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ENTREVISTA<br />
FERNANDO KANARSKI<br />
01_ Cavernas de gelo<br />
no Parque Nacional<br />
Vatnajökull na Islândia<br />
O NÔMADE<br />
PÉ VERMELHO<br />
CONHEÇA O PARANAENSE<br />
QUE TROCOU A CARTEIRA<br />
ASSINADA PARA CONHECER<br />
O MUNDO E ESTÁ SE DANDO<br />
MUITO BEM TRABALHANDO<br />
COMO NÔMADE DIGITAL<br />
FOTOS:<br />
ARQUIVO PESSOAL<br />
Natural de Laranjeiras do Sul e radicado na<br />
capital do Paraná há nove anos, ele tem<br />
motivos de sobra para se considerar um<br />
inovador. Fernando Kanarski comemora<br />
um ano como nômade digital e conta<br />
porque abandonou uma carreira de oito<br />
anos em busca de um novo estilo de vida, prestando<br />
consultorias e trabalhando durante uma viagem<br />
de mais de 117.000 quilômetros.<br />
O QUE É SER UM NÔMADE DIGITAL?<br />
▸ O termo é relativamente novo no Brasil, se tornou<br />
mais comum nos últimos três anos e atualmente<br />
não deve existir muito mais que uma centena de<br />
brasileiros nômades pelo mundo. Cada um tem<br />
seu estilo, mas todos com algo em comum: viver<br />
como um local e trabalhar remotamente. O nômade<br />
digital não é um turista, ele realmente vive como<br />
um morador daquela localidade, mantém uma<br />
rotina de trabalho e afazeres como se estivesse em<br />
casa e nas horas vagas aproveita a vida conhecendo<br />
e explorando o mundo.<br />
QUANDO COMEÇOU ESSA VIDA<br />
DE NÔMADE?<br />
▸ Em junho completei um ano após ter abandonado<br />
um emprego “normal” para seguir carreira<br />
solo, conciliando trabalho com marketing digital<br />
e viagens ao redor do mundo, intercalando com<br />
temporadas no Brasil. Foram 117.000 quilômetros<br />
voados, 21 cidades, cerca de 100 dias fora do<br />
Brasil, muito trabalho e histórias para contar. E<br />
em junho comecei uma nova temporada fora<br />
do Brasil.<br />
O “ANO DA CRISE” AMEAÇOU SEUS<br />
PLANOS?<br />
▸ Os amigos ajudaram a tomar coragem. Nada<br />
teria acontecido se eu não tivesse falado com<br />
muita gente, que ouviu minha ideia louca de<br />
abandonar tudo e virar consultor, enquanto viajava<br />
em um ano de crise. Não vou citar nomes<br />
para não esquecer ninguém, mas foram pessoas<br />
incríveis que me deram dicas de empreendedorismo,<br />
indicaram livros, clientes ou apenas me<br />
incentivaram para tomar de vez a decisão. A coisa<br />
deu tão certo que os primeiros leads começaram<br />
a surgir mesmo quando eu ainda estava empregado<br />
e não pararam. Mesmo depois de um ano,<br />
todos os clientes, jobs e consultorias ainda chegam<br />
completamente por indicação. Não consigo<br />
expressar aqui o tamanho da minha gratidão a<br />
todos que acreditaram em mim.<br />
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