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<strong>Na</strong> <strong>Berlinda</strong><br />
História da MPB<br />
Expediente:<br />
Para muitos, a MPB surge no ano de 1966,<br />
compondo a chamada "segunda fase da<br />
Bossa Nova". No contexto brasileiro, a<br />
época era de efervescência política, cultural,<br />
econômica diante do poder totalitário, o<br />
Golpe de 64, a ditadura militar, manifestações,<br />
censura, protestos, movimentos estudantis,<br />
a contracultura.<br />
No ano anterior, em 1965, fora realizado o "I<br />
Festival de Música Brasileira", recebido com<br />
muito sucesso pelo público e transmitido<br />
pela TV Excelsior, de São Paulo. Diante do<br />
Sucesso do festival, no ano seguinte, a emissora<br />
promoveu, a segunda edição do evento,<br />
o "II Festival de Música Brasileira", o qual<br />
teve grande repercussão e êxito. Por conseguinte,<br />
em 1967, a TV Excelsior realiza o<br />
"III Festival de Música Popular Brasileira", a<br />
versão mais famosa de todas, que revelou<br />
vários novos compositores e intérpretes da<br />
história da música brasileira, como Chico<br />
Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis<br />
Regina.<br />
Atividade desenvolvida como pré-requisito<br />
para obtenção de nota da disciplina<br />
Editoração, Desenvolvimento e<br />
Avaliação de Projetos Digitais e Interativos,<br />
ministrada pelo professor Martin<br />
Diaz.<br />
Alun@s: Anna Carolina Pontes<br />
Kelly Dartiane Vasconcelos<br />
Lília Ferreira<br />
Marcus Oliveira<br />
Sumário:<br />
Paralelamente aos festivais paulistas, a TV<br />
Globo lançou o Festival Internacional da<br />
Canção (FIC), também lançando nomes da<br />
MPB, como Milton <strong>Na</strong>scimento, Raul<br />
Seixas, Beth Carvalho, Ivan Lins, e muitos<br />
outros.<br />
Portanto, a MPB foi caracterizada pela união<br />
das técnicas da bossa nova com as ideias inovadoras<br />
dos estudantes da UNE que buscavam<br />
uma música mais brasileira, popular e<br />
menos sofisticada, como a Bossa Nova se<br />
apresentava. A MPB é um gênero musical<br />
que cresce cada vez mais, representado por<br />
muitos artistas da atualidade, como por<br />
exemplo, Gal Costa, Adriana Calcanhoto,<br />
Chico César, Lenine, Maria Rita, <strong>Na</strong>ndo<br />
Reis, Seu Jorge,Vanessa da Mata, Zeca<br />
Baleiro, Silva, Clarice Falcão, Tiê, Marcelo<br />
Jeneci, e a mais novíssima Banda do Mar.
Silva<br />
Lúcio Silva de Souza,<br />
mais conhecido pelo nome<br />
artístico SILVA, nascido em<br />
Vitória, 3 de julho de 1988, é<br />
um cantor, compositor, produtor<br />
musical e multi-instrumentista.<br />
Ficou conhecido após o<br />
lançamento do seu primeiro<br />
álbum Claridão em 2012 pela<br />
Slap. Em 2014 lançou seu<br />
segundo álbum Vista pro Mar<br />
pela Som Livre, que teve como<br />
convidada a cantora Fernanda<br />
Takai na faixa "Okinawa".<br />
SILVA também é irmão do<br />
cantor Lucas Souza, tendo<br />
escrito várias músicas e produzido<br />
alguns álbuns da discografia<br />
do cantor.<br />
No dia 06 de novembro de<br />
2015 o cantor lança o primeiro<br />
single oficial de seu terceiro<br />
álbum de estúdio Júpiter que<br />
foi lançado oficialmente no dia<br />
20 de novembro de 2015. Reafirmar<br />
o lugar do amor, em um<br />
mundo ainda tomado pela intolerância,<br />
é compromisso de<br />
“Júpiter”. O capixaba, que surpreendeu<br />
a cena independente<br />
em 2012 ao apresentar um som<br />
autoral, calcado na música<br />
eletrônica, surpreende novamente<br />
quando recua os sintetizadores<br />
para dar lugar à voz,<br />
no terceiro trabalho. A experimentação<br />
é algo comum na<br />
trajetória de Lúcio Silva, que<br />
se formou na música erudita e<br />
se lançou na música pop.<br />
Outro ponto forte do disco é<br />
promover uma inversão entre<br />
voz e sintetizadores. “Quando<br />
me lancei como Silva, tinha<br />
uma identidade um pouco de<br />
banda. Produzia sozinho, como<br />
hoje, mas não me assumia<br />
como cantor. Colocava a voz<br />
como um instrumento ali. Com<br />
um pouco de experiência, quis<br />
deixar a voz em primeiro plano.<br />
Para fazer isso, em termos musicais,<br />
tive que tirar os elementos<br />
conflitantes, não podia colocar<br />
muitos efeitos. Nesse processo,<br />
amadureci como produtor.<br />
Pensei: deixa eu tentar uma<br />
coisa nova. Acho importante<br />
essa experimentação. Apesar de<br />
minha carreira ser recente, já<br />
coloquei três discos na estrada,<br />
por isso foi um show difícil de<br />
montar”, afirma Silva.<br />
SERVIÇO: álbum Jupiter<br />
Artista: Silva
Headphone Red<br />
www.red.com.br
Clarice Franco de Abreu Falcão (nasceu<br />
em Recife, 23 de outubro de 1989) é uma atriz,<br />
cantora, compositora, roteirista e humorista brasileira.<br />
A pernambucana indicada ao Grammy<br />
Latino na categoria Artista Revelação, em 2013.<br />
Sua carreira musical ganhou notoriedade a partir<br />
dos vídeos de suas músicas colocados no YouTube.<br />
Com mais de 10 milhões de acessos, os vídeos<br />
são em maior parte de suas músicas como "A<br />
Gente Voltou", "Macaé" e "Qualquer Negócio".<br />
Em maio de 2013, Clarice lançou seu primeiro<br />
álbum musical, Monomania que conta com as músicas<br />
que estavam no YouTube.<br />
O disco Monotonia foi lançado apenas com composições<br />
autorais e somente na internet, sendo<br />
disponibilizado para compra no iTunes. Em sua<br />
estreia ficou uma semana como o mais vendido do<br />
site.<br />
Em novembro de 2015, a cantora lançou uma<br />
Clarice Falcão<br />
regravação de Survivor, do grupo Destiny's<br />
Child. A música não faz parte do novo material<br />
de Clarice, servindo apenas como uma faixa<br />
buzz, tendo suas vendas digitais completamente<br />
revertidas para a ONG Think Olga.<br />
Em fevereiro de 2016, a capa do álbum e a lista<br />
de faixas são revelados, e o disco entra em pré-<br />
-venda. A cantora experiencia uma aproximação<br />
com as mídias sociais, dizendo que não se importa<br />
mais com o criticismo de internautas - algo que<br />
antes a assombrava.<br />
O segundo álbum da cantora, intitulado "Problema<br />
Meu", é lançado de maneira independente<br />
através da gravadora Chevalier de Pas. O disco é<br />
identificado como uma obra influenciada pela<br />
vertente feminista, . por diversos blogs e pela própria<br />
artista.<br />
SERVIÇO: álbum Problema Meu<br />
Artista: Clarice Falcão
Banda do Mar<br />
A Banda do Mar nasceu quando o casal<br />
Marcelo Camelo e Mallu Magalhães resolveu<br />
se mudar para a cidade do Porto, em Portugal.<br />
Lá eles se aproximaram de alguns artistas<br />
locais, entre eles o baterista Fred Ferreira, já<br />
conhecido de Marcelo, que tocava em outras<br />
bandas do cenário alternativo português.<br />
A parceria entre os três músicos<br />
resultou num álbum com<br />
som leve, com cara de fim de<br />
tarde de verão; o próprio<br />
nome da banda já diz. Elementos<br />
como som dos anos<br />
50, 60 e 70 (jovem guarda,<br />
surf music, baladas, uma<br />
pitada de tropicália e blues)<br />
estão presentes nas músicas do<br />
álbum homônimo. As letras contam estórias de<br />
amor, sensações do dia a dia e estados de espírito,<br />
que não lembram a ‘melancolia hermana’<br />
de Camelo em outros carnavais.<br />
E foi com esse álbum solar que a banda<br />
rodou o Brasil em 2015. A turnê da banda<br />
passou por várias cidades, incluindo Maceió<br />
no final do mês de abril. Ao final dessa temporada,<br />
Mallu descobriu que estava grávida.<br />
Uma pausa foi dada. Com o nascimento de<br />
sua filha, a cantora está compondo e gravando<br />
arranjos, e pretende<br />
gravar um novo álbum solo<br />
em breve.<br />
O álbum de estréia da Banda<br />
do Mar ganhou uma prensagem<br />
em vinil azul pela<br />
<strong>Revista</strong> NOIZE. Junto com o<br />
vinil, o cliente recebe uma<br />
revista que fala sobre o<br />
álbum de estréia da banda.<br />
SERVIÇO: álbum Banda do Mar<br />
ARTISTA: Banda do Mar
Tiê...<br />
Só sei dançar com você!
Tiê Gasparinetti iniciou sua carreira no<br />
ramo da moda. Ela trabalhou para a famosa agência<br />
Ford Models antes de cantar e de estudar<br />
Relações Públicas, entre outras tantas coisas diferentes<br />
que ela faz. Em 2008 lançou seu primeiro<br />
álbum, o Sweet Jardim, com a ajuda de outros<br />
artistas, incluindo Toquinho.<br />
Em 2011, sai o seu segundo álbum, intitulado ‘A<br />
Coruja e o Coração’, de onde saiu o sucesso<br />
‘Piscar o Olho’, que caiu nas graças do grande<br />
público por ter entrado na trilha sonora da novela<br />
‘Cheias de Charmes’. A trama teve forte apelo<br />
popular e a canção estava ligado a uma das personagens<br />
mais populares da trama.<br />
A doce e alternativa Tiê começou a tocar nas<br />
rádios FM de todo o Brasil, entrando para o time<br />
de artistas mais tocados. Para os que se aprofundaram<br />
no trabalho da jovem, outras músicas destacaram<br />
do álbum, como as regravações de ‘Você<br />
Não Vale <strong>Na</strong>da’, ‘Ando Meio Desligado’ e ‘Só<br />
Sei Dançar com Você’, de Tulipa Ruiz.<br />
Depois do furacão, Tiê se recolheu para compor,<br />
cuidar da saúde e se inspirar para o próximo<br />
trabalho. Assim nasceu o álbum ‘Esmeraldas’ de<br />
2014, com canções próprias, parcerias e regravações,<br />
que foi o caso do sucesso ‘A Noite’, que tem<br />
sua versão original em italiano, gravada pela cantora<br />
Arisa. A música virou trilha sonora dos protagonistas<br />
de outra novela, ‘I Love Paraisópolis’, o<br />
que levou Tiê novamente ao topo das paradas das<br />
rádios populares, sendo uma das músicas mais<br />
executadas em todo o Brasil em 2015.<br />
Por ter fixado-se em um cenário totalmente independente,<br />
e fazer parte de um grupo de cantores<br />
que são chamados de “novos rostos da MPB”, Tiê<br />
estranhou todos esses holofotes. Mas foi por<br />
pouco tempo, claro. Mesmo perdendo um pouco<br />
de sua privacidade, a cantora soube usar isso a<br />
seu favor.<br />
SERVIÇO: álbum Esmeraldas<br />
ARTISTA: Tiê
Marcelo Jeneci<br />
Após um doloroso processo de reconstrução, Marcelo Jeneci lança novo disco e redescobre<br />
os prazeres mais simples da vida<br />
Jeneci passou pela transição dos 30 anos<br />
de forma sofrida, mas conseguiu se reerguer após<br />
o fim de um relacionamento de quase uma<br />
década. Perdeu um amor, mas ganhou vários<br />
outros: diz que a força para superar veio da companhia<br />
dos amigos. O reencontro consigo mesmo<br />
é o combustível para a mais<br />
nova criação dele, cujo lançamento<br />
está previsto para o fim<br />
deste mês.<br />
O recomeço experimentado<br />
na vida pessoal agora esbarra<br />
no andamento da carreira de<br />
Jeneci. Antes desacostumado<br />
com os holofotes, o músico<br />
passou por uma terapia de<br />
choque, em 2008, quando a<br />
música “Amado”, parceria<br />
dele com a cantora Vanessa da<br />
Mata, invadiu as rádios após<br />
ser tocada à exaustão na<br />
novela A Favorita, da Globo.<br />
Jeneci se viu arremessado do fundo do palco<br />
para o lugar de maior destaque, e a nova realidade<br />
foi absorvida aos poucos por alguém que há<br />
pouco se descobria como compositor. Quando<br />
veio o disco de estreia, Feito pra Acabar, lançado<br />
em 2010, o músico não estava totalmente<br />
preparado para o papel principal: no encarte, por<br />
exemplo, havia uma única fotografia dele, e ele<br />
se posicionava de lado, sem olhar diretamente<br />
para a câmera.<br />
A capa de De Graça evidencia a nova postura. O<br />
rosto de Jeneci ocupará o encarte todo, encarando<br />
o público de frente. O semblante já é diferente<br />
do daquele artista novato, cujo disco de<br />
estreia evidenciava uma efemeridade delicada,<br />
“feita pra acabar”. Os últimos três anos, ele<br />
não esconde, foram vividos de forma intensa:<br />
sofreu das dores do coração e enfrentou o<br />
terror de ter uma arma de fogo apontada para a<br />
cabeça – um episódio que não passou de um<br />
mal-entendido, ocorrido quando se dirigia a<br />
uma festa e quase entrou, por engano, na casa<br />
de um capitão da Rota.<br />
O Marcelo Jeneci de<br />
hoje não é mais caseiro<br />
e recluso; ele quer o<br />
palco e enfrentar a<br />
multidão.<br />
Para seguir o cronograma<br />
de finalização<br />
de De Graça, Jeneci<br />
corre contra o tempo.<br />
O álbum é produzido<br />
por Alexandre Kassin,<br />
o mesmo que o acompanhou<br />
no primeiro, e<br />
coproduzido por<br />
Adriano Cintra, atual Madrid e ex-CSS.<br />
<strong>Na</strong>quele dia, ele veste camiseta preta e calça<br />
marrom, com a barba volumosa e o cabelo<br />
desarrumado. Está mais magro. “Perdi 13<br />
quilos”, conta. “Mudei a minha alimentação,<br />
como carne uma vez por semana, parei com o<br />
pão e farinha branca. Tem a ver com esse momento<br />
de cuidar do jardim, entende? <strong>Na</strong>turalmente,<br />
com o sofrimento, fui emagrecendo.<br />
Agora, vou cuidar de mim. Entrei nesta fase<br />
mais leve.”<br />
SERVIÇO: álbum De Graça<br />
ARTISTA: Marcelo Jeneci