John-Stott-O-Discipulo-Radical

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INCONFORMISMO a corrente”); devem os nadar contra ela, contra a tendência cultural. N ão devem os ser com o cam aleões, que m udam de cor de acordo com o am biente; devem os nos opor de form a visível ao am biente em que estam os. Não devemos ser como caniços agitados pelo vento, dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão inabaláveis quanto pedras em uma correnteza Então, a que os cristãos devem se assem elhar, se não devem os ser com o caniços, peixes m ortos ou cam aleões? Será que a Palavra de D eus é totalm ente negativa, nos dizendo sim plesm ente para não serm os m oldados à form a daqueles que estão no m undo ao nosso redor? N ão. Ela é positiva. D e­ vem os ser com o C risto, “conform es à im agem de seu Filho” (R m 8.29). E isso nos leva ao segundo capítulo.

Capítulo 2 SEMELHANÇA COM CRISTO lim abril de 2007, com em orei m eu 86" aniversário e usei a oportunidade para anunciar m inha aposentadoria do mínistério público ativo. A pesar de recusar todos os com prom issos subsequentes, já tinha em m inha agenda um convite para falar na C onferência de Keswick,1em julho daquele ano. Este capítulo é baseado no texto daquele últim o serm ão. Lembro-me claramente da pergunta que mais incom odava m eus am igos e eu quando éram os jovens: qual é o propósito de D eus para o seu povo? O que vem depois de nos convertermos? É claro que conhecíam os a fam osa declaração do Breve C atecism o de W estm inster, de que o “fim prin cipal do hom em é glorificar a D eus e gozá-lo para sem pre”. E nos entretínham os com um a declaração ainda m ais breve: “A m e a D eus, am e o seu próxim o” . Porém, nenhum a delas parecia ser totalm ente satisfatória. Assim , gostaria de com partilhar o que tem feito m inha mente descansar ao me aproxim ar do fim cie m inha peregrinação pela terra. É o seguinte: D eus quer que o seu povo se torne com o C risto, pois sem elhança com C risto é a vontade de D eus para o povo de Deus.

INCONFORMISMO<br />

a corrente”); devem os nadar contra ela, contra a tendência<br />

cultural. N ão devem os ser com o cam aleões, que m udam de<br />

cor de acordo com o am biente; devem os nos opor de form a<br />

visível ao am biente em que estam os.<br />

Não devemos ser como caniços agitados pelo<br />

vento, dobrando-nos diante das rajadas da<br />

opinião pública, mas tão inabaláveis quanto<br />

pedras em uma correnteza<br />

Então, a que os cristãos devem se assem elhar, se não devem<br />

os ser com o caniços, peixes m ortos ou cam aleões? Será<br />

que a Palavra de D eus é totalm ente negativa, nos dizendo<br />

sim plesm ente para não serm os m oldados à form a daqueles<br />

que estão no m undo ao nosso redor? N ão. Ela é positiva. D e­<br />

vem os ser com o C risto, “conform es à im agem de seu Filho”<br />

(R m 8.29). E isso nos leva ao segundo capítulo.

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