RELATÓRIO FINAL

perpetração da fraude e também beneficiado pela mesma no caso em
exame;
162) Mercedes Serrya Monteiro que, na condição de
sócia da offshore RIVER CONSULTING INC sediada nas Ilhas Virgens
Britânicas e também coincidentemente sogra de Fabrizio Dulcetti Neves,
foi uma das pessoas que atuaram diretamente para perpetração da
fraude e também que se beneficiou no caso em exame;
Pelo CasoAtlântica II, em relação às seguintes pessoas:
163) Diretor Responsável registrado junto à CVM pelo
BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
S/A (Instrução nº306/CVM 267 ), José Carlos Lopes Xavier de Oliveira que, na
condição de Administrador dos fundos BNY Mellon FIC-FIDE, Brasil
Sovereign II e Atlântica Real Sovereign FIDE, concorreu de forma, no
mínimo, culposa ao autorizar pedido da gestora Atlântica Administradora
de Recursos – de idoneidade já sabidamente questionável por conta de
fraude anteriormente praticada e, inclusive, colocada sob gestão
condicionada pelo próprio BNY Mellon – efetuasse a troca do custodiante
dos títulos da dívida pública brasileira para empresa sediada nas
Bahamas, a Tillerman Securities Ltd., fato este preponderante para que a
troca dos títulos pudesse ocorrer em prejuízo aos recursos financeiros do
Postalis;
164) Fabrizio Dulcetti Neves que, na condição de sócio
da empresa Atlântica Administradora de Recursos responsável pela
gestão dos Fundos de Investimentos lesados, foi o agente que atuou
diretamente para perpetração da fraude e também beneficiado pela
mesma no caso em exame;
165) André Barbieri Perpétuo que, na condição de
sócio da empresa Atlântica Administradora de Recursos responsável pela
gestão dos Fundos de Investimentos lesados, foi o agente que atuou
diretamente para perpetração da fraude e também beneficiado pela
mesma no caso em exame;
267 Art. 7º A autorização para o exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários
somente é concedida à pessoa jurídica domiciliada no País que:
(...) II – atribua a responsabilidade pela administração de carteira de valores mobiliários a um diretor,
gerente-delegado ou sócio-gerente autorizado a exercer a atividade pela CVM; e
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