação. Porém, por via de<br />

regra eles têm uma interface Ethernet. Consequentemente,<br />

a abertura ao padrão Ethernet também significa abertura<br />

para inovações.<br />

Assim, o determinismo requerido pela automação não é<br />

garantido pela atual tecnologia de chaveamento. Os proto- 3<br />

13


tec.News 17: Automation IT<br />

Ti de automação – a base para cada aplicação<br />

nível<br />

do núcleo<br />

nível<br />

de controle<br />

e transição<br />

nível<br />

de Campo<br />

telefone iP<br />

Outro efeito é que o chaveamento também pode ser utiliza-<br />

da em todos os perfis de automação que suportam comuni-<br />

cação Ethernet padrão. Como por exemplo, o Ethernet/IP e<br />

PROFINET RT. Isto não apenas facilita o projeto de disposi-<br />

tivos, mas também permite que usuários, como engenhei-<br />

ros mecânicos que precisam dar suportar há diferentes<br />

perfis de automação, utilizem componentes de análise de<br />

tráfego e projetos uniformes na criação de redes.<br />

switch de núcleo<br />

Fig. 4: o cenário do sistema de Ti de automação<br />

switch de núcleo<br />

scada scada<br />

telefone iP<br />

Plc<br />

leitor de rfid<br />

i/o i/o Ponto de i/o<br />

acesso wlan<br />

hmi<br />

câmera unidade grade<br />

industrial<br />

leve<br />

Além disso, o chaveamento Store-and-Forward só oferece<br />

alto desempenho em hierarquias planas de escritório, pois<br />

o QoS (Quality of Service) não garante que as mensagens<br />

de alta prioridade ultrapassem as de prioridade mais baixa.<br />

Porém, este efeito influência essencialmente o desempenho<br />

das topologias de linha, e é consideravelmente influencia-<br />

do pela utilização da capacidade de rede. Este efeito pode<br />

ser evitado utilizando o chaveamento. Somente processos<br />

especiais oferecem um desempenho comparável.<br />

14 harting tec.News 17 (2009)


O chaveamento combina então, vantagens dos atuais mé-<br />

todos de TI com processos especiais. O ciclo de vida se-<br />

parado da tecnologia das soluções Ethernet de automação<br />

industrial é novamente unido ao ciclo de vida do Ethernet<br />

uniforme oferecendo vantagens adicionais. Com o desenvolvimento<br />

dinâmico da tecnologia Ethernet, a aplicação<br />

na automação pode participar de todos novos desenvolvimentos,<br />

por exemplo, no campo da largura de banda ou na<br />

segurança. Com um ciclo de vida separado, a discussão<br />

sobre a substituição dos sistemas de barramento de campo<br />

seria retomada no prazo de cinco a dez anos, embora em<br />

um novo nível.<br />

o CEnáRio do sisTEma dE Ti dE auTomação<br />

A TI de Automação está diretamente relacionada à convergência<br />

de redes. A TI de rede e a atual rede de automação<br />

são redes separadas, cada uma com uma infra-estrutura<br />

própria. Estas duas redes são interconectadas. Consequentemente,<br />

o conceito de plataforma tem uma correspondência<br />

com a estrutura da própria rede. Redundâncias desnecessárias<br />

são dispensáveis.<br />

Isto é mostrado no cenário do sistema de TI de Automação<br />

(vide a Fig. 4), que opera em todos os níveis de redes com<br />

tecnologia Ethernet padrão. Assim, todos os dispositivos<br />

com interface Ethernet podem ser integrados. O chaveamento<br />

aumenta significativamente o desempenho dos perfis<br />

de automação que são compatíveis com Ethernet. Uma<br />

plataforma de comunicação Ethernet para TI de Automa-<br />

ção já está disponível para todas as aplicações à nível de<br />

campo, desde segurança até comunicação de E/S. Com o<br />

chaveamento, os efeitos negativos da TI de comunicação e<br />

das topologias de linha sobre o desempenho da automação<br />

são eliminados. Os usuários então, se beneficiam de máxima<br />

liberdade ao utilizar topologias adaptadas à respectiva<br />

aplicação. Regras rígidas para segmentar áreas da rede, e<br />

também o planejamento dedicado do desempenho de transmissão<br />

não são mais necessários.<br />

Agora a comunicação via Ethernet já pode ser implementada<br />

até o nível de campo, porque o chaveamento garante<br />

o determinismo. Aplicativos de automação e TI utilizam<br />

uma plataforma de comunicação comum, e portanto, uma<br />

infra-estrutura de rede uniforme.<br />

A TI de Automação é uma realidade.<br />

andrEas huhmann<br />

Inhouse Consultant Strategy CN, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

andreas.huhmann@HARTING.com<br />

stEfan Korf<br />

Product Manager, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

stefan.korf@HARTING.com<br />

15


tec.News 17: Transmissão profissional<br />

Peter Hannon & Gavin Stoppel<br />

Aventure-se no novo mundo da tV<br />

A televisão do Reino Unido está passando por uma grande reforma. Todo o sistema de transmissão terrestre será<br />

convertido em tecnologia digital. A conversão afetará 25 milhões de residências no Reino Unido, além de toda a<br />

infra-estrutura até 2012. A transmissão começará em larga escala neste ano. A HARTING fornecerá o sub-rack 4-U<br />

para os sistemas de comando remoto baseados em telemetria.<br />

Em 1999, o governo britânico tomou a decisão de fazer a<br />

mudança da transmissão de TV de analógico para digital.<br />

A implementação concreta começou com o plano de ação<br />

digital. A indústria, o governo e os consumidores se reu-<br />

niram para apresentar a melhor estratégia de conversão.<br />

A Digital UK é a organização de serviço público por trás<br />

deste gigantesco programa. Foi estabelecida por emissoras<br />

de TV e diversas operadoras para coordenar o projeto e<br />

16 harting tec.News 17 (2009)


manter o público informado sobre como as coisas são pro-<br />

gredindo. Além de tomar a liderança, na medida em que<br />

são feitas mudanças massivas à infra-estrutura, a organi-<br />

zação fornecerá informações a 25 milhões de residências<br />

com TV no Reino Unido.<br />

mudança CRia oPoRTunidadEs<br />

Por que o Reino Unido está alterando seu sistema de TV de<br />

analógico para digital? A conversão cria vários benefícios<br />

potenciais aos telespectadores, emissoras de TV, redes de<br />

TV e fabricantes de equipamentos. A transmissão digital<br />

é muito mais eficiente. Quando a conversão ocorrer, novas<br />

bandas de freqüência serão disponibilizadas para os<br />

serviços, inclusive TV móvel e TV de alta definição. As<br />

freqüências de rádio que não forem mais necessárias serão<br />

leiloadas a quem oferecer mais, e os fornecedores serão capazes<br />

de oferecer serviços adicionais, tais como TV de alta<br />

definição, programas de rádio digital e serviços de banda<br />

larga sem fio, incluindo HSPA e WiMax móvel.<br />

A TV digital dará aos telespectadores acesso a mais serviços<br />

e uma maior variedade de programação. Por oferecer<br />

essas vantagens, os serviços digitais vêm sendo muito bem<br />

recebidos em áreas onde, atualmente, não estão disponíveis.<br />

Entretanto, cerca de um quarto das residências do<br />

Reino Unido ainda estão sem TV digital. Antes da conversão<br />

final para o sistema apenas digital, os serviços digitais<br />

terão que ser disponibilizados a todos os consumidores.<br />

a PRogRamação<br />

A conversão foi iniciada em novembro de 2007, em Whitehaven,<br />

Cumbria, afetando cerca de 25.000 residências. O<br />

processo, neste ano, prosseguirá em âmbito nacional. Conforme<br />

o plano de ação definido passo a passo que é dividido<br />

por região de TV, todos os 25 milhões de residências terão<br />

acesso a TV digital até 2012. Isto obviamente significa que<br />

toda a infra-estrutura terrestre da TV, que vem evoluindo<br />

por mais de 30 anos, terá que ser desmanchada e substituída<br />

em apenas cinco anos. Este é um projeto gigantesco<br />

e ambicioso. Cerca de 5.000 sistemas de transmissão analógica<br />

em 1.154 locais terão que ser removidos e descartados.<br />

Os sistemas analógicos serão substituídos por 4.000<br />

transmissores de TV digitais. O trabalho deverá ser execu-<br />

tado de forma rápida, eficiente e cuidadosa; devido ao fato<br />

de as torres de transmissão e distribuição também serem<br />

utilizadas por estações de rádio, serviços de chamada de<br />

emergência e operadoras de rede de telefone celular.<br />

HaRTing<br />

A HARTING é uma parceira da SciSys UK Ltd, que é res-<br />

ponsável pelo planejamento e implementação da telemetria<br />

remota e sistemas operacionais na rede de transmissão<br />

durante a conversão. Os sistemas fornecidos pela SciSys<br />

serão instalados em 1.154 estações de transmissão/relé do<br />

Reino Unido no curso dos próximos quatro anos. A meta é<br />

dispor um sistema de transmissão digital terrestre livre<br />

de defeitos (DDT) que transmita um sinal de TV livre de<br />

interferências para 25 milhões de residências com TV na<br />

Grã-Bretanha.<br />

A HARTING está envolvida em dois estágios no projeto. A<br />

tarefa inicial foi especificar e viabilizar a chaveamento da<br />

10-port eCon 3000 Industrial Ethernet, que oferece a com-<br />

binação ideal de funcionalidade e tamanho. A HARTING<br />

HIS, Northampton, foi então contemplada como o contrato<br />

para configurar e montar os 4 sub-racks. O rack é então<br />

entregue à empresa infra-estrutura de transmissão que<br />

realiza a instalação no local. A experiência da HARTING<br />

em conjunto com a tecnologia de conectividade e soluções<br />

integradas foi o fator decisivo na seleção da empresa como<br />

um prestador de um dos mais importantes projetos no Rei-<br />

no Unido..<br />

PEtEr hannon<br />

Managing Director, United Kingdom<br />

HARTING Technology Group<br />

peter.hannon@HARTING.com<br />

gavin stoPPEl<br />

ICPN Southern Region Sales Manager,<br />

United Kingdom<br />

HARTING Technology Group<br />

gavin.stoppel@HARTING.com<br />

17


tec.News 17: Energia eólica<br />

18 harting tec.News 17 (2009)


Jens Grunwald<br />

olhos luminosos<br />

solução de iluminação para turbinas eólicas<br />

A Enercon é a 4º maior fabricante mundial de sistemas de energia eólica,<br />

e é a líder de mercado incontestável na Alemanha. A Enercon vem coo-<br />

perando com o HARTING Technology Group desde 1985. O mais recente<br />

projeto no âmbito desta parceria bem estabelecida é o desenvolvimento<br />

de sistemas de iluminação interna baseados em LED para torres de<br />

turbinas eólicas.<br />

Por razões de segurança, uma iluminação confiável que ilumine<br />

completamente o interior da torre deve estar disponível nas turbi-<br />

nas eólicas. Lâmpadas fluorescentes padrão com um dispositivo<br />

de iluminação de emergência foram usadas no passado, mas elas<br />

têm algumas desvantagens. A instalação das lâmpadas nas torres<br />

requer muito tempo e esforço. Os intervalos de manutenção de<br />

lâmpadas fluorescentes são relativamente curtos, e as lâmpadas<br />

têm uma vida útil curta.<br />

Em comparação, os LEDs (diodos emissores de luz) tem van-<br />

tagens definidas que resultam em maior confiabilidade e<br />

segurança profissional. O custo de propriedade também<br />

é mais baixo. Em 2006, a Enercon começou a procurar<br />

uma nova solução de iluminação interna baseada em<br />

LEDs para as torres de suas turbinas eólicas E70/E82<br />

(2 MW).<br />

LEDs funcionam do mesmo modo que diodos semi-<br />

condutores, e emitem luz quando recebem polari-<br />

zação direta. As lâmpadas LED têm uma vida útil<br />

muito longa. Elas não requerem manutenção e são<br />

altamente versáteis. Os LEDs também podem ser<br />

passados rapidamente do modo de iluminação<br />

para o modo de não iluminação. O feixe de luz<br />

pode ser ajustado para velocidades até a faixa<br />

de MHz. A vida útil esperada é de > 100.000<br />

de horas, o que ultrapassa a vida útil espe-<br />

rada das lâmpadas fluorescentes por uma<br />

ampla margem.<br />

3<br />

19


tec.News 17: Energia eólica<br />

aLTa ExigênCia na CaRCaça<br />

Porém, para assegurar que os LEDs continuem funcionan-<br />

do corretamente e durem muito tempo, as lâmpadas preci-<br />

sam ser mantidas secas. O desafio da HARTING era achar<br />

um alojamento que oferecesse boa proteção (IP 65), fosse<br />

robusto o bastante para resistir à manipulação severa, pu-<br />

desse ser montado em um dispositivo de ventilação (ou já<br />

tivesse um incorporado) e tivesse um ângulo de feixe que<br />

não produzisse um clarão irritante quando a lâmpada es-<br />

A história da Enercon começou em 1984, quan-<br />

do uma pequena equipe de engenheiros sob a<br />

liderança do fundador da empresa Aloys Wobben<br />

desenvolveu a primeira Enercon (E-15/16), que<br />

gerava 55 kW. A Enercon fez a transição para a<br />

tecnologia sem engrenagens em 1992, quando<br />

produziu a E-40/500 kW. Esta tecnologia reduz<br />

a tensão mecânica, os custos operacionais e de<br />

manutenção, e é a base do sucesso da empresa.<br />

Ela também aumenta significativamente a vida<br />

útil do sistema. Atualmente a Enercon fabrica sis-<br />

temas de geração de energia de até 6 megawatts,<br />

e instalou aproximadamente 2800 megawatts em<br />

2007.<br />

Em 1985, a HARTING foi selecionada como forne-<br />

cedora estratégica da interface elétrica e produtos<br />

de conectividade. D-Sub – DIN 41652, SEK 18/19<br />

– DIN 41651, Han® (conectores industriais), co-<br />

nectores PushPull, dispositivos ICPN, produtos<br />

em fibra óptica (transmissão de dados, caixas<br />

divisoras, conversores, etc.) e um alto grau de<br />

integração dos produtos HARTING às soluções<br />

da Enercon se tornaram uma característica in-<br />

tegrante de todo sistema de geração de energia<br />

da Enercon.<br />

tivesse montada na torre. O alojamento HARTING moldado<br />

em alumínio para fontes de alimentação foi o escolhido.<br />

Este alojamento atende todos os requisitos da nova aplica-<br />

ção de iluminação de torres por LEDs.<br />

A HARTING juntou forças com a TWE (Trade Wind Energy)<br />

para desenvolver uma nova lâmpada LED para a iluminação<br />

interna da torre. Esta lâmpada é comercializada exclusiva-<br />

mente pela Enercon como NL24. A TWE é o parceiro res-<br />

ponsável pela montagem da lâmpada. A HARTING fornece o<br />

alojamento da lâmpada LED IP 65, a presilha de montagem<br />

para instalação na torre, e o sistema de cabeamento (VAB)<br />

para a TWE. A TWE fabrica as lentes Plexiglas truLED e<br />

os PCBs LED. Ela, então, instala estes itens junto com o ca-<br />

beamento no alojamento da fonte de alimentação, executa<br />

testes funcionais e inspeção final, e entrega a iluminação<br />

interna da torre para a Enercon em uma embalagem especial<br />

(engradado de madeira com divisórias).<br />

Fig. 1: Lâmpada LEd nL24 da Enercon<br />

A lâmpada LED NL24 da iluminação interna da torre tem<br />

uma vida útil de pelo menos 10 anos a temperaturas am-<br />

bientes entre -50 e +70 graus Celsius. A voltagem opera-<br />

cional é de 24V, a corrente de repouso é de 0 A, e o atual<br />

consumo operacional é de 350 mA. O ângulo de visão fica<br />

paralelo à torre (parede), e o LED emite luz branca.<br />

O NL24 atende os requisitos de iluminação de emergência<br />

definidos na IEC 60598-2-22: modificado em 1997 + A1:<br />

20 harting tec.News 17 (2009)


2002; versão alemã EN 60598-2-22 + Corrigendum 1999<br />

+ A1: 2003 e TÜV Nord. Entre 12 e 15 lâmpadas internas<br />

são usadas na torre de uma turbina eólica, dependendo da<br />

altura da torre.<br />

A partir de janeiro de 2009, a nova iluminação interna será<br />

instalada nas torres de todas as turbinas eólicas Enercon<br />

E70/E82. Há planos para instalar o novo sistema de ilu-<br />

minação interna em todas as outras turbinas eólicas E40/<br />

E48/E58 (800 kW-1 MW) e E126 (6 MW).<br />

sisTEma EnCLausuRado<br />

Fig. 2: iluminação interna da torre<br />

A redundância é projetada no sistema. Há dois circuitos de<br />

iluminação interna por LEDs na torre (luzes numeradas<br />

pares e ímpares). Um alarme acústico soa caso um dos<br />

circuitos falhar. A HARTING monta um alarme acústico Mo-<br />

Fig. 3: Testes funcionais das lâmpadas LEd da Enercon<br />

Fig. 4: “Conector acústico”<br />

eller Compact em um protetor Han® 3A. A HARTING pro-<br />

duz e fornece o alarme como uma unidade de dispositivo/<br />

funcional completa, encapsulada (moldada), incluindo as<br />

conexões elétricas. O alarme acústico é conectado à última<br />

luz NL24 interna de torre com numeração ímpar durante a<br />

montagem final da turbina eólica, para salvaguardar am-<br />

bos os circuitos caso o sistema de iluminação falhe, e emite<br />

um alarme acústico para qualquer um que esteja na torre<br />

quando a falha acontece.<br />

O perfil do sistema LED e sua conveniência de uso na indústria<br />

de energia eólica mostram como o sistema é robusto.<br />

Há outras aplicações potenciais em sistemas de produção<br />

industrial, telecomunicações e ao ar livre. A longa vida<br />

útil dos sistemas LED, a boa proteção contra umidade e a<br />

excelente qualidade dos produtos faz deles a escolha ideal<br />

para estas aplicações.<br />

JEns grunwald<br />

Area Sales Manager, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

jens.grunwald@HARTING.com<br />

21


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

22 harting tec.News 17 (2009)


Rainer Bussmann<br />

Conectores para todos os ambientes<br />

a harting executa testes ao ar livre para verificar a confiabilidade de seus<br />

conectores.<br />

Conectores de dados e de energia estão sendo cada vez mais instalados ao ar livre em aplicações de telecomunicações.<br />

A longo prazo, a exposição ao ar livre exerce demandas significativas sobre a confiabilidade, facilidade de<br />

uso e manutenção. A HARTING faz uma série de testes em seus produtos para assegurar que eles resistam a severas<br />

condições ao ar livre.<br />

Conectores de dados e energia estão sendo cada vez mais<br />

instalados ao ar livre nas atuais aplicações de telecomuni-<br />

cações como WiMAX, LTE e sistemas de transmissão de 3º<br />

geração. O espectro do produto abrange uma ampla gama<br />

de conectores, incluindo robustos conectores de energia e<br />

de fibra óptica que requerem manipulação especial.<br />

Por exemplo, conectores são instalados na ligação entre<br />

o Terminal de Rádio Remoto (RRH) ao ar livre, que é preso<br />

ao mastro, e a estação base (Nó B). Neste exemplo, os<br />

conectores têm que suportar uso móvel de curto prazo,<br />

mas também devem garantir transmissão segura e livre<br />

de falhas durante 15 anos ou mais sob condições severas.<br />

Conectores ao ar livre também devem ser fáceis de instalar<br />

e remover sem qualquer limitação a seu uso ou confiabilidade,<br />

mesmo em operação contínua, quando são expostos<br />

a severas condições ambientais. Geada, neve, níveis extremos<br />

de umidade como, por exemplo, em chuvas contínuas,<br />

poeira, longa exposição ao sol, calor e períodos de tempo<br />

seco exercem um efeito sobre os materiais, montagem e<br />

manipulação, e tudo isto deve ser levado em consideração<br />

durante a fase de projeto.<br />

O perfil dos requisitos exige critérios de confiabilidade<br />

operacional e facilidade de manutenção que exercem demandas<br />

significativas sobre a equipe de desenvolvimento e<br />

projeto, porque a tentativa de atender estes dois requisitos<br />

pode levar à soluções contraditórias. A tarefa dos engenheiros<br />

da HARTING é reconciliar os conflitos que surgem.<br />

A HARTING faz testes ao ar livre para verificar a funcio-<br />

nalidade, confiabilidade e capacidade de manutenção das<br />

soluções.<br />

a LinHa ao aR LiVRE da HaRTing<br />

As soluções ao ar livre confiáveis e resilientes da HARTING<br />

são construídas com alojamentos IP 65 e 67, que têm um<br />

histórico comprovado em aplicações de campo. A família<br />

de produtos HARTING para aplicações de telecomunicações<br />

ao ar livre é baseada nestes alojamentos, oferecendo solu-<br />

ções para:<br />

- distribuição de energia com condutores de cortes trans-<br />

versais de até 3 x 10mm 2 ;<br />

- transmissão de dados por cabos de cobre, por exemplo<br />

RJ45;<br />

- fibra óptica usando a face de encaixe LC dúplex padro-<br />

nizada;<br />

- distribuição híbrida de dados/energia (cobre ou fibra óp-<br />

tica).<br />

Um procedimento de teste eficiente foi desenvolvido<br />

para verificar o desempenho das soluções ao ar livre da<br />

HARTING. O projeto destas soluções é baseado em uma es-<br />

pecificação diferenciada, e as soluções são submetidas a<br />

uma extensa série de testes complexos que simulam condi-<br />

ções de campo reais, para avaliar a adequação dos produtos<br />

às aplicações ao ar livre.<br />

O laboratório central do HARTING Technology Group (CTS,<br />

Corporate Technology Service) faz os testes, e também de-<br />

3<br />

23


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

senvolve o complexo e extremamente exigente perfil de<br />

teste. Esforços extensos são necessários para definir os<br />

parâmetros de teste, porque os órgãos reguladores internacionais<br />

relutam em definir critérios de teste obrigatórios<br />

para conectores ao ar livre. Isto é compreensível, porque<br />

há enormes variações nas condições climáticas ao redor do<br />

mundo. As condições ao ar livre podem ser extremas, e os<br />

requisitos podem ser contraditórios.<br />

Porém, a indústria não pode conviver com o status quo,<br />

porque a situação é muito clara em termos de aplicação<br />

- visual insPEction<br />

- Polarizing mEthod<br />

- contact rEsistancE<br />

grouP a<br />

mEchanical and ElEctrical ProPErtiEs<br />

damp heat, cyclic<br />

corrosion flowing mixed gas<br />

salt mist test, cyclic<br />

dry heat<br />

cold<br />

iP 65 test<br />

iP 67 test<br />

mechanical operation<br />

Effectiveness of the coupling device<br />

iP 65 test<br />

iP 67 test<br />

initial insPEction<br />

prática. Os clientes querem e esperam que a indústria entregue<br />

soluções para aplicações ao ar livre. A HARTING está<br />

adotando uma abordagem pro ativa, e tomou as medidas<br />

necessárias, incluindo uma simulação realista de cada con-<br />

dição concebível em sua série de testes ao ar livre.<br />

a séRiE dE TEsTEs da HaRTing<br />

A série de testes da HARTING inclui testes mecânicos, elé-<br />

tricos e climáticos, que são divididos em dois grupos. O<br />

grupo A (série de testes mecânicos e elétricos) submete os<br />

itens em teste a vários níveis de baixas e altas tempera-<br />

- insulation rEsistancE<br />

- voltagE Proof (data and PowEr contact)<br />

- imPulsE withstanding voltagE<br />

grouP B<br />

climatic sEquEncE<br />

weathering and exposure to laboratory light sources<br />

uv-test<br />

ozone resistance<br />

dry heat<br />

cold<br />

iP 65 test<br />

iP 67 test<br />

mechanical operation<br />

Effectiveness of the coupling device<br />

iP 65 test<br />

iP 67 test<br />

Fig. 1: Visão geral dos testes ao ar livre da HaRTing<br />

24 harting tec.News 17 (2009)


Fig. 2: soluções HaRTing ao ar Livre p/ Telecom –<br />

aprovadas p/ condições ao ar livre<br />

turas, corrosão, salinidade e vapor. Os conectores devem<br />

continuar funcionando, mesmo quando expostos extremo<br />

stress.<br />

O Grupo B avalia o desempenho durante a exposição a<br />

tensões climáticas, incluindo condições de tempo, ozônio<br />

e radiação UV. Uma vez mais, os itens em teste devem<br />

continuar funcionando corretamente sob stress. Os testes<br />

asseguram que os itens atendam os critérios derivados das<br />

classificações de proteção IP 65 e 67, que são claramente<br />

definidas. A Fig. 1 mostra uma visão geral da série de testes<br />

ao ar livre da HARTING.<br />

A correta seleção do material da base do conector é essencial<br />

para assegurar a durabilidade a longo prazo dos<br />

conectores ao ar livre. Dependendo da aplicação, as bases<br />

e carcaças da HARTING são feitos em plástico (poliamida PA<br />

ou policarbonato PC) ou metal (peças moldadas e zincadas<br />

ou em aço inoxidável). Atenção especial também é dada aos<br />

materiais utilizados nas juntas e prensa-cabos. O ozônio e<br />

a radiação UV podem degradar seriamente a elasticidade<br />

dos materiais das juntas. Na exposição à luz solar extrema<br />

ou outras condições de tempo muitos materiais se tornam<br />

quebradiços, e uma vedação segura não pode mais ser garantida.<br />

Os materiais adequados devem ser avaliados em<br />

Fig. 3a: Junta padrão porosa após o teste de ozônio/uV Fig. 3b: Junta especial ao ar livre, ainda em boas condições após o<br />

teste de ozônio/uV<br />

testes extensos para assegurar que isto não aconteça. A<br />

HARTING analisou os resultados dos testes e incorporou<br />

as conclusões à sua linha de produtos, para assegurar que<br />

suas soluções ao ar livre atinjam o desempenho esperado<br />

pelos clientes.<br />

rainEr Bussmann<br />

Senior Product Manager<br />

Telecom Outdoor Interfaces, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

rainer.bussmann@HARTING.com<br />

25


tec.News 17: Automation IT<br />

26 harting tec.News 17 (2009)


Gerhard Kirschenhofer, Johannes Kneidl & Walter Gerstl<br />

notícias móveis<br />

aplicações de multimídia e vídeo<br />

baseadas em Ethernet se tornaram<br />

padrão em serviços de transporte<br />

público municipais<br />

Na cidade de Innsbruck (Áustria), novos bondes já estão<br />

sendo equipados com sistemas de infotainment. No futuro,<br />

os passageiros das rotas de transporte locais de Innsbruck<br />

poderão não apenas alcançar seus destinos com mais<br />

conforto, mas também vão receber informações sobre as<br />

próximas paradas junto com os noticiários mais recentes.<br />

A HARTING fornece hardware de conexão segura e confiável<br />

para aplicações móveis de sistemas Ethernet em veículos<br />

sobre trilhos.<br />

Qual é a próxima parada? Como estará o tempo? Quais são os<br />

últimos resultados do futebol? Quantas paradas faltam para<br />

chegar ao meu destino? O que está acontecendo no mundo? O<br />

tempo gasto viajando é freqüentemente um tempo de reflexão<br />

rápida – mas com curtos tempos de percurso na região, talvez<br />

de cinco minutos apenas, não há muito tempo para ler um<br />

livro ou jornal. Ainda assim, todos gostamos de ficar bem in-<br />

formados – com rapidez e confiabilidade. O infotainment para<br />

passageiros em rotas de transporte municipais se estabeleceu<br />

nos últimos anos como uma plataforma útil e muito utilizada<br />

para veicular informações, entretenimento e propaganda. Para<br />

oferecer a seus passageiros o melhor serviço possível, a em-<br />

presa Innnsbrucker und Verkehrsbetriebe und Stubaitalbah-<br />

nen GmbH (IVB) equipou seus novos bondes com sistemas de<br />

infotainment da empresa “SYCUBE Information Technology”.<br />

O objetivo é oferecer aos passageiros as últimas notícias o<br />

tempo todo. Ao mesmo tempo as telas também representam<br />

uma atraente plataformas para propaganda, assegurando, as-<br />

sim, um retorno a longo prazo do investimento.<br />

Um conceito único da SYCUBE em cooperação com a HARTING<br />

no campo de componentes de Ethernet ativos e aprovados para<br />

estradas de ferro, e tecnologia de conectores elétricos seguros.<br />

Os bondes são equipados com oito telas multimídia por carro,<br />

projetadas para entreter e informar os passageiros.<br />

3<br />

27


tec.News 17: Automation IT<br />

Os 32 novos bondes do tipo BOMBARDIER FLEXITY 1 Outlook<br />

vão substituir gradualmente a frota antiga, entrando em ope-<br />

ração na rede municipal de bondes e na linha “Stubaitalbahn.”<br />

Os novos bondes de Innsbruck impressionam por suas carac-<br />

terísticas de conforto, como entradas em nível que dão acesso<br />

fácil e sem esforço aos passageiros portadores de deficiência.<br />

O veículo também fornece espaço suficiente para carrinhos de<br />

bebê, cadeiras de rodas etc., oferecendo também ambiente com<br />

ar condicionado. Baseado no inovador conceito da Bombardier<br />

que permite o uso de conjuntos de rodas convencionais em<br />

um veículo com 100% de plataforma baixa, os bondes são ca-<br />

racterizados por uma rodagem excepcionalmente silenciosa<br />

e um interior sem degraus. Foi dada particular importância à<br />

segurança de passageiros e motoristas. Os modernos bondes<br />

FLEXITY Outlook são pintados nas cores da empresa opera-<br />

cional IVB, e refletem o conceito de transporte urbano con-<br />

temporâneo para Innsbruck e a região.<br />

Todo bonde novo em Innsbruck é equipado com um sistema<br />

de informações. Dois painéis TFT de 15” em cada bonde exi-<br />

bem aos passageiros o conteúdo do sistema de infotainment<br />

preparado pelas pessoas responsáveis pelas transmissões. As<br />

soluções que foram criadas aqui são baseadas em tecnologia<br />

absolutamente nova. Para atender os requisitos em termos de<br />

padronização, e também para implementar o projeto a um cus-<br />

to viável, uma solução de Protocolo de Internet (IP) fornecida<br />

pela HARTING foi usada para a interconexão dos componentes<br />

baseados em PC. A solução completa inclui duas unidades,<br />

cada uma com quatro monitores TFT de 15” dispostos em ‚V‘,<br />

protegidos por vidro inquebrável à prova de vandalismo.<br />

Elas são conectadas via Protocolo de Internet e uma interface<br />

Ethernet M12 a um Servidor de Multimídia (MMS – vide<br />

figura) com um disco rígido (opcionalmente removível) e um<br />

conector HARTING de 7/8” para entrada/saída e fornecimento<br />

de energia. Informações e boletins meteorológicos são trans-<br />

mitidos com a ajuda de uma conexão de comunicação móvel<br />

HSDPA entre as emissoras públicas e o Servidor de Multimídia<br />

em tempo real. Este último é conectado às estações a bordo por<br />

um conector M12 que também é fornecido pela HARTING.<br />

[1] marcas registradas da Bombardier inc. ou de suas subsidiárias<br />

Módulos especiais foram escolhidos durante o desenvolvimento<br />

das telas. Com base nos requisitos da norma européia EN<br />

50 155 para sistemas usados em veículos sobre trilhos, os<br />

desenvolvedores conseguiram entregar uma fonte de energia<br />

capaz de resistir a altas temperaturas.<br />

mais do quE aPEnas EnTRETEnimEnTo<br />

Além de proporcionar aos passageiros entretenimento e informações,<br />

os bondes de Innsbruck também oferecem o potencial<br />

para prestar uma faixa mais ampla de serviços, e aumentar a<br />

segurança de passageiros. Os veículos foram projetados como<br />

bondes de plataforma baixa que podem atender plenamente<br />

as necessidades e requisitos de passageiros com restrições de<br />

mobilidade. Agora os usuários de cadeira de rodas também podem<br />

subir ou descer dos bondes sem nenhuma dificuldade. Os<br />

motoristas também têm a opção de usar sistemas de monitoração<br />

on-line por vídeo para observar as áreas de cadeiras de<br />

rodas e carrinhos de bebês, etc., e também as áreas da porta<br />

de entrada, permitindo assim oferecer a ajuda necessária aos<br />

passageiros no embarque ou desembarque.<br />

O sistema de monitoração por vídeo inclui um monitor de tela<br />

instalado na cabine do motorista, que é ligado automaticamente<br />

quando o veículo pára depois que um dos botões de<br />

parada é pressionado, um computador multimídia localizado<br />

na cabine de passageiros atrás do recorte do teto, e duas câmeras<br />

de monitoração que registram imagens das áreas de<br />

deficientes e de entrada. O sistema SYCUBE transmite então<br />

Fig. 1: Cabine de passageiros – telas multimídia<br />

28 harting tec.News 17 (2009)


os dados de imagem diretamente para o monitor do motorista<br />

pelos conectores Ethernet M12 da HARTING.<br />

Para monitorar a cabine de passageiros inteira, o veículo é<br />

equipado com oito câmeras. Além disso, uma câmera indivi-<br />

dual é montada em cada cabine do motorista para monitorar<br />

os trilhos. As imagens destas câmeras são gravadas e servem<br />

como documentação em caso de acidente ou qualquer outra si-<br />

tuação crítica de tráfego. Isto representa uma grande melhoria<br />

em termos de segurança dos passageiros.<br />

TECnoLogia dE ConExão HaRTing<br />

Os produtos da HARTING são amplamente utilizados nos novos<br />

bondes de Innsbruck. Um aspecto central aqui é seu uso em<br />

aplicações de Ethernet. A comunicação entre o computador<br />

de multimídia e as telas de monitoração é gerenciada por um<br />

Switch Ethernet eCon 4080-B1 da HARTING. As informações<br />

são transmitidas por cabos Ethernet especiais, dispostos em<br />

sua maioria no teto do veículo. Conectores plug-in circulares<br />

HARTING M12 são usados junto com conectores Ethernet RJ45<br />

IP 20 da HARTING com tecnologia de conexão rápida. Os conec-<br />

tores M12 foram especialmente desenvolvidos para exigentes<br />

aplicações ferroviárias, e têm contatos D-coding e de grimpa-<br />

gem. Nos pontos de conexão modular do veículo, conectores<br />

de contato Quintax Z do Sistema Modular Han® são usados<br />

com alojamentos IP 68 Han® HPR (High Pressure Railway)<br />

para transmissão de dados Ethernet – uma combinação bem-<br />

sucedida e aprovada em campo há muitos anos.<br />

Na próxima geração, o fornecimento de energia para as câme-<br />

ras IP será feito com a ajuda do switch HARTING PoE (Power<br />

over Ethernet) eCon 4080-BPOE. Aqui, a câmera recebe a<br />

energia necessária do sinal de dados Ethernet, o que signi-<br />

fica que nenhum cabo adicional precisa ser instalado para o<br />

fornecimento de energia.<br />

Devido ao uso de um sistema de barramento Ethernet que<br />

percorre o veículo, a quantidade de cabeamento necessária<br />

pode ser significativamente reduzida em comparação com o<br />

antigo cabeamento ponto a ponto, com cabos coaxiais e fontes<br />

de energia separadas para as câmeras. Além da instalação<br />

simples e rápida dos componentes, o novo layout de cabeamento<br />

também oferece uma economia de peso significativa<br />

graças ao número reduzido de conectores e cabos necessários<br />

em comparação com os sistemas anteriores, oferecendo menor<br />

consumo de energia e reduzido, assim, o impacto sobre o meio<br />

ambiente.<br />

Porém, os produtos HARTING também são implementados fora<br />

de aplicações Ethernet. Por exemplo, os conectores industriais<br />

da série Han® (padrão da HARTING) formam a coluna vertebral<br />

do cabeamento do veículo. Estes conectores são equipados com<br />

os módulos necessários, e usados nos pontos de conexão mo-<br />

dular do veículo, e também como conectores de dispositivos<br />

e componentes de subsistemas do equipamento de bordo do<br />

veículo.<br />

Graças aos conectores de alta qualidade da HARTING, a<br />

SYCUBE pode fornecer o sistema de informações aos pas-<br />

sageiros e o sistema de monitoração de vídeo. Ambos estes<br />

sistemas foram integrados em um único sistema. Dipl.Ing.<br />

Gerhard Kirschenhofer – CEO da SYCUBE Information Tech-<br />

nology em Viena – fez questão de segurança em termos de<br />

conectores: “Em cada área, componentes da maior qualidade<br />

foram selecionados. Portanto, para nós era absolutamente<br />

essencial selecionar conectores da mais alta qualidade”. A<br />

SYCUBE torna isto possível: enquanto os bondes estiverem<br />

em serviço, os passageiros são mantidos sempre atualizados<br />

com informações de alta qualidade.<br />

JohannEs KnEidl<br />

Engineering Project Manager<br />

FLEXITY Outlook Innsbruck<br />

Bombardier Transportation Austria<br />

johannes.kneidl@at.transport.bombardier.com<br />

gErhard KirschEnhofEr<br />

Geschäftsführer<br />

SYCUBE Informationstechnologie GmbH<br />

kirschenhofer@sycube.at<br />

waltEr gErstl<br />

Market Manager Transportation, Austria<br />

HARTING Technology Group<br />

walter.gerstl@HARTING.com<br />

29


tec.News 17: Automation IT<br />

Michael Seele<br />

Resistente a choques<br />

Os conectores MicroTCA da HARTING são extremamente robustos e portanto satisfatórios para uso em condições<br />

ambientais severas. Nestas aplicações, os conectores precisam garantir conexões seguras apesar de serem submetidos<br />

a choques, impactos e vibrações. A HARTING também usa conectores con:card+ e de Plugs para outras aplicações<br />

além de telecomunicações.<br />

Originalmente implementado na indústria de telecomu-<br />

nicações, o MicroTCA usa um mecanismo robusto que é<br />

altamente satisfatório para aplicações industriais simples.<br />

Porém, os sistemas MicroTCA convencionais são limitados<br />

a aplicações de baixos níveis de choque e vibração. Em<br />

vários testes, a HARTING demonstrou que soluções como<br />

a con:card+ também podem ser utilizadas em áreas com<br />

fortes vibrações (por exemplo em sistemas de transporte<br />

ou aviação).<br />

Estes testes foram baseados em especificações PICMG.<br />

O grupo de trabalho “RuggedMicroTCA” atualmente está<br />

30 harting tec.News 17 (2009)


desenvolvendo várias especificações que ampliam a espe-<br />

cificação básica MTCA.0 existente. Requisitos adicionais e<br />

testes para o uso do MicroTCA em condições ambientais se-<br />

veras serão estabelecidos. Os requisitos que os conectores<br />

têm que atender já estão definidos em grande parte.<br />

REquisiTos diFEREnTEs<br />

Os perfis de requisitos estão divididos atualmente em<br />

três especificações, que visam aplicações industriais e ao<br />

ar livre (MTCA.1), aplicações do mercado de transporte<br />

(MTCA.2), e aplicações de defesa e aviação (MTCA.3). Os<br />

requisitos de resistência a choques e vibrações estão graduados<br />

dentro destes três perfis, dependendo das áreas de<br />

aplicação esperadas.<br />

As especificações são nomeadas segundo o conceito de arrefecimento,<br />

que conforme o MTCA.1, é conhecido como<br />

“robusto e resfriado a ar.” Isto se refere a um resfriamento<br />

a ar que deve satisfazer requisitos adicionais relativos a<br />

testes de vibração e choque, e é planejado para aplicações<br />

industriais em particular. Como amplas faixas de temperatura<br />

também são definidas, o MicroTCA também é interessante<br />

para aplicações ao ar livre (por exemplo estações<br />

base para telecomunicações).<br />

Os sistemas MTCA.2 precisam atender a “especificação de<br />

robustez e resfriamento a ar,” e portanto devem ser projetados<br />

para condições de choque e vibração mais extremas. O<br />

resfriamento a ar também é planejado para estes sistemas,<br />

porém com requisitos mais exigentes em termos de choque<br />

e vibração.<br />

A especificação MTCA.3 descreve um resfriamento sem<br />

partes móveis (“especificação de resfriamento por dutos<br />

rígidos”). Os módulos são fixados no sistema por meio de<br />

travas em cunha, de forma que o calor possa ser descarregado<br />

por placas frias.<br />

TEsTEs dE TEnsão aVançados<br />

Em todas as três aplicações, o sistema é freqüentemente<br />

exposto a enormes tensões. É, portanto, absolutamente es-<br />

sencial que o conector resista a esta tensão sem nenhuma<br />

interrupção do contato. Isto representa um grande desafio<br />

para um conector de borda de placa como o MicroTCA, e a<br />

HARTING é a primeira empresa a enfrentar este desafio.<br />

Para assegurar que o conector MicroTCA da HARTING re-<br />

sista a estas tensões, a HARTING realizou vários testes e<br />

simulou as condições descritas em um laboratório apro-<br />

Fig. 1: as 3 placas advancedmC foram testadas com o fator de forma<br />

“duplo tamanho grande,” com um peso de 700 gramas cada<br />

vado. O objetivo era provar que as soluções da HARTING<br />

já atendem requisitos futuros, desde o MTCA.1 até o MT-<br />

CA.3. O sistema de teste foi equipado com componentes<br />

mecânicos de acordo com a especificação MTCA.0. Módulos<br />

AdvancedMC convencionais de acordo com PICMG AMC.0<br />

foram usados como placas de teste.<br />

EsPECiFiCação dE RoBusTEz E REsFRiamEnTo a aR<br />

(mTCa.1)<br />

Para o MTCA.1, uma vibração senoidal com uma freqüência<br />

alternada de 2Hz a 200Hz foi planejada. Esta faixa de<br />

freqüência passa dez vezes pelos três eixos; a configuração<br />

do teste simula três vezes a aceleração da gravidade<br />

(30m/s2). Nenhuma interrupção de contato deve acontecer<br />

3<br />

31


tec.News 17: Automation IT<br />

durante os testes. O conector HARTING con:card+ passou<br />

neste teste com sucesso.<br />

Porém, as condições de teste não levam em conta o fato que<br />

acelerações muito maiores podem ocorrer no sistema. Para<br />

���������������� � �<br />

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��������������<br />

Fig. 2: Enquanto a vibração senoidal a 30m/s 2 atua no sistema, a<br />

uma ressonância de aprox. 100Hz, o valor é de quase 200m/s 2 .<br />

simular um caso extremo, as placas de teste usadas com o<br />

fator de forma “duplo tamanho grande” pesam 700 gramas.<br />

A placa que, como no sistema real, revela uma pequena<br />

folga nas trilhas-guia e na fixação, entra em ressonância ao<br />

passar por certa faixa de freqüência. No eixo de oscilação<br />

perpendicular à placa de teste, na faixa de ressonância,<br />

uma aceleração de até 20 vezes a da gravidade foi medida<br />

na placa de teste perto do conector.<br />

con:card+ EViTa inTERRuPção dE ConTaTos<br />

Quando submetidos a estas enormes tensões, nenhuma<br />

interrupção de contato ocorreu nos conectores HARTING<br />

con:card+ testados. A alta força normal dos contatos esta-<br />

bilizou as placas de teste durante altas acelerações. Isto<br />

evitou qualquer interrupção de contato que poderia ter<br />

sido causada ao aumentar a ressonância. O caso extremo<br />

(vibração da placa contra o isolador, que poderia causar<br />

dano permanente ao conector) foi evitado.<br />

No sentido de vibração longitudinalmente ao slot do conec-<br />

tor, o GuideSpring atua como um estabilizador. O propósito<br />

original do GuideSpring é compensar qualquer divergên-<br />

cia de tolerância possível por meio de um posicionamento<br />

definido. O GuideSpring pressiona a placa contra a parede<br />

oposta, fixando-a. Durante choques e vibrações mais fortes,<br />

esta fixação pelo GuideSpring evita qualquer movimento<br />

no sentido longitudinal do conector, e portanto qualquer<br />

interrupção de contato também.<br />

O teste de vibração foi seguido por seis choques em cada<br />

um dos três eixos, usando a mesma configuração de teste.<br />

Estes choques simulam 25 vezes a aceleração da gravidade.<br />

O conector HARTING con:card+ também passou neste teste<br />

de choque sem interrupções.<br />

Além dos conectores HARTING, foram testados também<br />

dois conectores MicroTCA convencionais sem recursos<br />

con:card+. No teste, os conectores MicroTCA convencio-<br />

nais revelaram interrupções de contato regulares em dois<br />

dos três eixos. Estas interrupções aconteceram no teste de<br />

vibração e no de choque. Estes são precisamente os dois<br />

sentidos de oscilação descritos acima.<br />

Uma avaliação óptica dos módulos de teste revelou a razão<br />

das interrupções de contato (Figs. 3 e 4). O desgaste dos<br />

contatos do conector nos terminais de ouro (depois de 100<br />

ciclos de encaixe e do teste de vibração e choque) mostra<br />

que o módulo de teste se moveu no conector. Este movimen-<br />

to foi tão grande que o contato saiu do terminal de ouro.<br />

Porém, a figura do conector HARTING con:card+ (Fig. 5)<br />

mostra que, durante os ciclos de encaixe, o GuideSpring<br />

deslocou o módulo um pouco para o meio e o manteve com<br />

firmeza no lugar durante o teste de vibração e choque. O<br />

GuideSpring, portanto, deu uma contribuição fundamental<br />

32 harting tec.News 17 (2009)


Fig. 3+4: ao testar conectores sem as propriedades con:card+ o módulo de teste se moveu, e<br />

isto causou interrupções de contato.<br />

para o bom desempenho do conector con:card+, em compa-<br />

ração com conectores sem GuideSpring.<br />

PLuguE suBsTiTui TERminais dE ouRo<br />

A HARTING oferece o conector como uma alternativa à<br />

extremidade de placa e terminais de ouro na placa Ad-<br />

vancedMC. A tolerância de fabricação do conector é muito<br />

mais baixa que a da extremidade da placa PCB. As inter-<br />

rupções de contato baseadas nos problemas de tolerância<br />

da extremidade da placa são evitadas desde o início. Isto<br />

também foi mostrado no teste de vibração e choque, que<br />

o conector passou com sucesso sem nenhuma interrupção<br />

de contato.<br />

Fig. 5: o conector HaRTing con:card+ com<br />

guidespring passou no teste com sucesso<br />

Fig. 6: o conector de chassi con:card+ e o conector para o<br />

módulo advancedmC<br />

HaRdEnEd aiR CooLEd sPECiFiCaTion (mTCa.2)<br />

A especificação do MTCA.2 apenas começou, porém os<br />

requisitos fundamentais para os conectores de chassi já<br />

foram mais ou menos estabelecidos. Um teste de vibração<br />

com vibração aleatória será definido como condição de<br />

teste. A intensidade da vibração e, portanto, a tensão do<br />

sistema é medida no assim-chamado nível PSD (densidade<br />

espectral de energia). O teste, tal como discutido hoje no<br />

PICMG, será feito com o nível PSD 0,1g2 /Hz. Isto corresponde<br />

a uma aceleração máxima de 13g. Nos testes, o conector<br />

con:card+ atendeu estes e outros requisitos: ele passou no<br />

teste ao nível PSD de 0,2g2 maioREs REquisiTos Com REsFRiamEnTo PoR<br />

duTos (mTCa.3)<br />

Na especificação MTCA.3, as placas AdvancedMC são fixadas<br />

firmemente ao sistema. Depois de apertar as travas em<br />

cunha, não há mais nenhum movimento nos trilhos-guia.<br />

No teste da especificação de resfriamento por dutos rígidos,<br />

a configuração do teste também é fixada deste modo. Só a<br />

área de contato é testada embora com requisitos mais altos,<br />

porém o sistema deve resistir a tensões ainda maiores<br />

/Hz (max. 18g). Nem o choque quando submetido a choques e vibrações.<br />

com 40g revelou qualquer interrupção de contato. 3<br />

33


tec.News 17: Automation IT<br />

Um teste com vibração aleatória também foi definido (con-<br />

forme EIA-364.28). A condição do teste será um nível PSD<br />

de 0,2g 2 /Hz. O conector con:card+ também passou neste<br />

teste com sucesso. Além disso, o con:card+ da HARTING<br />

passou neste teste mesmo a um nível PSD de 1,5g 2 /Hz sem<br />

interrupção de contato.<br />

O teste de choque para MTCA.3 é baseado na especificação<br />

VITA 47 e MIL-STD-810, com 40 vezes a aceleração da gra-<br />

vidade. A HARTING aumentou este requisito novamente e<br />

testou com sucesso a 50 vezes a aceleração da gravidade.<br />

O PICMG continuará trabalhando em uma especificação<br />

para um sistema MicroTCA robusto. Espera-se que as es-<br />

pecificações e requisitos sejam mudados e ajustados du-<br />

rante o curso das discussões. Os testes mostram o fato de<br />

que os conectores HARTING MicroTCA podem ser usados<br />

em sistemas dentro de ambientes severos como aplicações<br />

ao ar livre, de transporte, aviação e defesa sem deixar de<br />

oferecer alta confiabilidade de contato. Por outro lado, co-<br />

nectores MicroTCA convencionais produziram resultados<br />

muito mais pobres, e atualmente não podem ser usados no<br />

mesmo espectro de aplicação.<br />

��������������� � �<br />

Em 2005 o HARTING Technology Group e o ept<br />

GmbH & Co. KG se uniram para aperfeiçoar os<br />

conectores AdvancedMC já existentes, melho-<br />

rando essencialmente deste modo sua confiabili-<br />

dade de contato. O resultado é uma nova geração<br />

de conectores de sinal AdvancedMC que a ept e<br />

a HARTING lançaram no mercado sob o selo de<br />

qualidade con:card+. Ambas as empresas asse-<br />

guraram um padrão de qualidade bem definido<br />

com o con:card+, e além disso ambas oferecem<br />

um fornecimento duplo.<br />

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Fig. 7: durante o teste de choque, o sistema é acelerado a quase<br />

500m/s 2<br />

michaEl sEElE<br />

Global Product Manager TCA Connectors, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

michael.seele@HARTING.com<br />

34 harting tec.News 17 (2009)


Ingo Siebering & Kristian Brdar<br />

Padrão global no fornecimento<br />

de energia<br />

o iEc 61850 garante um sistema consistente e solução de comunicações para<br />

dispositivos de chaveamento.<br />

Até agora, não havia nenhum padrão uniforme para tecnologias de proteção e controle. Em resposta, a International<br />

Electrotechnical Commission (IEC) e o Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) desenvolveram o padrão<br />

IEC 61850.<br />

A padronização de sistemas, componentes de sistemas, e tecnologias<br />

de conexão e comunicações formam a base para o<br />

efetivo uso industrial das tecnologias. Embora soluções individuais<br />

possam ser apropriadas e úteis para a respectiva<br />

aplicação, o principal requisito para se alcançar integração<br />

ou cooperação de sistemas é a compatibilidade.<br />

No passado, apenas sistemas e soluções de comunicação proprietárias<br />

para dispositivos de chaveamento estavam disponíveis<br />

para empresas de fornecimento de energia e operadores<br />

de rede. Até agora, não havia nenhum padrão uniforme para<br />

tecnologias de proteção e controle.<br />

Para corrigir isto, há alguns anos a IEC e o IEEE juntos formaram<br />

um grupo de trabalho, com o objetivo de desenvolver<br />

um novo padrão e estabelecê-lo no mercado. Isto resultou no<br />

padrão IEC 61850, que é suportado pelos fabricantes de dispositivos<br />

de chaveamento e fornecedores de energia.<br />

o oBJETiVo<br />

O objetivo era criar um padrão de comunicação uniforme e<br />

global para o controle de subestações, que permitisse a rápida<br />

transmissão e controle de dados. A infra-estrutura autônoma<br />

de dispositivos que dominou o mercado até então, e que<br />

Fig. 1: Transmissor-receptor sFP<br />

tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

não permitia a compatibilidade de diferentes sistemas proprietários,<br />

teve que ser substituída. Também era importante<br />

considerar o fato de que muitos fornecedores de energia já<br />

trabalham em nível internacional, ou irão fazê-lo no futuro, e<br />

portanto, poderão recorrer a um padrão global. Este é o único<br />

modo de minimizar custos e assegurar a rentabilidade dos<br />

projetos.<br />

O principal objetivo técnico é alcançar a interoperabilidade<br />

por meio da comunicação padronizada entre dispositivos de<br />

diferentes fabricantes. Porém, também é possível obter economia<br />

em termos de projeto de sistemas e segurança de investimentos<br />

ao expandir e modificar os requisitos da planta.<br />

a soLução HaRTing<br />

Com os switches Ethernet da série mCon 1000, o HARTING<br />

Technology Group oferece uma solução de comunicação ba-<br />

seada no IEC 61850. Os switches são particularmente bem<br />

equipados para redes de comunicação em estações de distri-<br />

buição de energia, instalações de turbinas eólicas ou aplica-<br />

ções semelhantes. A série mCon 1000 da HARTING atende os<br />

requisitos do IEC 61850-3.<br />

Fig. 2: switch Ethernet mCon 1083-asFP<br />

35


Os switches Ethernet mCon 1000 foram especificamente proje-<br />

tados para alto desempenho no uso industrial. Eles suportam<br />

até quatro métodos de acesso para o gerenciamento: SNMP,<br />

V.24, Telnet e o conveniente acesso Web, cada um com privi-<br />

légios de acesso. Além disso, o software de gerenciamento<br />

de rede mCon-Manager V3 está disponível para configuração<br />

do switch.<br />

tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

A classe de proteção, faixa de temperatura e estabilidade me-<br />

cânica garantem um alto nível de segurança operacional e<br />

adequado para atender os requisitos industriais mais exigen-<br />

tes. Até oito estações Ethernet e vários módulos conectáveis<br />

(SFPs) podem ser conectados ao switches por meio de pares<br />

de cabos trançados e blindados, para personalizar individu-<br />

almente a interface com as aplicações. O conceito de geren-<br />

ciamento permite a simples e centralizada configuração e<br />

administração. Para mencionar apenas algumas das caracte-<br />

rísticas implementadas estão: Rapid Spanning Tree (RSTP),<br />

Gerenciamento de Segurança com controle de acesso, Auten-<br />

ticação abrangente com Radius e IEEE802.1X, IGMP Snooping,<br />

VLAN, Qualidade de Serviço (QoS), Priorização e SNMP traps.<br />

As configurações podem ser copiadas ou trocadas utilizando<br />

o cartão de memória opcional (incluindo opcionalmente o endereço<br />

MAC).<br />

ComuniCação inTELigEnTE E TECnoLogia dE<br />

ConTRoLE<br />

Ao fazer a transição de uma rede passiva para uma ativa, é<br />

essencial ter uma tecnologia de comunicação e controle inteligente<br />

com componentes de sistema confiáveis. A série mCon<br />

1000 atende estes requisitos conforme o IEC 61850. Recursos<br />

como o uso de módulos SFP, ativação via Ethernet (PoE) e<br />

administração de segurança oferecem aos usuários funções<br />

adicionais que permitem manter um sistema de última geração<br />

no futuro também.<br />

ingo siEBEring<br />

Market Manager Power Generation,<br />

Control and Distribution, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

ingo.siebering@HARTING.com<br />

Kristian Brdar<br />

Sales Engineer, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

kristian.brdar@HARTING.com<br />

36 harting tec.News 17 (2009)


Holger R. Doerre & Heinrich Schmettkamp<br />

A “Energia Verde” não é uma opção, é essencial! A opinião,<br />

expressa pelo Presidente da Coréia do Sul Lee Meong-Bak no<br />

“Fórum de Energias Renováveis” em 11 de setembro de 2008<br />

em Seul é clara e inequívoca. A Coréia do Sul está buscando<br />

políticas de energia que vão mapear um caminho a ser seguido<br />

– em uma rota de independência das importações de petróleo<br />

e energia. Como o Presidente Lee reivindicou em um discurso<br />

em outubro de 2008: “A época dos baixos preços da gasolina<br />

terminou. O futuro pertence a formas de energia novas e re-<br />

nováveis. Agora, nosso trabalho é desenvolver estas energias.<br />

No futuro, a Coréia deve ser mais independente possível dos<br />

crescentes preços do petróleo.”<br />

O Presidente Lee Meong-Bak enfatizou a seriedade de seu<br />

anúncio com a promessa de que, nos próximos cinco anos, o<br />

governo vai investir cerca de US$ 3 bilhões em energia solar,<br />

energia eólica e tecnologias de economia de energia para trans-<br />

formar fundamentalmente a infra-estrutura de abastecimento<br />

energético do país. De acordo com os planos do governo, a<br />

contribuição das energias renováveis deve subir para 13% até<br />

2030, e a proporção de energia nuclear deve cair para 41%,<br />

apesar do crescimento econômico contínuo. A parcela restante<br />

de 46 % será coberta por combustíveis fósseis.<br />

tec.News 17: Energia eólica<br />

novas fontes de energia para uma nação<br />

altamente energética<br />

transformação do fornecimento de energia na coréia do sul<br />

A Coréia do Sul, que já ocupa a 13º posição na economia global, está fazendo um grande esforço para adotar fontes de energia<br />

renováveis. A meta é empregar uma combinação inteligente de fontes de energia para assegurar o crescimento econômico<br />

futuro do país. A HARTING Coréia estabeleceu uma excelente reputação como uma competente parceira de desenvolvimento<br />

de sistemas e fornecedora da indústria da Coréia do Sul.<br />

Para atingir as ambiciosas metas traçadas pelo governo corea-<br />

no, programas de patrocínio bem financiados foram projetados<br />

e criados para integrar empresas sul-coreanas e internacionais<br />

às políticas governamentais de “Baixo Nível de Carbono, Cres-<br />

cimento Verde”.<br />

Estas políticas já começaram a dar seus primeiros frutos: várias<br />

empresas internacionais do setor de energias renováveis<br />

abriram escritórios na Coréia do Sul nos últimos dois anos,<br />

para se envolver desde o início. Aqui, empresas alemãs estão<br />

desempenhando um papel importante, incluindo a HARTING<br />

Technology Group.<br />

noVos PRoJETos dE EnERgias REnoVáVEis<br />

Projetos novos estão se multiplicando: após criar planos para<br />

construir a maior central elétrica movida pela força das marés<br />

do mundo, agora a Coréia do Sul está voltando sua atenção<br />

também para a energia solar e as fazendas eólicas. No começo<br />

de setembro, a empresa sul-coreana LG Solar Energy concluiu<br />

uma central elétrica solar de 300.000 m2 com uma produção<br />

nominal de 14 megawatts. Outros parques solares de grande<br />

porte já estão em fase de planejamento.<br />

3<br />

37


tec.News 17: Energia eólica<br />

Fig. 1: a equipe de desenvolvimento da unison e da HaRTing (da esquerda<br />

para a direita): Bong-Hyun sung (Engenheiro de Pesquisa Junior), Ji-yune<br />

Ryu (diretor gerente – Centro de P&d de Energia Eólica), Holger R. doerre<br />

(md HaRTing Coréia), dae-Hyun Kim (Engenheiro de Pesquisa sênior)<br />

Isto está sendo complementado com 14 novas fazendas eólicas<br />

que devem gerar um total de dois gigawatts à rede até 2012. Fa-<br />

zendas eólicas ao largo da costa de Jeju, uma pequena ilha no<br />

sul da Coréia, e ao longo da costa ocidental devem ser conclui-<br />

das até 2015, com uma produção global de 300 megawatts.<br />

FazEndo sua PaRTE: indúsTRia na CoRéia do suL<br />

Grande parte destes planos ambiciosos está sendo transformada<br />

em realidade pela própria indústria sul-coreana. A Coréia já<br />

estava ativamente envolvida em pesquisa fundamental desde<br />

os anos 1990. Mais recentemente, isto foi complementado pelo<br />

desenvolvimento das respectivas tecnologias. As empresas<br />

coreanas desenvolveram e acrescentaram às suas linhas de<br />

produtos usinas eólicas capazes de gerar até 2 megawatts. Para<br />

identificar os locais mais satisfatórios no país, também foram<br />

feitos esforços de pesquisa e documentação da qualidade e<br />

disponibilidade de vento na península coreana.<br />

Até agora, cinco empresas sul-coreanas tornaram-se ativas no<br />

campo da energia eólica. Ao lado dos principais fabricantes de<br />

usinas de energia eólica HYOSUNG e UNISON, que atualmente<br />

oferecem sistemas de energia eólica de 750 kW e 2 MW, a Doosan<br />

Heavy, a Samsung Heavy e a Hyundai Heavy Industries<br />

estão envolvidas.<br />

A ofensiva de energias renováveis na Coréia do Sul também<br />

abriu novos mercados e oportunidades para a HARTING. A Co-<br />

réia do Sul é um importante fator nos mercados asiáticos para<br />

a HARTING, particularmente com as novas atividades e estra-<br />

tégias de abastecimento energético (vide Fig. 1).<br />

soLuçõEs da HaRTing<br />

Os projetos realizados até agora destacaram o foco do envolvimento<br />

da HARTING. Em um projeto conjunto realizado<br />

pela UNISON, STEMMANN TECHNIK, HARTING Alemanha e<br />

HARTING Coréia, foi desenvolvida uma solução de sistema para<br />

o anel coletor de uma usina de energia eólica de 750 kW.<br />

Durante este desenvolvimento, grande importância foi dada à<br />

capacidade de proporcionar ao cliente conjuntos de componentes<br />

pré-configurados, fáceis de manusear, robustos e prontos<br />

que permitem a montagem e instalação com facilidade no local.<br />

Estes também são atributos importantes para o trabalho<br />

de manutenção que precisa ser realizado, e que é vital para<br />

controlar custos e minimizar o tempo de paralisação durante<br />

o trabalho de manutenção e reparos.<br />

Parte a<br />

Fig. 2: adaptador HaRTing do anel coletor<br />

A parte lateral do anel coletor do adaptador HARTING (parte B)<br />

é fornecida diretamente ao fabricante do anel de chaveamento,<br />

onde ele é instalado. Uma vez que este conjunto é fabricado,<br />

ele é fornecido ao cliente final. A parte lateral do eixo principal<br />

do adaptador HARTING do anel coletor (parte A) é finalizada<br />

localmente pela HARTING Coréia, e subseqüentemente confe-<br />

rida, embalada e entregue ao cliente final.<br />

Parte B<br />

Consequentemente, os clientes só precisam montar a parte A<br />

com a barreira térmica no eixo principal e conectar os cabos<br />

que são passados através do eixo principal. Com a ajuda da<br />

parte B pronta e pré-montada, o corpo do anel coletor é empurrado<br />

sobre a parte A e apertado. A montagem do anel coletor<br />

38 harting tec.News 17 (2009)


Estruturas de ancoragem han®<br />

(rolamentos flutuantes com elementos de guia)<br />

módulo han dd® com<br />

24 sinais de controle<br />

Barramento de fio<br />

2x 4 han®-quintax<br />

Plugue de alinhamento v2a<br />

é então acabada, e tudo o que precisa ser feito é conectar os<br />

dois cabos no lado das escovas ao anel coletor. A montagem<br />

da unidade completa do anel coletor é então completada (vide<br />

Fig. 2).<br />

Em ExPansão: HaRTing CoRéia do suL<br />

Graças à cooperação tecnológica e comercial entre a HARTING<br />

Coréia, a divisão de Negócios de Valor Agregado da HARTING<br />

Alemanha e o fabricante do anel coletor, a subsidiária regional<br />

conseguiu aumentar seus conhecimentos especializados neste<br />

campo. De igual importância é o fato de que as relações com os<br />

clientes também foram significativamente ampliadas e intensi-<br />

ficadas com base nesta cooperação. A qualidade da cooperação<br />

e a competência da HARTING Coréia estão sendo vistas com<br />

grande interesse nos mercados-alvo. O essencial aqui não é<br />

somente a competência tecnológica, que é combinada com a<br />

qualidade e confiabilidade do produto para entregar resultados<br />

que ajudarão a solidificar a reputação da empresa para projetos<br />

Fig. 3: Estrutura articulada Han-modular® com guias. Visão do conector.<br />

Estrutura articulada han-modular®<br />

com guias<br />

Embuchamento de<br />

guias ms<br />

módulo de energia han® (100 a)<br />

com terminais de parafusos axiais<br />

futuros. A cooperação internacional entre os diferentes parcei-<br />

ros, a impressionante coordenação dos processos de produção e<br />

suprimento, tudo isso realça as capacidades da HARTING e são<br />

fatores essenciais. Assim, a ofensiva sul-coreana de energias<br />

renováveis está emergindo como um dos mais significativos<br />

abridores de novas portas para as competências da HARTING<br />

em soluções específicas no mercado-alvo de energia.<br />

holgEr r. doErrE<br />

Managing Director, Korea<br />

HARTING Technology Group<br />

holger.doerre@HARTING.com<br />

hEinrich schmEttKamP<br />

Project Manager VAB, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

heinrich.schmettkamp@HARTING.com<br />

39


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

Anne Bentfeld<br />

Soluções sempre concretas<br />

O portfólio de produtos do Grupo Tecnológico HARTING é baseado em soluções de transmissão de sinal, energia e dados com<br />

funcionalidades poderosas. Uma eficiente estrutura organizacional corporativa e exploração inflexível das mais avançadas<br />

tecnologias asseguram que a HARTING continue desenvolvendo soluções que atendem as necessidades do cliente.<br />

Mas para onde o cliente quer ir? No desenvolvimento de apli-<br />

cações industriais estas demandas são rotineiras. Criar solu-<br />

ções centradas no cliente significa trabalhar com os clientes<br />

desde o início e dar uma contribuição ativa no processo de<br />

definição do perfil de requisitos. Hoje, as empresas orienta-<br />

das a soluções como a HARTING estão desempenhando um<br />

papel de liderança. As soluções industriais para fabricantes de<br />

maquinas, tecnlogia de comunicação, automação de fábrica e<br />

aplicações de transporte, somente para nomear apenas alguns<br />

setores onde a HARTING está envolvida atualmente, são base-<br />

adas em colaboração intensiva entre as empresas envolvidas.<br />

Elas também são baseadas em uma combinação diferente de<br />

horizontes de conhecimento e solução que as partes trazem<br />

para a mesa.<br />

Visão gERaL do gRuPo TECnoLógiCo<br />

A HARTING oferece um amplo espectro de soluções e produ-<br />

tos sob medida para aplicações industriais. A HARTING Con-<br />

nectivity & Networks fornece conectores, conjuntos de cabos,<br />

montagem, sistemas de embalagem & interconexão, e equipa-<br />

mento de rede para aplicações industriais muito exigentes.<br />

A HARTING Integrated Solutions se concentra no projeto e<br />

fabricação de painéis traseiros.<br />

A HARTING Mitronics se especializa em pacotes MEMS mul-<br />

tifuncionais usando a tecnologia 3D MID, e também entrega<br />

soluções de sensores e RFID que são projetadas e produzidas<br />

internamente. A HARTING Systems é uma das principais de-<br />

senvolvedoras e fabricantes de tecnologias de recipientes, sis-<br />

temas de vendas e máquinas automáticas de venda, e também<br />

oferece serviços de montagem e fabricação sob contrato. A<br />

HARTING Applied Technologies é especializada na tecnologia<br />

de fabricação de moldes, ferramentaria, estampagem e dobra.<br />

A empresa também desenvolve e fabrica máquinas especiais.<br />

A HARTING Automotive Solutions desenvolve sistemas eletro-<br />

magnéticos, tecnologia de interconexão e soluções de sistemas<br />

mecatrônicos.<br />

Hoje o HARTING Technology Group atua no mercado global<br />

com uma infra-estrutura de operações e comunicações alta-<br />

mente integrada. O grupo tem subsidiárias em 27 países, e<br />

sua base de conhecimentos e abrangência corporativa con-<br />

tinuam se expandindo. A história de sucesso é construída<br />

ao redor de tecnologias de alto desempenho, e conectividade<br />

versátil e adaptável.<br />

Boas relações com clientes da HARTING no mundo inteiro é<br />

a outra metade da equação conceitual. Na medida em que a<br />

sociedade de conhecimento e informações evolui rapidamente,<br />

o processo de desenvolvimento fica mais complexo. Os clien-<br />

tes querem produtos que oferecem mais funcionalidades com<br />

menos peças, e que ocupam menos espaço. Menos recursos<br />

devem ser necessários para fabricar produtos que economi-<br />

zam energia, e que tenham menores custos globais de ciclo<br />

de vida.<br />

Em PaRCERia Com nossos CLiEnTEs<br />

Apenas as empresas que trabalham juntas desde a fase conceitual<br />

até a implementação do projeto são capazes de alcançar<br />

metas altamente complexas como estas. E como produtos<br />

convencionais não são a resposta, a HARTING coopera com<br />

seus clientes desde o início. Os funcionários da HARTING e<br />

nossas subsidiárias internacionais fazem parceria com nossos<br />

clientes, e são envolvidos desde o início no desenvolvimento<br />

de novas aplicações e técnicas. Eles atuam como a interface<br />

das divisões de desenvolvimento e produção administradas<br />

centralmente pelo HARTING Technology Group. Este processo<br />

resulta em um foco altamente efetivo da HARTING na quali-<br />

dade, para atender os requisitos do cliente.<br />

40 harting tec.News 17 (2009)


Nós vamos onde nossos clientes estão e onde eles vão. Com<br />

esta máxima, a HARTING construiu uma reputação de parceiro<br />

de desenvolvimento confiável, inovador e de alta capacidade.<br />

Além de dar contribuições ativas para projetos de desenvol-<br />

vimento de clientes, a HARTING também inicia seus próprios<br />

projetos, e formula e defende a adoção de soluções e padrões<br />

para aplicações industriais no mundo inteiro. A meta é equilibrar<br />

a equação de benefício. Ferramentas avançadas de simulação<br />

e desenvolvimento combinadas com um processo de<br />

qualificação e testes efetivo e confiável asseguram que os novos<br />

produtos atendam padrões de qualidade muito exigentes.<br />

O laboratório central de testes da HARTING tem certificação<br />

EN 45001.<br />

a TECnoLogia PRECisa sER inoVadoRa<br />

Uma ampla carteira de produtos e profundos conhecimentos<br />

são a base das soluções de rede, sinal, dados e<br />

energia da empresa. A pesquisa e desenvolvimento<br />

orientados para<br />

o futuro ampliam esta base,<br />

e são a coluna vertebral<br />

do HARTING Technology<br />

Group. A cooperação to-<br />

tal com as comunidades<br />

científica e de pesquisas<br />

de campo, e com empresas<br />

do mundo todo que fazem<br />

pesquisas e contribuem para o<br />

real desenvolvimento de padrões industriais<br />

e soluções individuais, mantém a<br />

HARTING na vanguarda da tecnologia de conectividade.<br />

Há mais coisas envonvidas na história de sucesso da HARTING<br />

do que componentes e soluções que trabalham em conjunto.<br />

Isto pode ser esperado de uma empresa de tecnologia glo-<br />

bal altamente bem-sucedida. É o espectro de aplicações da<br />

HARTING que demonstra o verdadeiro potencial e pontos fortes<br />

da empresa: produtos e aplicações em tecnologia de microes-<br />

trutura, design 3D, produtos de conectividade e soluções de<br />

altas temperaturas e altas freqüências. Estes produtos e apli-<br />

cações são usados em redes de comunicação e automação, na<br />

indústria automotiva e em sistemas de sensores e atuadores<br />

industriais. A HARTING também tem conhecimentos em tec-<br />

nologia de RFID e sem fios, e em embalagens e recipientes de<br />

plástico, alumínio e aço. A HARTING utiliza este conjunto de<br />

tecnologias para desenvolver soluções específicas para seus<br />

clientes.<br />

quaLidadE é o FaToR CHaVE<br />

Há um conjunto de indicadores que falam muito sobre qualidade<br />

e confiabilidade. O registro altamente bem-sucedido da<br />

HARTING ao longo de décadas e suas relações de colaboração<br />

(freqüentemente de longa data) com os principais clientes re-<br />

flete apenas indiretamente o que a empresa realizou. Uma<br />

carteira de produtos de vanguarda e o papel da empresa como<br />

pioneira no desenvolvimento de tecnologias e estabelecimento<br />

de novos padrões e aplicações no mercado certamente são<br />

indicadores muito claros. Alguns dos principais elementos<br />

da visão do HARTING Technology Group incluem simplificação<br />

de processos, design amigável ao usuário, facilidade de ma-<br />

nutenção, excelente confiabilidade e desempe-<br />

nho, e exploração dos mais recentes<br />

materiais e conhecimentos de<br />

processos industriais – com<br />

redução de custos de ma-<br />

terial e energia sempre<br />

em mente.<br />

Uma indicação dos in-<br />

flexíveis sistemas de ad-<br />

ministração de qualidade<br />

da HARTING e sua conformida-<br />

de com padrões de qualidade muito<br />

exigentes também é dada pelas certifica-<br />

ções. O HARTING Technology Group tem certificação EN ISO<br />

9001 e ISO 14001:2004, e participa do programa EU EMAS.<br />

A empresa responde proativamente na medida em que novos<br />

requisitos são identificados. O fato da HARTING ser a primeira<br />

empresa do mundo a receber a nova certificação de qualidade<br />

IRIS para tecnologia de ferrovias não é um acaso. É a recom-<br />

pensa dos esforços sistemáticos da empresa, e serve de base<br />

para a evolução futura.<br />

annE BEntfEld<br />

General Manager<br />

Communication and Public Relations, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

anne.bentfeld@HARTING.com<br />

41


tec.News 17: Transmissão profissional<br />

Alex Najafi & Rhonda Stratton<br />

Refletores nas<br />

Estrelas<br />

Novas Soluções para Fornecimento de<br />

Energia e Reostatos em Sistemas de<br />

Iluminação de Palco<br />

Sistemas de iluminação de palco devem chamar a atenção<br />

para os astros – enquanto permanecem imperceptíveis e<br />

funcionando economicamente. A HARTING implementou um<br />

sistema de fornecimento de energia e um controlador de<br />

reostato eficiente, flexível e de baixo custo para a empresa<br />

americana especializada em iluminação de eventos especiais<br />

Strand Lighting.<br />

Um controle de iluminação de palco preciso é um dos fatores<br />

cruciais para o sucesso de eventos profissionais e de entretenimento.<br />

É por isso que sistemas de iluminação profissionais<br />

de alto desempenho são implementados. Mas os custos de<br />

aquisição, armazenagem e manutenção destes equipamentos<br />

estão aumentando rapidamente. Na realidade, a tecnologia e<br />

os equipamentos de iluminação de palco podem rapidamente<br />

se tornar os componentes mais intensos em termos de dinheiro<br />

e trabalho para um evento ou local de evento.<br />

Porém, os investimentos em equipamentos também podem se<br />

pagar, porque somente os investimentos certos garantem que<br />

os sistemas de iluminação funcionem com perfeição. Ao mesmo<br />

tempo, estes sistemas devem ser fáceis de operar, evitando<br />

custos excessivos. Consequentemente, a empresa fabricante é<br />

submetida a altas pressões por inovação.<br />

Sediada em Los Angeles, Califórnia, a Strand Lighting atende<br />

clientes no mundo inteiro com uma das mais abrangentes linhas<br />

de luminárias, reostatos e equipamentos e sistemas de<br />

controle para iluminadores que trabalham em teatro, televisão,<br />

cinema, eventos e aplicações arquitetônicas complexas.<br />

Um dos edifícios mais conhecidos do mundo, a Torre Eiffel<br />

42 harting tec.News 17 (2009)


de Paris, é equipada com tecnologia de iluminação da Strand<br />

Lighting.<br />

As demAndAs: Redução de espAço e Custos<br />

A Strand Lighting estava procurando uma solução eficiente<br />

e de baixo custo para o sistema de fornecimento de energia<br />

e para o controlador de reostato. O sistema que a Strand Lighting<br />

vinha utilizando até agora exigia barramentos para<br />

conectar os reostatos aos controladores de energia, o que<br />

requeria bastante espaço e peso adicional. Era preciso uma<br />

solução que reduzisse os requisitos de espaço e manutenção,<br />

e que assegurasse o funcionamento correto do sistema sem<br />

interrupções. Reduzir o número de componentes era uma opção<br />

óbvia.<br />

A solução que a HARTING implementou para a Strand Lighting<br />

é baseada na tecnologia de conexão modular da série Han®,<br />

junto com seus cabos associados. E os próprios números refletem<br />

o impressionante sucesso do conceito: O módulo compacto<br />

Han® C gerencia a corrente necessária de 40 ampéres, reduzindo<br />

o peso do sistema de aproximadamente 67,5 kg para<br />

meros 18 kg. A altura total da unidade foi reduzida de aproximadamente<br />

2,45 m para apenas 1,22 m. Consequentemente,<br />

o equipamento é muito mais fácil de transportar – e pode até<br />

ser usado como uma unidade de mesa. Outras vantagens da<br />

solução incluem a configuração e desmontagem mais rápidas,<br />

custos de mão-de-obra reduzidos e maior confiabilidade<br />

do sistema. A solução também reduziu significativamente os<br />

custos de manutenção e o tempo de parada e as dimensões<br />

mais compactas significam maior economia nos custos de<br />

transporte e armazenamento.<br />

solução dA HARtInG pARA A stRAnd lIGHtInG<br />

A HARTING reuniu vários produtos para este projeto: Armação<br />

modular Han® 16 B (4 módulos), Módulo Han® C 40 A/1000 V,<br />

10 mm2 , conexão axial, 3 contatos, insertos macho e fêmea,<br />

Módulo Han® DD 10 A/250 V, conexão de grimpagem, 12 contatos,<br />

insertos macho e fêmea.<br />

Os módulos de reostato são conectados ao sistema de controle<br />

de energia através da tecnologia de encaixe rápido. Resultando<br />

em maior flexibilidade, particularmente nas substituições<br />

tec.News 17: HA Technologie<br />

Fig. 1: módulo da strand lighting para Fornecimento de energia e<br />

Reostato<br />

simples dos módulos de reostato para futuros equipamentos,<br />

ou no trabalho de manutenção ou reparos. A engenharia na<br />

economia de espaço exerce um impacto direto sobre a sala de<br />

controle: um sistema menor e mais leve contribui na redução<br />

dos custos operacionais totais. O peso menor não apenas per-<br />

mite uma crucial economia de material, mas também no corte<br />

de custos de transporte e permite instalar duas vezes mais<br />

reostatos em apenas metade do espaço.<br />

AlEx NAjAFI<br />

Area Sales Manager, USA<br />

HARTING Technology Group<br />

alex.najafi@HARTING.com<br />

RhoNdA StRAttoN<br />

Marketing Communication Manager, USA<br />

HARTING Technology Group<br />

rhonda.stratton@HARTING.com<br />

43


tec.News 17: Caleidoscópio<br />

Sven Erdmann & Dr. Jens Krause<br />

Saudações da fada<br />

do dente<br />

A hARtING fornece tecnologia MId<br />

para equipamentos de diagnóstico<br />

odontológico<br />

O uso de sistemas de detecção precoce também está se tornando<br />

cada vez mais importante no diagnóstico de cáries.<br />

Dispositivos de diagnóstico como a caneta DIAGNOdent®<br />

devem ser usados em espaços ínfimos e causar o mínimo de<br />

tensão no paciente. A HARTING ajudou a desenvolver uma<br />

solução baseada em MID para a troca do elemento operacio-<br />

nal da caneta DIAGNOdent® 2190.<br />

A caneta DIAGNOdent® 2190 desenvolvida pela empre-<br />

sa KaVo pode ser usada para detectar cáries em fase<br />

inicial em áreas que não são acessíveis para os mé-<br />

todos de diagnóstico normais. A intensificação<br />

dos diagnósticos dentais e da limpeza den-<br />

tária profissional resultou em grandes<br />

mudanças no espectro de diagnósticos<br />

da prática odontológica. Há uma ên-<br />

fase cada vez maior nos diagnósticos<br />

precoces para a detecção de lesões ocultas<br />

e ainda não visíveis. As lesões muito pequenas e cáries em<br />

fase preliminar ainda fora da cavidade são detectadas para<br />

permitir o tratamento precoce e a introdução de contramedi-<br />

das satisfatórias.<br />

A caneta DIAGNOdent® 2190 usa a fluorescência da substância<br />

dental afetada para realizar o diagnóstico. A medição por<br />

fluorescência a laser é empregada como método de detecção.<br />

Um diodo de laser com um comprimento de onda de 655 nm é<br />

usado como luz de excitação; esta é transportada até o dente<br />

por um cabo de fibra óptica. Um feixe de fibras ópticas detecta<br />

a luz fluorescente do dente. A eletrônica de avaliação<br />

converte o sinal fluorescente em um valor numérico entre 0<br />

e 99. Quatro fases na faixa entre 0 e > 30 são relevantes para<br />

diagnóstico precoce; o dentista que faz o diagnóstico pode<br />

usá-las para determinar o tratamento necessário ou desenvolver<br />

outras sugestões de diagnóstico.<br />

O procedimento destina-se a obter um diagnóstico seguro e<br />

confiável sem danificar os dentes do paciente. Os métodos convencionais<br />

de diagnóstico invasivos, visuais ou táteis podem<br />

ser reduzidos consideravelmente. A confiabilidade do diagnóstico<br />

é aumentada em aprox. 80%, excedendo com folga a taxa<br />

de detecção das técnicas convencionais.<br />

dIAGnóstICo sem doR<br />

O diagnóstico não causa dor no paciente. O dentista que faz<br />

o diagnóstico utiliza um pequeno instrumento manual, livre<br />

de mangueira e cabos, com uma tela integrada. Além disso,<br />

a tela acústica também alerta o paciente quando cáries são<br />

detectadas.<br />

A KaVo vem comercializando uma versão anterior do DIAGNOdent®<br />

desde 1997. A segunda geração, com designação de tipo<br />

2190 está disponível no mercado desde 2005. Em um desenvolvimento<br />

adicional da aplicação de troca projetada na primeira<br />

fase de desenvolvimento do DIAGNOdent®, uma solução MID<br />

foi desenvolvida agora com a ajuda da HARTING.<br />

Em princípio, para a primeira variante comercializável da caneta<br />

DIAGNOdent® 2190, a KaVo já tinha decidido por um instrumento<br />

de silicone com seis discos de carbono vulcanizados<br />

como elemento de contato em duas áreas de contato.<br />

A solução anterior para o instrumento do anel era baseada em<br />

um anel PEEK de transporte com dois anéis de contato banhados<br />

a ouro. Cada um dos anéis era fixado com um rebite oco<br />

que também servia de contato. O anel PEEK de transporte era<br />

fixado com um pino de plástico. Os fios foram soldados usando<br />

o método do rebite oco. Para o desenvolvedor, esta solução<br />

apresentava o menor risco de desenvolvimento para lançar a<br />

caneta DIAGNOdent® 2190 no mercado conforme planejado.<br />

Porém, em uma fase preliminar, a KaVo começou a desenvolver<br />

uma outra variante na qual um componente MID como<br />

anel transportador com caminhos de contato integrados subs-<br />

44 harting tec.News 17 (2009)


tituía a solução do conjunto de peças do componente. Nesta<br />

variante, os fios de contato também seriam soldados a contatos<br />

banhados com orifícios vazados.<br />

Esta implementação conceitual foi desenvolvida devido a uma<br />

série de desvantagens associadas à solução de peças do com-<br />

ponente, o que acabou afetando a rentabilidade do produto.<br />

Só o número de etapas do processo já significava que a si-<br />

tuação de custo resultante era insatisfatória. Além disso,<br />

a 20%, a taxa de falhas e rejeições durante a produção do<br />

instrumento do anel era alta demais. O design era tal<br />

que as etapas individuais tinham que ser executadas<br />

com grande precisão e zero erros; isto não podia ser<br />

garantido em condições econômicas.<br />

mInIAtuRIzAção<br />

Os problemas foram resolvidos optando-se por uma<br />

solução MID: MIDs (dispositivos moldados interconectados)<br />

estão sendo cada vez mais usados em<br />

aplicações industriais. O aspecto essencial não é o<br />

desenvolvimento de novas aplicações mas a implementação<br />

industrial da tecnologia, o que significa<br />

que o processo de produção pode ser estabilizado<br />

e pode ser feito de forma econômica. Em outras<br />

palavras: o desempenho das novas tecnologias é<br />

revelado não no laboratório ou no ambiente de desenvolvimento,<br />

mas na transição para a aplicação e produção<br />

industriais. A HARTING se tornou líder de mercado e estimula-<br />

dora do mercado neste aspecto crucial da tecnologia MID.<br />

As vantagens da tecnologia MID já são aparentes: usando a<br />

tecnologia de moldagem por injeção, a altura de instalação e o<br />

tamanho dos componentes e aplicações podem ser reduzidos<br />

consideravelmente. O número de componentes também pode<br />

ser reduzido, assim como as etapas do processo e o tempo de<br />

montagem. Além disso, a tecnologia MID permite a combinação<br />

de funções mecânicas e elétricas em um único componente.<br />

O anel de contato foi projetado em colaboração entre a KaVo e<br />

a filial suíça da HARTING em Biel. A HARTING é proficiente na<br />

cadeia inteira do processo da tecnologia MID. A HARTING de-<br />

senhou a especificação do molde. A manufatura da ferramenta<br />

foi submetida a rígidos controles. A estruturação do laser e da<br />

galvanoplastia foi feita pela HARTING (Biel).<br />

A HARTING também desenvolveu o processo de solda para os<br />

dois fios. Considerando ascondições dadas, esta foi uma etapa<br />

de produção difícil. A KaVo foi responsável pela qualificação<br />

do anel de contato e da conexão soldada com res-<br />

peito à condições especiais da aplicação em uma<br />

prática dental.<br />

eFICIênCIA eConômICA e quAlIdAde<br />

O resultado da implementação conceitual atende<br />

as expectativas dos processos de inovação tecno-<br />

lógica: uma simplificação clara dos processos de<br />

produção, uma melhoria da qualidade da produção<br />

e um aumento da rentabilidade. Como resultado da<br />

implementação conceitual, a qualidade das otimi-<br />

zações foi muito melhor que a esperada: nos testes<br />

de carga e de longo prazo feitos pela KaVo Dental,<br />

a solução foi testada e sua resistência a desgaste e<br />

a desinfetantes foi aprovada com sucesso. O tempo<br />

de montagem do anel de contato MID foi significa-<br />

tivamente reduzido de 5.30 minutos para 20 segun-<br />

dos, devido especialmente à redução do número de<br />

componentes de oito para três. A taxa de rejeição foi<br />

reduzida para 0 %.<br />

O sucesso deste projeto de referência é resultado da<br />

cooperação bem-sucedida dos dois parceiros, cujos res-<br />

pectivos conhecimentos criaram sinergias significativas.<br />

O cliente tinha o conhecimento da aplicação, enquanto o<br />

HARTING Group tinha conhecimento da implementação espe-<br />

cífica MID e competência de projeto. Este foi o único modo de<br />

harmonizar o requisito e os processos de produção industrial,<br />

produzindo resultados de qualidade inesperadamente alta.<br />

No final das contas, isto não apenas vai levar a outros pro-<br />

jetos de cooperação entre a KaVo e a HARTING, mas também<br />

deve enviar sinais para o mercado como um todo: sinais que<br />

demonstram os conhecimentos de processos específicos do<br />

HARTING Technology Group.<br />

SvEN ERdMANN<br />

Design Engineer R & D<br />

KaVo Dental GmbH<br />

sven.erdmann@kavo.com<br />

dR.-ING. jENS KRAuSE<br />

Key Account Manager Transportation, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

jens.krause@HARTING.com<br />

45


tec.News 17: Automation IT<br />

Server room<br />

Production control level<br />

sCon 3100-A<br />

Carsten Wendt<br />

O Senhor dos Anéis<br />

Production level I<br />

sCon 3100-A<br />

A redundância em anel em switches não gerenciados garante uma disponibilidade<br />

de quase 100% em redes de automação industrial<br />

A TI de Automação é uma plataforma padrão de comunicações baseada em Ethernet que aumenta a efetividade dos fluxos<br />

de trabalho da empresa. O conjunto total de aplicações, desde o escritório até o chão de fábrica, roda em uma plataforma<br />

comum. As soluções de redundância em anel e os switches não gerenciados da série sCon da HARTING foram projetados<br />

para lidar com este complexo ambiente de controle.<br />

A TI de Automação baseada em Ethernet é mais complexa que<br />

as arquiteturas discretas de barramento de campo. A seleção e<br />

configuração de dispositivos de rede ativos requer mais sofisticação,<br />

e a segmentação da rede lógica e física é um problema<br />

ainda maior. Pela primeira vez, a conexão em anel de switches<br />

Ethernet não gerenciados da série sCon da HARTING oferece<br />

um modo de aumentar a disponibilidade da TI de Automação<br />

e otimizar a configuração da rede. Tempos de recuperação<br />

padrão da indústria podem ser alcançados sem a necessidade<br />

de um processador adicional, o que economiza tempo durante<br />

a instalação e reduz os custos de materiais.<br />

Production level n<br />

sCon 3100-A<br />

sem Custos AdmInIstRAtIvos<br />

Production level II<br />

sCon 3100-A<br />

As topologias em anel originaram-se do mundo do barramento<br />

de campo, e elas são exatamente o que é preciso em muitas<br />

aplicações onde no passado foram implementadas nas solu-<br />

ções de barramento de campo para controle do sistema. As<br />

topologias em estrela geralmente utilizadas em ambientes de<br />

escritório não são satisfatórias, porque os requisitos de cabe-<br />

amento são excessivos. Um mínimo de cabeamento adicional<br />

é necessário para fechar uma topologia em linha e formar um<br />

anel, o que aumenta significativamente a disponibilidade do<br />

sistema. Na topologia em linha padrão, a comunicação de da-<br />

46 harting tec.News 17 (2009)


dos é completamente interrompida se um dispositivo falhar ou<br />

se houver um defeito no cabeamento. Topologias em anel e so-<br />

luções de backup foram desenvolvidas para resolver este pro-<br />

blema. Embora as vantagens sejam conhecidas há muito tem-<br />

po, até agora não havia nenhuma uma solução de redundância<br />

em anel simples e econômica para switches não gerenciados.<br />

Soluções proprietárias ou baseadas no IEEE 802.3 utilizando o<br />

protocolo Rapid Spanning Tree (RSTP) estão disponíveis para<br />

switches gerenciados. Failover e tempos de recuperação foram<br />

reduzidos ainda mais nos últimos anos.<br />

Esta solução é muito cara e muito trabalhoso na instalação<br />

para aplicações à nível de campo. A simples redundância<br />

em anel se adapta melhor às necessidades do usuário. O que<br />

distingue o sistema da HARTING das soluções anteriores, ge-<br />

Fig. 1: switch ethernet<br />

sCon 3100-A<br />

Fig. 2: switches ethernet<br />

sCon 3063-Ad<br />

renciadas e não gerenciadas, é a capacidade de configurar<br />

o sistema através de uma porta USB. As configurações do<br />

switch podem ser modificadas através de uma porta USB<br />

padrão utilizando uma simples interface de usuário. Nas soluções<br />

anteriores, somente switches gerenciados ofereciam<br />

funções como espelhamento de porta, redundância de porta,<br />

priorização de porta e redundância em anel. A família sCon<br />

da HARTING tem a vantagem de ser adaptada aos requisitos<br />

específicos da aplicação individual. Se as condições locais mudarem,<br />

o switch pode ser reconfigurado com rapidez e facilidade<br />

para refletir as mudanças. A configuração é transferida<br />

para o switch em poucos segundos, e o switch reconfigurado<br />

é recolocado em operação.<br />

Caso o switch sCon da HARTING não for configurado, ele<br />

opera como um switch plug-and-play utilizando parâmetros<br />

padrão.<br />

Além de suportar redundância em anel, o switch sCon também<br />

oferece a função de redundância paralela. Comparado<br />

com outros switches não gerenciados, estas duas funções<br />

oferecem vantagens significativas que dão aos usuários o<br />

que eles realmente precisam. Agora, a disponibilidade do<br />

sistema de quase 100% tornando um padrão de desempenho<br />

esperado pela indústria. O tempo de parada é apenas tolerado<br />

a níveis abaixo de 1%, ou no máximo na faixa de 1-2%. Nestas<br />

condições, perder um link ativo durante vários segundos é<br />

inaceitável. O switch sCon elimina este risco porque oferece<br />

redundância em anel e paralela.<br />

A duplA RedundânCIA GARAnte máxImA pRoteção<br />

ContRA FAlHAs<br />

Uma vez que o switch é configurado, ele detecta automaticamente<br />

as duas portas que estão conectadas, desativando um<br />

dos links. Em intervalos regulares de apenas alguns milissegundos,<br />

o switch verifica se o link ativo ainda está funcionando.<br />

Se o link ativo foi perdido devido a uma falha no cabo<br />

ou problema na conexão, a falha é imediatamente detectada e<br />

a porta passiva é ativada em alguns milissegundos. Normalmente<br />

não mais de 40ms transcorrem entre a interrupção e a<br />

ativação do link de backup. Leva menos tempo para ativar o<br />

segundo link do que para reconfigurar a rede com um switch<br />

gerenciado e a função Rapid Spanning Tree (RSTP).<br />

A redundância paralela não é limitada à duas portas ou a<br />

uma conexão de switch-switch. Até quatro portas podem ser<br />

configuradas em dois switches com esta função. Utilizando<br />

este recurso, topologias em linha redundantes podem ser<br />

implementadas com switches sCon para garantir a máxima<br />

confiabilidade.<br />

possIbIlIdAdes IlImItAdAs Com o Anel sCon<br />

A redundância paralela não é o único recurso que amplia o<br />

horizonte da solução. A redundância em anel sCon também<br />

amplia a gama de aplicações. Com a redundância em anel,<br />

qualquer quantidade de switches não gerenciados pode ser<br />

conectada a um anel de cobre ou fibra óptica. Não há necessidade<br />

de limitar o número de nós em um anel sCon, porque<br />

a solução é baseada na tecnologia de switch para switch. O<br />

tempo de recuperação em uma instalação em anel com dez<br />

nós é de 40ms por switch. Devido ao projeto e ao modo de<br />

operação do anel sCon, o número de switches Ethernet exerce<br />

3<br />

47


tec.News 17: Automation IT<br />

um impacto mínimo sobre este número. Um switch Ethernet<br />

adicional só aumenta o tempo de recuperação em 40ms. O<br />

tempo de failover de um anel sCon é comparável ao das solu-<br />

ções existentes. O desempenho da rede não é degradado por<br />

frames ou watchdogs adicionais no anel sCon.<br />

A configuração do anel sCon é bastante simplificada. O usuá-<br />

rio somente precisa configurar um switch do anel como mes-<br />

tre, e declarar os demais switches como escravos. Nenhum<br />

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Fig. 3: Anel sCon combinado com redundância paralela<br />

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Fig. 4: tempo de Recuperação do sCon<br />

conhecimento especializado de redes é necessário para a con-<br />

figuração. O alto custo de treinamento é desnecessário. Com<br />

a nova solução sCon, os usuários que operam pequenas redes<br />

podem criar topologias em anel de baixo custo. Um anel sCon<br />

oferece acesso de rede para ilhas de produção com múltiplas<br />

células de produção. Agora os usuários de switches não geren-<br />

ciado podem se beneficiar de níveis de desempenho que anti-<br />

gamente eram domínio exclusivo dos switches gerenciados.<br />

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As novas soluções evitam as fraque-<br />

zas dos switches gerenciados, que<br />

normalmente só eram instalados<br />

para aumentar a disponibilidade. A<br />

redundância na realidade é apenas<br />

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um pequeno passo adiante, mas<br />

o usuário é confrontado com uma<br />

quantidade significativa de esforço<br />

extra. Além dos custos substancialmente<br />

mais altos de hardware de<br />

rede, os usuários precisam de co-<br />

������������ nhecimentos adicionais para utilizar<br />

as ferramentas de gerenciamento<br />

de rede. Com os switches sCon da<br />

HARTING, não há nenhuma necessidade<br />

deste nível de conhecimentos.<br />

mApeAndo novos teRRItóRIos<br />

A HARTING está introduzindo a redundância em aplicações<br />

de rede onde switches Plug&Play não gerenciados oferecem<br />

o melhor desempenho do ponto de vista operacional e de planejamento.<br />

As soluções fornecem funcionalidade garantida, e<br />

na medida em que as redes ficam cada vez mais complexas,<br />

a tecnologia é otimizada especificamente para aplicações em<br />

automação. A meta é disponibilizar desempenho e funcionalidade<br />

totais a um custo razoável em um formato amigável ao<br />

usuário. A família sCon da HARTING oferece total suporte as<br />

topologias que costumavam ser domínio exclusivo dos switches<br />

gerenciados, reduzindo a lacuna entre a TI de escritório<br />

e a Automação Industrial. A TI de automação é a plataforma<br />

de comunicações que aproxima ainda mais a convergência<br />

entre estes dois mundos.<br />

Com o switch sCon, atualizações não são problemas se houver<br />

a necessidade de complementar a redundância em específicas<br />

aplicações com recursos de gerenciamento, para alcançar integração<br />

total em uma plataforma que abrange a empresa como<br />

um todo. E isto é apenas um pequeno passo até os switches da<br />

série mCon da HARTING. Os usuários ainda serão capazes de<br />

aplicar o conhecimento obtido com switches não gerenciados,<br />

onde as dimensões físicas e método de instalação permanecem<br />

inalterados.<br />

CARStEN WENdt<br />

Product Manager ICPN, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

carsten.wendt@HARTING.com<br />

48 harting tec.News 17 (2009)


Alex Najafi<br />

Aplicações Nuas<br />

Sistemas modulares armazenados em racks permitem a rápida<br />

expansão e capacidades da TI. Estas capacidades são especial-<br />

mente cruciais em setores que exigem enormes capacidades<br />

de memória com acessibilidade rápida, como na indústria de<br />

cinema e entretenimento.<br />

Sem o invólucro de metal, estes sistemas trazem mobilidade<br />

e flexibilidade adicionais para as centrais de dados. Porém,<br />

os sistemas abertos correm o risco de sofrer perdas de dados<br />

devido ao superaquecimento ou sobrecarga. Assim, estes sistemas<br />

modulares precisam de sistemas de resfriamento a ar. O<br />

superaquecimento causado pela alta velocidade e a utilização<br />

de altas cargas pode sobrecarregar estes sistemas, expondo<br />

assim, as centrais de computadores de alto desempenho à<br />

graves riscos.<br />

Neste contexto, um grande fabricante de sistemas de armazenamento<br />

em racks e plataformas de economia de energia<br />

na Costa Oeste dos EUA necessitava de um switch Ethernet<br />

industrial tolerante a altas temperaturas para seus sistemas<br />

refrigerados a ar. E que também coubesse em racks padrão<br />

de 19", onde apenas a placa Ethernet era necessária, sem o<br />

invólucro de metal. Naturalmente, a transmissão de dados<br />

confiável também era um fator decisivo.<br />

A HARTING desenvolveu uma solução que maximiza o desempenho<br />

de centrais de computadores, melhorando a mobilidade<br />

dos módulos, e ao mesmo tempo oferecendo proteção contra<br />

superaquecimento. Sem o invólucro de metal, o switch Ethernet<br />

de 8 portas da HARTING se integra facilmente ao sistema<br />

de racks existente nas centrais de computadores, enquanto<br />

tec.News 17: Transmissão profissional<br />

Switches Ethernet Industriais - Sistemas Modulares armazenados em Racks<br />

Para atender as demandas de setores altamente competitivos e em rápido crescimento no mundo todo, as centrais de compu-<br />

tadores estão maximizando continuamente suas capacidades, e também reforçando sua proteção. Sistemas modulares sem<br />

o invólucro de metal estão abrindo novas opções de otimização em centrais de computadores. A HARTING fornece switches<br />

Ethernet que garantem acessibilidade, mobilidade e excelente confiabilidade operacional para este tipo de aplicação.<br />

um sistema de energia totalmente redundante mantém as<br />

centrais. Outras vantagens da solução incluem menor tempo<br />

de conexão, custos padrão graças ao uso de um produto existente<br />

e confiabilidade operacional – inclusive a temperaturas<br />

extremamente altas. Dois switches Ethernet são necessários<br />

para cada sistema.<br />

O leve e compacto switch Ethernet de 8 portas cabe com facilidade<br />

em um rack de 19 polegadas, impressionando por<br />

suas dimensões altamente compactas. O switch Ethernet é<br />

integrado à armação do rack e é facilmente acessível para<br />

fins de manutenção.<br />

O switch Ethernet industrial de 8 portas reduz o tempo de conexão,<br />

oferecendo assim, uma adicional capacidade de dados.<br />

Porém, a maior vantagem do switch Ethernet da HARTING é<br />

sua faixa de temperatura. A tecnologia de resfriamento vertical<br />

opera em qualquer sistema de centrais de computadores<br />

refrigeradas à ar.<br />

Custos reduzidos, ganhos de eficiência e melhor proteção<br />

da informação são considerações importantes para todas as<br />

empresas com armazenamento em racks, especialmente se<br />

estiverem interessadas em alcançar uma ótima eficiência do<br />

sistema. Os switches Ethernet da HARTING dão uma contribuição<br />

decisiva, também sem o invólucro.<br />

AlEx NAjAFI<br />

Area Sales Manager, USA<br />

HARTING Technology Group<br />

alex.najafi@HARTING.com<br />

49


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

50 harting tec.News 17 (2009)


Thomas Heimann & Matthias Keil<br />

Sem bola de cristal<br />

utilizando a simulação baseada em<br />

computador para otimizar o design de<br />

peças de plástico<br />

O tempo de lançamento no mercado e o compromisso<br />

com a qualidade são fatores essenciais no processo de<br />

desenvolvimento de novos produtos. A simulação em<br />

computador acelera a engenharia do desenvolvimento de<br />

peças feitas em termoplásticos. Com base nos excelentes<br />

resultados obtidos até agora, a HARTING está ampliando<br />

o uso de ferramentas de simulação durante o desenvolvimento<br />

de partes moldadas por injeção.<br />

Os plásticos desempenham um papel vital no setor de eletroeletrônicos.<br />

A funcionalidade destes materiais freqüentemente<br />

vai bem além de fornecer um bom isolamento. Os<br />

plásticos oferecem variedade e desempenho virtualmente<br />

ilimitados, e sem eles várias aplicações de alta tecnologia<br />

nunca teriam sido possíveis. O rápido desenvolvimento de<br />

novos plásticos está sendo uma grande contribuição para<br />

o setor.<br />

Os conversores de plásticos se concentram principalmente<br />

nos termoplásticos usados para fazer peças moldadas<br />

por injeção. Cada tipo de termoplástico tem um perfil de<br />

processo específico e complexo que deve fazer parte da<br />

equação durante o ciclo de desenvolvimento do produto. A<br />

variedade de plásticos disponíveis atualmente e o grande<br />

número de parâmetros de processamento cria um conjunto<br />

inteiramente novo de oportunidades de processamento e<br />

aplicação. Porém, há tantas possibilidades e parâmetros e<br />

os inter-relacionamentos são tão complexos, que a simulação<br />

em computador é o único modo de tirar o máximo<br />

proveito destas oportunidades.<br />

3<br />

51


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

INFoRMAçõES obtIdAS CoM A SIMulAção dE MoldAGEM PoR INjEção<br />

RElACIoNAdAS Ao PRoCESSo RElACIoNAdAS Ao PRoduto FAtoRES dE CuSto<br />

Capacidade de preenchimento Porosidade tamanho de máquina<br />

Efeitos da pressão Encolhimento e empenamento tempo de ciclo<br />

distribuição de temperatura localização das costuras de solda Redução do retrabalho<br />

Eficiência do resfriamento Qualidade das costuras de solda Menor consumo de material<br />

balanceamento do controle de fluxo orientação da fibra<br />

Força de fechamento Marcas de afundamento<br />

os objetIvos e CApACIdAdes de sImulAção<br />

O objetivo da simulação é produzir uma análise significa-<br />

tiva e de alta qualidade das peças moldadas por injeção o<br />

mais cedo possível no ciclo de projeto. As capacidades vão<br />

da análise simples do processo de preenchimento à simulação<br />

de todo o processo de moldagem por injeção, incluindo<br />

o sistema de controle de fluxo e o molde que serão usados<br />

mais tarde. Os principais parâmetros, como fluxo equilibrado<br />

de fusão, distribuição homogênea de temperatura<br />

e pressão, e a posição das costuras de solda críticas são<br />

analisados e otimizados desde o início no produto virtual.<br />

Além de aperfeiçoar a geometria da peça, os engenheiros<br />

podem simular o processo de moldagem por injeção. Eles<br />

podem variar e analisar parâmetros de processo característicos<br />

como a temperatura da ferramenta e da fusão, a<br />

velocidade e pressão da injeção, o perfil de pressão contínua<br />

e o tempo de resfriamento. Menores ciclos de correção<br />

e tempos de ciclo reduzidos economizam tempo e dinheiro<br />

mais adiante.<br />

A união da simulação do molde por injeção com a análise<br />

estrutural de elementos finitos para termoplásticos é outra<br />

principal área de aplicação. A fibra de vidro é acrescentada<br />

aos termoplásticos para melhorar suas propriedades mecânicas.<br />

Quando o plástico é derretido e injetado na ferramenta,<br />

as complexas características de fluxo criam variações<br />

locais no sentido da fibra. Quando as peças esfriam, suas<br />

propriedades mecânicas geralmente tendem a ser bem<br />

mais anisotrópicas, em vez de isotrópicas. A simulação do<br />

molde por injeção fornece informações sobre a distribuição<br />

local da fibra de vidro, que podem então ser usadas como<br />

uma variável para a análise estrutural subseqüente.<br />

estudo de CAso<br />

Freqüentemente, juntas de encaixe rápido são usadas na<br />

montagem de peças de plástico. A aplicação discutida aqui<br />

Fig.1: Alimentador t com juntas de encaixe rápido<br />

(vide Fig. 1) é uma junta de encaixe rápido destacável em<br />

um alimentador T. A Fig. 2 mostra um corte transversal do<br />

braço. Os resultados da simulação da distribuição de fibra<br />

são visíveis na ilustração. As fibras nas zonas vermelhas<br />

exibem uma forte orientação. A distribuição das fibras é<br />

aleatória nas zonas azuis.<br />

52 harting tec.News 17 (2009)


A análise estrutural de elementos elásticos finitos usan-<br />

do um modelo de material isotrópico e 35% de conteúdo<br />

de fibra produz a curva do curso de força mostrada em<br />

vermelho na Fig. 3. A curva em preto mostra o resultado<br />

quando o alinhamento local da fibra na simulação de molde<br />

por injeção é considerado. O braço tem que ser movido<br />

aproximadamente 1.5 mm para separar a junta. A força de<br />

ativação prevista pelo cálculo isotrópico é 1,5 vezes maior<br />

que a do cálculo anisotrópico, e isto mostra claramente<br />

como é importante levar em conta a orientação da fibra.<br />

possíveIs AplICAções<br />

Este estudo de caso demonstra o enorme potencial de<br />

combinar a simulação de moldagem por injeção com a<br />

análise estrutural de elementos finitos. Os engenheiros<br />

ACtIvAtIon FoRCe [n]<br />

Fig. 2: orientação da fibra no braço (visão em corte transversal)<br />

ACtIvAtIon wAy [mm]<br />

anisotropic<br />

isotropic<br />

Fig. 3: Comparação da análise estrutural Fe isotrópica e<br />

anisotrópica<br />

de computação podem explorar amplamente as vantagens<br />

dos plásticos reforçados com fibra, e projetar peças que<br />

sejam compatíveis com o plástico que está sendo usado. O<br />

trabalho nas tecnologias e modelos de material está em an-<br />

damento. A meta é modelar o comportamento do material<br />

com a maior precisão possível, reduzir o tempo de lança-<br />

mento no mercado, tornar os resultados mais confiáveis,<br />

e projetar produtos que sejam adequados para o processo<br />

de produção e para a aplicação.<br />

thoMAS hEIMANN<br />

Project Engineer, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

thomas.heimann@HARTING.com<br />

MAtthIAS KEIl<br />

Computational Engineer, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

matthias.keil@HARTING.com<br />

53


tec.News 17: Energia eólica<br />

Ralf Hagedorn & Carsten Edler<br />

Conectores de segurança<br />

Particularmente em plantas e sistemas elétricos, o hardware de conexão segura<br />

desempenha um papel primordial.<br />

As modernas plantas de energia eólica operam com sistemas de segurança redundantes. O hardware de conexão usado<br />

nesta área também deve garantir segurança e confiabilidade operacional em uma emergência. O sistema Han-Modular®<br />

HARTING garante uma operação segura, inclusive durante uma parada de emergência.<br />

A engenharia de economia de espaço exerce um impacto di-<br />

reto sobre a sala de controle: um sistema menor e mais leve<br />

contribui na redução dos custos operacionais totais. O peso<br />

menor não apenas permite uma crucial economia de material,<br />

mas também no corte de custos de transporte e permite insta-<br />

lar duas vezes mais reostatos em apenas metade do espaço.<br />

ConFIAbIlIdAde e seGuRAnçA são pRImoRdIAIs<br />

Por conseguinte, atenção especial é dada à confiabilidade e<br />

segurança ao projetar e construir sistemas de controle de<br />

passo. Para evitar o risco de que uma única falha resulte em<br />

falha simultânea de todos os três mecanismos ajuste das pás<br />

do rotor, os controles dos acionadores individuais das pás do<br />

rotor são implementados da forma mais auto-suficiente e independente<br />

possível uns dos outros.<br />

Mesmo se a conexão elétrica entre os acionadores das pás<br />

do rotor e o controle da planta for interrompida, ainda será<br />

possível passar cada pá individualmente para a posição em<br />

bandeira.<br />

Como o excesso de giro do rotor pode ser evitado ajustando<br />

apenas uma das pás do rotor, cada pá individual pode ser vista<br />

então como um sistema de frenagem independente.<br />

No caso de falha no fornecimento de energia, esta função de<br />

ajuste das pás – e, portanto, também da função de frenagem<br />

principal – é protegida por meio de dispositivos de armazenamento<br />

de energia elétrica nos acionadores das pás do rotor.<br />

54 harting tec.News 17 (2009)


Normalmente, baterias ou condensadores são usados nesse<br />

caso. Em plantas de energia eólica de grande porte, voltagens<br />

de até 420V CC são atingidas nestes dispositivos de armaze-<br />

namento de energia. Para assegurar a alta disponibilidade<br />

destes dispositivos de armazenamento de energia, eles são<br />

operados em modo de espera. O hardware de carga é usado<br />

para assegurar que eles estejam sempre prontos para opera-<br />

ção quando necessário.<br />

os ConeCtoRes HARtInG Atendem A todos os<br />

RequIsItos<br />

Por razões de segurança, os dispositivos de armazenamento<br />

de energia normalmente são posicionados em um local diferente<br />

do equipamento elétrico. Isto pode ser feito, por exemplo,<br />

instalando-os em uma parte separada do gabinete de controle,<br />

ou até mesmo em um gabinete de controle totalmente separado.<br />

Porém, isto significa que cabos de conexão são necessários<br />

entre os gabinetes de controle, e os requisitos técnicos<br />

para estes cabos não são menos exigentes que os dos demais<br />

componentes do sistema de controle de passo e de frenagem<br />

de emergência.<br />

Os conectores HARTING atendem a todos os requisitos em<br />

termos de interconexão confiável dos gabinetes de controle,<br />

e facilidade de montagem e instalação dos sistemas. É por<br />

isso que eles estão sendo cada vez mais utilizados no setor<br />

de energia eólica.<br />

Além da confiabilidade, aqui o foco principal está na segu-<br />

rança operacional. Por exemplo, mesmo quando os conectores<br />

estão desconectados, ainda é necessária uma proteção para<br />

evitar o contato acidental. Isto é particularmente necessário<br />

em circuitos que são alimentados por diversas fontes de ener-<br />

gia. Por exemplo, no caso de um conector desconectado no<br />

qual a voltagem de saída do dispositivo que carrega a bateria<br />

estiver presente nos contatos no lado do conector, e a volta-<br />

gem da bateria estiver presente no lado do receptáculo, um<br />

dispositivo de conexão convencional não ofereceria proteção<br />

contra contato acidental.<br />

A solução: o módulo Han® e pRoteCted<br />

Este problema particular pode ser resolvido com a ajuda do<br />

Módulo Han® E Protected. Ele garante que a proteção contra<br />

contatos acidentais seja mantida – inclusive quando o conector<br />

estiver desconectado.<br />

Com suas raízes em tecnologia de acionadores, seu<br />

status de pioneiro no campo de energia eólica, e uma<br />

posição invejável como líder no fornecimento de serviços<br />

completos para energia eólica, a SSB emprega<br />

mais de 500 pessoas no mundo inteiro e opera em três<br />

áreas de negócio potentes e inovadoras. A sede do SSB<br />

Group fica em Salzbergen, na região sul de Emsland/<br />

Alemanha. Além da Alemanha, a empresa também<br />

possui site e escritórios adicionais nos Países Baixos,<br />

Espanha e China.<br />

A série modular Han® é um sistema aberto que oferece alto<br />

grau de flexibilidade. Ele permite aos usuários optar pelo co-<br />

nector preferido de acordo com a configuração necessária.<br />

A série está sendo constantemente atualizada e ampliada –<br />

incluindo a recente adição do Módulo Han® E Protected, que<br />

é protegido contra contato acidental e usado com os módulos<br />

existentes para sinais elétricos, ópticos e gasosos.<br />

O principal recurso deste novo módulo são os novos pinos<br />

de contato e módulos com proteção contra contato acidental,<br />

permitindo layouts de conexão segura também nos campos<br />

de aplicação onde altas voltagens estão presentes nos contatos<br />

e módulos (por exemplo, em conversores de freqüência).<br />

Outros recursos incluem: seis contatos Han® E Crimp para 16<br />

A, terminais em corte transversal que variam de 0,5 a 4 mm2 ,<br />

e alta voltagem operacional de 830 V nos pinos de contato e,<br />

soquete com proteção contra contato acidental.<br />

RAlF hAGEdoRN<br />

Project Engineer<br />

SSB Service<br />

ralf.hagedorn@ssb.eu<br />

CARStEN EdlER<br />

Market and Application Manager<br />

Wind Energy, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

carsten.edler@HARTING.com<br />

55


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

Gert Havermann<br />

Operações em rede (networking) – A PICMG<br />

desenvolve padrões de interface abertos<br />

Definir padrões de interface abertos é uma das tarefas mais importantes em um setor em rápido desenvolvimento.<br />

A HARTING é um dos contribuintes mais ativos do PICMG (PCI Industrial Computer Manufacturers Group) e busca<br />

assegurar os futuros clientes em potencial da empresa, e ajudar a definir novos desenvolvimentos.<br />

Para a HARTING, a participação ativa nos grupos de traba-<br />

lho do PICMG envolve principalmente o aconselhamento e<br />

apoio profissional em questões relacionadas a conectores.<br />

Isto inclui soluções de conectores mecânicos e elétricos.<br />

Porém, a integridade do sinal também é examinada a fun-<br />

do. O trabalho requer muita contribuição. Teleconferências<br />

semanais e reuniões regulares dos grupos de trabalho mos-<br />

tram a importância que a HARTING e os outros membros<br />

dão ao consórcio e ao seu trabalho. Porém, as atividades do<br />

PICMG não se limitam a discussões e consultas. Participa-<br />

ção ativa também significa verificar novas especificações<br />

que ainda estão na fase inicial de projeto por meio de si-<br />

mulações (HF, FEM) e testes significativos. O laboratório<br />

central certificado da HARTING está bastante envolvido<br />

neste trabalho. Além disso, o Centro de Competência em<br />

SI e o laboratório de desenvolvimento próprio da HARTING<br />

também dão extenso apoio às atividades dos grupos de<br />

trabalho do PICMG.<br />

56 harting tec.News 17 (2009)


Os grupos de trabalho<br />

do PICMG abordam<br />

diferentes áreas. Os<br />

dois grupos Rugged<br />

MicroTCA estão envolvidos<br />

na expansão<br />

amplamente mecânica<br />

do padrão Micro-<br />

TCA com o objetivo<br />

de usar a arquitetura<br />

de sistema projetada<br />

Fig. 1: sub-rack compacto p/ pC para aplicações de<br />

telecom em condições<br />

mais severas, como na indústria, aviação ou transporte<br />

(vide o artigo “Resistente a Choque”, pág. 30).<br />

CompactPCI Plus é uma modernização predominantemente<br />

elétrica do padrão CompactPCI, destinada a evitar modificações<br />

mecânicas drásticas. No caso do CompactPCI<br />

Plus, a estrutura do barramento paralelo PCI existente é<br />

ampliada para incluir a transmissão serial de dados ponto<br />

a ponto. Isto aumenta a taxa de dados e também melhora a<br />

funcionalidade, porque os novos protocolos de transmissão<br />

serial permitem uma arquitetura simples em estrela. A<br />

compatibilidade retroativa é 100% mantida. Em outras palavras,<br />

os atuais módulos CompactPCI também são completamente<br />

funcionais nos novos sistemas CompactPCI Plus.<br />

O PICMG3.1 também enfoca a expansão elétrica. O padrão<br />

O PICMG (PCI Industrial Computer<br />

Manufacturers Group) é um consór-<br />

cio de mais de 450 empresas que<br />

trabalham em conjunto para desen-<br />

volver padrões abertos para telecomunicação de<br />

alto desempenho e aplicações de computação indus-<br />

triais. As especificações PICMG incluem: Compact<br />

PCI®, AdvancedTCA®, AdvancedMC, MicroTCA,<br />

CompactPCI Express, COM Express e SHB Ex-<br />

press. Atualmente a HARTING está ativa em cin-<br />

co grupos de trabalho PICMG: Rugged Microtca.1,<br />

Rugged Microtca.2, Compact Pci Plus, Picmg3.1 e<br />

Piccc (Www.Picmg.Org).<br />

Fig. 2: sub-rack AtCA<br />

PICGM3.1 descreve o uso de protocolos Ethernet na arquitetura<br />

PICMG3.0 (também conhecida como AdvancedTCA<br />

ou ATCA). Atualmente a especificação PICMG3.1 existente<br />

está sendo estendida para suportar o novo protocolo serial<br />

10GBps conforme o IEEE 802.3ap_KR.<br />

O PICCC (PCI Industrial Computers Channel Characterization)<br />

busca atingir um objetivo mais abrangente: a definição<br />

de canais de transmissão para altas taxas de dados.<br />

No futuro todas as especificações PICMG, e de preferência<br />

também as arquiteturas proprietárias, estarão em conformidade<br />

com esta definição. Esta especificação tem muitas<br />

vantagens. A nomenclatura uniforme das interfaces<br />

no canal de transmissão ajuda a evitar mal-entendidos<br />

caros entre fabricantes de componentes e projetistas ao<br />

nível de placa/sistema. Melhores definições dos modelos<br />

de simulação e dados de medição melhoram o intercâmbio<br />

e a comparação dos dados de medição e dos modelos<br />

de simulação. Isto também economiza tempo em projetos<br />

de novas aplicações. Para os fabricantes de componentes,<br />

isso significa que o conhecimento para criar estes dados<br />

deve estar disponível, e que devido à melhor comparação,<br />

o foco tem que estar na qualidade dos componentes. Por<br />

conseguinte, isto dá à HARTING uma vantagem competitiva<br />

porque ela já tem o conhecimento necessário, e a qualidade<br />

sempre teve um papel predominante na empresa.<br />

GERt hAvERMANN<br />

Signal Integrity Engineer, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

gert.havermann@HARTING.com<br />

57


tec.News 17: Automation IT<br />

Prof. Dr. Michael Beitelschmidt & Britta Rohlfing<br />

www.messstrassenbahn.de<br />

Pesquisadores da universidade de tecnologia de dresden e parceiros do setor<br />

estão operando um veículo leve sobre trilhos para conduzir pesquisa de campo.<br />

As medições em campo são uma base excelente para o desenvolvimento de novas tecnologias de transporte metropolitano<br />

e sistemas ferroviários de grande porte. Os pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, sob a liderança do<br />

Prof. Michael Beitelschmidt, estão conduzindo pesquisa de longo prazo no sistema da Autoridade de Transporte de Dresden,<br />

em colaboração com parceiros do setor privado incluindo o HARTING Technology Group.<br />

Atualmente, novos bondes estão sendo entregues à Autoridade<br />

de Transporte de Dresden para ampliar e modernizar o servi-<br />

ço na área ao redor da Ópera Semper. A Bombardier Transpor-<br />

tation GmbH está fornecendo os veículos, fabricados em suas<br />

instalações de produção em Bautzen, próximo de Dresden. A<br />

entrega deste veículo abriu as portas para uma colaboração<br />

sem precedentes entre a Autoridade de Transporte de Dresden,<br />

a comunidade de pesquisas e a indústria. Durante um<br />

período de pelo menos cinco anos, um grupo de pesquisadores<br />

da TU Dresden sob a direção do Prof. Dr. Michael Beitelschmidt<br />

(Rail Vehicle and Rail Technology Institute) irá consuzir<br />

medições de alta resolução a curto prazo e observação<br />

de tensão contínua em bondes durante sua operação normal.<br />

Onze parceiros do setor privado concordaram em participar<br />

do projeto. O HARTING Technology Group forneceu uma par-<br />

cela significativa de conectores, cabos e tecnologia de rede<br />

para o projeto. Os resultados da pesquisa vão resultar em<br />

conhecimentos úteis que ajudarão os engenheiros a desen-<br />

volver futuros veículos sobre trilhos. O objetivo do exercício é<br />

reduzir os custos de desenvolvimento e produção, e o tempo<br />

de lançamento no mercado.<br />

Dados de campo serão alimentados em<br />

programas de simulação, que são uma<br />

ferramenta essencial do projeto.<br />

Foi possível iniciar o projeto rapidamente. A instrumentação<br />

de alto nível foi instalada enquanto o veículo estava sendo fabricado.<br />

O laboratório móvel é usado durante o serviço normal<br />

de passageiros no sistema do metrô de Dresden, sem prejudicar<br />

o projeto de pesquisa de forma alguma. Do ponto de vista<br />

da universidade, a pesquisa pode ser feita no laboratório móvel<br />

com um nível de qualidade completamente diferente. Em<br />

primeiro lugar, o bonde de teste é um objeto de demonstração<br />

ideal, que pode ser usado para melhorar os programas de treinamento<br />

de futuros especialistas em veículos sobre trilhos.<br />

Os parâmetros do veículo, incluindo todas as idiossincrasias<br />

da operação cotidiana, podem ser simulados no laboratório<br />

móvel, fornecendo um ambiente realista da operação em tempo<br />

real.<br />

O bonde de teste serve como instrumento de validação para as<br />

pesquisas de modelagem e simulação de veículos. Cada simulação<br />

tem que ser subsidiada (validada) por dados de medições<br />

reais, pelo menos em bases de amostragem. Ter informações<br />

precisas sobre a plataforma de medição e poder relacionar<br />

os dados a situações específicas de condução coloca<br />

os pesquisadores em uma posição ideal. A simulação<br />

do projeto do veículo pode ser comparada com dados<br />

reais, para refinar os programas de simulação. Isto<br />

aumenta a confiabilidade das previsões feitas<br />

58 harting tec.News 17 (2009)


3x cap.<br />

acc.<br />

2 DMS<br />

2 DMS<br />

3x cap.<br />

acc.<br />

bar wire rope<br />

NI cRIO 9104 NI cRIO 9104<br />

2 DMS 2 DMS<br />

4 DMS<br />

temperature<br />

Etc<br />

3x cap. acc.<br />

microphone<br />

NI cRIO 9104<br />

1x cap.<br />

acc.<br />

Switch<br />

hARtING<br />

2 DMS<br />

undercarriage box<br />

3x<br />

fluxograma de informações<br />

GPRS<br />

Industrial-PC<br />

2 DMS<br />

connector han® hPR<br />

metal box<br />

instrumented bogie<br />

por simulações realizadas durante a fase de desenvolvimento<br />

de novos veículos sobre trilhos. A natureza de longo prazo das<br />

medições também oferece a oportunidade de detectar mudan-<br />

ças a longo e médio prazo no veículo e nos trilhos, e derivar<br />

novas técnicas preditivas.<br />

O projeto de pesquisa é o resultado de intensa e construtiva<br />

colaboração entre parceiros do setor privado, a Autoridade de<br />

Transporte de Dresden e a TU Dresden. Ao todo 50 pontos de<br />

medição, a maioria dos quais fornecidos pela Kistler Instru-<br />

ments AG (especializada em tecnologia de sensores), foram<br />

instalados nos rolamentos de roda, no chassi, na carroceria<br />

do carro e no compartimento de passageiros. Os sensores cap-<br />

turam continuamente os caminhos da vibração, aceleração,<br />

expansão e outros dados físicos, e dados elétricos também<br />

são registrados. Três transformadores de instrumentos da Na-<br />

tional Instruments Germany GmbH fornecem dados através<br />

de um switch eCon 4080-B da HARTING para um PC indus-<br />

trial, que salva os dados em um disco rígido.<br />

Um modem GPRS transmite as informações do<br />

dia para o computador. A empresa IMA GmbH<br />

Dresden foi responsável pelo<br />

projeto de software.<br />

GPS<br />

1x cap.<br />

acc.<br />

Ext hd<br />

vehicle bus<br />

laptop<br />

1x ultrasound<br />

4x ultrasound 6x<br />

2x inductive 3x inductive<br />

Os pesquisadores universitários não são<br />

os únicos beneficiários. O projeto também<br />

traz benefícios diretos para os parceiros<br />

do setor privado. Pela primeira vez, resul-<br />

tados baseados em dados que foram cole-<br />

tados durante um longo período de tempo<br />

na operação em campo fornecem conheci-<br />

mentos sobre a tensão exercida no veículo,<br />

nos trilhos e na instrumentação que foi<br />

usada no projeto.<br />

A HARTING utiliza os resultados como uma<br />

contribuição direta durante o desenvolvi-<br />

mento contínuo da série de conectores pe-<br />

sados Han® HPR. Isto permite à empresa<br />

preparar futuras soluções de conector ainda mais próximas<br />

dos requisitos operacionais reais.<br />

Os parceiros do projeto também estão aproveitando a oportunidade<br />

para preparar intensivamente cientistas e engenheiros<br />

em início de carreira para as tarefas que terão pela frente. Isto<br />

inclui a experiência que eles ganham trabalhando junto com<br />

os outros parceiros do projeto.<br />

A TU Dresden montou um novo site da Web. Visite www.<br />

messstrassenbahn.de para obter as mais recentes notícias<br />

sobre este projeto.<br />

PRoF. dR. MIChAEl bEItElSChMIdt<br />

Rail Vehicle and Rail Technology Institute, Dresden<br />

University of Technology<br />

michael.beitelschmidt@tu-dresden.de<br />

bRIttA RohlFING<br />

Market Manager Transportation, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

britta.rohlfing@HARTING.com<br />

59


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

Nouhad Bachnak<br />

O melhor desempenho<br />

os dispositivos moldados interconectados (MIds) estão ficando cada vez<br />

mais populares nas indústrias de equipamentos automotivos, médicos e de<br />

segurança.<br />

O desenvolvimento de componentes MID ocorre através da miniaturização e redução do número de componentes,<br />

bem como aumento da funcionalidade. A HARTING concentra-se no injeção de molde em dois disparos e na<br />

estruturação direta por laser.<br />

E não é apenas conversa entre especialistas. Componentes<br />

MID (dispositivos moldados interconectados) estão<br />

sendo cada vez mais utilizados em aplicações práticas.<br />

Esta tecnologia relativamente recente oferece aos fabri-<br />

cantes e usuários uma ampla gama de benefícios. Vários<br />

fatores estão estimulando o desenvolvimento da tecnologia<br />

MID. Uma das principais considerações é a miniaturização<br />

de componentes, na medida em que os projetistas<br />

60 harting tec.News 17 (2009)


tentam agregar mais funcionalidades em tamanhos me-<br />

nores e tornar seus produtos mais amigáveis ao usuário.<br />

A racionalização é outra questão. Os objetivos do projeto<br />

podem incluir a redução da quantidade de componentes,<br />

do número de etapas do processo de produção ou do tempo<br />

de montagem. A tecnologia MID 3D oferece um alto nível<br />

de integração, liberdade e precisão de projeto, permitindo<br />

agregar mais funcionalidades e combinar funções mecâ-<br />

nicas e elétricas em um único dispositivo.<br />

o pRoCesso de pRodução mId nA HARtInG AG<br />

A HARTING adotou rapidamente a nova tecnologia e enfren-<br />

tou os desafios. Após uma avaliação das várias técnicas<br />

MID, a empresa decidiu se concentrar em duas técnicas de<br />

produção: moldagem por injeção em 2 etapas (2K) e estru-<br />

turação direta a laser (LDS). Ambos os processos produzem<br />

componentes robustos e de alta qualidade. Porém, cada<br />

um tem vantagens e desvantagens que complementam o<br />

outro. Decidir qual é a melhor escolha depende da aplica-<br />

ção específica.<br />

Fig. 1: Alto nível de automação da produção: célula<br />

robótica para o processo a laser<br />

3<br />

61


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

A moldagem por injeção em 2 etapas (2K) é ideal para pro-<br />

dução de componentes 3D MID complexos com layout de<br />

pistas 3D genuínas (pistas em pelo menos três planos e<br />

furos cilíndricos no substrato). A tecnologia 2K tem a des-<br />

vantagem de que qualquer mudança no layout requer uma<br />

modificação no molde. Moldes 2K são caros e só são viáveis<br />

para altos volumes de produção (normalmente > 500.000<br />

unidades/ano). A largura mínima da pista também é signi-<br />

ficativamente maior se comparada com a tecnologia LDS.<br />

A estruturação direta a laser (LDS) é a melhor solução para<br />

aplicações nas quais a tecnologia 2K apresenta grandes<br />

desvantagens. Os custos do molde são comparáveis ao<br />

custo de um molde de plástico padrão. Apenas algumas<br />

modificações no software são necessárias para mudar o<br />

layout, facilitando a produção de várias versões diferentes<br />

com o mesmo substrato básico. As larguras mínimas de<br />

pista obtidas são menores se comparadas com a tecnologia<br />

2K. A principal desvantagem do LDS é a incapacidade de<br />

metalizar áreas que são impossíveis ou difíceis de acessar<br />

com o feixe de laser. Os substratos de plástico nestas áreas<br />

não podem ser estruturados antes da metalização. A única<br />

Fig. 2: Fluxo de processo mId usando o processo lpKF lds (moldagem,<br />

marcação a laser, revestimento de chapa e montagem smd)<br />

alternativa é o incômodo reposicionamento para criar as<br />

estruturas.<br />

GAmA de AplICAções<br />

Os principais produtos MID atualmente em produção seriada<br />

na HARTING são fabricados principalmente para os<br />

mercados de equipamentos automotivos, médicos e de se-<br />

gurança. Sensores solares são usados em aplicações climá-<br />

ticas e automotivas. Componentes MID 2K são projetados<br />

como portadores de chips conectados por fiação fina. Para<br />

Controle Adaptável de Cruzeiro e aplicações automotivas,<br />

a HARTING oferece um módulo LDS mecatrônico com com-<br />

ponentes SMD, contatos para conectores plug-in e conexões<br />

de soldagem. A linha da HARTING inclui uma ferramenta<br />

para equipamento dental, um portador de microfone para<br />

aparelhos auditivos e um sensor de luz para cortinas de<br />

luz, equipamentos de automação e monitoração de proces-<br />

sos. A HARTING também produz um módulo mecatrônico<br />

de câmeras com layout 3D SMD genuíno para aplicações<br />

de câmeras e automação industrial.<br />

estAdo dA teCnoloGIA mId nA HARtInG<br />

Os seguintes materiais estão sendo usados atualmente<br />

como substratos na produção em série: Vectra E820i LDS,<br />

E840i LDS, Pocan DP 7102, DP-T7140 (para LDS), Vectra<br />

E130/E820i Pd (para 2K). Os componentes precisam ser<br />

aprovados em testes elétricos, mecânicos e ambientais extremamente<br />

severos baseados em padrões IEC antes da<br />

liberação para a produção em série. As condições padrão<br />

de teste na HARTING são armazenamento a 125°C durante<br />

1.000 horas, ciclos alternados de temperatura entre -40<br />

°C e +125 °C (1.000 ciclos, para LCP a 150 °C), calor e<br />

umidade (85 °C / 85% UR; para DP-T7140 40 °C / 93% UR),<br />

ar industrial multicomponente (21 dias), e vários testes de<br />

vibração incluindo um teste de vibração em banda larga.<br />

Os parâmetros elétricos realizáveis (mesmo após o teste de<br />

stress) são os seguintes:<br />

- Resistência do isolamento: > 10 MOhm<br />

- Densidade atual: 250 mA a uma largura de pista de 200<br />

µm (500 mA a uma largura de 500 µm)<br />

- Tensão elétrica: 200 V a um espaçamento de pista de 200<br />

µm<br />

No setor de montagem e conexão, a HARTING usa tecnolo-<br />

gias como SMD em MID (com soldagem livre de chumbo ou<br />

62 harting tec.News 17 (2009)


adesivos eletricamente condutores), fixação por wirebond<br />

e FlipChip.<br />

A produção de componentes MID 3D é desafiadora do ponto<br />

de vista da engenharia. A implementação bem-sucedida<br />

da tecnologia é totalmente dependente da compreensão<br />

das relações e do domínio do processo de produção. Como<br />

resultado, a HARTING AG Mitronics consolidou a cadeia<br />

de valor agregado inteira, desde o molde por injeção até a<br />

montagem, conexão e embalagem de chip no local.<br />

FTS 3100<br />

People | Power | Partnership<br />

Superior performance driving automation.<br />

Integrate all company applications into a convergent network with standard Ethernet.<br />

That is Automation IT.<br />

Identifying and accelerating automation data frames to achieve the deterministic<br />

response and real time performance automation requires at field level.<br />

That is Fast Track Switching.<br />

HARTING Technology Group<br />

Marienwerderstrasse 3 | 32339 Espelkamp | Phone +49 5772 47-0 | Fax +49 5772 400 | info@HARTING.com<br />

Para estimular os negócios com MID, atualmente os esforços<br />

estão concentrados na automação, na estabilização dos<br />

vários processos e na concatenação das etapas de processo<br />

individuais.<br />

NouhAd bAChNAK<br />

Head of Research & Development, Switzerland<br />

HARTING Technology Group<br />

nouhad.bachnak@HARTING.com<br />

www.HARTING.com<br />

63


tec.News 17: HARTING Technology Group<br />

Gert Havermann<br />

Teste prático<br />

A hARtING otimiza a caracterização de componentes de alta freqüência<br />

Na medida em que as taxas de dados continuam aumentando, os equipamentos de teste precisam se manter atualizados<br />

com os avanços da tecnologia. Nós acabamos de instalar uma nova estação de sondagem no Laboratório de Integridade<br />

de Sinais da HARTING Technology Group. As estações de sondagem foram originalmente desenvolvidas para testar semi-<br />

condutores, mas elas também podem ser usadas para caracterização de alta freqüência de componentes passivos, como<br />

conectores e PCBs.<br />

O problema da caracterização de componentes é encontrar um<br />

modo de conectar o DUT ao dispositivo de medição. Na maioria<br />

dos trabalhos de caracterização, conectores eletrônicos de-<br />

vem ser montados em um PCB satisfatório. Porém, a interface<br />

com o dispositivo de medição não é a única consideração. O<br />

layout do PCB também deve ser escolhido cuidadosamente,<br />

para assegurar que as características do PCB não estejam<br />

mascarando as características do conector. Diferentes PCBs<br />

são necessários para medições diferentes. Os PCBs usados<br />

para caracterização de alta freqüência devem ter baixa perda,<br />

baixa reflexão e diafonia mínima, para assegurar que parâme-<br />

tros inalterados de conector possam ser extraídos. Conectores<br />

coaxiais de alta gradação, que cobrem a faixa de freqüência de<br />

teste inteira, são necessários para a conexão do equipamento<br />

de medição.<br />

É necessário um grande esforço para simular e otimizar a<br />

transição entre o conector coaxial e o PCB, para assegurar que<br />

os resultados da medição sejam precisos. Conectores coaxiais<br />

tomam muito espaço, as pistas do PCB têm que ser relativa-<br />

mente longas e as perdas tendem a aumentar (vide a Fig. 1:<br />

64 harting tec.News 17 (2009)


tec.News 17: Professional Broadcast<br />

PCB de teste). Uma estação de sondagem elimina conectores<br />

coaxiais e reduz significativamente a complexidade dos PCBs<br />

de teste. Ela também melhora a qualidade dos resultados da<br />

medição.<br />

Fig 1: pCb de teste com conectores coaxiais<br />

Uma estação de sondagem é essencialmente um dispositivo<br />

mecânico que posiciona um conjunto de sondas de alta preci-<br />

são sobre os objetos de teste (vide a Fig. 2: estação de sonda-<br />

gem). Teoricamente, as sondas poderiam ser posicionadas à<br />

mão. Porém, as características mecânicas das sondas de alta<br />

freqüência deixam óbvio que uma estação de sondagem é a<br />

única solução possível:<br />

- espaçamento de contato mínimo < 0,1mm<br />

- contato simultâneo a 8-12 pontos por linha de dado (dependendo<br />

da sonda)<br />

- pressão de contato uniforme, reprodutível, normalmente<br />

dentro de tolerâncias mínimas (freqüentemente menores<br />

que ±0,1N)<br />

Como as sondas contatam diretamente o PCB ou o objeto de<br />

teste, não há nenhuma necessidade de conectores coaxiais,<br />

que precisam de muito espaço (vide Fig. 3: PCB de sonda de<br />

teste). O estreito espaço das pontas da sonda permite posicionar<br />

os coxins de contato do PCB muito perto do objeto a ser<br />

medido, e as pistas podem ser mantidas extremamente curtas.<br />

O ideal é que as pistas sejam tão curtas que sua influência<br />

sobre os resultados seja desprezível.<br />

Normalmente não é possível avaliar diretamente os parâmetros<br />

passivos de componentes individuais do sistema (por<br />

exemplo, chassi) usando a estação de sondagem, devido às<br />

restrições de posicionamento das sondas. Porém, os parâmetros<br />

da placa de teste podem ser determinados diretamente na<br />

Fig. 2: estação de sondagem<br />

Fig 3: pCb de teste com coxins de contato para a estação de sondagem<br />

estação de sondagem, e estes parâmetros podem então ser retirados<br />

dos resultados (deembedding). Em seguida, os parâmetros<br />

do componente que está sendo avaliado permanecem.<br />

GERt hAvERMANN<br />

Signal Integrity Engineer, Germany<br />

HARTING Technology Group<br />

gert.havermann@HARTING.com<br />

65


tec.News 17: Caleidoscópio<br />

66 harting tec.News 17 (2009)


Tadeusz Wróbel, Maciej Blach & Hanna Patalas<br />

Conhecimento é bom, mais<br />

conhecimento é melhor ainda<br />

As soluções de diagnóstico remoto de guindastes para poços da indústria de mineração<br />

ajudam a manter as coisas em movimento – mesmo quando tudo fica difícil.<br />

Os guindastes para poços na indústria de mineração operam em ambientes extremamente adversos. Os guindastes<br />

são expostos a fluidos muito agressivos, e há risco considerável de pó e explosões de metano. Os guindastes devem<br />

ser extremamente confiáveis e seguros, e os sistemas de diagnóstico remoto de alta precisão desempenham um<br />

papel extremamente importante. A HARTING está fornecendo um sistema de alto desempenho, o Han-INOX®, para a<br />

fabricante de instrumentação TEMIX.<br />

Desde 1988, a TEMIX vem desenvolvendo sistemas que mo-<br />

nitoram o estado doscabos de içamento dos guindastes de<br />

mineração, e implementando mecanismos de compensação.<br />

Os sistemas TEMIX medem diretamente a carga aplicada às<br />

cordas de içamento em guindastes para poços com múltiplos<br />

cabos. Os sistemas TEMIX também medem a carga em cordas<br />

de içamento presas a plataformas de trabalho que operam<br />

em poços subterrâneos. Muitos anos de experiência prática e<br />

conhecimentos comprovados na aplicação de tecnologias e téc-<br />

nicas de medição no estado da arte fizeram da TEMIX um dos<br />

principais fabricantes da Europa. Os sistemas TEMIX foram<br />

instalados em minas de carvão e cobre na Polônia, República<br />

Tcheca e Rússia.<br />

Além das unidades de medição e compensação, o sistema TE-<br />

MIX também inclui um software de análises gráficas usado<br />

para avaliar as forças exercidas sobre o cabo. Os dados e informações<br />

sobre as condições do cabo são apresentados em um<br />

formato amigável para o usuário, permitindo que as equipes<br />

de manutenção dos cabos reajam mais rapidamente e com<br />

maior precisão. Estas atividades aumentam significativamente<br />

a confiabilidade operacional dos guindastes para poços, e os<br />

riscos associados às diferentes forças que atuam no cabo são<br />

virtualmente eliminados. Também há outras vantagens:<br />

- O sistema assegura que o desgaste do conjunto do guindaste<br />

para poços seja uniforme, aumentando a vida útil dos ca-<br />

bos.<br />

- O sistema melhora a qualidade do sistema de controle de<br />

movimento no poço da mina<br />

- O desgaste dos elementos do rolamento guia montados na<br />

gaiola e nas guias do poço é reduzido, aumentando sua vida<br />

útil<br />

AquIsIção e tRAnsmIssão de dAdos<br />

O sistema utiliza tecnologia de transmissão de dados sem fios.<br />

Um fluxo contínuo de dados de medição é enviado do elevador<br />

do poço da mina até o controlador. O conjunto de dados contém<br />

os principais parâmetros operacionais do guindaste, por<br />

exemplo as forças exercidas sobre os cabos. Os dados também<br />

indicam se a gaiola está funcionando suavemente. Para avaliar<br />

as características de funcionamento, os fatores de aceleração<br />

são medidos nos dois eixos de coordenadas que são orientados<br />

verticalmente com relação ao sentido de movimentação da<br />

gaiola. Um computador industrial se comunica por um link<br />

Fig. 1: distribuidor à prova de faísca no microprocessador da<br />

unidade de controle, que mede a carga nas cordas de içamento de<br />

um elevador de poço de mina usando o conector Han® q 5/0 quick<br />

lock em uma base Han® 3 A Inox.<br />

3<br />

67


tec.News 17: Caleidoscópio<br />

sem fios com um microcomputador que fica situado na gaiola,<br />

e que envia dados de medição junto com um fluxo contínuo<br />

de dados de serviço, que contêm informações sobre o estado<br />

operacional da gaiola. Múltiplos modems (aprox. 500 [mW]<br />

operam por um link sem fios usando uma faixa de freqüência<br />

acessível a todos (vide Fig. 6).<br />

Uma solução moderna foi escolhida para fornecer energia à<br />

unidade de controle montada no elevador do poço da mina. Um<br />

controle remoto também foi desenvolvido para administrar<br />

as funções de aquisição de dados na unidade de controle. As<br />

funções de transferência de dados, fornecimento de energia<br />

e controle são ativadas assim que a gaiola chega à estação de<br />

carga superior. A energia é fornecida à unidade de aquisição<br />

de dados e controle por um campo eletromagnético ao invés<br />

de um contato. A distância máxima entre o transmissor e o<br />

receptor de energia é de 50 mm na posição de carregamento.<br />

O sistema pode ser controlado de um terminal de computador<br />

instalado em qualquer ponto da rede da empresa.<br />

A ContRIbuIção dA HARtInG<br />

A TEMIX optou pela série Han-INOX® e um conector rápido<br />

para fornecer energia ao sistema. A versão usada nesta aplicação<br />

é a Q 5/0 com tecnologia de terminais Quick Lock®. Esta<br />

tecnologia de conectividade e o material usado no Han-INOX®<br />

são uma boa opção para a indústria de mineração (Fig. 1). As<br />

bases e carcaças são feitos em liga de alumínio ou zinco, mas<br />

estes materiais não estão em conformidade com as exigências<br />

regulatórias e de processo, por exemplo a prevenção de<br />

explosões de metano.<br />

A Han-INOX® tem várias vantagens sobre os sistemas que<br />

operam em condições ambientais adversas. Em primeiro lugar,<br />

a versão em aço inoxidável oferece uma estabilidade mecânica<br />

significativamente melhor em comparação com ligas,<br />

alumínio ou outros materiais. O Han-Quick Lock® também<br />

tem manipulação simples e rápida, que reduz o tempo de instalação<br />

e remoção.<br />

pRoCesso<br />

Após uma análise muito precisa dos fluxos de força e das<br />

forças exercidas sobre o cabo ao longo de todo o caminho<br />

percorrido pela gaiola, são feitas correções baseadas nas mudanças<br />

no diâmetro do enrolamento do cabo no rolo de tração<br />

da máquina, e ajustes no comprimento. Em comparação com<br />

os métodos usados no passado, o objetivo é equilibrar a dis-<br />

CompensAção de CARGA pARA CoRdAs de IçAmento<br />

em um elevAdoR de poço de mInA<br />

Fig. 2: diagrama que mostra as forças exercidas sobre a gaiola<br />

antes da correção (imediatamente após a instalação dos cabos)<br />

Fig. 3: diagrama que mostra as forças exercidas sobre a gaiola<br />

após a correção inicial<br />

Fig. 4: diagrama que mostra as forças exercidas sobre a gaiola<br />

após a terceira correção<br />

Fig. 5: diagrama que mostra as forças exercidas sobre a gaiola<br />

após a correção final (reconhecida pelo usuário como um<br />

resultado satisfatório)<br />

68 harting tec.News 17 (2009)


Estação de trabalho do maquinista<br />

transportador superior<br />

uNIdAdE dE CoNtRolE<br />

loCAl<br />

uNIdAdE dE CoNtRolE CENtRAl<br />

tribuição de carga entre os cabos de gaiolas com múltiplos<br />

cabos. Isto é feito usando uma alavanca de compensação, e<br />

quando a manutenção correta é executada nos elementos de<br />

suspensão, os diferenciais de força geralmente ficam na faixa<br />

de 30-40%. Até agora, a experiência prática demonstrou que<br />

as correções não ultrapassam diferenciais de ±2-3%. Isto sig-<br />

nifica que a tecnologia de medição e compensação da TEMIX<br />

é significativamente mais eficiente que o previsto antes do<br />

desenvolvimento inicial (vide Fig. 2-5).<br />

dAdoS dE<br />

SIStEMA do<br />

SERvIdoR<br />

RS 485<br />

(2 pares)<br />

visualização da aplicação:<br />

distribuição da<br />

força nos cabos<br />

distribuidor à prova de faísca no<br />

microprocessador da unidade de<br />

controle, que mede a carga nas cordas<br />

de içamento de um elevador de<br />

poço de mina.<br />

Fig. 6: sistema para monitorar a qualidade do sistema de guia da gaiola para guindastes para poços com múltiplos cabos na indústria de mineração<br />

AplICAção<br />

As soluções padrão anteriores ficavam restritas a zonas não<br />

explosivas. Os conectores industriais usados nesses sistemas<br />

representavam um ponto fraco. Devido ao ambiente e condições<br />

de trabalho extraordinariamente severos que os clientes<br />

haviam especificado para a TEMIX, os requisitos (força mecânica<br />

do gabinete e classe de proteção IP) são significativamente<br />

mais exigentes em comparação com ambientes padrão.<br />

Nenhum dos conectores usados anteriormente pela TEMIX<br />

era adequado. Porém, conectores satisfatórios eram uma das<br />

principais exigências para o desenvolvimento do sistema na<br />

bacia de mineração russa no sul da Sibéria.<br />

Aplicação de serviço:<br />

monitoração do estado<br />

operacional do sistema<br />

Aplicação: monitoração<br />

do sistema de controle<br />

remoto Estação de trabalho<br />

do maquinista<br />

Escritório<br />

do poço<br />

lAN da empresa<br />

Supervisor<br />

dos sistemas<br />

do poço<br />

A única família de conectores satisfatória para esta aplicação<br />

era a Han-INOX® com o conector embutido Han® Q 5/0 Quick<br />

Lock. Graças a este conector foi possível certificar os sistemas<br />

para ambientes severos e implementar o sistema no local do<br />

usuário final.<br />

ING. tAdEuSz WRóbEl<br />

Managing Director<br />

TEMIX Sp. z o.o<br />

twrobel@temix.com.pl<br />

Ethernet<br />

10/100Mb/s<br />

Maquinista<br />

chefe do<br />

poço<br />

MACIEj blACh<br />

Market Manager Industry, Poland<br />

HARTING Technology Group<br />

maciej.blach@HARTING.com<br />

hANNA PAtAlAS<br />

Market Development Manager, Poland<br />

HARTING Technology Group<br />

hanna.patalas@HARTING.com<br />

69


tec.News 17: Caleidoscópio<br />

Hassan Ouraghi<br />

Bom Apetite!<br />

Conectores profissionais para gourmets franceses<br />

Os franceses são particularmente apaixonados por waffles e crepes. Freqüentemente, vemos crepes nos cardápios<br />

como uma especialidade local, particularmente na parte ocidental do país. A HARTING apóia a Krampouz, um fabri-<br />

cante localizado em Pluguffan na extremidade ocidental da Bretanha, produzindo produtos que dão às pessoas do<br />

mundo inteiro a oportunidade de desfrutar dos lanches franceses favoritos onde quer que seja.<br />

A Krampouz é um produtor especializado em chapas de<br />

assar crepe e formas de waffles desde 1949. A carteira de<br />

produtos da empresa inclui uma linha familiar e uma linha<br />

profissional. No mercado profissional, os crepes e waffles<br />

devem atender expectativas de qualidade mais exigentes<br />

que no mercado familiar, onde as formas de waffles e as<br />

chapas de assar crepe também devem ser muito mais confiáveis.<br />

Os profissionais que fazem crepes e waffles preci-<br />

70 harting tec.News 17 (2009)


sam de equipamentos confiáveis e de alta disponibilidade<br />

que permitem tirar o máximo de seus talentos culinários<br />

em qualquer condição. Crepes e waffles podem ser “apenas”<br />

lanches, mas a qualidade da Krampouz é uma questão<br />

de orgulho.<br />

múltIplos CRepes<br />

As máquinas estão disponíveis em diversos modelos, que<br />

são projetados para diferentes situações e que oferecem<br />

uma gama de recursos. Algumas chapas de crepe e formas<br />

para waffles são instaladas permanentemente em restaurantes,<br />

enquanto outras são utilizadas temporariamente<br />

em mercados e eventos ao ar livre. Estas máquinas devem<br />

ser portáteis. Elas devem ser fáceis de montar e desmontar,<br />

e precisam ser projetadas para continuar funcionando com<br />

confiabilidade em condições de tempo inclementes.<br />

Os conectores de energia da linha profissional devem ser<br />

suficientemente robustos para estas aplicações. Há sempre<br />

o risco de torção e desgaste do cabo de energia. Os conectores<br />

e os cabos que eram utilizados anteriormente nos<br />

equipamentos da Krampouz tinham que ser substituídos<br />

freqüentemente.<br />

AplICAção: móvel e em todos os luGARes<br />

A Krampouz está tendo muito mais sucesso utilizando conectores<br />

Han® Q 5/0 com tecnologia de terminais Quick<br />

Lock nos cabos de energia. A migração para conectores<br />

industriais ajudou a Krampouz a cortar custos e tornar os<br />

dispositivos mais convenientes para uso, o que aumenta<br />

significativamente a satisfação do cliente. A solução da<br />

HARTING deixa o produto mais amigável ao usuário e mais<br />

fácil de instalar. Os conectores são mais robustos e duram<br />

mais. Nenhuma ferramenta é necessária para encaixar e<br />

remover conectores Han® Q 5/0 Quick Lock, e esta é uma<br />

característica que corresponde ao perfil dos clientes da<br />

Krampouz. Os conectores são projetados para alta correntes,<br />

que é outra vantagem desta solução.<br />

A Krampouz projetou o Han® Q 5/0 Quick Lock em uma<br />

nova máquina que tem características sob medida para<br />

atender as necessidades de um cliente particular. Um dos<br />

principais requisitos era uma solução de conexão/descone-<br />

Fig. 1: Forma profissional para waffles (protótipo)<br />

Fig. 2: Han® q 5/0 quick lock com braçadeira metálica de cabo e<br />

braçadeira de cabo com antepara<br />

xão rápida dos cabos, de forma que as máquinas possam<br />

ser movidas e limpas com facilidade sem os cabos.<br />

Após o sucesso desta aplicação, a Krampouz fez uma análise<br />

de engenharia e de economia de custos. Finalmente,<br />

a empresa decidiu incluir a nova solução no catálogo do 1º<br />

trimestre de 2009.<br />

hASSAN ouRAGhI<br />

Industrial Product Manager, France<br />

HARTING Technology Group<br />

hassan.ouraghi@HARTING.com<br />

71


tec.News 17: Caleidoscópio<br />

Tomas Ledvina & Jakub Vincalek<br />

Aplicação<br />

especial – construção<br />

Controle automático de elevadores especiais em uma aplicação muito exigente<br />

Os padrões de desempenho, confiabilidade e segurança de elevadores não são importantes apenas no mercado de<br />

elevadores de passageiros. Plataformas de içamento especiais, incluindo elevadores de carga e construção, têm que<br />

atender os mesmos requisitos exigentes apesar do fato de operarem sob condições mais difíceis. As soluções da<br />

HARTING fornecem apoio para pontos críticos dos sistemas de automação.<br />

Os atuais sistemas de automação de elevadores enpregam uma<br />

impressionante gama de funcionalidades, que estão sendo<br />

cada vez mais exploradas em aplicações de elevadores espe-<br />

ciais. Os elevadores de construção têm seus próprios perfis de<br />

requisitos, que devem ser considerados quando o know-how<br />

em sistemas de elevadores de passageiros é transferido para<br />

o mercado industrial. Os projetos de construção ficaram tão<br />

complexos que a abordagem convencional usada no passado<br />

para elevadores de construção não é mais uma opção viável.<br />

Antigamente o operador do elevador movia a plataforma até o<br />

chão, onde o pedreiro indicava que precisava de massa amar-<br />

rando um trapo à corda de içamento, e ali o operador precisava<br />

parar a plataforma. Para manter o trabalho em andamento<br />

sem interrupções, os elevadores de construção têm que aten-<br />

der os mesmos padrões que os elevadores de passageiros –<br />

mas isso não é tudo. Eles também devem ser projetados para<br />

o ambiente operacional específico do local.<br />

Elevadores especiais precisam atender requisitos muito exigentes.<br />

A necessidade de sistemas móveis e flexíveis que são<br />

instalados ao ar livre realça particularmente a magnitude da<br />

tarefa. Elevadores especiais normalmente são instalados ao ar<br />

livre, sem proteção contra os elementos. Condições de tempo<br />

variáveis, variações de temperaturas , instalação e remoção<br />

rápida e equipamentos de conectividade e controle construídos<br />

para suportar ambientes severos e permitir fácil acesso<br />

durante visitas de manutenção, e com boas características de<br />

manutenção, definem o perfil dos requisitos. Os elevadores de<br />

construção são usados para transportar passageiros e materiais.<br />

As condições específicas do local e as especificações do<br />

usuário também fazem parte da equação.<br />

Elevadores especiais devem ser projetados para operar sob<br />

estas condições, e oferecer recursos que vão além de soluções<br />

padronizadas. Eles devem ser adaptáveis à altura dos edifícios<br />

de hoje.<br />

mobIlIdAde é ImpeRAtIvo<br />

A mobilidade é imperativo, na medida em que os elevadores<br />

são repetidamente montados e desmontados novamente, para<br />

então serem removidos para outros locais. Eles ainda devem<br />

ser seguros e confiáveis, e isto representa demandas significativas<br />

sobre o sistema de controle. Não faz muito tempo,<br />

operadores humanos eram considerados como a melhor opção.<br />

Só recentemente foram introduzidos sistemas de automação e<br />

controle capazes de entregar o desempenho e as característi-<br />

72 harting tec.News 17 (2009)


cas necessárias para as aplicações de elevado-<br />

res especiais, e que podem ser implementados<br />

sem comprometer a segurança, confiabilidade<br />

e flexibilidade geral do sistema.<br />

A empresa tcheca TENAX CZ s.r.o. trabalhou<br />

em conjunto com a HARTING para desenvolver<br />

um sistema de alto desempenho que oferece<br />

uma linha completa de funções, e que pode<br />

ser adaptado às necessidades das aplicações<br />

particulares. Uma interface simples e segura<br />

também era um objetivo principal do proje-<br />

to.<br />

Um design de bloco funcional que pode ser<br />

adaptado às necessidades individuais do<br />

cliente foi escolhido para atender estes requisitos.<br />

A empresa pode fornecer sistemas<br />

de controle automático, semi-automático, ou<br />

controle totalmente manual. A modularidade também é uma<br />

característica fundamental do projeto mecânico. Todas as peças<br />

mecânicas são pré-fabricadas, e podem ser montadas para<br />

compor um kit de peças que é fácil de montar e desmontar<br />

novamente. Todos os elementos são projetados para resistir a<br />

severas condições climáticas e a altas tensões mecânicas (IP<br />

65, antivandalismo).<br />

Ao pRessIonAR um botão<br />

Os trabalhadores da construção podem operar o sistema TE-<br />

NAX diretamente no modo automático. A cabine pode ser posicionada<br />

no andar desejado pressionando o botão nas caixas<br />

de chamada que ficam situadas em cada andar. O andar de<br />

PANEl<br />

drives PlC K exciter circuit<br />

PlC S stable control unit<br />

PlC K control unit mounted in the cabin<br />

tNx tNx bus<br />

SPo floor control bus<br />

Fig. 1: caixa de controle no novo<br />

andar superior<br />

tNx<br />

destino pode ser selecionado no painel de teclas na cabine.<br />

Luzes ou texto indicador no painel da tela mantêm o operador<br />

informado sobre as atuais instruções e todas as principais<br />

condições de status do sistema.<br />

Uma caixa de controle de andar (PO), que pode ser usada para<br />

chamar a cabine, fica situada em cada andar. As caixas de controle<br />

nos andares têm conectores onde cabos pré-fabricados<br />

são fixados. Os cabos correm entre as caixas localizadas nos<br />

exciter circuit<br />

Fig. 3: sistema de controle para elevadores especiais<br />

Fig. 2: caixas de controle de andar preparadas para a<br />

extensão de andar<br />

nth floor control<br />

box<br />

SPo<br />

2nd floor control<br />

box<br />

1st floor control<br />

box<br />

PlC S<br />

tERMINAtIoN<br />

3<br />

73


diferentes andares. O cabeamento forma um barramento de<br />

controle de andar (SPO) que é terminado na seção estável do<br />

sistema de controle.<br />

A seção estável do sistema de controle (PLC S) executa as<br />

seguintes funções:<br />

- Ela recebe e interpreta os comandos das caixas de chamada<br />

nos andares, e envia informações de reconhecimento do comando<br />

aos usuários.<br />

- O PLC S processa as informações de posicionamento que foram<br />

enviadas pelo subsistema de controle na cabine quando<br />

um comando é acionado no painel de controle da cabine.<br />

- O subsistema de controle também assegura que os comandos<br />

de posicionamento das unidades de controle do andar e da<br />

cabine sejam seqüenciados e executados da maneira mais<br />

eficiente.<br />

- Ele codifica as informações para o subsistema de controle a<br />

bordo da cabine, para assegurar que a transmissão atenda<br />

os requisitos de EMC.<br />

O segundo subsistema de controle (PLC K) é uma unidade<br />

móvel que é montada na cabine. Esta opção de design foi es-<br />

colhida para:<br />

- assegurar interação operacional segura com o usuário do<br />

elevador que está acionando o painel de controle<br />

- oferecer controle operacional seguro dos subsistemas de<br />

acionamento.<br />

tec.News 17: Caleidoscópio<br />

Fonte de eneRGIA pARA As unIdAdes de ACIonAmento<br />

Uma das características distintas dos elevadores especiais é<br />

a colocação das unidades de acionamento. Normalmente estas<br />

unidades contêm vários motores elétricos com potência de até<br />

30 kW, que são montados diretamente na plataforma do eleva-<br />

dor. Os subsistemas de controle centrais devem ser localizados<br />

bem perto das unidades de acionamento para fornecer os ne-<br />

cessários controles de movimentação e funções de retorno.<br />

Outra característica distinta dos elevadores especiais resulta<br />

do posicionamento das unidades de acionamento e dos cabos<br />

de força. O cabo que alimenta os motores é roteado entre a<br />

cabine e a estrutura de apoio. Para evitar o risco de engan-<br />

chamento, que pode causar falhas se mais de um cabo for<br />

instalado, apenas o cabo de força pode ser montado na cabine.<br />

Como resultado, as linhas de dados são roteadas ao longo da<br />

lateral dos condutores de energia em um único cabo. A solução<br />

usada pelo sistema da TENAX é um barramento especial que<br />

é semelhante ao barramento RS485, mas que é projetado para<br />

resistir aos picos de voltagem induzidos na baixa voltagem<br />

pelos condutores de alta voltagem, que transmitem energia às<br />

unidades de acionamento. Uma codificação apropriada tam-<br />

TENAX CZ s.r.o., based in Prague in the Czech Republic,<br />

is an authorized HARTING Group distributor.<br />

In addition TENAX also develops and produces<br />

programmable control systems. TENAX construction<br />

site elevator systems are at work in many countries.<br />

The manual version is being used in Miami,<br />

Florida, and the version with automatic control is<br />

currently being deployed in the UK.<br />

bém é usada para assegurar a integridade da transmissão<br />

de dados.<br />

Conectores industriais da série Han® desempenham um pa-<br />

pel vital neste contexto. Encaixes robustos são necessários<br />

para assegurar conexões seguras no barramento RS485, e<br />

os engenheiros escolheram os encaixes híbridos Han® Q 7/0<br />

e Han-Com® K 4/8, que transmite energia aos acionadores.<br />

A unidade de controle de última geração será baseada em<br />

Ethernet, usando switches da série mCon 7000 para a gaiola<br />

do elevador, e switches da série sCon 3000 para a unidade de<br />

controle no andar térreo.<br />

O design modular suporta controle totalmente automático,<br />

semi-automático e manual, e o perfil funcional de cada siste-<br />

ma pode ser personalizado para atender necessidades espe-<br />

cíficas do usuário e condições específicas do local. Como as<br />

peças são pré-fabricadas, os elevadores podem ser montados<br />

e desmontados novamente com rapidez.<br />

Este sistema não é limitado a aplicações de elevadores de<br />

construção. Ele também é indicado para outras aplicações<br />

exigentes nas quais a confiabilidade operacional é um requisito<br />

importante.<br />

jAKub vINCAlEK<br />

President<br />

TENAX CZ s.r.o., Czech Republic<br />

jakub.vincalek@tenaxion.com<br />

toMAS lEdvINA<br />

Product Manager Network & Connectivity,<br />

Czech Republic<br />

HARTING Technology Group<br />

tomas.ledvina@HARTING.com<br />

74 harting tec.News 17 (2009)


Hemendra Dixit & Ashwani Kumar Sharma<br />

Energia indiana<br />

A hARtING salvaguarda transmissões de dados de alta velocidade na plataforma<br />

vME para empresa indiana de fornecimento de energia<br />

Em sistemas de fornecimento de energia desregulados, o controle de centrais elétricas é uma tarefa desafiadora. A<br />

HARTING Índia desempenha um papel central no planejamento e desenvolvimento de um sistema de controle baseado<br />

em VMEbus para transmissões de dados de alta velocidade em aplicações de centrais elétricas de última geração.<br />

O HARTING Technology Group foi incluído como fornecedor de<br />

sistema e módulo de um projeto encomendado pela prestadora<br />

de serviços de TI indiana Omnie Solutions (I) Pvt Ltd. para<br />

desenvolver um sistema complexo de processamento de alta<br />

velocidade de sinais de E/S com a ajuda de um chassi VME-64<br />

em um ambiente de central elétrica altamente sofisticado.<br />

O VMEbus (Versa Modular Eurocard Bus) foi desenvolvido<br />

pela Motorola, Signetics, Mostek e Thompson CSF para uso<br />

global em aplicações industriais e empresariais. Os sistemas<br />

VMEbus são usados em controle de tráfego, sistemas de chaveamento<br />

de telecomunicações, aquisição de dados, sistemas<br />

tec.News 17: Caleidoscópio<br />

de vídeo e sistemas de controle de robôs. Em comparação com<br />

os sistemas de barramento de computadores de mesa, eles são<br />

menos suscetíveis a choques, vibrações e temperaturas extre-<br />

mas, e portanto ideais para o serviço em ambientes severos.<br />

O sistema VMEbus é baseado no padrão VME, no qual dados<br />

mecânicos como dimensões, conectores , e também os requisitos<br />

eletrônicos das estruturas de sub-barramento, funções<br />

de sinais, dispositivos de cronometragem, voltagens de sinal e<br />

configurações de mestre/escravo são predeterminados. Os requisitos<br />

padrão da norma VME VME64 incluem um caminho<br />

75<br />

3


de dados de 64 bits para placas com 6 unidades de bancada<br />

(RU), um caminho de dados de 32 bits para placas com 3 RUs,<br />

duas vezes essa largura da banda para transmissão de dados,<br />

baixos níveis de ruído e funções plug-and-play. Uma versão<br />

atualizada deste padrão, chamada VME64x, também suporta<br />

hot-swapping. As placas VME64 são compatíveis com siste-<br />

mas de barramento mais antigos, de modo que elas também<br />

possam ser usadas em sistemas de barramento VME mais<br />

antigos e vice-versa. O VME64 é uma versão ampliada para a<br />

transmissão de dados e endereçamento de 64 bits.<br />

Uma transmissão típica consiste em um ciclo de arbitragem<br />

(para preservação do controle de barramento), um ciclo de<br />

endereçamento (para seleção do registro), e o ciclo de dados<br />

real. O processo suporta leitura, gravação, modificação e<br />

transmissões em bloco.<br />

O sistema de barramento VME é composto de 4 sub-barramen-<br />

tos: o Barramento de Transmissão de dados, o Barramento de<br />

Arbitragem, o Barramento de Interrupção de Prioridade e o<br />

Barramento de Utilitários. A transmissão de dados assíncrona<br />

suporta módulos com diversos tempos de resposta diferentes.<br />

Desenvolvido como um ambiente flexível para um grande nú-<br />

mero de tarefas que demandam muito do processador, o bar-<br />

ramento VME evoluiu para um protocolo amplamente usado<br />

no setor de computação. Seu desenvolvimento é baseado no<br />

padrão IEEE 1014-1987.<br />

tec.News 17: Caleidoscópio<br />

HARtInG – FoRneCedoRA de ConeCtoRes e CHAssIs<br />

A HARTING Índia foi envolvida no projeto pela Omnie desde<br />

o começo, e foi selecionada como a empresa fornecedora de<br />

conectores DIN 41612, conectores métricos CPCI, conectores<br />

IDC e conectores D-Sub para placas de E/S de alta velocidade.<br />

Posteriormente, durante o projeto, a Omnie também tomou a<br />

decisão de adquirir os chassis da HARTING, depois de consul-<br />

tas feitas com o cliente final. O Chassi HARTING VME64x sem<br />

conector P0 é um módulo COTS no formato 6HE com Cadeia<br />

Automática de Margarida, 12 slots, conexões parafusadas para<br />

entrada de energia, e conectores IP1, IP2, 2P2 na parte trasei-<br />

ra com travas para conexões seguras.<br />

Os módulos seguintes de E/S são usados: VMEI2-1, VMEIO20,<br />

VMEIO25 e VMEIO27. Os módulos de E/S têm uma interface<br />

VME 64 (ANSI/VITA 1-1994). Estes módulos são conecta-<br />

dos em paralelo por um conector ao módulo transportador<br />

(módulos de mezanino). Todos estes módulos de E/S têm um<br />

transportador compartilhado ao qual vários módulos são conectados<br />

em paralelo.<br />

A especificação mecânica do módulo transportador é baseada<br />

em um módulo VMEbus com 6 unidades de bancada conforme<br />

a especificação ANSI/VITA 1-1994. Ele também é equipado<br />

com dois conectores P3 e P4 padrão DIN 41612 em conformidade<br />

com o VME64 na frente para a interface de E/S de<br />

campo. De acordo com as especificações elétricas do VME64, o<br />

módulo representa um subsistema (o assim chamado escravo)<br />

Fig. 1: Chassi padrão vme64x<br />

com uma interface A16/D16/D08 (EO) no VMEbus. Ele recebe<br />

e controla todos os sinais do barramento VME para o P1. Os<br />

seguintes parâmetros podem ser ajustados com jumpers:<br />

1. ID do módulo (8 bits)<br />

2. Endereço do módulo (8 bits)<br />

3. Interruptor (1 de 4).<br />

Em comparação, as especificações mecânicas do módulo de<br />

mezanino são diferentes. O módulo de mezanino está disponível<br />

em dois tamanhos:<br />

a) Largura única: 110 mm x 24,8 mm, dois conectores de 16<br />

polos (em duas filas) uma das quais é a fila de contatos<br />

macho e a outra é a fila de contatos fêmea.<br />

b) Largura dupla: 110 mm x 49 mm, quatro conectores de<br />

16 polos, dois dos quais são filas de contatos macho, e os<br />

outros dois são as filas de contatos fêmea.<br />

76 harting tec.News 17 (2009)


A empresa indiana Omnie Solutions (I) Pvt Ltd. for-<br />

nece soluções de tecnologia, planejamento estratégico,<br />

implementação de projetos e transferência de know-<br />

how. A integração otimizada e uma abordagem estru-<br />

turada são a chave dos produtos e serviços da Omnie<br />

Solutions. A empresa trabalha com tecnologia de TI no<br />

estado da arte para aperfeiçoar e salvaguardar proce-<br />

dimentos operacionais. Uma nova inclusão à carteira<br />

da empresa é o envolvimento da Omnie em tecnologias<br />

avançadas de Telecomunicação e Incorporação no cres-<br />

cente mercado de serviços orientados a produtos.<br />

Os módulos de mezanino recebem e geram sinais de campo<br />

via conectores J2 (e J4), e são ligados por conectores J1 (e J3)<br />

à interface de barramento do módulo transportador. Eles es-<br />

tão disponíveis em sete versões (MMDI8, MMTO8, MMTO8D,<br />

MMR08, MMR04, MMAI16 e MMAO4).<br />

Além disso, o módulo TMA09 também é usado. Este módulo<br />

é usado para a transmissão de sinais elétricos do barramento<br />

IDE, VGA, mouse, teclado, Ethernet, RS232, USB e MIL-STD-<br />

1553B do painel traseiro para o frontal. Os conectores destes<br />

Fig. 2: conector fêmea har-bus 64 em tecnologia de estampagem sem solda<br />

sinais ficam situados na moldura dianteira. O módulo também<br />

é equipado com uma placa PCI Mezanino. O módulo IRCM2 é<br />

usado para testar o isolamento das fontes de energia de 24V e<br />

27V CC. Quando um comando correspondente é emitido, ele<br />

usa seus circuitos para detectar se a resistência de isolamento<br />

dos circuitos de energia está ou não dentro da faixa permitida.<br />

O comando de teste é emitido pela abertura e fechamento de<br />

um contato. Um circuito de interconexão é usado para verificar<br />

as pré-condições antes da operação. O resultado do teste<br />

é transmitido por um relé de contato. O módulo tem dez circuitos<br />

independentes de teste e interconexão, e portanto pode<br />

testar independentemente a resistência de isolamento de dez<br />

circuitos de energia.<br />

O módulo SCRTD é usado para converter sinais RTD (Detectores<br />

de Temperatura da Resistência) em voltagem. O módulo<br />

SCRTD tem oito canais idênticos. O módulo SCRTD tem oito<br />

canais idênticos. Cada canal do módulo tem uma conexão RTD<br />

(Pt-100, 3 fios RTD), com temperaturas de entrada de 0-110<br />

°C.<br />

Em resumo, o módulo precisa ter as seguintes funcionalidades:<br />

- interface para RTD<br />

- 8 canais<br />

- linearização dos sinais de RTD<br />

- sinais de saída de 0-10 V<br />

- faixa de saída linear para 0-110 °C e 1-5 V<br />

- zero vivo<br />

- detecção de erros.<br />

O SCRTD-1 é disposto de forma semelhante ao SCRTD, embora<br />

com temperaturas de entrada de 0-80 °C. Todas as outras funções<br />

são iguais às do módulo SCRTD, com a exceção da faixa<br />

de saída linear de 1-5 V para temperaturas de 0-80 °C.<br />

hEMENdRA dIxIt<br />

Project Head<br />

Omnie Embedded, India<br />

hemendra@omniesolutions.com<br />

AShWANI KuMAR ShARMA<br />

Regional Sales Manager North, India<br />

HARTING Technology Group<br />

ashwani.sharma@HARTING.com<br />

77


Sorteio de Prêmios<br />

CARos leItoRes,<br />

Nós queremos conhecer você melhor. Porque se soubermos quem<br />

você é, poderemos fazer nosso tecNews ainda mais atraente – a seus<br />

olhos.<br />

Pedimos apenas três minutos de seu tempo para participar de nossa<br />

pesquisa on-line sobre a tec.News.<br />

pARtICIpe e GAnHe!<br />

Você pode participar até 30 de junho de 2009.<br />

Como um pequeno símbolo de nosso agradecimento, vamos sortear<br />

um prêmio entre todos os participantes. Participe e com<br />

um pouco de sorte você pode ganhar um Apple iPod.<br />

Obrigado por seus esforços.<br />

www. HARTING.com/tecNews-survey<br />

(Questionário disponível em alemão e inglês)<br />

78 harting tec.News 17 (2009)


Calendário de feiras<br />

HARTING 2009<br />

Abril 20 – 24 Alemanha, Hanover, Hannover Messe 2009<br />

Maio 11 – 14 Reino Unido, Birmingham, IFSEC 2009<br />

Maio 12 – 14 Bélgica, Bruxelas, Technologie dagen<br />

Maio 12 – 15 Austrália, Melbourne, National Manufacturing Week 2009<br />

Maio 13 – 17 Tailândia, Bangkok, INTERMACH 10<br />

Maio 18 – 21 China, Guangzhou, Chinaplas 2009<br />

Maio 19 – 22 Rússia, São Petersburg, Energetika & Electrotechnika<br />

Maio 19 – 22 Eslováqui, Nitra, MSV Nitra<br />

Maio 26 – 28 França, Lille, SIFER<br />

Junho 07 – 10 EUA, Minneapolis, MN, WINDPOWER<br />

Junho 16 – 19 Cingapura, Communic Asia<br />

Junho 16 – 19 EUA, Las Vegas, NV, NXTcomm<br />

Junho 24 – 26 China, Shenzhen, AUTOMATION’ 2009<br />

Julho 02 – 04 Japão, Tóquio, Interphex<br />

Julho 15 – 18 Malásia, Kuala Lumpur, Industrial Automation 2009<br />

Set 01 – 04 Suíça, Basiléia, GO-(INELTEC)<br />

Set 06 – 09 Reino Unido, Londres, PLASA Sound & Light show<br />

Set 11 – 13 Rússia, Nizhny Tagil, Magistral<br />

Set 14 – 18 República Checa, Brno, MSV Brno<br />

Set 21 – 24 Alemanha, Stuttgart, Motek 2009<br />

Set 28 – Out 02 Holanda, Utrecht, Elektrotechniek 2009<br />

Out 07 – 10 Áustria, Linz, Smat Automation<br />

Out 13 – 16 Suécia, Estocolmo, Tekniska mässan<br />

Out 13 – 16 Eslováquia,Trenčín, ELOSYS<br />

Out 21 – 23 China, Beijing, Global Wind Power<br />

Out 21 – 23 EUA, Santa Clara, CA, AdvancedTCA 2009<br />

Out 27 – 29 Noruega, Lillestrøm, PEA Messen<br />

Nov 10 – 12 Brasil, São Paulo, Negócios nos Trilhos<br />

Nov 24 – 26 Alemanha, Nuremberg, SPS/IPC/Drives<br />

Nov 30 – Dez 03 Espanha, Barcelona, BcnRail<br />

79


Alemanha<br />

HARTING Deutschland GmbH & Co. KG<br />

Postfach 2451 · D-32381 Minden<br />

Simeonscarré 1 · D-32427 Minden<br />

Telefone +49 571 8896-0, Fax +49 571 8896-282<br />

E-Mail: de@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com<br />

Escritório Alemanha<br />

HARTING Deutschland GmbH & Co. KG<br />

Blankenauer Straße 99, D-09113 Chemnitz<br />

Telefone +49 0371 429211, Fax +49 0371 429222<br />

E-Mail: de@HARTING.com<br />

Áustria<br />

HARTING Ges. m. b. H.<br />

Deutschstraße 19, A-1230 Viena<br />

Telefone +431/6162121, Fax +431/6162121-21<br />

E-Mail: at@HARTING.com<br />

Bélgica<br />

HARTING N.V./S.A.<br />

Z.3 Doornveld 23, B-1731 Zellik<br />

Telefone +322/4660190, Fax +322/4667855<br />

E-Mail: be@HARTING.com<br />

Brasil<br />

HARTING Ltda.<br />

Av. Dr. Lino de Moraes, Pq. Jabaquara, 255<br />

CEP 04360-001 – São Paulo – SP – Brasil<br />

Telefone +5511/5035-0073, Fax +5511/5034-4743<br />

E-Mail: br@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com.br<br />

China<br />

Zhuhai HARTING, Limited Shanghai branch<br />

Room 5403, 300 Huaihai Zhong Road<br />

Hong Kong New World Tower, Luwan District<br />

P.R.C , Shanghai 200021, China<br />

Telefone +86 21 – 63 86 22 00, Fax +86 21 – 63 86 86 36<br />

E-Mail: cn@HARTING.com<br />

Cingapura<br />

HARTING Singapore Pte Ltd.<br />

No. 1 Coleman Street, #B1-21 The Adelphi, Singapore<br />

179803<br />

Telefone +6562255285, Fax +6562259947<br />

E-Mail: sg@HARTING.com<br />

Coréia do Sul<br />

HARTING Korea Limited<br />

#308 Leaders Bldg., 342-1, Yatap-dong, Bundang-gu<br />

Sungnam-City, Kyunggi-do, 463-828, Korea<br />

Telefone +82-31-781-4615, Fax +82-31-781-4616<br />

E-Mail: kr@HARTING.com<br />

Espanha<br />

HARTING Iberia S.A.<br />

Josep Tarradellas 20-30 4º 6ª, E-08029 Barcelona<br />

Telefone +34 933 638 475, Fax +34 934 199 585<br />

E-Mail: es@HARTING.com<br />

Estados Unidos<br />

HARTING Inc. of North America<br />

1370 Bowes Road, Elgin, Illinois 60123<br />

Telefone +1 (877) 741-1500 (toll free)<br />

Fax +1 (866) 278-0307 (Inside Sales)<br />

Fax +1 (847) 717-9430 (Sales and Marketing)<br />

E-Mail: us@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING-USA.com<br />

Finlândia<br />

HARTING Oy<br />

Teknobulevardi 3-5, PL 35, FI-01530 Vantaa<br />

Telefone +358 9 350 873 00, Fax +358 9 350 873 20<br />

E-Mail: fi@HARTING.com<br />

França<br />

HARTING France<br />

181 avenue des Nations, Paris Nord 2<br />

BP 66058 Tremblay en France<br />

F-95972 Roissy Charles de Gaulle Cédex<br />

Telefone +33149383400, Fax +33148632306<br />

E-Mail: fr@HARTING.com<br />

Holanda<br />

HARTING B.V.<br />

Larenweg 44, NL-5234 KA ‘s-Hertogenbosch<br />

Postbus 3526, NL-5203 DM ‘s-Hertogenbosch<br />

Telefone +3173/6410404, Fax +3173/6440699<br />

E-Mail: nl@HARTING.com<br />

Hong Kong<br />

HARTING (HK) Limited, Regional Office Asia Pacific<br />

3512 Metroplaza Tower 1, 223 Hing Fong Road<br />

Kwai Fong, N. T., Hong Kong<br />

Telefone +852/2423-7338, Fax +852/2480-4378<br />

E-Mail: ap@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com.hk<br />

Hungria<br />

HARTING Magyarországi Kft.<br />

1119 Budapest, Fehérvári út 89-95, II. emelet 217/A.<br />

Telefone +36-1-205 3464, Fax +36-1-205 3465<br />

E-Mail: hu@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.hu<br />

India<br />

HARTING India Private Limited<br />

No. D, 4th Floor, ‘Doshi Towers’<br />

No. 156 Poonamallee High Road, Kilpauk<br />

Chennai 600 010, Tamil Nadu, Chennai<br />

Telefone +91-44-4356 0415/6, Fax +91-44-4356 0417<br />

E-Mail: in@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com<br />

Itália<br />

HARTING SpA<br />

Via Dell’ Industria 7, I-20090 Vimodrone (Milano)<br />

Telefone +3902/250801, Fax +3902/2650597<br />

E-Mail: it@HARTING.com<br />

Japão<br />

HARTING K. K.<br />

Yusen Shin-Yokohama 1 Chome Bldg., 2F, 1-7-9<br />

Shin-Yokohama, Kohoku-ku, Yokohama, 222-0033 Japan<br />

Telefone +81 45 476 3456, Fax: +81 45 476 3466<br />

E-Mail: jp@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.co.jp<br />

Noruega<br />

HARTING A/S<br />

Østensjøveien 36, N-0667 Oslo<br />

Telefone +4722/700555, Fax +4722/700570<br />

E-Mail: no@HARTING.com<br />

HARtInG KGaA<br />

Marienwerderstraße 3 | 32339 Espelkamp – Germany<br />

P.o. box 11 33 | 32325 Espelkamp – Germany<br />

Phone +49 5772 47-0 | Fax +49 5772 47-400<br />

E-Mail: de@hARtING.com | Internet: www.hARtING.com<br />

Polônia<br />

HARTING Polska Sp. z o. o.<br />

ul. Kamieńskiego 201-219, 51-126 Wrocław<br />

Telefone +48 71-352 81 71<br />

Telefone +48 71-352 81 74, Fax +48 71-320 74 44<br />

E-Mail: pl@HARTING.com<br />

Internet : www.HARTING.pl<br />

Portugal<br />

HARTING Iberia, S. A.<br />

Avda. Josep Tarradellas, 20-30, 4º 6ª<br />

E-08029 Barcelona<br />

Telefone +351.219.673.177, Fax +351.219.678.457<br />

E-Mail: es@HARTING.com<br />

Reino Unido<br />

HARTING Ltd.<br />

Caswell Road, Brackmills Industrial Estate<br />

GB-Northampton, NN4 7PW<br />

Telefone +441604/766686, 827500<br />

Fax +441604/706777<br />

E-Mail: gb@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.co.uk<br />

República Checa<br />

HARTING spol. s.r.o.<br />

Mlýnská 2, 16000 Praha 6<br />

Telefone +420 220 380 460, Fax +420 220 380 461<br />

E-Mail: cz@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.cz<br />

Rússia<br />

HARTING ZAO<br />

Maily Sampsoniyevsky prospect 2A<br />

Saint Petersburg, 194044 Russia<br />

Telefone +7/812/3276477, Fax +7/812/3276478<br />

E-Mail: ru@HARTING.com, Internet: www.<br />

HARTING.ru<br />

Suécia<br />

HARTING AB<br />

Gustavslundsvägen 141 B 4tr, 167 51 Bromma<br />

Telefone +468/4457171, Fax +468/4457170<br />

E-Mail: se@HARTING.com<br />

Suíça<br />

HARTING AG<br />

Industriestrasse 26, CH-8604 Volketswil<br />

Telefone +41 44 908 20 60, Fax +41 44 908 20 69<br />

E-Mail: ch@HARTING.com<br />

Taiwan<br />

HARTING R.O.C. Limited<br />

Room 6, 10 Floor, No. 171, Sung-Te-Road, Taipei, 110<br />

Taiwan<br />

Telefone +886 02-2758-6177, Fax +886 02-2758-7177<br />

E-Mail: tw@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com.tw<br />

Leste da Europa<br />

HARTING Eastern Europe GmbH<br />

Bamberger Straße 7, D-01187 Dresden<br />

Telefone +49 351 / 4361760, Fax +49 351 / 4361770<br />

E-Mail: Eastern.Europe@HARTING.com

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