John-Stott-O-Discipulo-Radical

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INCONFORMISMO dispensando o com prom isso essencial com um casam ento au tên tico . A lém d isso , relacio n am e n to s en tre p esso as d o m esm o sexo são vistos com o alternativas legítim as ao casam ento heterossexual. Para com bater tais tendências, Jesus C risto cham a seus discípulos à obediência e a se conform arem aos seus padrões. A lguns dizem que Jesus não falou a respeito disso. M as ele o fez. C itou G ênesis 1.27 (“hom em e m ulher os criou”) e G ênesis 2.24 (“deixa o hom em pai e m ãe e se une à sua m u­ lher, tornando-se os dois um a só carne”), dan do a definição bíblica de casam ento. E depois de citar esses versículos, Jesus deu-lhes seu próprio endosso pessoal, dizendo: “o que D eus ajuntou não o separe o hom em ” (M t 19.4-6). Esse ponto de vista foi avaliado criticam ente pelo distinto filósofo m oral e social, o am ericano A braham Edel (1908- 2007), cujo principal livro chama-se Ethical Judgment.1 “A m oralidade é basicam ente arbitrária” , escreve ele, com plem entando em versos livres: Tudo depende de onde você está, Tudo depende de quem você é, Tudo depende do que você sente, Tudo depende de como você se sente. Tudo depende de como você foi educado, Tudo depende do que é admirado, O que é correto hoje será errado amanhã, Alegria na França, lamento na Inglaterra. Tudo depende do seu ponto de vista, Austrália ou Tombuctu, Em Roma faça como os romanos. Se os gostos acabam coincidindo Então você tem moralidade.

8 0 DISCÍPULO RADICAL Mas onde existem tendências conflitantes, Tudo depende, tudo depende... O s discípulos cristãos radicais devem discordar disso. C ertam ente não devem os ser totalm ente inflexíveis em nossas decisões éticas, mas devemos procurar, com sensibilidade, aplicar princípios bíblicos em cada situação. O senhorio de Jesus C risto é fundam ental para o com portam ento cristão. “Jesus é Sen h or” continua sendo a base da nossa vida. A ssim , a pergunta fundam ental para a igreja é: Q uem é Senhor? Será que a igreja exerce o senhorio sobre Jesus Cristo, tornando-se livre para alterar e m anipular ao aceitar o que gosta e rejeitar o que não gosta? O u Jesus C risto é o nosso M estre e Senhor, de m aneira que crem os nele e obedecem os ao seu ensinam ento? Ele nos diz também: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos m ando?” (Lc 6.46). C onfessar Jesus com o Senhor, m as não obedecer a ele, é com o construir a vida sobre a areia. Novam ente: “A quele que tem os meus m andam entos e os guarda, esse é o que me am a”, disse ele no C enáculo (Jo 14.21). A qui estão duas culturas e dois sistem as de valores; dois padrões e dois estilos de vida. Por um lado, há o estilo do m undo ao nosso redor; por outro, a vontade revelada, boa e agradável de Deus. Discípulos radicais têm pouca dificuldade de fazer suas escolhas. Chegam os agora à quarta tendência, que é o desafio do narcisísmo. Narciso, na m itologia grega, foi um jovem que viu seu reflexo em um lago, apaixonou-se por sua própria im agem , caiu dentro d ’água e se afogou. A ssim , “narcisism o” é um am or excessivo, um a adm iração desm edida por si m esm o.

INCONFORMISMO<br />

dispensando o com prom isso essencial com um casam ento<br />

au tên tico . A lém d isso , relacio n am e n to s en tre p esso as<br />

d o m esm o sexo são vistos com o alternativas legítim as ao<br />

casam ento heterossexual.<br />

Para com bater tais tendências, Jesus C risto cham a seus<br />

discípulos à obediência e a se conform arem aos seus padrões.<br />

A lguns dizem que Jesus não falou a respeito disso. M as ele<br />

o fez. C itou G ênesis 1.27 (“hom em e m ulher os criou”) e<br />

G ênesis 2.24 (“deixa o hom em pai e m ãe e se une à sua m u­<br />

lher, tornando-se os dois um a só carne”), dan do a definição<br />

bíblica de casam ento. E depois de citar esses versículos, Jesus<br />

deu-lhes seu próprio endosso pessoal, dizendo: “o que D eus<br />

ajuntou não o separe o hom em ” (M t 19.4-6).<br />

Esse ponto de vista foi avaliado criticam ente pelo distinto<br />

filósofo m oral e social, o am ericano A braham Edel (1908-<br />

2007), cujo principal livro chama-se Ethical Judgment.1<br />

“A m oralidade é basicam ente arbitrária” , escreve ele,<br />

com plem entando em versos livres:<br />

Tudo depende de onde você está,<br />

Tudo depende de quem você é,<br />

Tudo depende do que você sente,<br />

Tudo depende de como você se sente.<br />

Tudo depende de como você foi educado,<br />

Tudo depende do que é admirado,<br />

O que é correto hoje será errado amanhã,<br />

Alegria na França, lamento na Inglaterra.<br />

Tudo depende do seu ponto de vista,<br />

Austrália ou Tombuctu,<br />

Em Roma faça como os romanos.<br />

Se os gostos acabam coincidindo<br />

Então você tem moralidade.

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